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94ºCapitulo

Desço as escadas do prédio e abro a porta para ver o Harry á espera perto da calçada, os braços cruzados sobre o peito e os óculos de sol postos, é como um filme. Abano a cabeça e puxo-me para o presente, caminho para ele e a minha birra de á bocado desaparece, e tudo o que quero é puxa-lo para mim e beija-lo enquanto sorriu, porque essa é a minha maneira preferida de o beijar, sentir os lábios dele contra os meus quando estou feliz.

Quando chego ao pé dele, ele sorri, um pouco contido, apenas a testar as águas, quando vê o meu bom humor levanta os óculos na cabeça e lanço os braços á volta do pescoço dele e os meus lábios chocam com os dele, é como se houvesse fogo de artificio a cair á nossa volta, e num momento de loucura penso que será possível sentir-me mais casada do que agora? Será que um pedaço de papel tem assim tanta importância quando tudo o que sinto está aqui dentro, dentro de mim?

-Olá jeitoso.- Mordo-lhe o queixo e ele ri-se.

-O teu humor apanha-me como uma montanha russa.- Ele ri-se.

-Adoras o meu humor.- Beijo-o mais uma vez antes de abrir a porta e me sentar, ele senta-se no lugar dele e liga o carro. Avançamos pelo trânsito lento e detesto andar de carro a esta hora, mas parece a única forma de transporte que o Harry conhece, o que é estupido, visto a intolerância que ele tem ao trânsito.

-Então... a que se deve estar boleia?- Mordo a unha do polegar e olho para ele, voltou a pôr os óculos, parece sexy neles, na verdade ele parece sexy em quase tudo, chega a ser muito irritante.

Ele vira-se para mim e baixa ligeiramente os óculos na cana do nariz, e apesar de sorrir consigo ver nos olhos dele que não é algo agradável, está só a sorrir para me impedir de começar a fazer perguntas antes de chegarmos a casa. O meu humor cai e ele entende que o percebi, seria estúpido que ao fim de tanto tempo eu não conseguisse.

Quando paramos na garagem salto do carro e espero por ele enquanto acaba de mandar uma mensagem a alguém. Ele sai e agarra a minha mão, tranca o carro e chama o elevador, a viagem até acima é rápida e quando as portas se abrem e chegamos á sala vejo Mr.White em cima do balcão sorriu e passo por ele para beber um copo de água. Viro-me e vejo o Harry sentando no sofá a ver uns papeis em cima da mesinha de centro. Agarro no copo e caminho até ele, descarto os sapatos e sento-me no sofá ao lado do dele.

-Então o que é isso tão importante que precisamos de falar?- Acabo a água e ele despe o casaco e desaperta os dois primeiros botões da camisa. Inspira e expira e os olhos dele estão tão sérios que todas as minhas tentativas de não pensar em algo mau vão como uma avalanche.

Ele entrega uma pasta fina com papeis e pouso o copo de água para abrir a primeira página, em letras preta a negrito lê-se "Acordo pré-nupcial". Engulo em seco e chamo-me estupida mentalmente outra vez, será que sou assim tão burra que nem sequer isto previ? Há mais dinheiros nos bolsos dele do que alguma vez haverá na minha conta, não é como se eu ficasse ofendida mas quando aceitei casar com ele nunca pensei em dinheiro, nem em juntar, nem em separar.

-Sophia, seria agradável que lesses o documento com calma.- A voz dele é rouca e metódica.

-Agradecia que não usasses esse tom monocórdico comigo okay Harry? Eu vou ler com cuidado, mas acredito que não tenho nada a perder.- Tento fazer uma piada, mas sinto-me demasiado constrangida, não quero que ele pense que...- Não estou zangada com isto Harry, desculpa, só não pensei nisto, há um monte de coisas em que não pensei e...

-Lê por favor, sozinha, no quarto.- Os olhos verdes enlaçam-me e sinto-me zangada por ele estar a falar comigo por isso decido que ir para o quarto, fecho a porta e deito-me em cima da cama.

Uma hora depois estou incrédula, zangada e tão aborrecida que quando me levanto da cama tenho a certeza que o Harry me ouve. Ando pelo corredor e ele não está na sala, abro a porta de correr do escritório e vejo-o ao telefone, aproximo-me sem pedir permissão para entrar e atiro o contrato para cima da mesa dele, ele continua a falar mas não tira os olhos de mim, é como se já previsse que ia fazer isto. Acaba o telefonema e olha para mim, agarra numa caneta e entrega-me, não a aceito, está tão descontraído na cadeira, a olhar para mim como se tudo isto fosse enfadonho e já soubesse como termina.

-Não vou assinar isso.- Digo-lhe.

-Claro que vais.- Ele revira os olhos.

Sinto a força que faço nos maxilares e dou por mim a lembrar de como o Harry faz isso quando está com raiva, já comecei a apanhar-lhe o jeito.

-Esse contrato é ridículo Harry.

-Quer parte...que parte é ridícula propriamente.

-Toda ela?! Estás a dar-me metade de tudo o que é teu, ações, contas, empresas, valores, propriedades, há uma clausula ridícula que diz, e passo a citar.- Agarro nos papéis e procuro.- " Em caso de gravidez Mrs.Styles receberá..." será que preciso de continuar a ler para veres o quão estupido isto é?

-Estou a proteger-te Sophia, nada mais.

As palavras dele cortam-me por dentro, está a proteger-me do quê?

-A proteger-me do quê ao certo?

-Se acontecer alguma coisa estás a salvo, se me acontecer alguma coisa passa tudo para ti, e esse dinheiro é só mais uma "proteção" se assim lhe quiseres chamar.- Ele abana a cabeça e preciso de todo o meu auto controlo para não mandar á merda.

-Não quero ser paga para procriar Harry, não quero o dinheiro, nem quero metade de tudo!

Ele levanta-se e vejo uma centelha de raiva aparecer-lhe nos olhos.

-Não te estou a pagar para procriares, e essa palavra não é digna.

-Mas é o que está aí a dizer!- Grito.

Viro-me e agarro nos papeis e tento sair mas a mão dele embrulha-se no meu ante braço, viro-me tão depressa para ele que por um momento sinto-me zonza com a força.

-Interpretaste mal as minhas palavras.- Ele diz-me.

-Não quero dinheiro.- Sopro e ele revira os olhos.

-Por amor de Deus Sophia e achas o quê? Que tens escolha? Vamos casar, vais viver cercada dele, queres evita-lo? Não somos namorados Sophia, já não somos dois idiotas apaixonados de dezoito anos, não podes evitar o meu dinheiro agora.

Olho para ele de cima abaixo e depois aperto os lábios, a tentar decidir qual de nós está mais zangado, se ele, ou eu.

-Vamos ver se não posso.- Digo-lhe e saio.

-Para com isso!- Ele grita tão alto que os pelos do meu corpo se levantam e me encolho, viro-me para ele, os olhos fechados e os punhos cerrados. Já vi este homem, há muito tempo, a paralisar-me com o medo, mas não vai acontecer. – Desculpa não queria gritar.- Ele diz-me.

-Ou vão as cláusulas, ou vou eu.- Digo-lhe.

-Para com isso Sophia!- Ele abana a cabeça e aproxima-se de mim.

-Até que aquela porcaria não esteja como eu quero não vou assinar nada, e não vai haver casamento.- Viro-me de costas para ele e saiu do escritório.

-Não me vires as costas!- Sinto atrás de mim, e zango-me.

-Ou quê?- Riu-me com pouca vontade e a próxima coisa que sei é que o meu corpo está encostado no pilar perto da cozinha. O nariz dele raspa o meu e a sua mão empurra-me contra o cimento.

-Ou acabamos como sempre, fico zangado e excitado quando te armas em durona, mas agora a sério Sophia, achas mesmo que vais conseguir fugir daquilo?- Ele sorri e o nariz dele escova-me a pelo do pescoço, o meu estomago dobra-se e suspiro.

-Não vou receber porra nenhuma por nenhum filho que tivermos Mr.Styles, quer queira quer não, não sou a porra de...

-Não digas.- Os olhos dele estão vermelho, zangados e ele afasta-se de mim.- És tão estupida ao ponto de achares que te vejo assim?

Engulo em seco, "estupida"? É como se tivesse um par de mãos a apertar-me o estomago e a garganta e não houvesse maneira de sair, quero bater-lhe, mandar-lhe com alguma coisa afiada a cabeça.

-És tão estupido ao ponto de achares que vou assinar aquela porcaria?- Semicerro os olhos e viro-me ando até ao quarto e enfio-me na casa de banho, estou tão zangada que nem sequer consigo chorar, estou tão zangada que me apetece esmurrar alguma coisa, de preferência com um metro e noventa.

Passo o resto da tarde no quarto e ele não faz nenhuma tentativa de falar comigo, e sinceramente ainda bem, está zangado? Ótimo eu também, faziam meses que não discutíamos assim, e agora por causa de um contrato estupido sem sentido e sinceramente muito ofensivo estamos chateados. Encolho os ombros e com o pijama vestido saiu para a sala, são oito horas e tenho fome, ele está a comer legumes salteados com tofu, vejo que há o suficiente para nós os dois, mas em vez disso passo por ele e agarro no pote do iogurte e numa taça cheira de cereais e vou para o sofá, oiço-o suspirar mas ele não me diz nada. Viro-me para o canto da sala onde está a televisão, perto da janela e ligo-a, nem sequer presto atenção ao que está a dar, a minha cabeça está a mil, a pensar nas possibilidades. Oiço a loiça bater no lava-loiças com força e assusto-me, ele passa atrás de mim e fecha a porta do escritório com força novamente, apetece-me gritar que é mal-educado mas contenho.

Quando é quase meia-noite os meus olhos lutam para se manter aberto, American Next Top Model está a passar e tenho quase a certeza de que já vi esta rapariga loira ficar em segundo lugar pelo menos três vezes, isto demonstra a quantidade de vezes que já vi esta temporada repetidamente. A porta do escritório abre-se e quase que tenho que segurar os meus olhos com os dedos para não olhar para ele. Quero rir-me porque ele está tão zangado quanto eu, no entanto ele é muito mais cómico quando está zangado, aperta as mandibulas, olha para cima e age como se estivesse a pedir ajuda divina. O Harry fecha a porta e passa pelo sofá outra vez, para atrás de mim e o meu coração pula.

-Não vens para a cama?- O tom de voz dele é baixo e resignado, e percebo que mesmo assim prefere que vá com ele do que eu ficar aqui a noite toda.

Ponto! Está a perguntar-me se vou para a cama, mas eu não sei como se responde a isso de forma fria, por isso fico calada. Ele suspira e vai até á cozinha, levanto-me e espreito pelas costas do sofá, está a fazer chocolate quente? Sinto-me mal por não ter respondido, mas será assim tão descabido não querer falar com ele? Um contrato que regula quanto ganho por cada filho que tivermos? E se não puder ter filhos? Os homens são demasiado burros para entender coisas demasiado simples como esta...

Quando ele se vira baixo-me rápido e deito-me outra vez, oiço os passos dele e acho que vai para o quarto mas senta-se no cadeirão ao lado do sofá onde estou deitada, abre o portátil e vai bebendo da bebida dele. Reviro os olhos quando percebo que não me vai deixar a dormir sozinha, por isso decido não dormir, vou ter mais força de vontade que ele!

Os minutos passam e quando são quase duas da manhã quase que preciso de palitos para me manter acordada, bocejo e olho para ele, está a olhar fixamente para o computador mas a sorrir.

-A vingança está a ser como sonhaste?- Pergunta-me.

E de repente já não é uma questão de forças, é uma questão de ele entender o que está a fazer, e podia ir para o quarto e fechar a porta, deixa-lo aqui, mas em vez disso viro-me de costas para ele e agarro a almofada, puxo a manta para cima de mim e fecho os olhos. Que se dane se ele ganha ou perde. Enquanto adormeço há uma angústia no fundo do meu estomago.

Acordo cedo, as minhas costas doem-me e vejo o primeiro clarão da manhã aparecer lá ao fundo, apetece-me sorrir com a pressão da cabeça do Harry nas minhas costas, viro-me para olhar para ele e está adormecido na posição mais esquisita de sempre, as pernas no chão e a cabeça perto de mim, e adormecido assim até parece o homem que amo, aquele com quem namoro, ou pelo menos namorei, e não o idiota de ontem a pensar que seria boa ideia colocar uma clausula de maternidade num contrato de casamento. Fecho os olhos e penso, penso porque até posso compreender tudo o resto, posso aceder a ficar com as metades, posso entender o que ele está a fazer, pelo menos hoje depois de algum tempo posso entender isso, mas dinheiro por bebés? Nunca.

Levanto-me devagar e acaricio-lhe o cabelo, quero que ele se levante e se deite em algum lugar confortável por isso meto-lhe os braços debaixo das axilas e tento levanta-lo, ele parece assustado e perdido, mas está cheio de sono, consigo ver isso pela maneira como sorri e me tenta beijar.

-Bom dia.- Ele sorri, e puxo-o para cima ao que ele ajuda fazendo força nas pernas.

-Olá Harry.- Sussurro.

Ele não me responde, mantém os olhos fechados e anda ao meu lado com cuidado enquanto o levo para o quarto, o relógio em cima do balcão da cozinha diz-me que são quase cinco e vinte da manhã. Quando estamos quase a entrar no quarto o nariz dele enterra-se no meu cabelo.

-A minha miúda teimosa.- Ele sussurra antes de eu o deitar na cama e tapar.

-Sim a teimosa sou obviamente eu.- Cuspo zangada e sento-me na cama tiro as calças do pijama e a seguir a camisola.

POV Harry

Os braços dela movem-se devagar para tirar a camisola e vejo a curva dos seios dela quando se baixa para apanhar qualquer coisa, levanta-se e faz descer as cuecas pelas pernas lindas. Agarra num elástico e ata o cabelo no cimo da cabeça, caminha até á casa de banho e quase que a agarro, quase que a puxo de volta para a cama, mas estou demasiado ocupado a fingir que tenho sono.

Quando ela fecha a porta apetece-me gritar e esmurrar alguma coisa. É a mulher mais teimosa e idiota que já conheci! O pior é que parece que me vê como um inimigo, como se eu partilhar o meu dinheiro com ela fosse um crime, quero casar-me com ela, quero que tudo o que é meu seja dela. Levanto-me e atiro a almofada ao chão, caminho até á janela do quarto e penso numa boa maneira de contornar isto, não é possível que ela resista para sempre.

Porque é que tem que ser ela a desistir? O meu subconsciente atormenta-me e mando-o á merda! Não estou a ser um filho da mãe, estou só a zelar por ela, podia perfeitamente dar-lhe o dinheiro sem filhos, foi só uma maneira mais "plausível" de o fazer.

A porta da casa de banho abre-se e ela olha para mim, está meio nua, consigo vê-la, quero agarra-la, beija-me, aperta-la nos sítios que sei que a fazem perder o controlo, nos sítios onde ela faz de mim a consciência dela, mas contenho-me, vai atirar-me isso á cara mais tarde, as mulheres tem um dom fantástico de não se esquecerem de nada.

Ficamos os dois a olhar um para o outro e chego á conclusão de que não entrar neste jogo idiota dela de ficar calado, por isso ando até á porta da casa de banho e ela inclina o pescoço para cima para olhar para mim.

-Vamos falar.- Digo-lhe e tento abrir a porta, mas ela segura-a.

-Estou nua.- Ela murmura. Oh temos uma mudança, está a falar!

-Acho que já falamos muitas vezes contigo nua!- Respondo-lhe e tenho que me lembrar de que se quero que fale comigo preciso de me acalma.- Tudo bem!

Tiro as meias, a seguir as calças, dispo a camisa e a seguir as cuecas, ela pisca para mim como se eu fosse doido, mas estou demasiado ansioso com isto. Ela não pode ameaçar parar o casamento só porque não concorda com os meus termos.

-Agora eu estou nu também, posso entrar?- Levanto uma sobrancelha e ela não fiz nada, demasiado distraída com a tinta no meu peito.- Ótimo!

Agarro-lhe o pulso que ela tem a segurar a porta e afasto-a, mando-me para dentro da casa de banho e solto-a.

-Agora que já estás a falar comigo, podemos conversar.- A minha voz sai ríspida e ela fecha-se para mim, vira-se e liga a água do chuveiro, respiro fundo e abro a porta do chuveiro, empurro-a para dentro e quando estou atrás dela fecho a porta, ela vira-se e tenta desviar-se.- Para de ser infantil!- Digo-lhe.

-Talvez eu fosse menos infantil se parasses de me tratar como uma criança!- Ela grita, o cabelo castanho cola-se aos seios, ela limpa a água dos olhos mais verdes agora por causa da humidade e tento não me distrair do quão linda ela sempre se parece.

-Eu não te trato como uma crinça, aliás eu diria que te trato como uma adulta.- Eu faço coisas com ela que nunca num milhão de anos eu poderia dizer que são infantis.

Ela olha para mim como se eu fosse de compreensão lenta e depois suspira.

-Tu não tens um controlo sobre as coisas á tua volta? Ou não queres mesmo entender?

-Desculpa?!

-Estás literalmente a obrigar-me a assinar um papel com o qual não concordo Harry.

-Não te estou obrigar a nada!- Nem sequer estou a perder tempo com isso...

Ela ri-se e depois respira com dificuldade, por um momento penso que vai chorar e fazer-me ajoelhar, mas em vez disso revira os olhos, a água quente bate-nos mas ela não se deixa incomodar.

-Tu sabes que eu vou assinar aquela porcaria porque te amo, e porque eventualmente vou ceder, mas nem sequer parece minimamente preocupado com o que me faz não querer assinar!

As palavras dela abalam o muro que construi para não me deixar ir nesta discussão, ela é muito inteligente, mesmo quando se trata de uma fraqueza dela, ela sabe reconhece-la e por muito que tente contorná-la sabe que vai cair...eu estou a faze-la sentir-se sem escolha.

-Tu nem sequer me deste uma oportunidade de discutir aquilo Harry, limitaste-te a dizer que eu ia assinar.

Defesa.

-Tu limitaste-te a dizer que não ias assinar.- Digo-lhe enquanto passo cabelo molhado para trás.

-É óbvio que não ia assinar, enquanto aquela clausula estiver ali não assino nada, mas quanto ao resto?- Ela engole em seco e sei que continua a ser difícil.- Tudo bem com o resto Harry, não é justo mas tudo bem.

Viro-me e olho para champô, tudo é melhor que olhar para ela neste momento. Porque que ela não entende que...

-Eu sei que ficas chateado com isto, mas Harry o dinheiro não é meu, não trabalhei para o merecer, podes entender isso?- A voz dela sai como um fio delicado e com a raiva com que estou apetece-me parti-lo.

-Eu estou a casar-me contigo porque te amo, não porque te quero dar dinheiro.- Apoio as mãos na parede e fecho os olhos, sinto os braços dela contornarem-me e o meu coração bate com força contra o meu peito.

-Estou a casar contigo porque te amo Harry, e não porque quero o teu dinheiro...e receber dinheiro por cada filho que tivermos faz-me sentir como se só precisasses de mim para isso entendes? Aqueles velhos livros de como a mulher só servia para ter filhos e obedecer ao marido... não quero ser...

-Tu não és, nem vais ser!- Viro-me para ela e as minhas mãos agarram-lhe a face.- Eu amo-te e cada filho que tiver contigo vai ser porque nos amámos, o dinheiro é só para uma providência, eu não quero a tua obediência, nem a tua capacidade reprodutora.- Riu-me com a escolha de palavras. Respiro fundo e encosto os lábios á testa dela.- Eu tiro a cláusula se assinares tudo o resto.- Murmuro.

Ela coloca as mãos no meu peito e afasta-se de mim.

-Sentes-te mal por teres tirado a cláusula do contrato?

Tecnicamente ainda não a tirei mas...

-Não, não sinto.

Ela ri-se e depois cruza os braços.

-E só me diz que concordavas comigo mas te estavas a armar em durão!

-Era só dinheiro, tudo bem okay? Posso enfiar o dinheiro noutra clausula qualquer Sophia, mas senti que podia ser assim.

-Então os teus sentidos estão todos trocados, porque nem no céu, nem na terra eu iria aceitar uma coisa dessas.

E nesse momento entendo que talvez ela até assinasse o contrato que lhe apresentei, mas ia arranjar maneira de se livrar do dinheiro assim que caísse na conta dela, e de alguma maneira e sem eu mesmo ter prestado atenção, parece que ela passou num teste qualquer, e isso deixa-me feliz.

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Eu escrevi mais de metade deste capitulo á noite e deixo-vos já a saber que não sou uma pessoa da noite por isso desculpem qualquer coisinha ahah

Não tenho nada de mais a dizer hoje sabem? As ferias tem ido bem, tenho estudado historia porque vou ter um teste quando as aulas começarem, tenho escrito no blog, tenho pensado em vídeos que poderia fazer, tenho algumas notas sobre a nova historia... e vocês tem feito o quê? Ohhhh no último capitulo eu respondi a imensa gente viram? E foi muito engraçado porque uma de vocês até disse que eu tinha feito o mês de março valer a pena o que foi engraçado, pensei que ninguém ia responder de volta porque geralmente não respondem, mas responderam e fiquei toda feliz a sério!

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Blog: Secretbookbysara

LOVE YOU GIRLS (Acho que a Carolina me lembrou de que não tinha escrito isto no ultimo capitulo, muito obrigada meu anjo) 

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