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5: A noite do baile

  — O... o que você disse?  — Bruna não conseguia acreditar no que acabar a de ouvir. Com o coração batendo rápido no peito, ela não se impediu de sorrir ao lembrar de todas as vezes em que sonhara com isso, mas nunca cogitou que algum dia fosse realmente acontecer.

—  Perguntei se você aceita ser minha namorada  — Ele respondeu com um olhar esperançoso.

—  Claro que sim  — ela respondeu entusiasmada e falhando completamente em tentar esconder o quanto estava feliz com o pedido.

Ele pegou a sua mão e deslizou o anel pelo dedo anelar direito, a auxiliou a se levantar e a abraçou com ternura. Bruna colocou o anel no dedo dele, e deram o seu primeiro beijo. Um beijo calmo, porém cheio de intensidade, amor e desejo.

"Parece que não sou a única que esperava por isso", pensou Bruna não conseguindo conter o sorriso que se formou logo depois.

Ambos desceram a colina de mãos dadas, e ele levou-a de volta para casa. O mais novo casal se despediu com um beijo rápido, e ela entrou em casa, cheia de alegria. Mal podia esperar para contar a Elizabeth a novidade. Bruna tinha certeza de que ela ficaria radiante.

Ao entrar em casa, cumprimentou os seus pais que estavam na sala de estar, e embora não estivesse com muita fome, acabou jantando com eles.

Félix não estava em casa, havia saído com os seus amigos, pois desde que passou a morar na capital quase não os via mais.

Durante o jantar conversas leves e aleatórias preencheram o ambiente, ao terminarem a refeição, Félix chegou e se juntou a eles para a sobremesa.

Quando terminou de arrumar a cozinha, Bruna subiu para o seu quarto e ficou a conversar com Elizabeth pelo celular até pegar no sono.

Durante o fim de semana todo, Bruna ficou a pedir para que chegasse logo a segunda-feira para que pudesse ir à escola encontrar Francisco.

Apesar de ter um ótimo relacionamento com a sua família, ela sabia muito bem o que os seus pais pensavam sobre namoros e coisas do tipo, então preferiu manter segredo em relação a Francisco e quando os seus pais perguntaram sobre o anel, ela respondeu que fora um presente de aniversário.

Na segunda-feira Bruna acordou eufórica para ir à escola, até a sua mãe se perguntou onde estava a garota manhosa que sempre queria ficar a dormir por mais cinco minutos.

Após tomar o café, ela passou pela casa de Elizabeth e ambas foram para a escola. Ao se aproximarem do recinto, Bruna avistou Francisco parado perto da entrada principal com uma rosa na mão. Assim que elas estavam perto o suficiente, ele cumprimentou-as e ofereceu a rosa para a Bruna, com um beijo na bochecha, os três entraram na escola e depois da reunião matinal no pátio da escola Bruna se despediu de Francisco e caminhou com Elizabeth até a sala de aulas.

O dia passou voando, mas nem por isso foi menos chato, todas às segundas eram chatas, principalmente por serem dedicadas as disciplinas envolvendo cálculos.

Na hora do almoço, Bruna e Elizabeth foram almoçar na cantina da escola com Daniela, que como sempre, ficou a babar em cima da equipa de basquete. Bruna apenas revirou os olhos e fez cara de nojo quando as líderes de torcida foram se sentar com os jogadores, ficava um pouco irritada por não poder almoçar com Francisco, mas a equipa sempre teve a sua mesa própria, e isso ela não teria como mudar, então se contentou com algumas trocas de olhares e risadas a distância.

Perto das dezasseis horas, Bruna e Elizabeth foram para casa enquanto conversavam sobre o calendário de provas finais, que havia sido lançado naquele mesmo dia. Como já ara costumeiro, Elizabeth começou a desvairar sobre o tanto de matéria que tinham para estudar e sobre como o resultado daquelas provas afetaria a suas vidas futuras. Bruna apenas riu e tentou convencer a amiga de que não era tão grave assim e que com uma preparação adequada tudo daria certo.

Ao chegar em casa ela viu-se sozinha, e sentiu falta do seu irmão, ainda não tinha se acostumado com o facto de que o seu irmão morava na capital e só podia vê-lo em alguns finais de semana. Assim que trocou de roupa ela sentou preguiçosamente no sofá e ficou a procurar alguma coisa para assistir, sabia que Francisco ainda devia estar a treinar, então não adiantaria ligar para ele. Foi então que se lembrou do seu piano novo e foi praticar um pouco.

Fazia algum tempo desde que parara as aulas de piano, mas ainda sabia ler muito bem uma partitura, então pegou o seu antigo material e começou a tocar Forest Lullabye de Asher Fulero. Enquanto a melodia preenchia a casa com as notas suaves, Bruna viajava no seu próprio mundo de fantasia, criando cenários perfeitos em que ela e Francisco dançariam uma dessas melodias.

O mês passou voando, segundo a Elizabeth, pois para Bruna tudo seguia o seu ritmo natural . Durante esse período Bruna se viu sendo arrastada para grupos de estudos que os seus colegas de turma haviam criado, particularmente ela preferia estudar sozinha , ou com três pessoas no máximo, mas perto das súplicas de Elizabeth ela não teve muita escolha a não ser acompanhar a amiga. Óbvio que ela preferia acompanhar Francisco nos seus treinos ou simplesmente passar tempo com ele. Apesar de estarem na mesma escola, ela era enorme, e seus horários completamente diferentes, o que resultava com eles não se vendo tanto quanto Bruna gostaria.

—  Não posso acreditar que às provas começam amanhã, eu não me sinto preparada  — Falou Elizabeth enquanto ambas caminhavam até a cantina.

—  Lili, nós passamos o último mês inteiro nos preparando, é claro que você está preparada.

—  Isso é verdade, mas custa-me acreditar que logo estaremos na faculdade. Finalmente vou sair desse fim de mundo e aventurar-me numa cidade grande  — Falou empolgada, a preocupação de segundos atrás jogada no esquecimento.

—  Sim  — respondeu Bruna sem muita animação  — ao que parece, sou a única que quer ficar aqui  — terminou pensativa.

—  Isso porque você quer. Repensa a minha proposta, eu e o Alby não teríamos problema se você fosse connosco, e até os seus pais concordaram com a ideia.

—  Você sabe que eu nunca fui muito fã de cidades grandes, prefiro aqui, é mais sossegado.

  — Então não reclama por ficar sozinha, Nana, de qualquer forma, eu vou vir visitar você ocasionalmente.

Ao se aproximarem da cantina, Elizabeth avistou Alby a distância e logo acenou e sorriu para ele.

Eles se conheceram em uma das tardes em que se reuniram para estudar, ele não fazia o mesmo curso delas, mas disse que algumas matérias eram semelhantes, então aproveitava a oportunidade para estudar antecipadamente para suas provas, por isso aparecia por lá, mas Bruna tinha certeza que era só para passar tempo com Elizabeth, ele não parecia ter a mínima noção do que se falava por lá.

Os três pegaram o almoço e ocuparam uma mesa vazia, logo Daniela chegou, muito animada e abanando os quadris.

—  Vocês já sabem da novidade?  — Perguntou se sentando ao lado de Bruna.

—  Não, do que você está a falar?  — Elizabeth virou o rosto pare ela parecendo relativamente curiosa com assunto.

—  A Cristina pegou o Dani e a Laura no vestiário feminino  — contou com os olhos brilhantes de animação.

—  Não acredito!  — Elizabeth arregalou os olhos e levou a mão até a boca para cobrir o perfeito 'O' que havia se formado pelo choque da mais nova descoberta.

Após alguns segundos de recomposição ela perguntou:

—  Quando foi isso? Até ontem elas andavam de mãos dadas pela escola inteira.

—  Ao que parece foi hoje de manhã, e pelos vistos a briga foi feia  — Daniela respondeu tranquilamente enquanto levava um garfo de comida até a boca.

Ambas intensificaram a conversa enquanto Alby e Bruna se contentavam em trocar olhares perdidos, sem ter a mínima noção de quem eram aquelas pessoas e de como Daniela tinha tantos detalhes sobre uma briga que nem sequer havia presenciado.

Duas semanas passaram-se e o tormento das provas foi embora com elas. Com às férias se aproximando e às despedidas cada vez mais perto, a preparação para o baile dos finalistas já havia começado e uma nova correria também.

No sábado de manhã, Elizabeth foi até a casa de Bruna, pois haviam combinado de ir até ao centro comercial para comprarem os vestidos.

Assim que estavam se aproximando da paragem de autocarro, um Chery QQ da cor vermelha se aproximou delas lentamente, até estacionar.

Ambas se olharam curiosas se perguntando quem poderia ser o condutor, e os seus queixos quase caíram quando a pessoa no volante baixou o vidro e olhou para elas com um sorriso enorme.

—  Prontas para ter um dia incrível ?!  — perguntou Daniela empolgada.

—  Desde quando você tem um carro?  — Bruna perguntou captando cada detalhe da viatura.

—  Ela não tem um carro, a irmã dela sim — respondeu Elizabeth já entrando no carro - ela deixou você dirigir? - perguntou se virando para Daniela com olhos brilhantes.

—  Tecnicamente...  — respondeu breve antes de dar partida.

—  Como assim "tecnicamente"  — Perguntou Bruna colocando a cabeça no espaço entre os dois bancos da frente.

—  Ela foi viajar, e deixou o carro, então achei que não tivesse problema pegar ele emprestado.

—  Você fez muito bem Dany, agora não precisamos nos preocupar com o horário de voltar para casa - festejou Elizabeth.

—  Você pelo menos tem carta de condução?  — perguntou Bruna, o seu tom de voz transparecendo uma leve preocupação.

—  Não se preocupa Bruna, é fim de semana, não deve ter policiais na estrada.

Elizabeth ligou o rádio e logo a música Hymn for the Weekend, Coldplay preencheu o ambiente. As três começaram a cantar e a ida até ao shopping foi animada.

Assim que desceram do carro, Bruna sentiu o seu telefone vibrar na bolsa e o pegou, verificando que recebera uma mensagem de Francisco. Um pequeno sorriso formou-se nos seus lábios e ela logo a abriu.

"Bom dia para a garota mais linda que os meus olhos já tiveram o gosto de ver. Você dormiu bem? Está livre hoje a tarde? Estou com saudades suas".

Após ler a mensagem, Bruna sentiu um calor confortável surgir no seu peito e o seu sorriso aumentou de tamanho, fazia menos de quarenta e oito horas desde a última vez que eles haviam estado juntos, mas mesmo assim ele afirmava estar com saudades.

"Bom dia, meu amor, eu dormi muito bem, e você ? Nesse momento estou no shopping com as meninas, acho que até às quinze teremos tudo, pode encontrar-me aqui?"

Bruna enviou a mensagem e acelerou o passo para alcançar as outras, que já haviam se afastado um pouco e dirigiam-se para uma loja de cosméticos.

Depois de uma tarde agitada e muitas provas de vestidos e sapatos, as três encontraram os seus looks perfeitos e preparam-se para ir embora.

Bruna fechava o porta-malas quando de repente sentiu um toque nas laterais da sua cintura. Sendo totalmente pega de surpresa, ela soltou um grito e com a mão esquerda apoiada no peito se virou para olhar quem era, mas suas garras caíram por completo quando ouviu àquela gargalhada que havia se tornado tão familiar.

—  Não foi minha intenção assustar-te, você está bem?  — Francisco aproximou-se e depositou um beijo na sua testa.

Bruna correspondeu o abraço e logo se despediu das meninas, pedindo a Elizabeth que levasse as suas compras e dizendo que passaria pegar antes de ir para casa.

Francisco então a convidou para ir a um cinema que tinha ali perto e ambos escolheram ver uma comédia romântica, Love & other drugs.

—  Amo esse filme - Bruna comentou ao saírem da sala.

—  Eu sei, você vivia falando sobre ele  — Francisco sorriu.

—  Mas você tem de admitir que ele é ótimo, ele mostra o amor verdadeiro  — empoleirou-se ao braço de Francisco.

Continuaram a falar sobre o filme enquanto iam até uma sorveteria. Depois caminharam um pouco por algumas lojas e ele comprou um pingente em forma de lua crescente, com padrões decorativos curvilíneos.

Suspenso na lua havia um círculo contendo uma imagem da nebulosa, cores vibrantes simulam um céu estrelado.

Ele tirou a corrente no seu pescoço, colocou o pingente e ofereceu o colar a Bruna.

—  Agora você sempre vai ter algo meu por perto - sussurrou perto do ouvido dela enquanto fechava o colar a volta do seu pescoço. Bruna sorriu e o beijou.

Ambos entraram no carro e Francisco a conduziu até a casa de Elizabeth, depois de um beijo de boa noite, Bruna tocou a campainha e Elizabeth abriu prontamente a porta.

—  Quero detalhes  — falou assim que os seus olhos bateram em Bruna, o que fez o seu rosto ganhar um tom rubro.

—  Não nada para contar, nós fomos ao cinema e só  — respondeu enquanto caminhavam até ao quarto de Elizabeth.

—  Conheço-te Nana, você não vai mentir na minha cara e achar que acreditei, vai mesmo?  — Elizabeth cruzou os braços e estreitou os olhos na direção da amiga, que simplesmente desviou o olhar e mudou de assunto.

—  Você já sabe quando vai viajar?  — perguntou sentando-se na cama.

—  Ainda não, talvez no meio das férias, vou sentir a sua falta, Nana  — se jogou em cima de Bruna para um abraço e ambas caíram deitadas na cama.

Após mais alguns minutos de conversa, Bruna se despediu e voltou para casa.

Dois dias depois,

—  Mãe leva-me para o Spa?  — Bruna se aproximou da mãe já pronta e com a bolsa pendurada no ombro.

—  Achei que você fosse fazer o seu cabelo com a Sally  — Marta largou o que fazia e se virou para encarar a filha.

—  Eu vou, sim, o spa fica perto do salão dela, então combinei de encontrar a Lili e a Dany por lá.

—  Está bem, deixa só eu terminar de bater às frutas.

Alguns minutos mais tarde, Bruna se despediu da mãe e entrou no spa, onde logo deu de cara com Elizabeth e Daniela, que acabavam de chegar.

Horas depois as três escavam com unhas, cabelo e maquilhagem feitos, faltando apenas os seus vestidos. Daniela deixou Elizabeth e Bruna nas suas casas e também foi se arrumar.

Diante do espelho do seu quarto, Bruna balançou a cabeça, sorrindo em aprovação. Usava um vestido azul elegante, longo, com um corte que ia até a metade da coxa, decote em V e alças finas que desciam até a cintura, deixando as costas expostas. Complementou o visual com um conjunto de prata que combinava com o tom do vestido e sandálias de salto preto, não tão altas nem tão finas.

—  É uma pena o seu irmão não estar aqui - falou Marta abraçando a filha.

—  Eu também queria muito que ele estivesse aqui.

—  Peguei a câmara - Daniel entrou na sala animado  — Você está linda minha princesa  — depositou um beijo na testa da filha.

Algumas fotos mais tarde, a campainha tocou e Marta foi abrir, se deparando com Elizabeth, Francisco e Alby, que se juntaram a Bruna para mais algumas fotos antes de finalmente irem para a escola, onde se passava o baile.

A quadra de basquete havia sido decorada em tons purpura suaves, lâmpadas incandescentes pendiam do teto dando um ar acolhedor para o espaço. Na parede esquerda, uma longa mesa era ocupada com aperitivos e bebidas. Ao lado direito da porta, estavam algumas mesas e cadeiras, enquanto a maioria do espaço, em frente ao palco do DJ, estava disponível e servindo como pista de dança. Do lado direito das mesas, um espaço muito bem iluminado estava decorado com alguns arranjos florais, o nome da escola e o ano em que estavam, uma câmara estava montada para quem quisesse guardar memórias.

—  Você tem certeza de querer ficar aqui sozinha, Bruna?  — Daniela perguntou tomando um gole de sangria.

—  Vocês perguntarem isso dia sim, dia não, não vai fazer-me mudar de ideia, Dany.

—  Deixa ela Dany, eu já desisti de tentar convencer ela, e olha que eu não desisto facilmente  — respondeu Elizabeth  — o lado bom é que ainda terei ela para mim durante o período de férias - abraçou e depositou um beijo na testa de Bruna.

—  Que bom, isso quer dizer que vamos todos na mesma época, ou quase, eu vou embora no fim de julho — comentou Francisco, com um ar descontraído.

Bruna o olhou confusa e levantou uma sobrancelha num questionamento silencioso, ele correspondeu o olhar desajeitadamente, o que a irritou.

Elizabeth, já prevendo o que estava por vir, logo interveio, pegando na mão de Alby e levando-o para a pista de dança, Daniela foi junto.

—  Por que só estou a saber disso agora?  — perguntou, deixando transparecer toda a irritação no tom de voz.

—  Amor, calma, eu ia contar-te. Fico praticamente sozinho aqui. O restante da minha família já foi embora, vamos nos mudar para a cidade dos meus avós e não vi motivo para permanecer aqui.

Bruna o olhou incrédula, ainda tentando processar o que acabara de ouvir.

—  Então, eu não sou motivo suficiente para você ficar nessa cidade?  — perguntou, com uma mão na cintura.

Brigas no paraíso, uma hora ou outra teria que acontecer hehehe.

Vocês acham que a Bruna vai deixar passar?

Bjs e até o próximo capítulo <3

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