Visão No. 54
Quando eu comecei a escrever,
Havia muita coisa que queria dizer…
Tantos mistérios do mundo que somente eu percebia,
Tantas verdades além do óbvio
Da vida que vinha com as respostas mais tolas…
Então escrevi o primeiro verso
Que era como uma rama doente
Amaralecendo e caindo…
Não havia viço na frase sem rima,
Não havia melodia na canção convalescente…
E ao final de cada frase as reticências se repetiam
Marcando os intervalos de minha ignorância…
Até sucumbirem curvos em cada
Interrogação…
E eu… o que eu tinha além de perguntas?
Nenhuma verdade além da obviedade
Das coisas que via…
Nenhuma exclamação nos horizontes de meus ínfimos conceitos...
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