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Capítulo 16

Assim que Alex e eu entramos no castelo, o silêncio entre nós parece mais pesado do que lá fora. Meus pensamentos estão uma bagunça. Ainda sinto o calor da proximidade dele, o jeito como ele sorriu... e, claro, a completa vergonha de ter dito aquilo em voz alta.

Ele tem um sorriso bonito.

Por que, por que, eu disse isso?

Antes que eu possa mergulhar de cabeça na minha própria autocrítica, uma figura surge no corredor à nossa frente. Reconheço imediatamente. Nicholas.

Ele está encostado em uma das colunas, os braços cruzados, com aquele sorriso travesso que parece ser sua marca registrada.

- Olha só quem resolveu passear. - ele diz, alternando o olhar entre mim e Alex. - Achei que você tinha medo de quebrar as regras, Kate.

Sinto meu rosto esquentar imediatamente, mas me esforço para parecer casual.

- Medo? Eu? - respondo, tentando soar confiante. - Era só... um jogo no jardim. Nada demais.

Nicholas arqueia uma sobrancelha, fingindo surpresa.

- Ah, claro. Só um jogo. Com Lili gritando que vocês parecem um casal?

Eu quase engasgo.

- Não foi isso que aconteceu! - protesto, mas minha voz sai mais alta do que o necessário.

Ele ri, obviamente se divertindo com a minha reação.

- Só estou dizendo o que ouvi. Mas, Alex, você está cheio de surpresas ultimamente, hein?

Olho para Alex, esperando algum tipo de reação, mas ele apenas encara Nicholas com aquela expressão impassível.

- Não é da sua conta, Nicholas. - ele diz, a voz firme, mas sem levantar o tom.

Nicholas ergue as mãos, ainda sorrindo.

- Claro, claro. Só estou brincando. - Ele vira o olhar para mim novamente, inclinando a cabeça como se me analisasse. - Você parece... diferente.

- Diferente como? - pergunto, estreitando os olhos.

- Não sei. Mais corada. Mais... animada.

Sinto minhas bochechas esquentarem ainda mais, mas antes que eu consiga formular uma resposta, Alex dá um passo à frente.

- Você não tem nada melhor para fazer?

Nicholas ri, balançando a cabeça.

- Relaxa, Alex. Só estou dizendo que é bom ver Kate se soltando um pouco. Ela merece, afinal.

Antes de se afastar, ele me lança uma piscadela e desaparece no corredor.

Solto um suspiro profundo, sem perceber que estava prendendo a respiração.

- Ele tem um talento especial para me deixar desconfortável. - murmuro, mais para mim mesma do que para Alex.

- Ele faz isso com todo mundo. - Alex responde simplesmente, com aquele tom direto que me faz sentir que ele sabe mais do que diz.

Dou um pequeno sorriso, mas estou sem palavras. Alex faz um leve movimento de cabeça na direção do corredor.

- É melhor você ir.

Hesito por um momento, mas acabo concordando.

- Certo. Obrigada... pelo jogo.

Ele faz um leve aceno com a cabeça, mas quando me viro para ir embora, sua voz me chama de volta.

- E pelo sorriso?

Congelo no lugar, sentindo meu coração pular.

- O quê?

- Você disse que o meu sorriso é bonito.

Viro-me lentamente para encará-lo. Ele está me observando com aqueles olhos penetrantes, mas há um toque de ironia nos lábios dele.

- Eu... eu só quis dizer que é raro. Não é como se...

Ele ergue uma sobrancelha, claramente se divertindo com minha falta de jeito.

- Boa noite, Kate.

Ele se vira e começa a caminhar pelo corredor, deixando-me ali, completamente perdida nos meus próprios pensamentos.

Fico parada por alguns segundos, tentando me recompor. Como ele consegue ser tão... desarmante sem nem tentar?

Quando finalmente começo a caminhar de volta para o meu quarto, um pensamento me atinge com força: O que exatamente eu estou sentindo? E por quem?

Assim que entro no meu quarto, fecho a porta atrás de mim e solto um longo suspiro. O dia foi... intenso, para dizer o mínimo. Caminho até a cama e me jogo ali, encarando o teto enquanto tento processar tudo.

É nesse momento que ouço uma batida leve na porta.

- Entre. - digo, sentando-me rapidamente.

A porta se abre devagar, e Ayla aparece. Ela sempre faz isso: surge quando menos espero, mas exatamente quando preciso. Não falei muito sobre Ayla até agora, mas ela é como um raio de sol em forma de pessoa. Nos aproximamos muito nos últimos dias e ela finalmente está se soltando. Sempre com aquele sorriso suave, uma presença calma que me faz sentir que tudo vai dar certo.

- Oi, Kate. - ela diz, fechando a porta atrás de si. - Espero não estar atrapalhando.

- Nunca atrapalha. - respondo, sorrindo. - O que houve?

Ela segura a barra do avental, ajeitando-o, um hábito que percebi sempre que está animada com algo.

- O rei e a rainha decidiram fazer algo especial hoje. Um jantar temático de primavera, ao ar livre. Achei que você gostaria de saber.

- Um jantar temático? - repito, surpresa. - Isso é... diferente.

- Exatamente. E é por isso que estou aqui. - Ayla se aproxima, já com aquele olhar decidido. - Vou te ajudar a se arrumar.

- Ayla, eu consigo fazer isso sozinha. - protesto, levantando as mãos em rendição.

- Ah, mas onde está a diversão nisso? - ela retruca, puxando uma cadeira. - Além disso, você merece estar deslumbrante hoje.

Reviro os olhos, mas não consigo evitar sorrir. Ayla tem uma energia contagiante.

Ela começa a vasculhar meu guarda-roupa, puxando vestidos e segurando-os contra a luz.

- Este é bonito, mas acho que não combina com o tema... Ah, esse é perfeito! - ela exclama, segurando um vestido leve, de tecido esvoaçante, com flores delicadas bordadas.

- Não acha que é exagerado? - pergunto, olhando para o vestido.

- Exagerado? - Ayla me encara como se eu tivesse dito que o céu não é azul. - Kate, não existe exagero quando se trata de um jantar de primavera.

Ela me entrega o vestido e me empurra gentilmente para o banheiro.

- Vá, troque-se. Quero ver como você fica.

Obedeço, mas não sem rir da determinação dela. Quando volto, Ayla já está com uma escova de cabelo em mãos.

- Sente-se.

- Ayla, eu realmente posso fazer isso sozinha. - insisto.

- E eu realmente gosto de fazer isso. Então sente-se, Kate.

Suspiro teatralmente, mas me sento. Ela começa a pentear meu cabelo com movimentos suaves, e por um momento, ficamos em silêncio.

- Você é muito boa nisso. - comento.

- Tenho quatro irmãs mais novas. - ela responde, sorrindo. - Aprendi cedo.

- Quatro? - pergunto, surpresa.

- Sim. E todas elas têm cabelos longos e teimosos. Comparado a elas, arrumar o seu é um sonho.

Rimos juntas, e por um instante, toda a tensão do dia parece desaparecer.

Depois de trançar meu cabelo de um jeito que parece ao mesmo tempo casual e elegante, Ayla me vira para o espelho.

- Pronto. O que acha?

Olho para meu reflexo e quase não me reconheço. O vestido combina perfeitamente com o tema, e o penteado...

- Você é um gênio. - digo, sorrindo.

- Apenas uma humilde ajudante. - ela responde, fazendo uma pequena reverência.

- Se isso é humildade, então eu nem sei o que é ostentação.

Ela ri e dá um pequeno tapinha no meu ombro.

- Agora, vá e arrase.

Antes de sair do quarto, me viro para ela.

- Obrigada, Ayla. Por tudo.

- Sempre, Kate.

Ela sorri, e eu saio, sentindo-me mais leve. Ayla tem esse dom.

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O jardim parece ter saído direto de um conto de fadas. Lanternas de papel flutuam no ar como estrelas dançantes, enquanto luzes penduradas entre as árvores banham tudo com um brilho suave. Mesas elegantemente decoradas com toalhas brancas, flores frescas e velas perfumadas estavam espalhadas pelo espaço. O cheiro de comida fresca mistura-se ao perfume das flores, criando um ambiente que parece abraçar todos os sentidos.

- Isso... é incrível. - murmuro, quase sem fôlego, enquanto caminho pelo jardim com Julie e Emma.

- Incrível não, Kate. É o paraíso. - Julie diz, girando devagar para absorver cada detalhe.

- Parece que eles contrataram o próprio Cupido para decorar isso. - Emma brinca, olhando para uma mesa com pétalas de rosa espalhadas.

- Ou um exército de decoradores obcecados. - acrescento, rindo. - Mas, sério, olhem para aquele buffet!

Meus olhos brilham ao ver a longa mesa ao fundo, carregada de pratos que pareciam dignos de um banquete real.

- Claro que você notaria a comida primeiro. - Emma diz, rindo.

- Não é minha culpa se tenho prioridades. - respondo, já imaginando o sabor de cada prato.

Antes que possamos nos aventurar mais, o rei e a rainha aparecem no centro do jardim. O rei se aproxima, erguendo uma taça, e todos ficam em silêncio.

- Boa noite a todas. - sua voz é calorosa, mas firme. - Decidimos fazer algo diferente hoje, porque, bem... por que não?

Risos suaves ecoam entre os convidados.

- É importante, às vezes, parar e apenas aproveitar. Então, esta noite, queremos que vocês se divirtam, relaxem e aproveitem tudo o que foi preparado com carinho.

- E não se esqueçam de experimentar a sobremesa. - a rainha acrescenta com um sorriso.

Mais risos. O discurso é breve, e logo a música suave começa. As conversas retomam, criando um zumbido agradável no ar.

Na mesa com Julie e Emma

Sentamo-nos em uma mesa estrategicamente posicionada perto do buffet. Enquanto arrumamos nossos pratos, Julie é a primeira a comentar:

- Ok, quem mais acha que o rei só queria uma desculpa pra comer fora do salão principal?

- Julie! - Emma exclama, mas está rindo. - Ele pareceu genuíno.

- Claro, genuíno e com fome. - Julie diz, empilhando um pouco de massa no prato. - E quem pode culpá-lo? Olhem isso!

- Concordo. - digo, pegando uma porção generosa de algo que parece um risoto. - Quero experimentar tudo.

Julie me lança um olhar divertido.

- Você sempre quer experimentar tudo.

- E é exatamente por isso que sou feliz. - respondo, rindo.

De volta à mesa, começamos a comer. Cada prato é melhor que o outro, e não consigo conter minha empolgação.

- Isso aqui. - digo, apontando para uma salada com frutas. - É arte.

- É uma grande obra de arte. - Julie corrige. - Mas, sinceramente, prefiro essa massa aqui.

Emma balança a cabeça, rindo.

- Vocês duas têm um relacionamento muito sério com comida.

- Não nego. - digo, dando mais uma garfada.

Enquanto comemos, Julie aponta discretamente para a mesa dos príncipes. Dylan está no centro da atenção, como sempre.

- Lá vai ele de novo. - ela comenta.

- Ele sabe que está sendo observado. - Emma responde, arqueando uma sobrancelha.

- E claramente gosta disso. - acrescento, rindo.

- Bem, se ele se casar, já sabemos quem será o mestre de cerimônias do próprio casamento. - Julie brinca, fazendo-nos rir alto.

A conversa flui com leveza, cheia de risos e piadas, enquanto continuamos experimentando os pratos e apreciando o ambiente.

Entre uma garfada e outra, me pego olhando novamente para o jardim. As luzes, o som suave da música, o murmúrio das conversas... Tudo parece perfeito. Mas, ao mesmo tempo, há algo no ar, algo que me faz pensar em como tudo isso é temporário.

- Terra para Kate. - Julie chama, estalando os dedos na minha frente.

- Hã? O quê?

- Você está muito pensativa hoje. - Emma diz, me observando. - Está tudo bem?

- Sim, só... admirando o lugar. - respondo, sem entrar em detalhes.

- Bem, continue admirando comendo. - Julie diz, empurrando um prato de sobremesa na minha direção. - Essa torta aqui é praticamente poesia.

- E como você sabe disso?

- Porque já comi três pedaços.

- Isso é comprometimento. - digo, rindo e pegando uma colher.

Apesar dos pensamentos que insistem em surgir, momentos como esse, com Julie e Emma, fazem tudo valer a pena.

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