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10: A decisão

Ela chegou em casa e chamou pela filha, mas ninguém respondeu. Todas as lâmpadas estavam apagadas, Bruna podia muito bem-estar a dormir, mas Marta teve a impressão de que a casa estava vazia.

Foi até o quarto da filha, e não viu nenhum sinal dela. Acendeu as luzes e notou um ursinho desfeito em cima da cama, achou aquilo muito estranho, Bruna nunca teve um carácter agressivo.

Abriu o guarda-roupa e percebeu que algumas peças faltavam. No mesmo instante o desespero tomou conta dela. Após notar faltarem vários itens da filha no quarto, ela foi até a cozinha para verificar o local onde ela mantinha a chave. Ao constatar que a chave não estava lá, Marta respirou aliviada, com a certeza de que a sua filha logo estaria em casa. Deduziu dever ter ido passar uns dias na casa de Elizabeth, por estar a ficar muito tempo sozinha, mas achou estranho, a sua filha não era de fazer uma coisa dessas sem avisar, o seu coração voltou a palpitar.

Ao sair da cozinha, notou que esquecera a luz acesa, e voltou para apagá-la, mas tes que o fizesse viu um papel colorido em cima da mesa, afastou a mão do interruptor e pegou o papel.

Querida mãe, quando você ler essa carta, eu já não estarei mais aqui. Estou a ir embora, mas não se preocupe comigo. Estou a fazer isso pela nossa família, é por um bem maior. O meu pai não está bem e a minha presença em nada melhora o estado dele. Amo muito vocês dois e o meu irmão. Se despeça dos dois por mim. Não me procure, eu prometo que um dia, quando as coisas estiverem melhores, eu volto.

Com carinho, sua filha, Bruna.

Marta terminou de ler a carta e uma lágrima escorreu por seu rosto, molhando o papel. Ela ligou para Bruna, mas como anteriormente, ninguém atendeu. Um turbilhão de pensamentos sobre o que poderia ter acontecido com a filha invadiu a sua mente e ela entrou em pânico. Começou a andar de um lado para o outro sem saber o que fazer, até que se lembrou de Elizabeth. Ela ligou e perguntou-lhe se sabia alguma coisa sobre o paradeiro de Bruna, mas Elizabeth não conseguiu acrescentar nenhuma informação útil às já contidas na carta.

Marta sentiu o coração bater rápido no peito, causando um pequeno desconforto e dor. Ela sentou-se e começou a pensar em lugares onde a filha poderia ter ido. Depois de não conseguir pensar em nada, ela ligou para Félix, que também ficou surpreso e desesperado, sem saber o paradeiro da irmã. Ambos tentaram ligar outra vez, mas o número não passava; ao que parecia, ela não queria ser encontrada.

Ela arrumou-se e voltou para o hospital, tentando parecer o mais normal possível, não queria preocupar o seu marido e correr o risco de que o seu estado de saúde piorasse. Chegando ao hospital, ela ficou com ele e conversaram por um tempo, quando ele adormeceu, ela foi até a poltrona e se ajoelhou, fechou os olhos e começou a orar para que Deus protegesse a sua filha.

Na manhã seguinte, o doutor foi cedo verificar os sinais vitais de Daniel e fazer algumas coletas para novos exames. Marta continuou a fingir estar tudo bem e agindo normalmente com Daniel. Perto do meio-dia, o médico entrou no quarto e disse que Daniel já poderia receber alta. Marta assinou alguns papéis e logo foram para casa.

Ao chegarem em casa, Daniel estranhou o silêncio, mas também não perguntou nada. Simplesmente tomou um banho e foi se deitar. O médico recomendou que ele permanecesse de repouso por uma semana, e ele seguiria essa recomendação à risca, não queria voltar para uma cama de hospital tão cedo.

Marta ficou inquieta, andando pela casa sem ter o que fazer. O único pensamento que permanecia na sua mente, era sobre o paradeiro de Bruna; algo para qual ela não tinha resposta. Decidiu fazer o almoço e chamar o marido para comer. Após terminar, foram fazer uma caminhada no parque. Daniel reclamou muito, não queria sair de casa, mas Marta insistiu que aquilo faria bem para o seu coração, ele então se deu por vencido e aceitou.

Quando voltavam, viram o carro de Félix estacionado em frente à casa. Ambos estranharam, não esperavam por ele naquela tarde.

— Boa noite, meu filho — cumpriu Marta, abraçando o filho assim que entrou em casa — Tudo bem? Você não avisou que vinha.

— Tá tudo bem, sim, mãe. Eu sei, mas eu não aguentava mais ficar parado sem saber o paradeiro da minha irmã — Félix expressou a sua preocupação.

— Como assim o paradeiro dela, Félix? — Daniel perguntou, estreitando os olhos em direção a Marta, num questionamento silencioso.

— Pai! — ele percebeu que cometera um erro, mas não achou que Marta fosse esconder isso dele — Eu não sabia que o senhor já recebeu alta. Fico feliz por estar melhor — abraçou o pai.

— Eu sei, pedi para sua mãe não contar. Não queria você vindo para cá com tanta frequência. Você fica muito cansado.

— Não é esforço nenhum vir até aqui ver o meu pai — disse com um pequeno sorriso — além disso, tenho alguns dias de férias, vou poder ficar aqui.

— Marta, você quer me explicar essa coisa de não saber onde está a sua filha? — ele olhou sério para ela.

Marta explicou o que acontecera, e inclusive o conteúdo da carta. Daniel ficou um pouco irritado, mas escondeu isso da melhor forma possível.

— E por que sou o último a saber disso? — perguntou indiferente.

— Pensei que ela voltaria antes de você sair do hospital, e também não queria te deixar preocupado.

— Eu não teria por que ficar preocupado. Ela fez muito bem em ir embora, assim tenho menos problemas para resolver — disse secamente.

— Como você pode dizer isso, Daniel? — perguntou Marta com os olhos arregalados — Ela é nossa única filha. Como pode estar bem sabendo que ela pode correr perigo?

Daniel não se deu ao trabalho de responder, apenas virou as costas e foi embora, no fundo, estava preocupado, mas o orgulho ferido falava mais alto que tudo naquele momento.

— Calma, mãe, ela deve estar bem. Notícia má sempre voa, não é mesmo? — Félix tentou consolar a mãe.

— Sim, meu filho, você tem razão. Se tivesse acontecido algo grave, nós com certeza saberíamos.

— Quem é o pai do filho da Bruna, mãe? — Perguntou parecendo curioso.

— Por que você quer saber disso agora, Félix?

— Eu só preciso saber, não é por nenhuma razão especial — deu de ombros.

— Tudo bem. Você vai descobrir de qualquer forma — Marta suspirou — é o Francisco.

— Está bem — Félix respondeu e virou-se par ir até a sala, mas foi parado pela mãe.

— Mas por que essa pergunta agora?

— Hoje ele veio aqui em casa. Queria falar com ela...

— E o que ele disse?

— Nada, eu só perguntei para ter certeza de que bati na pessoa certa — respondeu calmo.

— Como assim, filho? Você sabe que violência não é solução para as coisas — Marta estava surpresa, nunca pensou que ouviria o seu filho dizer que bateu em alguém, muito menos com tanta naturalidade.

— Eu sei, mas nem pense que ele ia fazer isso com a minha irmã e sair ileso. Ele apanhou porque mereceu.

— Você poderia pelo menos tê-lo ouvido. As pessoas se arrependem — Marta tentou apelar para a razão.

— Mãe, eu não estou a fim de ter um desentendimento com a senhora a essa hora, muito menos por um lixo como ele. Boa noite, amanhã a gente conversa.

Félix depositou beijo na testa da mãe e saiu da cozinha. Ele tinha ideias bem diferentes das dela e não queria começar uma briga aquela hora.

Marta ficou mais um pouco na cozinha e tentou novamente ligar para o celular da filha, mas o número nem chamou, assim como das outras vezes. Após aceitar a derrota, ela subiu para o quarto e dormiu, com a esperança de que amanhã teria notícias da filha.


Algumas horas antes,

Francisco voltou para a cidade e estava decidido a conseguir o perdão de Bruna, desde que a última conversa que tiveram não conseguia se sentir em paz, foi para a capital visando trabalhar e a auxiliar o seu pai na empresa, mas não conseguia se concentrar em nada, em quase duas semanas que haviam se passado, a imagem de Bruna não o deixou nem por um minuto, nem dormir direito ele conseguia.

Parou o carro em frente a casa de Bruna e respirou fundo, não sabia o que dizer, nem se ela ia querer vê-lo, mas precisava se desculpar, se fosse preciso se ajoelharia e imploraria por seu perdão, precisava se redimir pelo que havia feito.

Desceu do carro e parou em frente a casa, respirou fundo, esticou o braço para tocar a campainha, mas antes que a alcançasse a porta foi aberta.

O seu olhar cruzou o de Félix, que saia para visitar o seu pai no hospital, assim que o observou mais atentamente e o reconheceu o seu rosto se fechou.

Francisco notou a mudança na expressão de Félix, mas não podia fugir agora, tomou coragem e perguntou se Bruna estava em casa, pois precisava falar com ela.

Félix fez uma análise rápida da situação e concluiu que ele era o único com quem Bruna andava com frequência, então só podia ser ele o pai.

Se aproximou dele em passos lentos e pesados, por instinto, Francisco recuou dois passos. Félix o agarrou pela gola da camisa e desferiu um soco no seu nariz.

— Você fez isso com a minha irmã, não foi? — Félix o olhava com raiva.

Francisco tentava conter o sangramento e manter o equilíbrio, a sua cabeça latejava.

— Eu não queria, eu reagi.... — Foi impedido de continuar por outro soco, dessa vez perdeu o equilíbrio e caiu.

Félix jogou-se sobre ele e continuou o socando, enquanto despejava palavras de ódio e raiva.

Daniela apareceu no momento seguinte e os separou.

— Félix, eu só fui deixar as minhas coisas e tomar um banho, como vocês chegaram a isso? — Daniela se esforçava para mantê-lo longe de Francisco, que com dificuldade se levantava.

— Esse cretino abandonou a minha irmã ! Você não tem noção de como ela esta mal por isso. Deixa só eu pegar você — Félix precipitou-se para frente, mas Daniela conseguiu segurá-lo a tempo.

— Chega Félix! Olha para o rosto dele, você já bateu o suficiente. Vai embora Francisco — Se virou para olhá-lo.

— Eu só preciso de falar com a Bruna, só por uns minutos.

— Francisco, vai embora, você não tem nada o que fazer aqui — Daniela o empurrou para fora e fechou o portão — suspirou, estava cansada, não parecia conhecer o homem com as mãos ensanguentadas na sua frente, mas conseguia entender, ela sabia o quanto Félix era protetor me relação a Bruna.

— Félix — ela segurou-o pelos ombros — sei que você está preocupado com o paradeiro da Bruna — segurou a sua bochecha — mas você agredir o Francisco não trará ela de volta, nem mudará as coisas, você ainda pode acabar tendo problemas com a polícia pelo que fez — tentava manter um tom sereno, mas morria de vontade de gritar com ele.

Félix a abraçou e inspirou forte, sentindo o seu cheiro.

— Você tem sido meu ponto de paz nas últimas semanas, obrigada por estar aqui Dany.

Oi pessoal!

Estão gostando do desenerolar da história?

Alguém aqui teria tido a mesma atitude do Félix?

Bjs e até ao próximo capítulo. <3

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