Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

6: A suspeita


— Não foi isso que eu disse, é claro que você é. Você é mais do que suficiente — ele abraçou-a pela cintura e tentou dar um beijo, mas ela virou o rosto, e o beijo acabou pousando na sua bochecha.

— Uiii, problemas no paraíso? — apareceu Daniela do nada, rindo.

Bruna lançou um olhar furioso para ela, que se afastou com o seu copo vermelho na mão. Não lidando bem com a bebida, é bem provável que ela já estivesse um pouco alterada. Antes de desaparecer completamente, ela deu um sorriso e uma piscadela para Bruna, que revirou os olhos e voltou a olhar para Francisco.

Antes que pudesse abrir a boca para falar qualquer coisa, Francisco a interrompeu:

— Amor, calma. Vamos aproveitar a festa hoje, e amanhã conversamos melhor, certo? Olha só, estão a tocar a nossa música.

Ele fez uma cara de cachorro abandonado, o que fez o coração dela fundir em segundos.

Ele então a levou até a pista de dança e ambos começaram a balançar suavemente ao som de Best Part.

O grupo passou a noite conversando e rindo muito. Alby quase se envolveu numa briga porque alguém convidou Elizabeth para dançar enquanto eles conversavam, e depois ambos simplesmente sumiram. Daniela ficou com eles um pouco mais e sumiu não muito tempo depois.

— Estou a ficar cansada, você leva-me para casa? — perguntou olhando para Francisco enquanto se sentava.

— Você vai sem a Elizabeth? — perguntou ele, fingindo espanto.

— Sim, e daí? Ela deve ter ido com o Alby — respondeu sem entender.

— Vocês não são como gémeas ligadas por um fio invisível que não podem respirar longe uma da outra? — perguntou rindo.

Bruna deu um tapa no ombro dele e fez uma expressão indignada, o que só o fez rir ainda mais.

— Tudo bem, eu levo-te. Mas não preferiria ir para minha casa? — perguntou com um sorriso malicioso e olhar sugestivo.

Bruna fingiu considerar a situação por um momento e, em seguida, segurou-o pelo braço, e foram a correr até o carro.

— Você correu bem rápido para alguém que estava cansada — disse ele um pouco ofegante.

— Eu estava cansada da festa, não de correr — respondeu rindo — São quase três da manhã. Quem fica numa festa até essa hora?

— Nós? — apontou o óbvio e ela riu.

— Nós tecnicamente já saímos de lá, então não conta — respondeu com um sorriso sincero.

Ele olhou-a e balançou a cabeça em negação, ligou o carro e deu partida.

Bruna ficou a observar as luzes da cidade enquanto a brisa suave da madrugada esfriava o seu rosto. O trajeto foi silencioso, mas não desconfortável, ela simplesmente sentia que não precisavam falar para estarem conectados.

— Chegamos... Você não vai sair? — perguntou ele, estendendo a mão para ajudá-la a descer.

— Claro, desculpe, estava um pouco distraída.

— Alguma coisa te está a preocupar?

— Não, só estou a pensar sobre a ideia de ficar nesta cidade, e sobre o facto de que você vai embora e nem sequer pensou em me contar — terminou cruzando os braços a frente do peito.

— Que tal deixar isso para amanhã e relaxar agora? — ele sussurrou perto do ouvido dela com um tom doce.

Vendo que ela não parecia disposta a ceder, ele colou-se na sua frente e começou a depositar beijos por todo o seu rosto enquanto pedia que deixassem a conversa par amais tarde, talvez quando acordassem e já fosse dia?

Bruna se deixou levar pelos beijos e acabou concordando. Ambos entraram na casa e foram até a cozinha.

— Você quer comer ou beber alguma coisa? — perguntou abrindo o frigorífico.

— Só água, por favor — respondeu com um sorrindo. — Obrigada.

— Quer tomar banho comigo? — perguntou olhando fixamente para ela, e a suas bochechas coraram.

— Eu... eu... é que... quer dizer... — se sentiu tão constrangida que mal conseguiu formar uma frase.

Ele era seu namorado, e já tinham feito outras coisas antes. Não entendeu por que tomar banho com ele pareceu tão constrangedor.

— Nós só vamos tomar banho, nada mais, meu amor — a abraçou pela cintura e depositou um beijo no seu pescoço.

— É que... eu nunca fiz isso antes — escondeu o rosto no seu peito.

— Eu sei, há uma primeira vez para tudo na vida.

Subiram até o quarto, e ele encheu a banheira. Bruna prendeu o seu cabelo no alto da cabeça e pediu para ele fechar os olhos.

Entrou rapidamente na banheira e aconchegou-se no seu peito.

— Qual é a graça? — perguntou assim que sentiu o seu peito se movimentando.

— A graça é você mandar-me fechar os olhos, mesmo sabendo que vou ver-te sem roupa quando sairmos daqui.

— Você disse-me ser só um banho — respondeu com falsa indignação.

— E é, nós estamos a tomar um banho tranquilo para relaxar — depositou um beijo no seu pescoço.

Ele começou a massagear os seus ombros, e depois de uns minutos trocaram de posição. Conversaram na banheira por uns 20 minutos, até a água esfriar, e então saíram.

Ao entrar no quarto, parou em frente ao espelho e ficou a olhar para o seu corpo, coberto pela toalha. A pele estava mais brilhante e macia, e as sardas mais destacadas, o que geralmente acontecia quando o clima era frio, embora não fosse o caso daquela noite.

Um sorriso surgiu no seu rosto ao ver Francisco se aproximando e passando as mãos por seus ombros nus. Ele começou uma trilha de beijos molhados atrás da orelha e foi a descer lentamente, causando uma onda de arrepios em Bruna, arrepios esses que eram apenas uma anunciação de uma noite cheia de carícias e amor.

Na manhã seguinte,

Bruna acordou com o toque do telefone, e assim que viu se tratar de Elizabeth levantou-se da cama com cuidado para não acordar Francisco e foi atender no corredor.

— Bom dia, Lili, tudo bem? — atendeu com a voz sonolenta.

— Bom dia, bela adormecida. Desculpa acordar-te. Você se esqueceu que temos de voltar para casa? ... Espera, essa calmaria toda... você traiu-me e foi para casa sozinha?

Só naquele momento seu cérebro processou, e os seus olhos se arregalaram ao perceber que já eram quase oito da manhã. Começou a recolher as suas coisas às pressas, enfiando tudo na bolsa, para depois colocar o vestido.

— Não para as duas. Estou na casa do Francisco. Onde você está?

— Estou a caminho daí, para a minha sorte... ou azar, ainda não sei ao certo. A Dany tem um caso com o primo do Alby, então ela e eu estávamos na mesma casa. Se apressa, que estamos a chegar.

Desligou o telefone e fechou as sandálias. Começava a escrever um bilhete, mas Francisco acordou, então deu-lhe um beijo rápido de despedida e se virou para ir embora.

— Por que você está com tanta pressa? Levo-te depois... — falou com a voz ainda rouca.

— Porque preciso estar com a minha "gémea" quando chegar em casa, e ela já está a vir pegar-me. Tchau, amor.

Ele ri um pouco antes de responder.

— Tchau, depois ligo-te... amei a noite.

— Eu também. Até mais.

Saiu do quarto e desceu as escadas rapidamente. Quando fechou a porta, Elizabeth abriu a porta do carro e ela entrou correndo. Felizmente a rua estava vazia.

No caminho, tiveram conversas aleatórias sobre os acontecimentos da noite anterior. Quando Daniela as deixou na porta de casa, Elizabeth a olhou estranho.

— Você está a andar por aí sem calcinha, sua doida? — perguntou com os olhos semicerrados.

— Grita mais alto. A vizinhança não ouviu — falou verificando se o vestido era transparente.

— Não é o vestido, eu estou a ver ela aqui na bolsa.

— Ah... menos mal — deu de ombros e abriu a porta.

Entraram e depararam-se com uma casa vazia.

"Droga! Por que só agora lembrei que os meus pais foram trabalhar?"

Bruna se amaldiçoou mentalmente por esquecer desse detalhe importantíssimo.

Ambas foram para o quarto e trocaram-se, depois foram tomar o pequeno-almoço. Na cozinha, conversaram sobre o que aconteceu enquanto estavam separadas.

— Eu e o Alby estamos a namorar.

Bruna quase se engasgou com o suco e teve de fazer uma pausa até encontrar o ritmo normal da sua respiração.

— Como assim? Desde quando? Por que eu só estou a saber disso agora?

— Calma, uma pergunta de cada vez — Elizabeth riu da expressão da amiga — faz mais ou menos uma semana, e só te estou a contar agora porque não tinha certeza se era a coisa certa — deu de ombros.

— E agora você tem? — Bruna a olhou divertida.

— Sim, eu tenho — abriu um sorriso enorme e abanou as sobrancelhas numa expressão sugestiva.

Bruna fez uma expressão de vómito e ambas continuaram com conversas aleatórias.

O dia passou rápido e como nenhuma delas bebeu álcool, não estavam de ressaca, mas a dor de cabeça era igualmente terrível por não dormir a noite toda.

 À tarde, acompanhou Elizabeth até a sua casa, que não ficava nem a cinco minutos de caminhada. Após falar um pouco com os seus pais e paparicar Kendra, sua irmã mais nova, voltou para casa e dormiu.

No fim de semana, Elizabeth ligou para Bruna a convidando para darem um passeio na praça da cidade, ambas convidaram os seus pares, tornando o passeio num encontro de casais.

Enquanto caminhava lentamente de mãos dadas com Elizabeth, para não se afastarem muito dos rapazes, que haviam ido pegar um lanche, Elizabeth aproveitou para tocar no assunto que há alguns dias deixava a sua amiga inquieta:

— Amiga, você já conversou com o Francisco? — travou os passos e olhou para Bruna.

— Lili, eu já disse que foi apenas um mal-estar. Não há motivo para se preocupar — respondeu sem parecer estar muito a vontade com o assunto.

— Esse mal-estar também pode ser um indício de algo... e eu e você sabemos muito bem o quê — respondeu com olhar persistente.

— Indício de algo...? — Francisco interrompeu, depositando um beijo na testa de Bruna e entregando um gelado para Elizabeth.

— Um... um... — Elizabeth tentava pensar em alguma coisa para desviar o assunto — quer saber? Não é da sua conta, Francisco. É assunto de mulher — respondeu finalmente, se afastando um pouco e seguindo em direção ao parque com Alby.

Francisco olhou para Elizabeth, que se afastava, por um momento e depois se virou para Bruna.

— Você também não vai contar-me, não é mesmo? — Ergueu uma sobrancelha enquanto mantinha o olhar fixo nela.

Bruna desviou o olhar e respondeu baixinho:

­— Era coisa boba, não tem importância — no fundo, ela falava mais para ela mesma do que para Francisco.

— Vocês duas têm mais segredos do que o FBI.

— Não é para tanto amor. Só vamos curtir o dia e aproveitar as nossas últimas semanas, esta bem? — colocou uma mão em cada lado do seu rosto, pressionando as bochechas e depositou um beijo rápido nos seus lábios.

Passaram o restante do dia no parque e, ao final da tarde, Francisco a acompanhou até em casa. Assim que entrou, se deparou com a sua mãe na cozinha e começaram a conversar. Estava ajudando-a a preparar o jantar quando o seu pai chegou trazendo a sobremesa: bolo caipira, um dos seus favoritos.

Após o jantar, lavou a louça e colocou uma generosa fatia de bolo num prato, derramou leite fresco por cima, deixando o bolo bem molhado e começou a comer enquanto olhava a sua página do Facebook.

Na manhã seguinte, acordou com o alarme do telefone, e mais uma vez, praguejou pelo facto de ter de acordar cedo e ter aulas mesmo estando de "ferias".

Encontrou Elizabeth perto da escola e entraram conversando. As aulas seguiram normalmente, para os outros, enquanto Bruna apenas tentava acompanhar o ritmo e entender do que exatamente os professores falavam.

"Bem-feito por faltar duas semanas". Praguejou a si mesma enquanto copiava os exercícios.

— Eu não acredito nisso! — Elizabeth quase gritou, andando em passos rápidos e firmes em direção a Bruna, um vinco perfeitamente marcado na sua testa.

Bruna recebeu a amiga com um abraço e perguntou o que havia acontecido. Então Elizabeth explicou que estava na mesma situação dela relativamente às aulas, sentindo-se como um peixe fora d'água.

Ela reclamou um pouco mais e, pouco depois, Alby apareceu correndo por um dos corredores. Ele abraçou Elizabeth e fez um aceno para Bruna, que correspondeu com um sorriso. Conversaram um pouco, e depois de um pouco de drama e choramingo, ele decidiu ajudar Elizabeth a se recuperar das semanas perdidas. Ela sorriu vitoriosa, pois desde o princípio seu objetivo era esse.

Bruna se despediu deles e foi embora, mas assim que cruzou as portas da frente, se deparou com Francisco. Ele estava encostado no seu carro, a cabeça baixa, segurando uma rosa na mão direita e outra no bolso do jeans que ele vestia. Bruna atravessou a rua e caminhou até ele. Assim que notou a sua presença, ele abriu os braços e a aconchegou no seu peito.

O abraço era caloroso e reconfortante, sempre se sentia bem nos braços dele, era como se fossem feitos um para o outro, o encaixe perfeito.

Conversaram um pouco, sentados num banco que ficava à sombra de um cinamomo dourado, o ambiente era sereno e uma brisa suave os mantinha refrescados apesar do sol escaldante.

— Você falou com os seus pais sobre ficar aqui — Bruna olhou para ele, um misto de emoções preenchendo o seu peito e o olhar meio-distante.

Não sabia o que esperar como resposta, nos últimos tempos o sentia mais distante, como se estivesse se preparando para uma despedida definitiva. Terminar o relacionamento com ele estava fora de questão, o amava e tinha esperanças de que pudessem fazer dar certo um relacionamento à distância.

Ele não respondeu à pergunta, não queria ver o olhar dececionado dela quando dissesse que o seu pai estava inflexível quanto ao assunto, apenas a abraçou e disse que tudo ficaria bem.

A semana passou rápido e foi bem movimentada. Conseguiu recuperar todas as matérias e já estava mais integrada com os colegas e os professores.

Na sexta-feira à tarde, saiu com Elizabeth e os rapazes, Daniela já tinha ido para a capital, e pelos vistos o caso com o primo do Alby não havia durado muito mais que uma semana.

Foram ao cinema e depois do filme entraram numa pizaria para comer alguma coisa, assim que terminaram, Bruna sentiu um enjoo e foi a correr para a casa de banho. Quando voltou, mentiu que precisava usar o casa de banho e Elizabeth estreitou os olhos na direção dela como quem diz "não tente enganar-me".

Durante o caminho todo elas conversaram, andando um pouco afastadas dos rapazes e Elizabeth praticamente ameaçou contar a sua mãe sobre os meus "segredos", a menos que Bruna contasse o que realmente havia acontecido mais cedo.

Bruna chegou em casa e auxiliou a sua mãe a preparar o jantar. Arrumou a mesa, e quando o seu pai chegou, começaram a jantar, já fazia alguns finais de semana que Félix não voltava para ver a família, e aparentemente o motivo era uma garota.

Após terminar, lavou a louça e sentou-se para comer uma fatia de pudim, ao som de uma melodia tranquila. Estava prestes a terminar, quando Elizabeth entrou pela porta da cozinha e deu-lhe um abraço rápido.

Ela disse ter algo para Bruna, mas tinha de ser num lugar mais privado, então subiram para o seu quarto, depois que ela a "ajudou" a terminar o pudim.

— Comprei um teste de... Você sabe.

— Como você comprou isso? — Perguntou, com os olhos arregalados — E se alguém te viu?

— Não sou boba. Pedi para uma garota que passava na rua e dei dinheiro para ela.

— Como você sabe como fazer? — Levanto uma sobrancelha e cruzou os braços.

— Tem instruções na embalagem, e a garota também me explicou. Eu nunca faria isso sem você saber. — Ela justificou-se.

Ela entregou o teste para Bruna e explicou como fazer. Ela pegou-o e foi até o casa de banho, seguindo as instruções ela fez o teste, e antes de sair o resultado voltou para o quarto, entregou o teste para Elizabeth convencida de que o resultado seria negativo, apenas havia feito para que Elizabeth parasse com a implicância.

Em questão de segundos Bruna ouviu o seu nome ser chamado por Elizabeth, mas a voz não estava forte e audível como de costume, muito pelo contrário, mais parecia um sussurro. Bruna olhou para a amiga e sentiu o seu coração acelerar, os seus dedos começaram a tremer, a sua respiração ficou descompassada e o seu olhar parecia perdido. Foi tomada por um furacão de emoções.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro