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Capítulo 11

Lili bate palmas animada e grita:

— Agora sim o chá real começou!

Ela se senta na ponta da mesa, toda ereta, como se estivesse presidindo uma reunião da realeza. Com um sorriso travesso, aponta para mim.

— Então, Kate, como vai sua vida de casada?

Quase engasgo com o chá. Coloco a xícara de volta no pires com cuidado para não derramar nada, enquanto meu rosto esquenta mais rápido do que eu gostaria.

— Minha o quê? — consigo dizer, a voz alguns tons acima do normal.

— Sua vida de casada! — Lili repete, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. — Com qual dos meus irmãos você vai casar?

Nicholas tenta conter o riso ao lado dela, mas seus ombros tremem levemente. Alex, por sua vez, não muda a expressão, mas seus olhos brilham com algo que parece uma mistura de irritação e diversão.

— Lili, acho que você está indo longe demais. — Nicholas finalmente intervém, com um sorriso que não disfarça nada.

— Por quê? — Lili inclina a cabeça, confusa. — Não é pra isso que serve a seleção?

Meu coração quase para. Tento desesperadamente mudar de assunto, mas Lili está determinada.

— Kate! — Ela se inclina na mesa, me encarando como se estivesse prestes a desvendar o maior segredo do universo. — É o Alex, não é?

— O quê?! — Minha voz sai mais alta do que eu gostaria. Olho rapidamente para Alex, que agora cruza os braços e inclina a cabeça levemente, como se esperasse minha resposta.

— Não é! — respondo rapidamente, com uma risada nervosa. — Lili, isso é... isso é só uma brincadeira, certo?

Ela me olha desconfiada, mas então solta uma risadinha e balança a cabeça.

— Tá bom, tá bom. Mas eu acho que seria engraçado. Você e o Alex parecem tão... diferentes.

— Obrigado, Lili. — Alex finalmente fala, sua voz carregada de ironia.

Lili dá de ombros, completamente alheia ao desconforto no ar.

— Ok, então é o Nicholas? — Ela se vira para mim com um sorriso travesso.

Dessa vez, Nicholas levanta as mãos, fingindo rendição.

— Lili, acho que está na hora de encerrar o chá antes que Kate decida nunca mais brincar com você.

— Ah, vocês são tão chatos! — Lili resmunga, mas logo volta a sorrir para mim. — Tudo bem, Kate. Mas quando você casar com um deles, vou ser sua dama de honra, tá bom?

Eu rio, tentando esconder meu nervosismo.

— Combinado, Lili.

Por dentro, só penso em uma coisa: preciso sair dessa mesa antes que ela comece a planejar o casamento inteiro.

Para minha surpresa, é Alex quem encerra a brincadeira.

— Já chega, Lili. Acho que a Kate já teve emoção suficiente por hoje.

Lili faz uma careta, cruzando os braços.

— Você é tão chato, Alex!

Ele não responde, apenas lança um olhar que parece encerrar qualquer outra possibilidade de discussão. Saímos do salão e enquanto caminhamos pelos corredores, Lili ao meu lado continua tagarelando sobre o chá e como ela vai planejar um próximo encontro com mais "drama real".

Viramos um corredor e dou de cara com Julie. Ela está casualmente encostada na parede, mexendo no bracelete de ouro que usa sempre. Quando nos vê, sorri.

— Kate! E... todo mundo? O que vocês estão fazendo juntos?

Antes que eu possa responder, Lili corre e a abraça com força.

— Julie! Você devia ter vindo pro chá! Ensinei a Kate como se portar como uma princesa de verdade.

Julie ri, encarando a pequena com carinho.

— Aposto que Kate foi uma excelente aluna.

— Foi mesmo! — Lili concorda, e então, sem qualquer aviso, continua: — Agora só falta ela decidir com qual dos meus irmãos vai casar.

Quase tropeço no próprio pé.

— Lili!

Julie arregala os olhos e começa a rir, segurando a barriga.

— Qual dos irmãos você prefere? — pergunta, entre gargalhadas. — Parece que você está levando essa seleção bem a sério, Kate.

— Não é isso! — tento me explicar, sentindo o rosto queimar. — É só coisa da Lili.

— Claro, claro, só coisa da Lili. — Julie pisca para mim, obviamente se divertindo mais do que deveria.

Antes que eu possa dizer mais alguma coisa, ouço passos firmes ecoando pelo corredor. Quando olho, vejo Dylan se aproximando, a expressão séria.

— O que está acontecendo aqui? — ele pergunta, o tom mais um pouco irritado. Seus olhos passam por cada um de nós, parando por um segundo a mais em Julie.

— Dylan! — Lili exclama, correndo para abraçá-lo. Ele se inclina ligeiramente para retribuir o gesto, mas sua expressão não suaviza.

— E quem são essas? — pergunta, apontando para mim e Julie.

Ele nos observa por um momento, com a expressão fechada, antes de falar:

— Interessante. Então, agora é isso? Ficando próximas da Lili pra ganhar pontos com a gente?

Meu queixo cai. Julie, por outro lado, não perde tempo.

— Desculpa, o quê? — ela diz, cruzando os braços e inclinando a cabeça. — Quem disse que queremos ganhar pontos com vocês?

Dylan solta uma risada curta e cínica.

— Ah, claro. Vocês estão aqui por puro acaso, é isso? Não querem nada com a gente ou com essa seleção?

Julie dá um passo à frente, o olhar desafiador.

— Olha, eu não sei como funciona na sua cabeça, mas nem todo mundo gira ao seu redor, Dylan. Eu gosto da Lili porque ela é legal, não porque você é o irmão dela.

— Você gosta da Lili, mas não tem problema usar a relação com ela pra tentar se manter aqui, não é?

— Você é inacreditável. — Julie balança a cabeça, rindo de incredulidade. — Acha mesmo que preciso disso?

— Quem você pensa que é para falar assim comigo?

Ele dá um passo à frente, inclinando a cabeça levemente, como se quisesse intimidá-la.

— Ah, é você quem retrucou a instrutora, não é? — diz ele, com uma voz carregada de sarcasmo. — Saiba que posso fazer você sair dessa seleção agora mesmo.

Minha respiração para por um segundo. Antes que Julie possa responder — e eu sei que ela está prestes a explodir —, Nicholas se adianta, a voz firme, mas tranquila:

— Dylan, chega.

Dylan estreita os olhos, mas antes que ele possa responder, Lili puxa a manga de sua camisa.

— Dylan, para com isso! — ela pede, com o tom irritado de uma criança que não gosta de ver os adultos brigando. — A Julie é minha amiga. E a Kate também.

Ele olha para Lili, a expressão suavizando ligeiramente, mas quando volta o olhar para nós, ainda há uma ponta de desconfiança.

— Só estou avisando.

Julie murmura algo que não consigo entender, mas conhecendo-a, é melhor não deixar que ela fique por ali para continuar o confronto. Seguro seu braço com delicadeza e murmuro:

— Vamos embora. Já chega de confusão por hoje.

Ela reluta por um segundo, mas suspira e me segue. Enquanto nos afastamos, Lili resolve tomar as rédeas da situação à sua maneira.

— Dylan, você é muito chato! — exclama, batendo no braço dele com as mãozinhas.

Não consigo evitar uma risada suave ao ouvir o som abafado de suas pequenas repreensões. Antes de virar o corredor, olho para trás.

Lili está com as bochechas infladas de indignação, dando pequenos tapas em Dylan, que parece mais incomodado com a cena do que com os golpes. Meu sorriso se amplia involuntariamente.

Meus olhos encontram Nicholas por um breve momento. Ele está de braços cruzados, a expressão calma.

Quando meu olhar desliza para Alex, ele já desviou o rosto, como se não quisesse ser incluído naquela troca de olhares. Mesmo assim, há algo na sua postura – um peso que não consigo decifrar.

— Você vai continuar parada aí? — Julie pergunta, com um tom impaciente.

Dou um último olhar rápido para o grupo antes de me virar completamente e seguir Julie pelo corredor.

Quando nos aproximamos dos quartos, Julie ainda está resmungando.

— Quem ele pensa que é, hein? Falar daquele jeito comigo! “Vocês estão se aproximando da Lili pra ganhar vantagem...” Argh! Que absurdo! — ela imita a voz dele de forma exagerada, gesticulando como se estivesse pronta para socar alguém.

— Ele é bem... direto, né? — tento amenizar, mas Julie me encara como se eu tivesse acabado de falar a maior besteira do mundo.

— Direto? Ele é arrogante! Insuportável! Devia ser ele a sair da Seleção, isso sim.

Parece que Julie quer que todos os príncipes saiam da própria seleção.

Eu suspiro, preferindo não alimentar mais a discussão. Mas de repente, Julie para de andar e me lança um olhar malicioso, o tipo de olhar que significa problemas.

— Agora chega de falar desse idiota. Quero saber de você, Kate. Explica essa brincadeira da Lili. Como vai sua vida de casada?

— Minha o quê?! — eu engasgo, meu rosto ficando quente na hora. — Não era nada disso! Era só... Lili sendo Lili. Ela é uma criança, sabe?

Julie cruza os braços, claramente se divertindo com meu embaraço.

— Uhum, claro. E você ficou toda atrapalhada só porque era “Lili sendo Lili”?

— Julie! — protesto, tentando me explicar, mas ela já está rindo alto.

Nesse momento, Emma aparece no corredor, curiosa ao nos ver.

— O que tá acontecendo aqui?

Julie se vira para ela, ainda rindo.

— Ah, você precisava ter visto! A Lili praticamente casou a Kate com um dos príncipes.

— O quê?! — Emma pergunta, já começando a rir.

— Não foi nada disso! — tento argumentar, levantando as mãos.

— Casada, hein? Com qual deles? — Emma pergunta, o olhar brilhando de diversão.

— Não importa! — respondo rápido demais, o que só faz as duas rirem mais.

Julie limpa uma lágrima de tanto rir e finalmente muda o foco, para o meu alívio.

— Tá bom, tá bom, vou deixar você em paz. Por enquanto. Mas falando em absurdos... Dylan! Sério, o que tá acontecendo com esses príncipes? Nicholas é sorridente demais, Alex é um enigma, e Dylan... Argh, aquele garoto precisa de umas boas aulas de etiqueta.

Emma suspira, já parecendo acostumada com o tom de Julie.

— Lá vem você outra vez...

— Não, mas é sério! Ele falou comigo como se eu fosse uma qualquer! Quem ele pensa que é? — Julie continua, o tom indignado.

- O príncipe?? - Emma afirma, dizendo o óbvio.

- Argh, isso não importa.

Eu balanço a cabeça, tentando segurar um sorriso. Apesar do caos de hoje, essas interações são uma distração bem-vinda. Mesmo que meu coração ainda esteja um pouco agitado por tudo que aconteceu, não posso negar que essas meninas tornam tudo mais suportável.

‐---

Estou no quarto, terminando de me preparar para dormir. O dia foi longo, cansativo, e meu corpo já pede descanso. Visto meu pijama macio, apago as luzes e deito-me na cama. O silêncio do castelo à noite é quase absoluto, e a escuridão é acolhedora. Mas minha mente... ah, ela não para. Os eventos do dia, as palavras ditas e os olhares trocados giram na minha cabeça como um filme.

Respiro fundo e me viro de lado, afundando o rosto no travesseiro. "Só preciso descansar", digo a mim mesma, fechando os olhos com determinação. E, finalmente, o cansaço vence.

Estou no jardim do castelo. O céu é de um laranja dourado, como o pôr do sol mais bonito que já vi, e a brisa suave carrega o perfume das flores. Caminho lentamente pelo caminho de pedras, sentindo a textura fresca da grama sob os pés. É tão calmo, tão perfeito, que quase parece real.

— Kate.

Viro-me ao ouvir a voz, e lá está ele: Nicholas. Seu sorriso é caloroso, como sempre, e seus olhos têm aquele brilho tranquilo que me faz sentir segura.

— Nicholas? O que você está fazendo aqui? — pergunto, surpresa.

Ele se aproxima com as mãos nos bolsos, o andar descontraído.

— Eu estava te procurando.

Meu coração dá um pequeno salto. Ele estava me procurando?

— Por quê? — Tento soar casual, mas sei que minha voz entrega a curiosidade.

Ele para a poucos passos de mim, abaixando o olhar por um momento antes de voltar a encarar-me.

— Só queria dizer... — Ele hesita, como se estivesse escolhendo as palavras com cuidado. — Você sabe que somos bons amigos, não é?

Aquela palavra, amigos, ecoa na minha mente e deixa um gosto amargo.

— Ah... Sim, claro — respondo com um sorriso forçado, tentando esconder minha decepção.

Ele me dá um último olhar, quase como se quisesse dizer algo mais, mas apenas se vira e começa a se afastar.

— Nicholas, espera! — chamo, mas minha voz parece desaparecer no ar. Ele desaparece entre as árvores.

Viro-me, frustrada e confusa, e é então que vejo Alex. Ele está parado ali, como se tivesse surgido das sombras. Seu olhar sério e intenso me deixa imóvel.

— Alex? — sussurro, sentindo meu coração acelerar por razões completamente diferentes agora.

Ele caminha na minha direção, o silêncio entre nós carregado de algo que não consigo identificar.

— Por que você está me olhando assim? — pergunto, tentando soar firme, mas minha voz sai mais suave do que eu queria.

Ele para bem à minha frente, tão perto que posso ver cada detalhe de seus olhos.

— Talvez eu devesse perguntar o mesmo — ele diz, a voz baixa, quase um sussurro.

Meu coração dispara, e antes que eu possa reagir, ele inclina-se. Seus lábios tocam os meus, e o mundo ao meu redor desaparece. É um beijo inesperado, mas intenso, como se o tempo tivesse parado.

Então, tudo desaparece.

Acordo com um sobressalto, meu coração batendo descontroladamente. Estou de volta ao meu quarto, o silêncio do castelo me envolvendo novamente.

— Foi só um sonho, Kate. Só um sonho — murmuro, sentindo meu rosto queimar.

Levo as mãos ao rosto, tentando afastar a sensação do sonho, mas ela permanece. A intensidade do beijo, o olhar de Alex...

— Para de pensar nisso, Kate. Para de pensar nisso! — falo comigo mesma, dando pequenos tapinhas no meu rosto.

Sento-me na cama, abraçando meus joelhos. Respiro fundo, tentando acalmar meu coração.

— É só o cansaço. Só isso.

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