Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

17: Tudo está bem quando acaba bem

Alguns dias depois.

— Marta, nós precisamos tratar dos procedimentos para transferência da Bruna — falou Daniel olhando para a filha ainda desacordada.

— Sim, você tem razão — Marta o olhou por um instante — Já estamos a tempo demais na casa da Angélica. Falaremos com o médico quando ele vier fazer os exames.

— Você realmente acha que ela vai acordar e que tudo ficará bem? — Daniel olhou para Marta, o olhar cabisbaixo e triste.

— Claro, Daniel — Marta segurou as suas mãos — ela vai ficar bem, até agora tudo indica que ela está bem. O médico não sabe como ela estará quando acordar, mas temos de ter esperanças.

— Não sei, Marta — Daniel estava desanimado — Fico a pensar, e se eu não tivesse dito essas coisas a ela? — olhou para a filha por uns instantes e continuou:

— Tudo seria diferente, a nossa filha estaria bem, acordada, tudo seria resolvido...

— Daniel, você não tem motivo para pensar assim — segurou em a sua bochecha, fazendo-o olhá-la — Deus sabe o porquê das coisas e...

Marta foi interrompida pelo médico que os cumprimentou, estava na hora de verificar os sinais vitais e se havia ocorrido alguma evolução durante a noite.

— Doutor — começou Daniel — estávamos aqui pensando, e achamos melhor transferir a Bruna para um hospital na cidade em que moramos. Será mais fácil para nós, e como o senhor mesmo disse, interagir com pessoas que ela conhece pode ajudá-la a melhorar. E nessa cidade não tem quase ninguém.

— Claro que sim. Eu entendo. Falarei com uma enfermeira, e logo ela chamará vocês para resolverem todos os trâmites.

— Muito obrigado, doutor. Agora deixaremos o senhor fazer os exames.

Depois dos exames, o médico chamou os pais da Bruna até a sala dele para que assinassem os papéis da transferência. Eles iam para casa quando Daniel recebeu uma mensagem de Félix.

"Boa tarde, pai. Preciso conversar com você. Fiquei a pensar esse tempo todo, e quero realmente saber o que aconteceu de verdade e o porquê de vocês terem escondido a verdade sobre o meu pai biológico, eu quero saber a história toda."

Félix havia voltado para a capital por conta das aulas, e aproveitou para desabafar com Daniela, que o encorajou a conversar com os seus pais e esclarecer o assunto de uma vez por todas.

Daniel mostrou a mensagem para Marta, e ela disse que seria melhor se ele ligasse para o Félix e marcassem um local para se encontrarem, estava machucada por ele não estar a falar frequentemente com ela, mas não podia reclamar, ela convencera Daniel de que seria melhor ele não saber a verdade.

No dia seguinte, eles foram até a casa da Bruna para arrumar as coisas dela e levar tudo com eles. Ambos agradeceram muito a dona Maria e a Carla por darem abrigo e ajudado Bruna quando ela precisava e despediram-se. 

Após terem todas as coisas arrumadas, eles foram para o hospital, conversaram com o médico, e o mesmo passou os detalhes da transferência de Bruna, que seria feita à tarde.

Eles acharam melhor voltar para sua cidade de manhã, para terem tempo de descansar um pouco antes de irem ao hospital recebê-la. Após quatro horas de viagem, eles finalmente estavam em casa. Marta tomou um banho e cozinhou alguma coisa para eles comerem antes de irem para o hospital.

— Marta, você acha que o Félix vai querer conhecer melhor o Vítor? — perguntou Daniel enquanto dirigia.

— Para falar a verdade, eu não sei o que ele vai dizer. Acho que ele continua muito chateado comigo por ocultar a verdade — o tom não escondia a tristeza que sentia.

— Não se preocupe — Daniel lançou um rápido olhar para ela — O nosso filho é muito racional. Ele com certeza entenderá o que aconteceu e os motivos que nos levaram a esconder a verdade dele.

— Espero que sim. Não quero que ele me odeie por causa daquele homem — Marta lamentou.

Eles chegaram no hospital, estacionaram o carro e entraram. Foram até a receção, e logo uma enfermeira os levou até a sala do médico que cuidaria da Bruna dali para frente.

— Eu senti muita confiança nesse médico. Algo me diz que a nossa filha vai acordar em breve — disse Marta animada, por um instante toda a preocupação em relação a Félix havia se dissipado.

— Meu amor, não quero tirar o seu ânimo nem acabar com as suas esperanças. Mas já fazem dez dias que estamos a ouvir isso.

— Não fale assim. Tenha um pouco mais de esperança, e fé. Sinto que a nossa filha acordará. Dessa vez tem uma coisa em mim que grita que ela acordará logo.

Eles saíram do hospital e foram para casa. Na mesma tarde Francisco foi visitar Bruna no hospital, sentia-se muito culpado por vê-la deitada numa cama de hospital, quase sem vida.

Sentou-se ao seu lado na cama e segurou a sua mão, brincava com os seus dedos enquanto lhe contava como ia a vida na capital. O médico havia dito que faria bem para ela interagir com pessoas próximas, e ele não sabia se ainda podia se considerar assim, mas passou a visitá-la sempre que possível e a conversar sobre coisas aleatórias.

A primeira visita foi a mais difícil, ele não sabia o que falar. Se desculpou por tudo o que acontecera, pela forma como agira e chorou muito por não ter coragem de voltar e desculpar-se mais cedo. As outras foram mais suaves, até que passou a conversar normalmente com ela, acariciava o seu rosto e entrelaçava os dedos das suas mãos, era como conversar com uma bela adormecida.

Francisco continuava o seu monólogo, as suas mãos seguravam a mão direita de Bruna e brincava tranquilamente com os seus dedos enquanto falava, algo que ela tinha a mania de fazer quando eles namoravam.

Havia conhecido a sua filha, graças a Marta, pois Félix e Daniel continuavam reticentes em deixá-lo se aproximar de Alexa, e aquele momento fora magico para ele, arrependeu-se ainda mais por rejeitá-la quando ainda era um pequeno ser em formação no ventre da sua mãe.

Sentiu um dos seus dedos mexer, mas não sabia se era realmente ela ou ele mexera o dedo sem querer, então parou os movimento e ficou a olhar atentamente para a mão dela. Outro movimento. Era lento e pequeno, passaria facilmente despercebido aos olhos de qualquer outra pessoa.

Ele então voltou acariciar a sua bochecha enquanto pedia que ela acordasse, e como se respondesse ao seu pedido, Bruna abriu os olhos, apenas por alguns segundos, e voltou a fechá-los.

Francisco sentiu o seu corpo ser tomado por uma euforia imensa, e saiu do quarto correndo para procurar uma enfermeira.

— Daniel, Daniel... — Chamou Marta apressadamente enquanto descia as escadas.

— O que foi? Estou aqui na sala. Cuidado para não quebrar uma perna correndo assim...

— Ela acordou, Daniel, a nossa filha acordou — se jogou nos braços do marido enquanto dava gargalhadas de alegria.

— O quê? Repete o que você falou — Daniel sentiu-se instantaneamente revigorado.

— A Bruna acordou, Daniel. Acabaram de me ligar do hospital. A nossa filha finalmente acordou — ela declarou as mãos e a cabeça para o alto — muito obrigada, Senhor, por ser sempre tão misericordioso. Vamos para o hospital — puxou a mão de Daniel.

— Vou pegar a chave — falou Daniel, correndo até a cozinha para pegar as chaves.

— É melhor você trocar de roupa primeiro — olhou para o calção e regata que ele usava

— Você tem razão, eu já volto — subiu as escadas correndo.

Daniel foi até o quarto trocar de roupa e desceu apressado para irem ao hospital. Quando chegou lá, uma enfermeira os encaminhou até a sala do médico.

— A Bruna acordou faz algumas horas, e nesse tempo pude fazer alguns exames de primeira instância. Ao que tudo indica ela está bem, mas precisará fazer fisioterapia para poder voltar a se movimentar normalmente. Ela perdeu parte da memória e acordou no dia do aniversário dela, nós fizemos os exames e eles estão a ser analisados, não sabemos ainda qual é a gravidade do assunto, peço que esperem 24 horas antes que eu vos dê um diagnóstico.

— Está bem, doutor. Podemos ver a nossa filha?

— Sim, a enfermeira irá levar vocês até o quarto dela, mas peço que não mencionem nenhuma questão importante que sucedeu depois do aniversario dela, não sabemos que impacto isso pode causar.

Eles concordaram e foram até ao quarto dela, ela parecia bem, feliz, eles conversaram por algum tempo e depois a deixaram descansar. Estavam felizes por ela acordar, mas era difícil simplesmente ignorar tudo o que acontecera durante um ano, Daniel ainda se sentia mal pela última conversa que tivera com Bruna, e queria se desculpar, mas não podia, precisaria seguir os conselhos do médico e esperar que o mento preciso chegasse.

No fim de semana ela recebeu alta e Félix foi visitá-la com Daniela, aproveitando a oportunidade para ter uma conversa seria com os seus pais.

Após descobrir toda a verdade sobre como foi a história de Marta e Vítor, ele se desculpou por ficar tão chateado com a mãe e por culpá-la por esconder a verdade sobre o seu pai biológico, mas disse querer conversar com ele também, ouvir o lado dele.

Bruna ficara mais três dias no hospital depois que acordara, e nesse tempo passou a fazer exercícios, não apenas a fisioterapia, mas também exercícios para a memória.

Desde que Félix havia chegado, ela estava imersa em conversas aleatórias com Daniela, Alexa dormia o tempo todo, e ela ainda não se lembrava de ter tido um a filha.

Estavam no seu quarto quando ouviram um chorinho de bebé, como Marta estava no jardim com Félix e Daniel, não ouviu o choro.

Bruna achou muito estranha a presença de um bebé em casa, mas se levantou mesmo assim e foi a seguir o choro, ao perceber que vinha do quarto dos seus pais, se apressou até lá. Ao abrir a porta ela viu um berço e franziu as sobrancelhas, tinha certeza que o seu pai não tinha um berço em casa. Caminhou até ele e viu a bebé deitada de barriga para baixo e mexia levemente a cabeça enquanto gritava.

Ela segurou-a delicadamente e a balançou nos seus braços, assim que sentiu o calor da mãe Alexa parou de chorar e um sorriso se formou nos seus lábios, lágrimas ainda brotavam dos seus olhos, mas seus gritinhos eram de alegria. Ao olhar para a bebé feliz nos seus braços, Bruna sentiu uma dor de cabeça enorme e tudo a sua volta tornou-se escuro, sentiu o seu corpo ficar sem forças e desabar no chão.

Daniela foi atrás de Bruna para ver o que acontecia, e no instante em que cruzou a porta viu o seu corpo desfalecendo. Correu e foi rápida o suficiente para impedir que ela batesse a cabeça e Alexa caísse no chão, logo gritou por ajuda e Bruna foi levada para o hospital.

Horas depois...

— Bruna — Daniel entrou no quarto e sentou-se em uma cadeira ao lado da cama.

Bruna havia recuperado a memória e estava bem, mas o médico pedira que ela ficasse no hospital sendo observada, estava num quarto com Alexa nos seus braços, acabara de amantá-la e estava prestes a fazê-la dormir.

Levantou os olhos para Daniel, que parecia meio-desconfortável, não respondeu ao seu chamado, não sabia como responder.

— Quero desculpar-me com você — ele segurou em uma das mãos de Bruna e a olhou nos olhos — fui muito duro e rude com você, não devia ter dito aquelas coisas horríveis, todos nos estamos sujeitos a cometer erros, e eu não devia ter agido como se você tivesse cometido o maior pecado do planeta. Devido ao que eu disse você foi embora, e por minha culpa tantas outras coisas aconteceram com você, mas arrependo-me, arrependo-me de ter virado as costas para você e não ter sido seu pai quando você mais precisou de mim. Você pode perdoar-me? — os seus olhos estavam molhados e a voz embargada, não era fácil para ele deixar o orgulho de lado e pedir desculpas, mas sabia que precisava fazer aquilo se quisesse continuar a cultivar uma boa relação com a filha.

Bruna estava emocionada, não esperava que o seu pai se desculpasse, muito menos de uma forma tão aberta e sincera, sentia-se tocada por seu ato, não sabendo como responder, apenas o abraçou, e ambos caíram no choro, que foi interrompido pelos gritos de Alexa.

No dia seguinte ela foi liberada e os seus pais foram buscá-la no hospital.

— Estou tão feliz de finalmente poder voltar para casa — falou Bruna, abraçando a sua mãe.

— Sim, filha. Eu também estou feliz. Esse ano que você não esteve foi muito difícil para mim. Eu senti tanto a sua falta.

Decidiram então fazer um almoço especial para comemorar o retorno de Bruna. Félix e Daniela foram juntos, Bruna ficou um pouco espantada por eles ainda estarem a namorar, achou que não fosse durar muito tempo, mas não falou nada, ela se da dava bem com a Daniela e Félix parecia muito feliz com ela.

O almoço correu muito bem e eles riram muito, Bruna contou-lhes sobre o que aconteceu enquanto estava na outra cidade e eles também contaram o que aconteceu enquanto ela estava fora, foi como se eles tivessem ficado afastados por décadas.

Eles terminaram de almoçar e arrumaram tudo, Félix saiu para se encontrar com Vítor, pois estava dando-lhe uma oportunidade para se conhecerem melhor, mas havia deixado bem claro que ele nunca poderia ocupar o lugar de Daniel na sua vida, pois era a verdadeira figura paterna que ele conhecia.

Bruna conversava com Daniela na varanda enquanto amamentava Alexa, os seus pais saíram para uma caminhada e só estavam as três em casa, então quanto a campainha tocou , Daniela foi atender.

— Boa tarde... Daniela! O que você faz aqui? — perguntou Francisco, um pouco surpreso.

— Pelo que eu saiba, você é que não é bem-vindo aqui — Deu as costas para ele o voltou para onde estava.

Francisco entrou atrás de Daniela, ele estava um pouco apreensivo, seria a primeira vez que falaria com a Bruna desde o dia em que ela contou estar grávida, ele não sabia como ela reagiria e tinha medo de que talvez ela não o entendesse e mandasse embora mesmo antes de o escutar.

— Boa tarde, Bruna — ele aproximou-se devagar e pegou Alexa que sorriu para ele, haviam se encontrado algumas vezes, e ele pretendia ser um pai presente na vida da filha.

— Vou deixar você com a Alexa. A minha mãe explicou que você veio visitar ela enquanto estive em coma — a princípio estava hesitante em entregar a sua filha para ele, mas não tinha outra opção, então decidiu ir embora.

— Não, eu quero conversar com você — Francisco pegou na sua mão.

— Acho que não temos nada para conversar — se afastou do seu toque — Você já deixou tudo bem claro para mim.

— Bruna, por favor, já se passou mais de um ano deste daquela conversa, eu mudei, eu quero realmente que a gente tente outra vez — o seu tom era sincero, mas Bruna estava determinada a não ceder.

— Francisco, você veio aqui pela sua filha, e você está com ela. Acho que isso é mais do que suficiente.

— Bruna, por favor, nós podemos tentar outra vez, podemos dar uma nova oportunidade para nossa relação, podemos tentar de novo, eu comprei uma casa, você e a Alexa podem ir morar comigo lá na capital, você pode começar a faculdade, podemos construir uma vida juntos.

— Melhor parar por aqui, eu não vou com você nem darei uma nova oportunidade para o nosso relacionamento, eu tive muito tempo para esquecer e superar o nosso fim, e como você agiu no nosso último encontro facilitou esse processo, então nem pense que tem uma oportunidade comigo.

— Nem pela nossa filha?

Francisco sabia que não era justo usar a própria filha para benefício próprio, mas era sua última esperança, e aproveitou o curto momento de hesitação de Bruna para se aproximar mais e continuar.

— Sei que errei, eu errei muito com você, eu não devia ter agido daquele jeito, fui covarde, deixei o pânico falar mais alto e coloquei a culpa em você — segurou na sua mão — mas você foi mais forte Bruna, muito mais forte do que eu — respirou fundo — e eu agradeço-te muito por ignorar o que falei — olhou para Alexa, alheia completamente a situação e brincava com os botões da sua camisa — nos temos uma filha linda, e você e ela representam tudo para mim. Eu só peço que você me dê uma oportunidade para reparar o meu erro e fazer vocês duas felizes.

Bruna sentiu toda a mágoa acumulada por mais de um ano acordar, ainda estava ferida pelo que ele havia dito, era como se tivesse acabado de ouvir aquelas palavras há alguns minutos, mas passado é passado, e uma hora ou outra precisa ser deixado para trás.

Tudo o que Francisco falou parecia realmente sincero e verdadeiro, e ela queria dar a oportunidade a Alexa de crescer numa família feliz e repleta de amor, assim como fora com ela, e foi com esse pensamento que ela murmurou um 'Eu vou tentar'. Francisco a abraçou e depositou um beijo na sua testa, estava disposto a fazê-la se apaixonar por ele de novo.

Fim.


Hi sweet 

Finalmente o último capítulo, o que vocês acharam?

Deixem suas opiniões e comentários, isso me ajuda muito a melhorar.


Bjs e até ao próximo livro. <3

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro