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Capítulo 1

A limousine desliza suavemente pela estrada, mas minha mente está longe. O céu azul do lado de fora contrasta com a tempestade de emoções que se forma dentro de mim. Parte de mim está animada, claro. Quem não estaria? Mas há também uma pontada de saudade inesperada. Minha família. Minha antiga vida. Tudo isso parece cada vez mais distante.

Encosto a testa na janela, observando as paisagens que passam rápido demais, como se o tempo estivesse me empurrando para o desconhecido. Tento me distrair com perguntas silenciosas. Como será a seleção? Será que vou fazer amigas? E se...

- Senhorita? - A voz do motorista me traz de volta. Olho para frente, um pouco assustada, e vejo que ele me observa pelo retrovisor. - Chegamos.

Meu coração acelera. Ajeito a postura e respiro fundo antes de olhar pela janela.

- Céus... - sussurro, completamente hipnotizada.

O castelo é ainda mais grandioso do que eu poderia imaginar. As paredes de pedra branca brilham sob o sol, como se tivessem sido polidas com cuidado. Torres altas se erguem em direção ao céu, enquanto uma escadaria imponente, com detalhes dourados, leva até a entrada principal. O jardim ao redor parece saído de um conto de fadas, repleto de flores em cores vibrantes. E bem no centro, um chafariz lança jatos de água em padrões tão elaborados que quase parecem dançar.

- Impressionante, não é? - pergunta o motorista, abrindo a porta para mim.

Ainda atordoada, faço menção de sair, mas paro subitamente.

- Espere! - falo, apressada, e ele congela no lugar, confuso. - Posso pegar... hum, uns chocolates?

Sua expressão muda para algo entre a surpresa e a diversão. Ele balança a cabeça com um sorriso quase paternal.

- Claro, senhorita.

Abro uma gaveta discreta ao meu lado e pego... bom, cinco barras. Sim, cinco. Não me julguem, por favor. Dou um sorriso tímido e saio do carro, os chocolates firmes nas mãos, como se fossem uma espécie de amuleto.

Ele me guia até a escadaria dourada. Cada degrau parece um pequeno lembrete de tudo que estou deixando para trás. Quando alcançamos o topo, a imensa porta do castelo se abre, e uma mulher aparece. Usa um uniforme impecável e carrega uma expressão gentil, mas determinada.

- Seja bem-vinda, senhorita Kate - diz ela, com um sorriso educado.

- Obrigada - murmuro, ainda meio perdida.

- Pode deixá-la comigo, James.

James faz uma reverência para mim, mas antes que ele possa se afastar, eu o chamo:

- Ah, James, obrigada... E, se não for pedir muito, sem reverências da próxima vez. Não sou muito fã dessas formalidades.

Ele ri baixinho, um som baixo, mas sincero.

- Como quiser, senhorita. Tenha um bom dia.

E então ele vai embora, deixando-me aos cuidados da mulher, que logo se apresenta.

- Sou Ayla. Serei sua assistente enquanto estiver no castelo. Por favor, siga-me.

Ela me conduz pelo hall de entrada, e assim que passo pela porta, paro no lugar.

- Isso... isso é incrível - falo, quase sem voz.

O hall é um espetáculo. Lustres de cristal pendem do teto alto, projetando reflexos dourados que dançam pelas paredes brancas. Os pisos de mármore reluzem como espelhos, e cada detalhe parece cuidadosamente esculpido para impressionar.

- Espere até ver o seu quarto - diz Ayla, com um sorriso divertido.

Subimos uma escadaria monumental, passamos por corredores intermináveis, e finalmente ela para diante de uma porta dupla.

- Bem-vinda ao seu quarto, senhorita Kate.

Quando ela abre a porta, não consigo evitar o suspiro de admiração.

O quarto é um sonho em branco e dourado. As paredes são adornadas com molduras douradas que brilham à luz suave do lustre de cristal. No centro, uma cama com dossel, envolta por cortinas leves, parece convidar ao descanso. Um espelho oval, quase tão grande quanto a parede, reflete toda a elegância do espaço. E o chão, de mármore branco com veios dourados, parece uma obra de arte.

- É lindo... - sussurro, dando alguns passos para dentro. - Não, é mais que lindo. É perfeito.

Ayla ri.

- Fico feliz que tenha gostado. Agora, sem querer apressá-la, temos uma hora e meia antes da cerimônia de apresentação. O banheiro fica à esquerda, e escolhi um vestido especial para você. Já, já eu pego.

- Ah, claro. Muito obrigada!

Estou prestes a entrar no banheiro quando um pensamento me interrompe. Paro na porta e me viro, o pé já descalço tocando o mármore frio. É quase automático, como se algo essencial tivesse sido esquecido.

Ah, claro. Meus chocolates.

Volto ao quarto com passos rápidos, quase culpada por ter pensado em deixá-los na bolsa. Coloco as barras cuidadosamente sobre a cama, alinhando-as como se fossem joias preciosas. Não quero correr o risco de estragar meu pequeno tesouro com o vapor do banho.

Sorrio sozinha, satisfeita com minha decisão. "Agora sim," penso.

Corro para o banheiro e, claro, fico de boca aberta novamente. O espaço é um espetáculo à parte: mármore polido em cada canto, detalhes em prata e uma banheira que parece saída de um filme.

Depois de um banho relaxante, volto ao quarto e encontro o vestido. Ele é azul claro, delicado e etéreo, com um corpete ajustado bordado em fios de prata e alças finas. A saia fluida desce em camadas suaves, criando um movimento gracioso. Um cinto com cristais marca a cintura, e detalhes de pérolas costuradas à mão adicionam um toque de elegância.

- Espero que tenha gostado - diz Ayla, entrando no quarto com um sorriso suave.

- É perfeito - respondo, emocionada. - Obrigada por isso.

Ela assente, satisfeita.

- Então, vamos te deixar pronta. O que me diz?

Assinto, sentindo o nervosismo e a empolgação crescendo dentro de mim. Minha nova vida está começando.

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Algum tempo depois, estou pronta. Ayla ajeitou meu cabelo em um penteado simples, mas elegante: metade preso, metade solto, com mechas onduladas caindo sobre meus ombros. O tipo de penteado que só vi em contos de fadas ou nas revistas que minha mãe comprava.

A maquiagem, delicada e sutil, realça meus traços. É como se cada detalhe tivesse sido calculado para transformar a garota simples do interior em alguém que realmente pertence a este lugar.

Paro em frente ao espelho e preciso piscar algumas vezes para acreditar no que vejo. Essa mulher refletida... Sou eu? A silhueta elegante, os olhos brilhantes, os lábios levemente coloridos... parece quase impossível. Toco o vidro, como se isso pudesse me reconectar com a realidade.

- Você está deslumbrante, senhorita! - comenta Ayla, sorrindo enquanto observa minha reação. - Tenho certeza de que os príncipes ficarão de queixo caído quando olharem para você.

Sinto minhas bochechas corarem. Dou uma risadinha tímida, tentando quebrar o momento.

- Ah, deixe disso. Com certeza há outras selecionadas muito mais bonitas e elegantes que eu. - Digo isso com um sorriso, mas há uma pontada de insegurança em minha voz. - Mas obrigada, mesmo assim.

Ayla inclina a cabeça, como se estivesse prestes a me corrigir, mas então olha para o relógio no pulso. De repente, sua expressão muda completamente, ficando alarmada.

- Ai, céus, faltam apenas vinte minutos para a cerimônia de apresentação começar! Rápido, senhorita Kate, precisamos ir!

Ela puxa a porta e começa a caminhar apressada pelo corredor. Tento acompanhá-la, mas o vestido dificulta um pouco meus passos.

Enquanto a sigo, os pensamentos começam a correr mais rápido que minhas pernas. Será que eu pareço ridícula? E se tropeçar na frente de todo mundo? Como vou me apresentar aos príncipes? Como devo agir? Meu coração bate tão rápido que mal ouço o som dos nossos passos ecoando pelas paredes do castelo.

Depois de várias escadas e corredores - quantas portas grandes esse lugar pode ter? -, paramos em frente a uma ainda maior. Ayla se vira para mim com um sorriso encorajador, mas seus olhos denunciam que o tempo está se esgotando.

- É aqui. Agora você segue sozinha. Entre e escolha seu lugar, senhorita. Outras pessoas irão auxiliá-la se precisar. Boa sorte!

Engulo em seco e dou um aceno de cabeça.

- Obrigada, Ayla.

Um dos guardas abre a porta, e o som do salão enche meus ouvidos. Dou um passo hesitante, depois outro. Minha respiração fica presa na garganta assim que levanto os olhos.

O salão é... extraordinário. Não, extraordinário não faz justiça. É como se eu tivesse entrado em uma pintura viva, daquelas que capturam a beleza de um sonho. As paredes, adornadas com painéis dourados, parecem feitas para refletir cada raio de luz. E o lustre no centro? É colossal, uma verdadeira constelação que desceu dos céus, espalhando brilhos mágicos por todo o ambiente.

As cadeiras estão dispostas em fileiras perfeitas, cada uma estofada em um vermelho profundo e com detalhes em ouro. São tão elegantes que parecem tronos. Tudo neste lugar grita realeza. Poder. Grandeza.

Por um momento, não consigo me mexer. Me sinto pequena, deslocada. Pessoas começam a me notar, seus olhares se voltam para mim, e meu coração dispara. Será que eu estou andando de forma estranha? Meu penteado está torto? Minha mente começa a inventar mil motivos para aquelas pessoas estarem me encarando. O nervosismo toma conta. Minhas mãos suam, o frio na barriga aumenta, e por um segundo, quase volto correndo.

Mas respiro fundo e me forço a continuar. Dou passos curtos até uma fileira vazia e escolho a segunda cadeira. Sento devagar, tentando parecer composta, mas meu coração ainda bate como se estivesse numa corrida.

Olho ao redor. Algumas selecionadas já estão em seus lugares. Todas tão deslumbrantes que parece impossível não me sentir intimidada. Suas roupas, suas posturas... é como se cada uma delas tivesse nascido para estar aqui. Funcionários caminham pelo salão, ajustando detalhes e cochichando entre si.

Ajeito o vestido, tentando parecer natural, mas os pensamentos não param. E se eu não for suficiente? E se ninguém gostar de mim?

Olho para o lustre novamente. Ele brilha com tanta confiança que quase me sinto encorajada. Você está aqui agora, Kate. Isso significa algo. Respire fundo e continue.

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