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Capítulo 13

Nicholas me guia por entre os arbustos e flores do jardim. A brisa suave carrega o perfume das rosas, e Max corre à nossa frente, parando de vez em quando para olhar para trás, como se quisesse confirmar que estamos seguindo. Meu coração ainda está acelerado, mas agora por outros motivos. A proximidade de Nicholas, o jeito descontraído com que ele caminha ao meu lado… Tudo isso me deixa inquieta.

Finalmente, chegamos a uma pequena clareira cercada por roseiras em tons de vermelho e branco. Max se joga na grama, satisfeito, enquanto Nicholas se senta em um banco de pedra sob a sombra de uma árvore. Ele faz um gesto para que eu me sente ao seu lado.

— Este é o meu lugar favorito do castelo. — Ele olha ao redor, os olhos brilhando. — Bem, tecnicamente é do Alex, mas Max adora vir aqui, então acabo usando mais do que ele.

— Do Alex? — pergunto, surpresa, enquanto me sento ao seu lado.

— Sim. Mas Alex não vem aqui com frequência. Ele prefere ficar no piano ou sozinho.

Eu olho para Max, que agora está deitado de barriga para cima, completamente relaxado. É engraçado pensar em Alex, sempre tão sério, tendo um cachorro tão... alegre. E sim, eu sei que já pensei nisso, mas ainda é algo difícil de acreditar.

— É um lugar lindo — digo, tentando afastar qualquer pensamento de Alex. — Realmente transmite paz.

Nicholas sorri, um sorriso que parece iluminar o espaço. Ele se recosta no banco, os olhos fixos no céu entre as folhas.

— Às vezes, sinto que preciso disso. De um pouco de paz.

Eu o observo de relance, tentando decifrar a mudança no tom de voz.

— A seleção pode ser bastante... intensa, imagino.

Ele solta um riso fraco.

— Isso é um eufemismo. Não é que eu não entenda o propósito, mas há momentos em que a pressão é... — Ele para, suspirando. — Bom, é demais.

— Deve ser difícil. — Minha voz sai suave, quase um sussurro.

Nicholas vira o rosto na minha direção, e nossos olhos se encontram por um breve instante.

— Com você, é diferente, Kate.

Meu coração dá um salto, e tenho certeza de que minhas bochechas estão queimando.

— Diferente? — repito, tentando não soar tão... esperançosa.

— Sim. Com você, eu sinto que posso... ser eu mesmo. Sem tantas formalidades, sem máscaras.

Sinto um calor estranho se espalhar por meu peito. É isso. É isso o que eu queria ouvir.

— Eu... fico feliz que se sinta assim.

Ele sorri, mas há algo em seu olhar que me faz hesitar.

— Tenho muita sorte de ter uma amiga como você, Kate.

Amiga. A palavra ecoa na minha cabeça, cortante, como um balde de água fria. Tento manter o sorriso, mas algo dentro de mim despenca.

— Claro. — Forço um tom leve, apesar do nó que começa a se formar na minha garganta. — Amigos são importantes.

Nicholas não percebe a minha decepção, ou pelo menos finge não perceber. Ele se inclina para coçar atrás da orelha de Max, que imediatamente abana o rabo com entusiasmo.

Eu me levanto, fingindo que preciso me alongar.

— Acho que já estou bem mais calma. Obrigada por me trazer aqui, Nicholas.

— Sempre que precisar, estarei por perto. — Ele sorri novamente, um sorriso que deveria me aquecer, mas que agora só me deixa mais confusa.

Max late, como se quisesse me animar, mas é inútil.

Enquanto caminhamos de volta pelo jardim, as palavras de Nicholas continuam a ecoar na minha mente. "Amiga." Por que isso dói tanto?

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A mesa do almoço está mais animada do que eu esperava, mas minha cabeça está em outro lugar. As palavras de Nicholas ainda ecoam nos cantos da minha mente, como uma melodia que não consigo esquecer. Amiga. Respiro fundo e tento me concentrar na conversa das meninas à minha volta.

Julie está reclamando sobre o calor, enquanto Emma faz uma lista mental de todas as coisas que poderia comer antes da sobremesa.

— Kate, você tá tão quieta. — A voz de Emma me tira do meu transe. Ela inclina a cabeça, me estudando. — Alguma coisa aconteceu?

— Não, claro que não. — Forço um sorriso e empurro o prato. — Só estou pensando na prova.

— Você foi bem, tenho certeza. — Julie aponta o garfo na minha direção, antes de voltar sua atenção para a salada. — Agora, se o Dylan estivesse sendo avaliado, ele seria o primeiro a sair.

Isso arranca uma risada de Emma, mas minha mente já está distante de novo. Decido afastar os pensamentos sobre Nicholas. É inútil ficar remoendo.

Depois de um tempo, o som de talheres e pratos diminui. O rei entra no salão, e a atenção de todos é instantaneamente atraída para ele. Ele caminha até o centro, com a rainha ao seu lado, e sobe uma pequena plataforma.

— Senhoritas, — ele começa, com sua voz grave e imponente, — agradeço a todas por seu esforço e dedicação. Sei que a prova de hoje foi desafiadora, mas foi um reflexo das responsabilidades que qualquer futura princesa enfrentará.

As meninas à minha volta se endireitam em suas cadeiras, o silêncio preenchendo o salão.

— Hoje, como parte do processo da seleção, seis de vocês deixarão o castelo.

Seis. Meu coração aperta, e sinto um frio subir pela espinha. Há um murmúrio baixo entre as candidatas, mas logo tudo volta a ficar em silêncio.

— Antes de prosseguir, quero enfatizar que essa decisão não reflete o valor ou a capacidade de nenhuma de vocês. Todas são excepcionais.

A rainha dá um passo à frente, com um olhar calmo, mas firme.

— Seus nomes serão anunciados agora. Pedimos que se preparem para deixar o castelo após o jantar.

O rei começa a ler os nomes, um por um. Cada nome é como um golpe no ar ao meu redor. As meninas cujos nomes são chamados se levantam, algumas com lágrimas nos olhos, outras tentando manter a compostura.

— E por último, Eliza Carter.

O salão fica em silêncio absoluto. Eliza se levanta lentamente, o rosto pálido. As meninas ao redor dela sussurram palavras de apoio, mas é claro que não há muito o que dizer.

Eu me pego segurando a respiração. Não fui chamada. Estou segura — por enquanto.

A rainha dá um passo à frente novamente.

— A todas que continuam, parabéns. Aproveitem essa tarde para refletir sobre seus objetivos aqui.

As pessoas começam a se dispersar, mas eu continuo sentada, as mãos firmemente segurando o colo do meu vestido.

Emma me cutuca.

— Kate, você está bem?

— Sim, só... — Respiro fundo e forço um sorriso. — Ainda tentando processar tudo.

Ela sorri gentilmente antes de se levantar.

— Vamos caminhar um pouco. Acho que todas precisamos respirar ar fresco.

Concordo, mas antes de me levantar, olho ao redor do salão. Meus olhos encontram Alex, que está no canto, observando tudo com a mesma expressão indecifrável de sempre. E então, como se sentisse o peso do meu olhar, ele olha na minha direção.

Desvio os olhos rapidamente, me levantando para seguir Emma.

Caminhamos até o jardim, onde o sol brilha suavemente, aquecendo o ar frio da tarde. O som suave do vento balançando as folhas cria uma espécie de melodia calmante.

— O lugar perfeito para esquecer que estamos no meio de uma seleção absurda — Julie declara, jogando-se graciosamente na grama como se fosse sua cama particular.

Emma ri e se junta a ela, arrancando pequenos trevos e os inspecionando como se fossem artefatos raros.

— Sabe, ouvi dizer que se você encontrar um trevo de quatro folhas aqui, é sinal de que você vai ganhar.

— Ganhar o quê? — pergunto, curiosa, enquanto me sento ao lado delas.

— A seleção, é claro — Emma responde com um sorriso travesso. — Ou talvez só um dia de sorte. Quem sabe.

Julie revira os olhos, mas sorri.

— Se isso fosse verdade, eu já estaria coroada. Sou praticamente uma imã de sorte.

— Você? Sorte? — Emma arqueia as sobrancelhas, desafiadora. — Não foi você que tropeçou nos degraus da biblioteca ontem?

Julie solta uma gargalhada.

— Isso não conta! Eu estava distraída!

— Claro, claro. — Emma a provoca, e logo as duas estão discutindo animadamente sobre quem tem mais azar.

Eu observo as duas, rindo. É como se por um momento, o peso da seleção tivesse desaparecido, e somos apenas três garotas aproveitando uma tarde tranquila.

— Ok, Kate. — Julie de repente se vira para mim, com um brilho de desafio nos olhos. — Verdade ou desafio?

— O quê? — rio, surpresa com a mudança repentina de assunto.

— Verdade ou desafio? Escolhe. — Ela cruza os braços, esperando minha resposta.

— Hm... verdade.

— Covarde. — Julie suspira dramaticamente, mas logo sorri. — Tudo bem, aqui vai: você tem um crush em alguém da seleção?

Meu rosto esquenta imediatamente, e Emma quase engasga de tanto rir.

— Julie!

— O quê? É uma pergunta válida! — Julie se defende, com um sorriso inocente.

— Eu... — começo, tentando desesperadamente não parecer tão nervosa quanto estou. — Não vou responder isso.

— Isso significa sim — Julie declara, triunfante, enquanto Emma aplaude.

— Não significa nada!

— Tudo bem, tudo bem. Sua vez. — Julie se recosta, claramente satisfeita com a confusão que causou.

Antes que eu possa pensar em algo, uma voz animada nos interrompe.

— O que estão fazendo?

Olho para cima e vejo Lili correndo em nossa direção, com o rosto radiante. Ela para ao nosso lado, ofegante, e olha para nós com expectativa.

— Verdade ou desafio — Emma explica, sorrindo para ela.

Os olhos de Lili se iluminam.

— Posso jogar também?

— Claro que pode — Julie diz, puxando Lili para sentar com a gente. — Mas só se você prometer ser mais gentil do que eu.

Lili se acomoda na grama com a animação de quem acaba de ser incluída em um segredo muito importante. Seus olhos brilham enquanto ela olha para cada uma de nós, pronta para participar do jogo.

— Então, como joga? — ela pergunta, inclinando a cabeça de lado.

— É simples, Lili. Alguém escolhe "verdade" ou "desafio", e quem pergunta ou desafia é quem dita as regras — Emma explica com uma paciência quase maternal.

Lili bate palmas, empolgada.

— Eu começo!

— Ei, calma aí! Você acabou de entrar — Julie protesta, mas está rindo.

— Mas eu sou a mais nova, então tenho prioridade! — Lili rebate, com uma lógica inegável que faz Julie suspirar dramaticamente.

— Tudo bem, quem você escolhe? — pergunto, tentando esconder meu sorriso.

Lili me aponta com um dedo pequeno e decidido.

— Você, Kate! Verdade ou desafio?

Eu hesito, lembrando da pergunta indiscreta de Julie momentos atrás.

— Hm... verdade.

— Fácil! — Lili sorri, já pensando em sua pergunta. — Você gosta de alguém aqui do castelo?

Sinto o calor subir para o meu rosto, e Emma e Julie explodem em gargalhadas.

— Essa foi a mesma pergunta que fiz! — Julie exclama, apontando para mim. — Lili, você é um gênio.

— Lili, isso não é justo — tento protestar, mas Lili apenas sorri de um jeito inocente.

— É só uma pergunta, Kate — ela diz, com um tom quase doce demais.

Eu suspiro, sabendo que não vou escapar dessa.

— Eu... gosto de todo mundo como amigos.

— Isso não foi uma resposta de verdade! — Lili insiste, cruzando os braços como uma pequena juíza.

— Próxima rodada! — digo rapidamente, tentando mudar de assunto.

Julie e Emma continuam rindo, e Lili finalmente cede, embora eu veja que ela ainda está guardando isso para mais tarde.

— Minha vez! — Lili declara, animada. — Verdade ou desafio, Julie?

Julie dá de ombros.

— Desafio. Sempre.

Lili pensa por um momento, depois sorri como se tivesse tido uma ideia brilhante.

— Eu te desafio a fingir que você é uma princesa de verdade e fazer uma reverência para nós.

— Fácil. — Julie se levanta e faz uma reverência exagerada, com uma mão imaginária segurando um vestido invisível. — Minhas caras súditas, é uma honra estar em sua presença.

Todos caímos na gargalhada, e até Lili ri tanto que parece que vai cair para trás.

Depois de algumas rodadas de perguntas e desafios, Lili volta a tocar em um tema que parece ser sua obsessão favorita.

— Kate, você sabia que, se casar com um dos meus irmãos, vai poder morar aqui para sempre?

Engasgo com minha própria respiração, e Emma solta uma risada alta. Julie quase cai para trás de tanto rir.

— Lili! — protesto, enquanto meu rosto esquenta novamente.

— O que foi? — ela pergunta, genuinamente confusa. — Você seria uma princesa incrível!

Julie limpa as lágrimas do rosto enquanto tenta se recompor.

— Ok, Lili, mas qual dos irmãos você acha que combina com a Kate?

Lili coloca um dedo no queixo, pensativa.

— Hm... acho que o Alex. Ele precisa de alguém para fazê-lo sorrir mais.

— Oh, céus! — murmuro, cobrindo o rosto com as mãos, enquanto Emma e Julie riem descontroladamente.

— Ou talvez o Nicholas! — Lili continua, imune ao meu constrangimento. — Ele gosta de você. Dá para ver.

O sorriso de Emma vacila por um instante quando Lili menciona Nicholas. Foi sutil, quase imperceptível, mas eu notei. Ela olha para o lado, mexendo na barra do vestido com um gesto distraído.

— Lili, acho que você está imaginando coisas — digo rapidamente, tentando aliviar o momento. — Nicholas e eu somos só amigos.

Emma me lança um olhar breve, mas não diz nada. Lili, no entanto, não parece convencida.

— Mas ele gosta de você! — insiste, cruzando os braços como se isso resolvesse qualquer dúvida.

— Como amiga, Lili. Só isso — reforço, tentando sorrir para Emma, que finalmente relaxa um pouco e devolve um pequeno sorriso.

Ela apenas dá de ombros, sorrindo como se tivesse acabado de compartilhar a informação mais óbvia do mundo.

— Eu gosto de você, Kate. Quero que fique aqui para sempre. — Ela diz isso com tanta sinceridade que, apesar do meu embaraço, não consigo deixar de sorrir.

— Eu também gosto de você, Lili — respondo, puxando-a para um abraço, enquanto as risadas ao meu redor finalmente diminuem.

De repente, me surge uma ideia:

— Tá bom, Lili — digo, me inclinando para frente com um sorriso travesso. — E quem você acha que combina mais com a Julie?

Julie me lança um olhar de advertência, mas Lili já está sorrindo, animada com a pergunta.

— Fácil! Dylan! — ela responde, como se fosse óbvio.

O sorriso de Julie desaparece instantaneamente.

— O quê? — ela exclama, indignada.

— Ele não para de falar de você! — Lili continua, inocente. — Desde aquele dia da briga, parece que você está sempre na cabeça dele.

Emma solta uma risadinha, tentando disfarçar, mas falha miseravelmente. Eu rio também, porque é impossível não achar graça na situação.

— E sabe o que é mais engraçado? — digo, olhando para Emma. — Acontece o mesmo com a Julie!

— O quê?! — Julie praticamente grita, seu rosto ficando vermelho. — Isso não é verdade!

— Claro que é — Emma entra na brincadeira, rindo. — Toda vez que ele aparece, você fica toda... sei lá, elétrica.

— Eu fico irritada, isso sim! — Julie rebate, cruzando os braços.

— Irritada ou encantada? — provoco, piscando para Emma, que ri ainda mais.

Julie balança a cabeça, frustrada.

— Vocês são impossíveis! — ela resmunga, mas não consegue esconder o pequeno sorriso que aparece em seus lábios.

Lili, completamente alheia à tensão, apenas ri e balança os pés de um lado para o outro, satisfeita por ter causado tanta agitação.

O sol começa a se pôr, tingindo o céu de laranja e rosa, e nosso pequeno momento no jardim termina em uma leveza que contrasta com a tensão do dia. Mesmo com as provocações, é difícil não se sentir grata por esses momentos.

Depois das risadas e brincadeiras no jardim, decidimos que é hora de nos recolher. Julie é a primeira a sugerir:

— Acho que um banho é tudo o que precisamos antes do jantar.

— Concordo — Emma responde, espanando algumas folhas do vestido. — Estou completamente acabada.

Eu assinto, embora sinta que poderia ficar mais um tempo ali, só aproveitando o ar fresco. Mas a ideia de um banho quente me convence rapidamente.

Voltamos para os quartos, e assim que fecho a porta atrás de mim, me jogo na cama, sentindo os músculos relaxarem por completo. Olho para o teto por alguns segundos antes de me levantar para pegar uma toalha e roupas limpas.

O banho é exatamente o que eu preciso. A água quente lava a poeira e o cansaço do dia, e quando termino, me sinto renovada e pronta para encarar o jantar.

O salão está iluminado, como sempre, e as mesas arrumadas com perfeição. As meninas e eu nos sentamos juntas, conversando animadamente sobre o dia, até que a rainha se levanta. A sala fica em silêncio instantaneamente.

— Senhoritas — começa ela, com um sorriso que parece sincero. — Vocês têm trabalhado muito desde que chegaram aqui. Sei que as últimas semanas foram desafiadoras.

— Por isso, decidimos que vocês merecem uma pausa. — Ela faz uma breve pausa, deixando a expectativa crescer. — A próxima semana será livre de aulas e provas.

O murmúrio de entusiasmo percorre o salão.

— No entanto, lembrem-se: vocês estão sempre sendo observadas. Cada ação que tomarem será considerada em nossa decisão.

O entusiasmo diminue um pouco, mas não o suficiente para apagar os sorrisos.

— Aproveitem o castelo. Há piscinas, salas de jogos, um cinema e muitos outros espaços para relaxar.

O salão explode em cochichos animados assim que ela se senta. Julie olha para mim com um sorriso travesso.

— Piscina amanhã?

— Talvez.

Emma parece igualmente animada.

— Eu quero ver a sala de jogos. Aposto que tem coisas incríveis lá.

Começamos a planejar, e o restante do jantar passa voando, com risadas e ideias sobre como usaríamos nosso tempo livre.

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