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98ºCapitulo


Haviam sempre dias mais difíceis que outros...sempre.

Eu não achava realmente que aquilo me tinha incomodado até ter sonhado com isso, foi de raspão, apenas uma centelha numa fogueira. A rapariga, aquela do escritório, que era estranhamente parecida comigo. Dava por mim parada á frente do balcão da casa dos país Mer, a olhar para o pequeno riacho que corria lá em baixo, e a pensar fixamente nisso. E foi assim que acabei sentada na cama com o Harry a falar sobre como eu estava a ser paranoica.

-Mas eu nem sequer te disse nada!- Foi a primeira vez desde que ele me sentou aqui que olhei para ele.

Ele passou as mãos pelo cabelo curto e ajoelhou-se á minha frente.

-Eu sei, isso é que é estranho.

Reviro os olhos. Até os viraria mesmo todos se pudesse. Homens, ninguém os entende.

-Desculpa, então quero dizer que, ou a despedes ou vou-me embora?! Meu Deus Harry só me fez confusão, é estranho ter alguém tão parecido comigo a trabalhar perto de ti.

-Bom se eu tivesse sequer espaço para pensar nisso... Sophia acredita em mim, a única coisa que me mantem alerta és tu.

-Não reparaste nela?

O seu olhar enfraquece por um segundo.

-Sim, quer dizer, ela é parecida contigo é óbvio que reparei, mas isso não quer dizer que a ame, e vá ficar com ela...

-Eu sei.

-E para além disso...espera aí, tu sabes?

-Sim, era isso que te estava a tentar dizer, que sei, me senti assustada.- Levanto-me e passo por ele.

-Então não há nenhum problema?

Ele levanta-se a agarra-me a mão virando-me para ele.

-Não Harry, não há nenhum problema.- Sorriu.- Na verdade estava só a tentar lidar com isso na minha cabeça antes de o tornar uma discussão, ou antes de usar isso contra ti da próxima vez que tivermos atritos conjugais.- Encolho os ombros.

O sorriso dele aumenta, a covinha aparece como por magia, os olhos dele brilham tanto que dou por mim a sorrir também.

-O que foi?

Ele beija-me suavemente nos lábios e depois afasta-se.

-Utilizaste a palavra conjugal.- Ele beija-me outra vez.

-Já te disse Harry, é só um papel, tecnicamente já estamos casados.- Encolho os ombros.

-Aposto que quando escolheres um vestido não te vais sentir dessa maneira.- Ele sorri e depois sai do quarto, porque de alguma maneira passou a manhã toda a receber telefonemas franceses.

-Não sou assim tão superficialista!- Grito.

No fundo ele tem razão, não estamos mesmo casados, e sei que isso nem sequer devia parecer algo do outro mundo, mas parece. Nunca tive o desejo louco de me casar, mas de alguma maneira, numa dada a altura a questão apareceu na minha cabeça, não sei exatamente em que momento, mas sei que já estava com o Harry á bastante tempo.

Abano a cabeça e saio do quarto, o meu irmão está ao fundo do corredor, tem uma bola de basebol na mão a atira-a á parede, a sua cara é nada menos do que carrancuda. Pensei que estávamos bem...

-Então...não devias estar a ensaiar votos de casamento ou assim?- Brinco com ele.

-É, devia mas a Mer está a ter outro dos seus ataques de perfecionismo por isso decidi vir até aqui outra vez.

Os pais da Mer eram, qual é a palavra? Ricos? Abastados? O pai dela era diretor de uma pequena empresa de navegação. Eles viveam neste sítio incrível, uns quilómetros antes de chegar realmente á cidade. Havia verde por todo o lado, a propriedade tinha esta grande, grande casa onde parecia que os quartos não acabavam, um riacho que desaguava onde provavelmente o Teddy ia dizer o "sim". Era praticamente uma montanha privada.

-Não te sentes tentado a dizer que não, pois não? É que devias ter pensado nisso antes de a engravidares e de estares quase a ter um filho!- O pânico sobe por mim, ele parece maldisposto com alguma coisa. Quando se chateia ou está zangado, realmente parece que comeu carne estragada.

-Estás grávida?- Ele avança para mim com o olhar fixo na minha barriga e dou um passo atrás.

-Estás maluco?- Olho para ele e quando me tenta tocar na barriga bato-lhe na mão.

-É por isso que vais casar? Estás grávida?

Sinto uma pontada no estomago, é ansiedade. Ele está realmente a perguntar-me isto?

-Eu pensava que tínhamos deixado este assunto arrumado quando estiveste lá em casa.- Abano a cabeça, mas ele não olha para mim, demasiado concentrado na minha barriga, como se ela fosse crescer a qualquer momento.

-Para com isso!-Digo-lhe e ele olha para mim.

-Eu sei que disse que estava tudo bem, mas sinceramente Sophia...estás grávida?

-Meu Deus não!- Digo-lhe novamente.

-Não consigo entender...

-Mas não há nada para entender idiota, eu amo-o, e vou casar com ele. Tu amas a Mer e vais casar com ela.- Ele revira-me os olhos e depois volta-se para descer as enormes escadas.

Que raio...ele acabou de revirar os olhos ao facto de amar Mer?

-Teddy?- Chamo por ele, mas a única coisa que ganho é um ombro frio. Ele desce as escadas e vou atrás dele, quando penso que me vai ignorar puxa-me para a dispensa com força.

Estás escuro aqui dentro e por um momento, com o movimento brusco que fez para me enfiar aqui fico medo, não dele, mas do pânico do escuro.

-Não quero.- Ele sussurra, e não entendo. Depois sinto água cair-me na mão e o corpo dele escorregar pela parede, é um soluço apertado. Escorrego também e sento-me á frente dele.

-Não queres o quê?- Pergunto horrorizada.

-Conhecia-a na faculdade, ela andava a viver a vida sabes? o meu colega de quarto tinha-a...bom ele tinha ficado com ela? Era um pássaro livro, nunca ficava com ninguém e isso despertou-me o interesse, é retorcido para caralho mas queria ver se a fazia apaixonar-se só para me poder gabar disso, depois acabei por me apaixonar eu...ela acabou comigo.- Fico calada, espantada com o que me está a contar. Funga e depois ri-se.- Levei um chuto tão grande que nem queria acreditar. Isto aconteceu á três anos, o ano passado ela apareceu em minha casa a chorar, qualquer coisa estupida que lhe tinha acontecido e...bom aposto que sabes como se fazem os bebés.- Quase que o ouço revirar os olhos.- Umas semanas depois ligou-me a dizer que estava grávida...malditos testes de gravidez que dizem que as semanas...ela não é propriamente burra então...

E depois começo a encaixar as coisas umas nas outras, o pedido de noivado apressado, depois no almoço quando contaram que iam ter um filho...

-Mas a mãe disse que tinhas uma namorada, e até a tinhas...

-Era ela, meu Deus amava-a com tudo o que tinha, levei a conhecer os pais e depois ela deixou-me! Fodace deixou-me e depois voltou para mim com a encomenda sabes?

-Já não a amas?- É talvez a pergunta mais inocente que podia fazer.

-Amo-a, ela é que não me ama a mim.- Ele soluça e depois vira-se e encosta-se a mim. Passo-lhe as mãos pelo cabelo e deixo-o chorar baixinho até que se tenha acalmado.

-Como sabes que ela não te ama?

-Os pais dela obrigaram-na a voltar para mim, foi tão rápido e um dia estávamos a discutir e ela disse-mo, como se diz a alguém que fui ali e já voltei. "Só estou contigo por causa deles!"

Fecho os olhos com força e aperto-o mais. Era por isso que ele estava tão raivoso sobre eu ir casar, ele achava que era isso, que eu estava a ser obrigada, que não podia ser de verdade.

-Sabes, eu não estou gravida, e eu nunca ia ficar com ninguém por obrigação, eu amo-o mesmo.- Sopro-lhe.

-Eu sei, eu só...não quero que te sintas tão presa como eu me sinto.- Ele endireita-se.

-Então vai-te embora.- Digo-lhe de chofre, sem pensar imediatamente no que disse.

Ele ri-se.

-Não posso, ela está grávida, não vou abandonar o meu filho.- Ele diz-me e sinto um orgulho estranho por ele.

-Ela não te ama, e tu estás a sentir que estás preso e essa criança é um elo de ligação entre raiva e amor. E não o vais abandonar, podes ser um pai sem ser estar casado com a mãe dele...

-Não entendes...

-Entendo muito bem Ted! Pensa em como vai ser daqui a alguns anos! Vão começar a discutir, vão sentir-se mal um com o outro, e essa criança vai ter que crescer a olhar para os pais que já não se suportam. Ao início pode até ser difícil, mas eu aposto que mais tarde se lhe explicarem...

Sinto-o levantar-se e depois estende-me a mão para me puxar, aceito-a e ponho de pé.

-Obrigada pelo conselho mas acho que já não há volta a dar.

Ele abre a porta e sai, a luz cega-me momentaneamente e precipito-me atrás dele.

-Nunca é tarde.- Digo-lhe mas ele nem se vira.

Mais tarde eu e o Harry saímos de casa. Os meus pais estão no ensaio de casamento com os pais da Mer e todos parecem girar á volta das próximas horas, e se antes eu parecia minimamente contente com este casamento agora sinto-me cúmplice de uma farsa, é ridículo.

Os dedos do Harry apertam os meus e olho para ele. Estamos a seguir para baixo, por entre as arvores, ele sorri para mim mas não parece muito contente.

-Então campeão o que se passa?

-Estás tensa.

-Tu também acuso-o.- Estou a rir-me mas ele não está nada satisfeito.

-Problemas num negócio, nada de especial.

Aceno que sim e calo-me novamente. Passados uns minutos ele senta-se com as pernas abertas no chão e sento-me entre ela, as minhas costas no peito dele, os seus lábios no meu ombro, enquanto respiro fundo, os raios de sol da tarde atingem-me a cara, cor de laranja por todo o lado. Fecho os olhos e respiro fundo, as arvores dão efeito engraçado ás formas da luz.

-Este vestido é bonito.- Ele respira. É um vestido branco que me cai nos ombros, é curto e voa de cada vez que o vento vem.

Viro a cara para ele e depois é apenas como um daqueles momento que deixamos nas mãos do amor. Os nossos olhos meio fechados, os corações a bater depressa, as mãos dele a subir-me pelo interior das coxas até que ficam na borda das minhas cuecas fazendo-me contorcer contra ele. Um dedo dele passa suavemente no meu centro e mordo lábios antes de me virar contra ele. As minhas mãos no sei peito a empurra-lo para trás. Existe algo apelativo nelo, algo que não deixa a minha boca manter-se longe, preciso de o beijar, em todo o lado. Beijo-o nas bochechas, no nariz, no queixo, no pescoço, demoro-me particularmente mais no pescoço, chupando o ponto especial que ele tem debaixo da orelha. Sinto as mãos dele arrastarem o meu vestido para cima, os dedos apertam-me a carne macia e empurro-me contra ele. Levanto a cabeça e olho-o, olhos nos olhos. Três segundos mais tarde a mão dele bate-me com força e dou um guincho, ele rebola-nos e fica por cima de mim. Tenho comichão nas costas, sinto pedaços de folhas ficarem-me presos no cabelo mas não me imporá, nada me importa mais do os dedos dele a destruírem as minhas cuecas enquanto ele me beija, fazendo-me agarrar-lhe o cabelo com força. Ele geme morde-me o interior da coxa. Quando ergue a cabeça tem os lábios húmidos, sorri-me de lado e ergue-se, volta a baixar-se para me beijar e sinto o meu sabor nos seus lábios. Oiço-o mexer nas calças e alguns segundos depois a ele esfrega-se contra mim, como que a provocar-me. O que realmente resulta, sinto-me molhada, inchada e escorregadia, e pronta para ele. É selvagem e tenso, e assim que ele se empurra para dentro de mim é como um alívio e um choque ao mesmo tempo, é sentir-me cheia além da borda.

-Merda.- Ele murmura quando me iço contra ele.

Riu-me ligeiramente e ele para por um momento.

-O que é?- A cara dele está centímetros da minha e por isso beijo-o, com tudo o que tenho.

Passado meia hora a subir volto a ver a casa ao longe. O Harry parece muito mais descontraído, por isso decido contar-lhe o que se passou quando ele saio do quarto.

-Eu sei que ele é teu irmão, mas há alguma maneira de eu lhe poder bater?

Olho para ele, chocada.

-Não! Nem pensar!

-Sophia eu estou literalmente a cagar-me para quão uma farsa este casamento é, mas agora a partir do momento em que ele se vira contra nós, não esperes que eu fique quieto.

-Eu contei-te para poder contar a alguém, não para ficares chateado.

-E bem merda, desculpa, mas se eu te tivesse engravidado, tendo em conta que não somos uma farsa isso era definitivamente um problema meu.

-O meu pai passava-se se lhe disse que estava grávida.- Murmuro.

-Bom merda, mas isso é responsabilidade minha, não do teu irmão ou pai.

-Para de dizer tantas asneiras!

-Para de te importar fod...o teu irmão meteu-se nesta e vai ter que sair dela, e por favor não te metas ok?- Os olhos dele são sérios para mim.

Suspiro.

-Eu disse-lhe para se ir embora.

Ele larga-me a mão e fica a olhar para mim com o queixo no chão.

-Porquê fodace?!- Ele olha para mim incrédulo.

-Porque sim, ia ser pior.

-Estás só a pensar no teu irmão!- Ele acusa-me como se eu fosse egoísta.

-Não!

-Então que raio de conselho foi esse? "Vai-te embora no dia do teu casamento"?

Fico calada e olho para ele, porque por um momento o pequeno rapaz dentro de Mer é ele. Porque quando o meu irmão me contou, a única coisa em que eu podia pensar era que se alguém tivesse separado os pais do Harry a tempo, talvez a mãe dele não tivesse tentado fugir, talvez o pai dele não o visse como o elo de destruição de um casamento. E conforme o silêncio avança os olhos do Harry cedem, e ele percebe, mesmo sem eu dizer ele percebe.

-Eu não acredito! Merda Sophia!- Ele braceja. -Merda, merda, merda!- Ele dá uma volta e depois encara-me.

-Diz-me que não fizeste isso porque...

Ele não precisa de uma confirmação, ele anda até e as suas mãos agarram-me pelos ombros.

-Ouve uma coisa Sophia, tu não podes tentar prever e reparar o que se passou, aquela criança não sou eu, a Mer não vai tentar fugir do teu irmão...

-Ela não o ama, ela está com ele porque os pais a ameaçaram, foi exatamente o que aconteceu com a tua mãe!

-Acabaste de estragar um casamento!

-Eles não se amam, eles estão...

Mas ele não me ouve, cerra os punhos junto ao corpo e olha para mim como não olhava á meses. Zangado, possesso, violento.

-Vais até ao teu irmão e vais dizer-lhe para se casar, aquela criança vai ter um pai e uma mãe, entendes-me?- Engulo em seco e encolho-lhe contra o meu vestido, que apenas á uma hora atrás estava amarrotado e suado do corpo masculino dele, do amor dele.

-Não.- Murmuro, os nossos olhos encontram-se para uma batalha, estamos a jogar a lei do mais forte.

-Meninos?! Venham para casa vamos começar a grelhar os hambúrgueres.- O pai de Mer chama e o Harry que está de frente para ele ainda demora a tirar os olhos de mim e quando o faz sorri a Mr.Warren.

-Claro, estamos a ir.- Ele agarra a minha mão e depois é como se estivéssemos a fingir qualquer coisa, somos uma bomba relógio á espera de estarmos num sítios sozinhos para começarmos a lutar.

A minha mãe sorri para mim e tira-me da mão do Harry o que parece uma distração bem-vinda depois de ter quase entrado em combustão perto do Harry. Uma das empregadas ruivas começa a por os pratos na mesa e sento-me perto das outras raparigas, algumas são primas, outras amigas e há também a irmã da Mer, que é basicamente uma cópia dela. Não sei em que pé fica a minha imagem da Mer, eu pensava que ela amava o Teddy, mas agora ao olhar melhor para ela posso ver como está alheada de tudo isto. Como está nervosa com o casamento, sem realmente estar, parece uma farsa, tudo agora parece uma farsa. Os sorrisos do Ted, o falso entusiasmo com que ela acaricia a barriga.

-Sophia, querida!- Uma das amigas da Mer, uma das quais parece que quer almoçar o Harry vira-se para mim.- Tem uma folha no cabelo.

Ela tira o pedaço verde do meu cabelo e mostra-mo a rir-se.

-Tens ar de quem acabou de ter um sexo selvagem.- Uma delas ri-se e pergunto a mim mesma que tipo de intimidade julgam elas que temos.

-O teu namorado é tão sexy.- Uma delas olha para ele e depois sorri. Mer tem a dignidade de parecer envergonhada.

-Camilla.- Ela chama.

-É verdade.- Depois vira-se para mim- Puxas-lhe o cabelo? Porque meu Deus ele tem um cabelo tão puxável.- Ela guicha e faz-me tomar nota de que devo ter pena dela pela idade mental que demonstra.

-Na verdade, estou noiva dele.- Levanto o dedo e sorriu.

A expressão de choque delas é no mínimo bastante agradável. Alguém mete uma música a tocar e Mer bate palmas a rir, ao que todas a acompanham. Estamos sentadas perto da piscina, em pufes e se o Harry não estivesse a arder de raiva, eu estaria com ele, mas em vez disso sou obrigada a ficar com as miúdas.

-Estás grávida?- Aquela que se chama Camilla pergunta.

Devo ter ficado com um olhar chocado porque ela me dá uma gargalhada desconfortável.

-Não olhes assim para mim querida, porque é que achas que ela se vai casar?- Ela ri-se novamente, tentando fazer uma piada disso mas sai o oposto. Mer olha para mim assustada e como não me rio com as outras ela entende. Ela sabe agora que eu também sei.

-Jantar!

Levantamo-nos, as amigas de Mer despacham-se para ficar em lugares onde possam caçar alguns dos amigos de Ted, ou primos ricos que Mer tenha. Estas miúdas são movidas a dinheiro e futilidade. Mer tem dificuldades a levantar-se por causa da sua barriga e estendo-lhe as mãos. Vejo Ted parado ao meu lado, parece-me que o ouvi correr para a ajudar, mas fui mais rápida. Puxo-a e depois ficamos a encarar-nos.

-Sophia.- Sinto a mão do Harry na minha, ele está a sorrir-me, e qualquer outra pessoa pensaria que ele está só a ser querido, mas sei que ele está a tentar impedir-me de falar.

-Obrigada Sophia.- Mer agradece.

Tenho pena dela. Pela embrulhada em que se meteu, e por ter arrastado o meu irmão com ela. Tenho pena de tudo aqui, de todas estas pessoas a mover-se em torno de uma farsa.

O Harry arrasta-me para longe e senta-se comigo ao colo numa ponta da mesa. Parece uma daquelas imagens de filme, em que as pessoas comem de pé ou sentados, passando frascos de ketchup uns aos outros. O sol está a pôr-se e mesa de vidro reflete a luz, as pessoas riem-se contam piadas, Mer e Ted trocam algumas palavras antes de Teddy se juntar a um grupo de amigos, e Mer fazer o mesmo.

A mão de Harry aperta-me a perna e olho para ele.

-Ainda estás zangado?

Ele encolhe os ombros e reviro os olhos á atitude infantil, por isso tento levantar-me, mas isso só o faz segurar-me com mais força. Os seus dedos aperta-me e engulo em seco enquanto olho para os olhos furiosos dele.

Fecho os olhos e pergunto-lhe:

-Exatamente, estás zangado porquê?

Os ombros dele tornam-se rígidos e depois ele encara-me como se estivesse pronto para me encostar a uma parede com uma espada.

-Porquê? Oh não sei... a maneira como talvez estejas a arruinar uma família porque achas que eles são uma cópia de um futuro meu, porque o teu irmão não é tão passado dos cornos como o meu pai era, porque a Mer pode até não amar, mas não odeia, e porque pelo menos eles já gostaram um do outro. Sinceramente se disseste ao teu irmão para ele desistir e ele ainda aqui está é porque não te deu ouvidos, mas já que não lhe vais dizer para esquecer o que disseste, então vais ficar quieta.

As palavras dele deixam-me zangada, demasiado zangada, apetece-me bater-lhe, porque está a ser egoísta.

-Estou a pensar no meu irmão, ele não está feliz.

-E eu estou a pensar numa mulher que vai ser deixada sozinha, grávida, no altar!- Ele exalta-se e duas pessoas olham para nós.- Estás a ser egoísta, por ele, e por essa perceção errada que tens da minha história.- Os dedos dele apertam-me o pulso como se para me chamar á razão e choramingo, não porque me está a doer, mas porque não gosto quando ele me toca fisicamente para me fazer o seu ponto de vista.

Ele larga-me e depois fecha os olhos.

-Não faças nada Sophia, deixa a água correr.

E podia muito bem sair do colo dele e ir para algum lado, podia fazer uso á minha língua afiada, podia fazer tantas coisas, mas a única que me ocorre é deitar a cabeça no ombro dele. Não vale a pensa lutar com ele, nem seque vale a pena ir contra ele, porque se tiver que fazer algo vou fazer.

Tem de haver uma maneira de eles se libertarem um do outro.

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OLÁÁÁÁ VOLTEI MEUS ANJOS!!!!!!!!!!! Os meus exames acabaram oficialmente ontem, e mesmo ontem comecei logo a escrever, e já estou cheia de ideias, e meu Deus a serio estou tão feliz por estar a escrever outra vez, era como andar todos os dias sem uma extensão de mim, por isso agora que voltei estou mais feliz que nunca.

Agora sou um passarinho livre, para poder voar e voar e acabar esta história que tanto aqueceu corações.

Fiquem atentas porque o próximo capítulo está perto, demasiado perto ahaha

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