99ºCapitulo
RECADO: OLÁ PESSOAL, BOM COMO VOCÊS SABEM ESTES SÃO OS ULTIMOS EPISODEOS DA HISTORIA, POR ISSO DECIDI DAR-LHE UMA PREDA ESPECIAL E CONCORRER AOS WATTYS, POR ISSO POR TODAS AS LÁGRIMAS E SORRISOS QUE ESTES DOIS JÁ VOS DERAM, POR CADA PROBLEMA QUE PASSAMOS JUNTAS, VÃO AO TWITTER E ESCREVAM "Vision 1 - The Judged #Wattys2016"A SÉRIO SERIA PERFEITO SE ACONTECESSE, TUDO COMEÇOU NO PRIMEIRO CAPITULO, POR ISSO DEVIA SER ESSA A HISTORIA GANHAR O WATTY, POR FAVOR, A SÉRIO VOTEM E VÃO TWEETAR SOBRE ISSO.
POR DEPOIS ACABOU E VAI SER COMO UMA COISA QUE NUNCA CONSEGUI :(
VOTOS E TWEETS É DISSO QUE PRECISAMOS, VOLTEM Á HISTÓRIA 1 E VOTEM OK?
love youuuu
Não sei exatamente o que me acordou ás três e meia da manhã. Uma parte de mim acreditava que talvez fosse o Harry, acordado ao meu lado, mas quando olhei ele estava a dormir profundamente. Tentei, juro que tenti ficar quieta, olhar para teto, contar quantas luzes de fora iluminavam o quarto, olhar á volta para comprar o quarto com o meu, tentei lembrar-me de coisas boas, mas não havia maneira.
Levantei-me, devagar, o Harry acordava assim que eu me mexia, por isso sair sem que ele desse por isso era difícil. Abri a porta do quarto e sai. A casa parecia ainda maior durante a noite, sem orientação estava um pouco perdida. Sabia que as escadas para baixo eram perto do meu quarto, e quando as vi desci, a cozinha era para trás. Foi um jogo divertido tentar adivinhar para onde tinha de ir a seguir, virei no corredor que supus ser o mais perto para a cozinha, mas acabei por dar a volta ás escadas, comecei a ficar um pouco tonta com o sitio onde estava por isso liguei a luz do corredor. Não queria alertar ninguém para a minha presença mas estava com cede.
O problema destas casas enormes é que tem sempre três lances de escadas em sítios diferentes, e agora que olhava para as escadas á minha frente percebi que não eram as que utilizado para descer. Ótimo. Desejei ter prestado mais atenção enquanto Mer me mostrava a casa, mas estava mais interessada a olhar para a fantástica quantidade de arte que eles tinham por aqui.
Encontrei a cozinha, não foi difícil, tentei perceber onde ficava o "atrás" da casa e cheguei lá, bebi um copo de água e fiquei a olhar pela janela novamente, como mais cedo no dia anterior. As luzes da tenda onde ia ser o casamento estavam ligadas no mínimo e por um momento pensei que estavam só a querer deixa-las em média energia, mas depois vi o vulto de alguém lá dentro, e a seguir outro, outro com uma barriga muito proeminente. Mer e Ted.
Eu sei que não devia, sei que se fosse eu e o Harry ia detestas que alguém fosse atrás de nós, mas quando dei por mim os meus pés estavam a pisar relva molhada, tinha uma das t-shirts cinzas do Harry vestida e estava a pensar que talvez isto tenha sido uma má ideia. O caminho até lá abaixo era muito ingreme por este lado da casa, mas se voltasse para trás agora ia ficar a remoer nisso.
Desci e mais um pouco e comecei a ficar com frio, os meus pés gelados escorregavam e comecei a andar com os braços abertos para me equilibrar. Eu devia parecer louca, mas a minha sede era maior que o meu medo. Sempre fui assim. Quando cheguei perto da porta da parte de trás, um par de mãos agarram-me com força, a mão foi encostada á minha boca e o meu coração começou a bater tão depressa que me empurrei contra o peito rapidamente, fazendo-nos cair, ele resfolgou e depois virei-me, mas ver o Harry a olhar para mim. Sentei-me rapidamente e ele levantou-se, agarrou-me não e tentou puxar-me.
Os olhos dele resfolgavam em furua mal contida, e talvez um pouco de tristeza por estar a fazer algo que ele me disse especificamente que ia ser mau, enquanto ele dormia.
-Vamos embora.- Ele sussurrou.
O tom era magoado e zangada e em qualquer outra altura talvez eu tivesse ignorado, mas agora o mais certo parecia ser ir embora. Levantei-me e juro que a mão tremeu quando me levantei, como que surpreendido.
-Não acredito!- Mer gritou, olhamos um para o outro, os olhos arregalados, pensamos que tinha sido apanhados até que o Harry se baixou e fechou os olhos com força.
-Estou a propor-te um acordo Meridith, só isso.
-E se eu não quiser?- A voz dela voltou ao normal e depois suspirou. -Pensava que íamos fazer isto.
-E vamos fazer isto, até o bebé nascer.- O tom de voz do Ted é frio e calmo.
-Estás a pedir-me para me casar contigo, para daqui a três meses pedirmos o divórcio?- Eu podia ouvir a voz dela embargada com lágrimas. Olhei para o Harry e ele estava a olhar fixamente para a mão que agarra a minha.
-Estou a fazer aquilo que me comprometi a fazer, não te vou fazer passar uma humilhação, não me vou torturar anos a fio por saber que não me amas, e vamos tentar o nosso melhor pelo nosso filho.- Quase que o podia ver a encolher os ombros.
-Os meus pais vão...
-Eu vou pedir o divorcio, tudo o que tens de fazer é fingir que estás tremendamente magoada, é só isso Mer.
Seguiu-se um longo silencio, não percebi que estava com os olhos a doer de lágrimas mal contidas até o Harry me levantar e passar os polegares por debaixo dos meus olhos. Beijou-me a pálpebra e depois a bochecha.
-Não precisamos de ouvir isto.- Sussurrou-me.
POV Ted
A sensação de olhar para ela em camisa de noite e de ver a sua a barriga proeminente, enquanto lhe dizia isto fazia-me sentir o homem mais monstruoso do mundo, mas uma parte de mim, uma parte retorcida de mim, uma parte que a amava de mim, estava a fazer o que se faz quando se ama alguém, estava dar-lhe a liberdade que ela tanto queria, estava a liberta-la de mim.
-Vou sentir a tua falta.- Ela acabou por murmurar, com a voz rouca. O cabelo escuro comprido caía-lhe sobre os seios e os olhos azuis estavam marejados.
Ela estava sentada numa das cadeiras de amanhã, com o peito apoiado contra as costas da cadeira. Em tempo vê-la assim significou estarmos a discutir que íamos fazer no outro dia, se podíamos ir almoçar fora ou fazer uma curta viajem para fora da cidade. Hoje significava dar um prazo ao tempo em que estaríamos juntos.
-Como sentes falta de um antigo namorado, não é amor Mer, é saudades.
Ela não me responde, os olhos caídos no chão. Vejo uma lágrima escorrer pela sua bochecha e tento controlar a minha vontade de a consolar. Quem me consola a mim? Que amo uma mulher que não me ama? Viro-me e saiu com passos pesados, espero que ela diga algo mas ela deixa que a porta se fecha. É o melhor.
A relva está molhada e faço o meu caminho para cima. Olho para cima e vejo duas pessoas a abrir a porta da cozinha que dá cá para fora, parece-me que estão zangadas. Apresso o passo na tentativa vã de ver quem é, mas quando lá chego as luzes estão apagadas, oiço passos lá em cima mas é muito tarde para ver quem é.
Gostava de poder ir para outro quarto, longe de Mer, mas isso parece meio impossível. Reviro os olhos. Admirava-me se os pais dela não tivessem posto câmaras no quarto. Passo pelo quarto da minha irmã e como oiço vozes fico ali parado á espera. Uma parte de mim sente um ciúme esmagador do que ela sente pelo Harry, e do que ele sente por ela. Sem querer parecer um sacana arrogante, ela sempre me pareceu demasiado controlada para se poder apaixonar assim. Lembro-me do vizinho jardineiro no tempo livre que ela "namorou" quando era mais nova. Ele estava loucamente apaixonado, sempre a fazer o movimento, mas ela encolhia os ombros e sorria-lhe. Na altura achei graça, achei que talvez ela ficasse sempre presa a esse tipo de relacionamentos. Eu sempre fui o mais intenso, sempre a viver as coisas como se fosse a ultima vez, sempre achei que seria eu a ter um grande amor. Mas a vida resolve brincar contigo quando achas que algo vai ser de determinada maneira.
-Porque é que tens sempre que ser assim?- Ele sussurra e pergunto-me se terá noção da voz que tem, quer dizer o sussurro dele parece tao rouco e arrastado que chega a parecer-se com voz a um nível normal.
-Se fosse eu, acredites ou não, gostava que alguém me dissesse para ir.- Quase que a posso ver a cruzar os braços enquanto o diz.
Há um minuto sem barulho e depois ele volta a falar.
-Nós já tivemos a nossa dose de problemas Sophia, tu já tiveste a tua dose, não precisas de te meter nisto mais. Ele é teu irmão, mas agora vocês, especialmente tu, precisas de aprender a deixar ir.
Quem é que ele pensa que é? Porra, eu sei que ela devia deixar ir, sei que devia deixar de a ver como uma criança, mas o meu primeiro instinto é tomar as decisões por ela. Ela tem esse efeito nas pessoas, toda a nossa vida, mesmo em crianças as pessoas apaixonavam-se pelo espirito livre dela e punham-se á frente para a proteger de tudo, para tomar as decisões por ela, lembro-me em especial da minha mão sussurrar ao meu pai que "algo tão frágil deve ser protegido Alex, se não cuidarmos dela parte-se" foi quando as crises começaram, quando os gritos nos acordavam, quando ela acordava a soar como se tivesse corrido a maratona. Depois evolui, eram paragens, ela ficava tão esgotada que o corpo dela parava de funcionar. Ela passou a vida a lutar contra qualquer coisa.
-Eu vou.- Ela acaba por lhe dizer e depois viro-me, sem querer ouvir mais nada, sabendo que ela provavelmente contou ao Harry, que provavelmente ele desaprova totalmente o que estou a fazer, que se deve achar um sacana superior.
Fecho os olhos e caminho para o quarto. Abro a porta e Mer está deitada na grande cama, a dormir, geralmente levava horas para adormecer, mas o bebé tira-lhe a energia. Deito-me ao lado dela e permito-me ser humano, pelo menos enquanto ela não vê. Cheiro-lhe o cabelo e concedo a mim mesmo saudades de uma coisa que ainda não perdi.
POV Sophia.
Ele casou-se. Casou-se mesmo, com um sorriso falso nos lábios, com um beijo de verdade e uma aliança temporária. Evitei olhar para eles. A mão do Harry apertava a minha em consolação e a uma dada altura quando estava a ficar mesmo irritada encostei a cabeça ao ombro dele. Não sei se foi realmente mal educado da minha parte mas já aguentava nem um minuto daquilo.
Teddy casou-se rodeado de um arco branco cheiro de grinaldas, e com uma linda noiva grávida, toda a gente estava sentada em confortáveis cadeiras, dispostas ao lado da enorme passadeira que o carregava, e do teto caiam pequenas folhas, presas por um fio quase invisível. As pessoas pareciam ligeiras, riam-se de tudo, era mágico. Mer tinha um vestido para mim, lindo, num branco sujo. Tinha flores minúsculas enfiadas no cabelo, e os sapatos eram tão altas que agradeci a altura do Harry para me amparar. Quando tinha saído do quarto de vestir, depois de uma hora de tortura e da esteticista decidir que as minhas pernas precisavam de uma depilação a sério (fiquei chateada com isto, eu era ótima a tratar de mim mesma) ele tinha-se debruçado sobre mim e sussurrado num tom de voz rouco que casaria comigo naquele momento. Naquele momento senti-me leve. Depois senti-me como se as correntes do inferno me puxassem para baixo.
Um monte de pessoas passava por nós enquanto estávamos de pé com copos de champanhe na mão, alguns comprimentavam Harry e de seguida ficavam espantados por ser eu a irmã de Ted, alegando as parecenças nulas. Numa situação normal eu teria interagido, nesta situação senti-me pronta para da rum banho com o liquido do meu copo a alguém.
-Precisas de sorrir.- Harry sussurrou-me ao ouvido.
-Preciso de me ir embora.- Cruzei os braços e olhei para ele.
Os olhos verdes sorriam-me enquanto ele colocava o copo em cima da mesa e me arrastava para o meio da enorme tenda onde um monte de casais estava agarrado a dançar.
-Nós não vamos dançar.- Tentei dar o fora, mas pareceu que isso ainda o instigou mais, as suas mãos apertaram-me a cintura e dois segundos depois ele estava a fazer-me girar por entre os convidados. Eu estava a fazer o meu pior, mas ele parecia não desistir e quando lhe pisei o pé ele lançou a cabeça para trás rindo-se, o que foi como desencadear uma reação explosiva qualquer dentro de mim. Olhar para ele tão feliz, a rir-se tão alto faz-me ver quão longe viemos parar, como um poço de memórias. A caminhada foi longa, estávamos tão fundos, presos em corpos e vidas que agora me parecem tão distantes. Rapariga que ele conheceu ainda aqui está, apenas não da mesma maneira, a Soph assustada, de olhos esbugalhados parece algo tão longe.
Lanço os braços á volta dele e as nossas respirações misturam-se. Beijo-o suavemente e depois olhamos um para o outro da forma mais esquisita e apaixonada que podemos, porque são estes pequenos momentos que parece que me trazem vida.
-Amo-te.- Boquejo, sem realmente dizer nada.
Ele sorri e beija-me novamente, de uma forma doce.
O Harry está envolvido numa conversa verdadeiramente enfadonha ao que parecem horas, por isso vou-me afastando, até me sentar na nossa mesa. Por esta atura as crianças parecem cansadas, deitadas em cima de almofadas gigantes, e os adultos fumam charutos de uma forma peculiar que me faz querer revirar os olhos.
-Olá!- Viro-me para o lado e dou por mim a sorrir.
-Peter!- Não consigo controlar os gestos antes dos pensamentos e abraço-o. Os olhos escuros e o cabelo loiro caem-lhe sobre a testa da mesma forma charmosa que sempre fizeram. A ultima vez que o vi foi á quatro anos atrás quase, na minha ultima semana em casa dos meus pais.
-Estás tão crescida!- Ele diz-me enquanto nos separamos.- E wow, pareces uma mulher agora, olha para ti estás linda.
Não quero admitir que me deixa feliz ele dizer-me isto, porque nos meus treze anos eu gostei dele, obviamente ele era muito velho para mim, mas mesmo assim, há um certo orgulho feminino.
-Sim, também não estás nada mal.- Riu-me e afaga-me a perna e retraiu-me, ele percebe e ri-se. Provavelmente acha que estou envergonhada, mas só não quero que me toque desta forma.
-Então e o que andas a fazer? O teu irmão contou-me pouco.
-Estou a viver em Nova York, trabalho numa empresa de arquitetura.- Respondo a sorrir.
-Vives sozinha em nova York?
POV Harry
Queria tu filho da puta.
-Não, não vive sozinha.- Digo sentando-me ao lado dela.
-Oh...é o teu namorado?- Ele pergunta e estende-me a mão.- Sou o Peter, um amigo de infância da Soph.
Oh a sério? Eu enterrei-me dentro dela á cinco horas atrás!
-Sou o noivo. Harry Styles.- Sorriu enquanto lhe aperto a mão, e o aperto dele afrouxa.
-Vais casar?- Ele pergunta á Sophia.- Estás com que idade mesmo?
-Sim vou, tenho 22 anos.- Ela encosta a cabeça ao meu ombro e sorri-me.
-Wow, o teu pai não está passado? Estive a falar com ele e o Alex não referiu nada.
Merda! Ele trata o pai dela por Alex? Ótimo!
-O meu pai está muito ocupado hoje.
-Ele está, tal como estava ocupado a tentar fazer-te perceber que eu era demasiado velho para ti!
O rosto da Sophia cora e sinto-me a ficar enraivecido. Ele está obviamente a testar a minha paciência, e sinceramente depois dos últimos dias jogar ao pau com os ursos é a ultima coisa que quero.
-Eu era uma miúda, ainda bem que ele me chamou á razão.- Ela ri disfarçando o constrangimento e levantam-se.- Perdoem-me vou á casa de banho.
-Oh tudo bem amor.- Sopro-lhe.- Eu fico á espera.
-Eu também não vou a lado nenhum por isso.- O filho da puta encolhe os ombros e tenho que conter o impulso de usar os punhos para o desfazer.
Assim que ela se vai embora, eu espero que ele dê a primeira tacada o que obviamente não demora.
-Então conhecem-se á muito tempo?- Numa circunstancia normal eu não diria nada, mas como ele parece estar a crer tirar vantagem daqui que parece ter sido uma paixão de adolescente, vamos jogar isto a dois.
-Quase quatro anos.
Os olhos dele avaliam-me cuidadosamente.
-Isso é um monte de tempo...mas o tempo para ela é uma coisa relativa.
Oh a sério? Conta-me mais? Podemos falar do tempo recorde com que ela se vem? Debaixo de mim? Por cima de mim?
-Ela é uma miúda esperta, a relatividade do tempo para ela é apenas aplicável a coisas passageiras.- Digo-lhe sorrindo de lado. O rosto dele e a sua confiança começam a desfazer-se.
-Então e o que é que fazes?
-Sou diretor de uma empresa de investimentos e TICS.- Encolho os ombros como se isso não fosse um grande emprego.
-Oh a sério? Como é que disseste que te chamavas? Harry Styles?
-Isso.- Digo com secura.
-Oh eu conheço a tua historia, a tua herança é uma das maiores alguma vez deixada a uma criança de quatro anos.- Ele ri-se, mas nada na situação tem piada, sinto-me exposto e quero mesmo faze-lo parar de falar.- Foste a criança mais rica do mundo por quase 14 anos! Não admira que a Soph vá casar contigo.
-Desculpa?- A voz pequena da minha miúda aparece atrás de mim e contenho-me para não a defender em seu nome.
-Bom...ah...ele é um excelente partido e...
-A sério? É sempre isso que as pessoas pensam? Que eu vou casar-me com ele por dinheiro? Começo a pensar é que o problema é que todos vocês fariam isso, e pensam que sou igual a vocês. Vamos Harry por favor.- Ela agarra-me na mão e levanto-me, e enquanto estamos a caminhar e vou atrás dela, viro-me e levanto-lhe o dedo do meio. Meio infantil? Talvez, mas é engraçado a cara dele quando o faço.
-Meu Deus as pessoas são tão terríveis!- Ela exclama quando saímos da enorme tenda.
-Não, são apenas tristes, ele estava a tentar fazer-te ver que ele era um partido melhor e quando não conseguiu atacou-te.
-Ótimo!
O sol está pôr-se e ela olha para mim, o rio passa a lá em baixo e começamos a caminhar. Ela está tão consumida pelas palavras dele, que desejava ter feito mais do que levantar-lhe o dedo. Quero que ela se esqueça do filho da mãe. Agarro-a por debaixo das pernas e iço-a para o meu colo.
-O que é que estás fazer? – Guincha e riu-me.
-A fazer-te esqueceres-te dele.
Existe um silêncio terrível que se segue e olho para ela com cuidado. Os olhos marejados de lágrimas. Passaram-se semanas desde que ela chorou. Ela tenta controlar-se, mas as lágrimas rolam em gotas gordas pelas suas bochechas.
-As pessoas acham sempre a mesma coisa.- Ela soluça e sinto-me terrível, é como uma mão interior que me tenta apertar. Eu nunca quero que ela chore, cada coisa que a magoa, magoa-me, cada lágrimas que alguém lhe provoca é como um tiro.
-As pessoas não sabem nada Sophia, ela olham para o que há por fora.- Sussurro.- O amor verdadeiro não existe.- Acabo por lhe dizer.
Os olhos dela arregala-se, as lágrimas a deixarem-na assustada e quieta.
-Não no mundo deles, não no mundo em que eu vivia.- Confesso-lhe.
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Hey hey meninas, falta muito, muito pouco para acabar e estou tão ansiosa por isso a sério, não por ser bom, mas porque vou ter tantas saudades de escrever sobre estes dois.
Bom espero que tenham gostado, e comentem aí em baixo possíveis desfechos par ao final, é engraçado ler as vossas próprias premonições.
Mais uma vez podem seguir-me nas minhas redes sociais, eu respondo sempre a tudo.
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Love you
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