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93ºCapitulo

                   

Quando acabo de lavar as mãos o meu olhar tonar a virar-se para a janela que continua aberta, caminho até lá e com um movimento brusco fecho-a sem sequer olhar lá para fora novamente. Viro-me de costas e caminho para longe, é apenas uma porta a separar-me da janela, mas quantas pessoas já não deitaram tudo a perder por uma janela mal fechada? Quando chego novamente perto de Mark este acena-me, tem uma caixa na mão e quando espreito lá para dentro vejo pequenos bolinhos cor-de-rosa.

-São de framboesa, também lhe pedi um chá.- Ele mostra-me o copo de papel fumegante e sorriu.

-Não queres vir connosco para casa?- Pergunto-lhe a rir.- Muito obrigada por isto.

Ele ri-se e vejo-o corar, ele abre-me a porta e caminhamos os dois até ao carro, olho para o céu que ficou um pouco mais claro e sorriu, este não é o meu lugar mas não deixa de ser bonito quando o sol decidi aparecer.

-Vou casar-me, ela vive aqui, Mr.Styles foi muito generoso em dar-me emprego aqui.

Olho para ele enquanto atravessamos a passadeira, em estado de choque pergunto-lhe o nome da sortuda. É difícil pensar em Mark com uma namorada.

-Carol, é muito bonita.- Ela expressa o orgulho mas disfarçado e abraço-o quando estamos perto do carro, ainda com as coisas na mão. Ele sorri-me um pouco constrangido e abre-me a porta do carro, tento equilibrar a caixa e o chá mas uma mão dentro do carro agarra ambas as coisas. Harry. Não lhe ponho a vista em cima desde que adormeci e quase começo a sorrir até a expressão zangada dele, por um minuto quase que dou um passo atrás e caiu num poço de tempo, preciso de me lembrar que não preciso de ter medo dele, vou casar com ele, e ele não é o mesmo. Subo para o carro e a porta atrás de mim fecha-se.

-Olá.- Murmuro-lhe, ele grunhe em resposta, a olhar para uns papéis que tem no colo enquanto contínua com as minhas coisas na mão.

Agarro o chá e os bolinhos e olho outra vez para ele, aproximo-me e beijo-lhe o canto da boca, ele suspira e quando Mark arranca com o carro os lábios dele chocam com os meus, lentamente, é pesado, todo ele está tão pesado que sinto a dificuldade em respirar. A língua dele serpenteia a minha e fecho os olhos, o meu estomago dá duas voltas irrequietas e riu-me.

Ele larga-me e começa de novo a olhar para os papeis, não sei o que se passa, mas não consigo parar de pensar que algo está muito errado, tento lembrar-me de tudo o que ele ia fazer hoje mas sei que a única coisa que o poderia deixar desta maneira seria o pai dele, também sei que perguntar assim de repente seria uma asneira, por isso em vez de o atacar ofereço-lhe um bolinho, meto-o á frente dos seus lábios e fico á espera de algo, ele tenta ignorar-me mas eu sei como faze-lo virar-se para mim. Uma das coisas que mais amo no Harry é o facto de ele me conhecer melhor que eu mesma, ás vezes eu nem sequer sei o que determinada coisa que faço que dizer, mas ele parece ler-me, ele sabe como me confortar e como me desmontar, maior parte das vezes não me importo que ele tome vantagem sobre a maneira como me sinto, mas desconfio que ele não sabe o que posso fazer, que ele não sabe da maneira como o posso ficar de joelhos.

Levo o bolo á boca e trinco metade, o molho de groselha é ácido e faz-me franzir os olhos e rir, olho para ele, a olhar para mim como quem acabou de descobrir o sol, e estendo-lhe a metade do bolo, não demora muito até ele o morder e mastigar.

-Não precisas de falar comigo agora.- Murmuro-lhe e deixo que ele me abrace.

Quando estamos sentados no avião sinto-me exausta, as minhas pernas doem-me por alguma razão desconhecida, os meus olhos estão pesados e é uma questão de minutos até se fecharem, oiço a voz através dos intercomunicadores a anunciar a descolagem, sinto o meu cinto apertar-me, e depois estamos no ar. É sempre a mesma pressão no fundo do estomago, mas agora sinto a respiração do Harry na cana do meu nariz, abro os olhos e ele está a olhar para mim.

-Eu amo-te.- Ele sussurra enquanto passa uma mecha de cabelo para trás da minha orelha, os dedos ásperos deslizam pela minha bochecha e suspiro.

-E eu a ti campeão.- Sorriu e olho para ele, passou-se alguma coisa, alguma coisa grave para o ter deixado assim, ele estava tão feliz ontem de manhã, havia tanta coisa que ele queria conquistar e agora a chama diminui, agora ele precisa de combustível.- Vais contar-me o que se passou?

Ele sorri e aproxima a cara da minha, os olhos verdes profundos a envolverem-me em amarras de ferro, e não há nada que eu mais queira do que o ter na cabeça e no coração, nada é tão precioso como o amor que sinto por ele, nada nunca me fez sentir tão viva como ele.

-Quando estivermos em casa, agora dorme.- Ele beija-me e sorriu de olhos fechados, porque quando acordar Inglaterra vai ser um sonho de inverno distante.

Acordo a meio do voo, os meus pés estão gelados e estou a tremer ligeiramente, esfrego os olhos e olho para o relógio, faltam três horas para aterrarmos, o tempo vai passar devagar e sei que não vou cair no sono outra vez, há alguma coisa a manter-me acordada. Olho para o Harry e ele está a dormir, quieto, amoroso, os lábios partidos, a testa franzida, parece tão novo e é como se os meus dedos ganhassem vida própria, a respiração dele estremece á medida que os meus dedos passam pela face suave, a barba começa a despontar, aproximo-me dele e esfrego-lhe o nariz na bochecha.

-O mundo diz que não posso salvar-me, mas posso pelo menos salvar-nos.- Sussurro algo que me lembro de ouvir em algum lugar, o meu coração bate muito depressa e sinto a mão dele rodear-me o pescoço.

-No meu coração e na minha cabeça, eu sei como acaba.- Ele sussurra de volta ainda com os olhos fechados.- Havia um bilhete escrito no placard de cortiça á entrada do nosso apartamento no campus.

A minha boca abre-se, não ouvi em lado nenhum, li aquilo de cada vez que subi as escadas para casa, uma casa que já não é minha, mas que foi em tempos a minha primeira memória com o Harry.

"O mundo diz que não posso salvar-me, mas posso pelo menos salvar-nos, no meu coração e na minha cabeça, eu sei como acaba."

-Estás a prometer-me alguma coisa meu amor?- Ele sussurra e riu-me baixinho, o avião inteiro está adormecido.

-Acho que sim.- Olho á volta.- Só não sei exatamente o que significa.

Quando arrastamos as malas para dentro do elevador sinto-me esgotada, e tenho que estar no trabalho daqui a duas horas. Mr.White está enroscado no sofá e limita-se a olhar para nós e a ronronar, queria ir até lá mas se me sento no sofá fico lá.

-Não precisas de ir trabalhar amanhã.- O Harry sugere e riu-me, quando fico com muito sono começo a rir-me por tudo, embora isto tenha particular piada.

-Harry...

Os braços dele rodeiam-me a cintura e a boca dele beija-me o pescoço, a língua molhada desenha círculos na pele sensível e ainda tenho energia para grunhir, a próxima coisa que sei é que ele me pega ao colo e me leva para o quarto, tira-me a roupa e passa uma das minhas camisolas de maga comprida pelo tronco abre-me a cama e tapa-me quando estou instalada, senta-se ao meu lado e beija-me a testa. Antes que se possa ir agarro-o pela mão.

-Devias dormir também.- Digo-lhe com os olhos demasiado pesados.

-E vou.

E depois lembro-me do que nos levou a Inglaterra.

-Conseguiste os papéis.

-A tua paz está nas minhas mãos.- A voz rouca é como uma mão a puxar-me.

O meu telemóvel acorda-me, abro um olho e vejo que é do trabalho, atendo ainda com uma voz sonolenta, mas quem é que me ligaria tão cedo?

-Sophia?- É a voz de Helen, costuma estar nos turnos da manhã na recessão.

-Sim?- A minha voz está rouca e dói-me a garganta. O frio fez-me mal.

-Oh querida estávamos preocupados, sabemos que estás doente, só queríamos saber como estás.

E depois lembro-me da minha mentira piadosa, pelo menos agora até estou um pouco doente para não parecer tão mal.

-Muito melhor obrigada Helen, eu ainda posso ir trabalha...

-Nem penses querida, mas amanhã seira ótimo se já pudesses vir, temos aqui algo espetacular para a equipa...

-Eu vou estar aí hoje, eu...

-Só queríamos saber como estás, põem-me boa porque isto vai exigir muito de ti.- Ela ri-se e depois desliga-me, vejo as horas e são nove e meia, a minha cabeça dói-me pela falta de descanso e decido voltar a dormir, posso compensa-los amanhã...

Quando acordo outra vez são uma e meia da tarde e o Harry está sentado na cadeira á frente da janela a trabalhar no laptop. Pergunto-me como pode não estar cansado, mas em vez de ficar a perguntar-me o que se passo levanto-me da cama e caminho até ele, fecho cuidadosamente o computador e coloco-o no chão, olho para ele e ele sorri-me, a sua mão percorre-me a perna e acaricio-lhe a cara, são como memórias e toques perdidos que voltam á superfície quando me sento no colo dele e me encaixo, e não é apenas como se me estivesse a sentar no colo dele, ou de alguém, é como se sempre estivesse estado aqui. Olho para ele e puxo-o para mim, os nossos lábios tocam-me com suavidade, como quem diz bom dia, mas connosco não é bom dia, as coisas normais para as outras pessoas tem significados diferentes para nós, ás vezes pergunto-me se toda a gente se sente assim, como se houvesse um mundo comum onde todos habitamos, e depois um mundo que não é físico, um mundo que construímos, com as nossas regras, com os nossos sinais, um mundo que tanto pode ser um refugio como uma guerra.

-Falei com o meu pai.- Ele começa a falar e encosto a cabeça ao ombro dele, pronta para o ouvir.- Falou-me da minha mãe, dos amantes dela, do amor dele por ela, de como ela desprezava toda a gente, como era volátil, num momento amava no outro enraivecia-se, disse-me que eu era o único de quem ela nunca se fartava, disse-lhe que tinha ciúmes de mim, que nunca me amou como um pai devia amar um filho...- Ele ri-se alto, mas sei que está magoado.- O amor que a minha mãe me deu...foi efémero, não me lembro-me de quase nada, mas ele? Ele era quem me podia ter amado mais e a única coisa que ouvi foi que não me amava como um pai deve amar um filho.

Sinto-o tremer debaixo de mim, sou obrigada a olhar para cima, para o ver vermelho, as veias salientes, a ponto de explodir.

-Ele não me amou.- Acaba por dizer.

Fecho os olhos e fico calada, se o meu pai me dissesse que não me amou...

-Hey...não chores.- Ele murmura e acaricia-me o cabelo. Olho para ele e levanto-me rápido, ele levanta-se atrás de mim, quase que esquecido da raiva de á segundos. É espantoso!

-Ele não te amou porque o mundo lhe tirou a capacidade de viver, só um homem morto pode não amar um filho como tu Harry, o teu pai não te dá o valor que mereces porque é um homem morto, qualquer um ficaria orgulhoso de ti, da pessoa em que te tornas-te, das coisas que conquistas-te, e o que ele nunca te amou, eu vou amar, e talvez um dia não só eu...

Sempre foi o Harry a trazer á tona este assunto de bebés, mas parece tão certo agora. Ele aproxima-se de mim e abraça-me com força, durante muito tempo, eu e o Harry trocamos todo o tipo de carinho mas ficar abraçados...abraços são coisa que reservamos para quando os nossos corações precisam um do outro.

-Um dia Harry, vais poder abraçar o teu filho e dizer-lhe todas as coisas que ele significa para ti.

-Soph...

Ele abana a cabeça mas obrigo-o a olhar para mim.

-Vais poder adormece-lo, vê-lo crescer, apaixonar-se e no fim, quando ele um dia for tudo aquilo ou mais do que tu foste, vais poder abraça-lo com força e dizer quão orgulhoso estás, e aí? Aí Harry vais saber que estás vivo, que sempre estiveste, porque apesar do amor que não te deram, és capaz de amar, amas-me a mim, e vais amar algo que vamos criar os dois, e nessa altura o mundo vai estar pleno e o teu pai não vai passar de uma sombra.

Duas semanas depois Nova York, Maio 21

-Precisas de um vestido de noiva.- A minha mãe diz-me e riu-me, o Harry e eu ainda nem sequer conversamos sobre o dia do casamento.

-Não sei se quero começar a procura já, ainda nem temos uma data.

-Precisam de uma.- A minha mãe leva a sua pasta com queijo á boca e eu olho para o meu hambúrguer.- Não comas muito disso ou não vais caber no vestido.

-Se casar de calças de ganga não vou precisas de me preocupar.- Levo a mão á mala e tiro um comprimido.

-Ainda não acredito que com vinte e dois anos já tens que tomar comprimidos por causa da apneia, tens uma saúde de ferro.- Ela revira os olhos.

-Não me incomoda assim tanto.- É mentira, é claro que me incomoda, quando o medico me explicou sobre uma artéria no meu coração que se recusa a fazer o trabalho dela quase que me deu uma coisinha má, a cara do Harry foi mais engraçada, parecia que se lhe tocasse ia começar a chorar ou assim, quando saímos ele olhou para mim de uma forma estranha e nessa mesma noite quando fomos dormir aguentei tanto tempo quanto consegui acordada só para poder olhar para ele e o ver de olhos bem abertos, a olhar para mim.

-Não precisas de ficar acordado Harry.- Disse-lhe na altura.

Ele acenou com a cabeça e fingiu que dormir, foi um longo passo até ele começar a adormecer mais cedo que eu, mas estamos a trabalhar nisso agora que tenho os comprimidos.

A minha mãe enrola um bocado de massa e depois olha para mim com cara de quem quer fazer uma pergunta mas não sabe como.

-Se te estás a perguntar se me vou casar de branco ainda não sei responder a essa pergunta, será adequado?- Tenho esta pergunta na cabeça e já que ela não ganha coragem para me perguntar dou-lhe um empurrão com uma pergunta pequena.

-Ias ficar linda num vestido branco. Um anjo.- Ela sussurra e ás vezes pergunto se é isso que pareço, um anjo... não sou um anjo, as pessoas tem uma ideia errada de mim parece-me, o Harry passa a vida a chamar-me de anjo como se eu fosse algo religioso.- O teu pai quer pagar o teu casamento, mas eu disse-lhe que talvez essa não fosse a melhor opção...

Pagar o casamento? Sou tão estupida! É claro que alguém tem que pagar por ele, é assim que as coisas funcionam, passei este tempo todo a pensar em coisas tão bonitas que me esqueci que é uma coisa cara. Fecho os olhos a pensar na cara de pau que vou fazer quando falar disto ao Harry, ele vai achar engraçado o facto de não me ter lembrado, mas eu acho vergonhoso, ele vai querer pagar tudo, e é óbvio que o meu pai quer ajudar, e eu também quero ajudar...

-Eu duvido que o Harry queira que o pai pague o casamento, mas podemos chegar a um bom acordo certo? E eu também quero ajudar.- Vou receber o meu segundo ordenada, não é enorme mas posso pelo menos tentar comprar o meu próprio vestido de noiva.

-Querida tu não precisas de ajudar, tu estás a começar a trabalhar devias guardar o teu dinheiro, e nós podemos pagar, ou pelo menos ajudar-te.- Ela sorri enquanto olha para as sobremesas.

Aceno com a cabeça mas sei o que quero fazer, detesto depender totalmente dos outros, começo a aceitar melhor as coisas do Harry, mas já sou crescida o suficiente para não depender dos meus pais, e se puder pelo menos pegar pelo meu vestido isso seria bom. Pagamos a conta e saímos do restaurante, o sol do inicio de tarde bate-nos e é indiscritível quão bom é o sol da primavera nesta altura do dia, tiro o casaco e uma das alças do meu vestido descai, volto a coloca-la no lugar e vejo a minha mãe a olhar para mim de soslaio.

-O que foi?- Tento não rir-me.

-Não sei, é tão estranho que agora estejas aqui toda adulta quando á nem a cinco anos me estavas a pedir para sair á noite com os teus amigos.- Ela encolho os ombros.

-É uma coisa rápida mãe.

-Vamos voltar para Los Angeles no final de Junho, o apartamento já está á venda, o teu irmão diz que estão a pensar em ficar numa cidade Portland, e tu vais ficar aqui, cada um de vocês vai estar tão longe.

-Eu aposto que no Natal, no dia de ação de graças e nos teus anos vamos estar lá.- Riu-me, mas ela não me acompanha, quando olho para ela penso que vai chorar.

-Não quero ver-vos três vezes por ano Sophia, não é engraçado!

Passo-lhe o braço á volta dos ombros e beijo-lhe a têmpora, riu-me e vejo o medo dela refletido no que um dia também vai ser o meu medo.

-Prometo ir ter contigo mais do que três vezes por ano mãe, mas tens que nos deixar ir ok? O Tedd vai estar muito ocupado com o bebé, e eu vou estar muito ocupada a aprender a cozinhar para o meu marido...mas mesmo assim eu aposto que vamos juntar as nossas tralhas para ir matar saudades tuas.

Quando nos despedimos caminho sozinha pela quinta avenida até encontrar o cruzamento que me vai levar até ao trabalho novamente, o calor consome-me e apanho o cabelo num rabo-de-cavalo e acelero o passo, embora nestes sapatos seja extremamente difícil acelerar alguma coisa. Empurro a porta pesada e subo as escadas, não há ninguém á recessão por isso passo diretamente para a minha secretária, olho para o telemóvel mas não tenho nada. Estranho, o Harry costuma sempre ligar á hora de almoço...

-Sophia? Podemos começar a reunião?- Lara aparece á porta e sorriu acenando, levanto-me e caminho ao lado dela.

Quando a reunião acaba tenho três chamadas perdidas do Harry, ligo-lhe de volta, ainda a tentar esconder o meu entusiasmo, quero contar-lhe quando chegar a casa.

-Olá meu anjo.- Ele cumprimenta-me e sorriu.

-Olá querido.- Riu-me e ele acompanha-me.

-Estás de bom humor hum?

-Tenho estado de bom humor toda a semana.- Sento-me na cadeira na qual coloquei algumas almofadas para a fazer ficar mais confortável e oiço o que ele me diz.

-Tenho uma coisa importante para te dizer, por isso que tal eu passar aí quando saires e virmos os dois para casa.

Tenho que me lembrar que não há nada de mal, nada a temer, não preciso de ficar preocupada...mas pelo sim pelo não pergunto.

-Algo de mal?

-Não.- Ele ri-se.- É só uma conversa.

Aceno com a cabeça e depois ele pergunta-me sobre como me sinto em jantar com a irmã dele em alguns dias.

-Claro, isso seria demais.- Sorriu mas já não há nada que me faça voltar ao meu estado normal feliz.

Oiço-o suspirar.

-Não te preocupes, é só uma coisa que te quero dar antes de nos casarmos.

-Não é um carro pois não? Harry ainda nem temos uma data, parece que toda a gente tem mais pressa que eu...

-Toda a gente?- Ele fica curioso.

-Sim... a minha mãe falou comigo hoje e...podemos falar sobre isto em casa?

-Tudo bem Sophia, mas este casamento é nosso, especialmente para ti, não deixes as pessoas dizerem o que tu queres, certifica-te de que me dizes cada coisa com que sonhaste para podermos pôr isso em prática.

-E se eu não tiver sonhado com nada?- Mordo a ponta do lápis, nunca pensei, nem contemplei a ideia de me casar, era apenas um clarão de uma ideia que achei que um dia fosse acontecer com alguém, mas por alguma razão nunca pensei que fosse acontecer realmente, ou pelo menos com um amor tão intenso como o que sinto pelo Harry.

-As mulheres passam as suas vidas a fantasiar sobre casamento.- Ele diz com uma certa arrogância.

-Eu não sei o que vos contam a vocês homens, mas nós mulheres temos mais em que pensar, vocês homens super ocupados com coisas do mundo devem achar que somos cabeças de vento.- Odeio quando ele generaliza as mulheres.

Ele suspira pesadamente.

-Desculpa Sophia, não foi isso que quis dizer, foi só uma piada, não quero discutir.

-Ótimo, porque eu não sei cozinhar e não é por isso que gostas menos de mim.- Chuto.

-Vou trabalhar, vejo-te mais logo.

-Eu também.

Fica um silêncio constrangedor no ar, a ver qual de nós vai desistir primeiro, mas ninguém o faz.

-Amo-te cabeça de vento.- Ele ri-se e eu acabo por me rir com ele.

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Olá meninas!!!! Bommmmmmmmmmmmm eu não sei quanto a vocês mas acho que podemos todas dizer que estamos de férias o que a sério vinham mesmo a calhar para mim porque quase que achei que ia ter um esgotamento nervoso a sério, este ano está a ser pesado, muito pesado mas felizmente conseguir levantar todas as minhas notas por isso este sofrimento valeu a pena, para além disso estou a pensar acabar a história estas férias e depois não sei o que fazer a seguir, quero escrever mais, mas cada vez que penso em deixar o Harry e a Soph fico super triste, mas vai ter que ser, já tenho alguma novas ideias, mas parece que aquele medo de publicar está a voltar, porque é uma historia nova e é como começar do zero e acho que isso é o que mais apavora.

Contem-me coisas, agora tenho tempo de sobra para falar com vocês, aliás tenho recebido várias perguntas para ajudar sobre como começar uma historia e coisas do tipo "quantas páginas deve ter um capitulo", "qual o teu segredo para ter tantos leitores" se quiserem digam-me nos comentários ou deixem uma pergunta relacionada com isso que posso colocar um "capitulo especial" sobre isso não sei... só quero falar com vocês e assim,

Haaaa! Já me esquecia, tenho recebido imensas queixas de atendimento no snap ahaha porque não me conseguem adicionar e já alterei as definições  e já deve dar 

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