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8ºCapitulo POV- Harry

Houve uma memória na minha vida, da qual nunca me esqueci, para um miúdo de treze anos nada é realmente importante, queres aprender a ser um homem, queres que o teu pai te dê uma ideia do que realmente se passa no mundo dos homens. Mas eu nunca, nunca tive uma ideia do que se passava no mundo dos homens, tudo era preto, ou quando não era preto, era branco, nunca houve cinzento.

Então numa noite de verão, a única altura do ano em que eu ficava realmente em casa com o meu pai, eu decidi que o problema de ele não gostar de mim, era meu, mais uma vez eu sentia a culpa da minha mãe ter morrido. Ele não me amava porque eu lhe tinha tirado a sua mulher...então pensei que se tinha feito a merda, tinha que a resolver. Levantei-me da cama, deviam ser umas três da manhã, havia gemidos, e rangeres por todo o lado, o barulho vinha do quarto do meu pai, e quando encostei a cabeça na madeira da porta eu ouviu-o chamar por ela, pela minha mãe.

Mais tarde percebi que ele estava a usar outra mulher para por um momento se esquecer da perda da minha mãe, e quando percebi isso, senti um ódio por ele enorme, mas numa parte da minha cabeça eu compreendia-o.

E ainda hoje eu posso compreender.

Quando a Sophia se foi embora, eu não podia sequer olhar para outra mulher, eu tinha dor em mim, como a necessidade dela, eu precisava dela, e depois quando ela se foi, eu só pude compara-lo com a dor de quando a minha mãe morreu, não doeu tanto, mas parecia que ela tinha agarrado no meu coração e tinha-o esmagado, com força entre os seus dedos finos e pálidos. Ela tinha-me morto.

Depois veio a raiva, eu queria ir atrás dela, queria obriga-la a olhar-me nos olhos e dizer-me tudo o que sentia, para depois a abraçar e fazê-la prometer-me que não se iria embora nunca mais.

Mas aí eu percebi que a única coisa que eu podia fazer era exatamente o que ela queria, ela queria voar, e eu ia dar-lhe essa liberdade, ela ia acabar o seu curso, tornar-se independente, ir procurar um emprego, e aí? Aí eu ia cortar-lhe as asas, e em vez de a obrigar a fazer o quer que fosse, ela ia faze-lo por vontade própria.

Lembro-me de, ainda quando estava e Oxford a tentar legalizar os processos de mudança de nome da empresa, e a passa-la para Nova York, de ter saído com algumas mulheres. Eram todas muito bonitas, algumas tinha a beleza exótica de uma modelo, mas nenhuma me punha a rir, ou a sorrir, e se tentavam levar-me para as foder, era como um balde de água fria, nenhuma delas tinha espiritualidade, nenhuma delas tinha um sentido de humor bom, e talvez fossem boas na cama, mas sinceramente do que é que me ia valer acordar com alguém no dia seguinte? Nenhuma delas ia saltar para cima de mim, e esfregar o seu cabelo na minha cara, nenhuma delas ia tocar-me como ela me tocara.

Percebi aí que a Soph era insubstituível, e que levaria um tempo para voltar a conseguir sentir-me atraído por uma mulher a ponto de quere-la para mim, mas se eu já tinha o meu plano bem traçado, eu não ia precisas de favores sexuais de outras mulheres, eu ia esperar o suficiente para ter a Soph novamente, ainda que não da maneira que ela espera.

Quando sai do carro e abri a porta do prédio dela, apenas para subir três lances de escadas, toquei á campainha, ia ser a minha noite, a noite de tê-la o suficiente para mim.

Ela abre a porta, uma expressão incerta no seu rosto, e não posso evitar em olhar para ela, ela cresceu, nada de jeans, nada de camisolas largas, o corpo dela está como eu o conhecia, meio curvilíneo, a cintura estreita, as pernas na medida exata, e todos os defeitos que encontrei sobe a sua pele, parecem apenas torna-la mais desejável, agora qualquer homem que olhe para a mulher á minha frente vai deseja-la, e ao corpo que ela escolheu acolher no vestido preto, os saltos alongam-lhe as pernas de uma maneira fantástica e queria apenas conseguir dizer-lhe que nunca desejei tanto alguém como desejo a ela.

-Vamos?- Pergunto, saindo do meu transe.

-Não. Ainda não.

-Falta-te alguma coisa?- Quero tanto que ela entre no meu carro, quero tanto começar isto.

-Sim.- Mas não se mexe, fica quieta a olhar para mim.

-É algo comigo?- Sorriu-lhe.

-Sim. Porque é que me convidaste para jantar? Não seria mais fácil contratares-me para trabalhar contigo depois vingares-te ai?

Uma gargalhada escapa de mim.

-Até tu sabes que sou mais inteligente que isso, podias simplesmente despedir-te, e aí eu ficava a zeros.

Ela empalidece e sei que a magoei.

-Então queres vingar-te?

-Não esta noite.- Sussurro.

-Não estou a ir para a cama contigo.

-Ficaria desapontado de fosse o contrário.

-Não me respondeste.- Ela murmura.

-Nem tu a mim.

Desde que nos vimos ela ainda não tentou nenhum "desculpa" nada nela denúncia que me vá dizer algo. Mas eu vou fazer com que ela queira falar, mas cedo ou mais tarde. Agarro a sua mão, mexendo delicadamente na pele veludo que ela tem, enquanto ela se vira para fechar a porta, apenas com uma mão disponível, sinto-a tremer, ela está afetada comigo, eu sabia que ela não me ia esquecer, conheço-a tão bem, sei mais dela do que ela própria, sei de cada canto escondido nela, até os mais escuros.

Enquanto descemos as escadas do prédio ela ajeita a mala e o casado num braço, antes de sairmos para a rua ela solta-se de mim e veste a gabardine cobrindo os braços expostos. Andamos até ao Bentley preto estacionado a uns metros á frente e abro-lhe a porta, ela estranha mas baixa-se entrando. Quando fecho a porta respiro fundo, tenho que controlar, tenho que fazer isto devagar, preciso da confiança dela outra vez.

Quando meto o carro a trabalhar, sinto a atmosfera estranha que nos envolve, quero parar o carro, e só por uma noite esquecer que ela não me ama, quero abandonar á fantasia de que é tudo como antes, que ela ainda tem dezoito anos, de que estive com ela no seu primeiro aniversário comigo... mas não estive. E nunca ninguém vai recuperar os três anos em que ela me afastou.

-Onde vamos?- A voz sai-lhe forte, quase como se ela estivesse a pensar em que tom usar á horas.

-Jantar, um restaurante, não precisas de te preocupar.

-Contigo tenho sempre que me preocupar Harry.- Ela sussurra, e quando paramos num semáforo, levo a mão á sua bochecha acariciando lentamente.

-Tu sabes Sophia, que só estas aqui porque queres.

-Não, estou aqui porque se te tivesse dito que não tu ainda estarias a tocar á campainha.

-Então tomaste uma decisão sensata.- Murmuro enquanto volto a colocar as mãos no volante.

Há um silencio por momentos, mas é como se eu soubesse que algo está prestes a sair da sua boca esperta.

-Porque estas a ser tão cortês?- Ela está irritada por estar a ser tão educado, e eu sabia que ela estaria, ela esperava gritos, palavrões, culpa. Mas estou para lá disso.

-Porque não te quero assustar.

-Há razões para estar assustada?

-Não sei? Há?- Sorriu.

-Para de fazer perguntas e de não me dares respostas.

Riu-me sem humor.

-Soa-te familiar?- Estaciono o carro, o restaurante não é muito longe.

-Pergunta-me o que quiseres, eu vou responder-te.

Ela parece tão segura, tão adulta, mas ainda posso ver a minha menina, ainda a posso sentir. Viro-me para ela e agarro-lhe a cara entre as mãos, apenas girando os polegares para lhe dar algum contacto físico.

-Quantas vezes pensaste nessa resposta que me ias dar quando te perguntasse?

-Eu não...

-A verdade Sophia, apenas a verdade.- Aproximo os lábios dos dela, ela está gelada, os lábios estão secos, e trago a minha língua passando-a lentamente por eles, ela emite um grunhido e agita-se, quase que posso ouvir o coração dela, e a minha ereção mexe-se dentro das minhas calças.

-Muitas.

-E em que mais pensaste?- Capturo o lábio superior dela entre os meus dentes, mordendo com geltileza.

-Pensei em como me ias tocar, em como queria tocar-te, em como queria ter-te perto de mim.

-Pensaste que me podias esquecer?- Sinto o meu coração acelerar quando a pergunta é formulada.

-Sim.- Ela responde e sem querer aumento a pressão no lábio dela.- Mas também pensei que mesmo que te esquecesse estaria a mentir a mim mesma.

-Tu és uma boa mentirosa não é.- Quando tento beija-la com força, ela coloca as mãos no meu peito e manda-me para trás.

-Não, nunca te menti e se foi para isto que me trouxeste aqui, podes dizer-me.

Ela vira-se abre a porta do carro, caminhando com agilidade até ao meu lado, saio e meto-me de pé olhando para a maneira como ela me está a enfrentar. Tranco o carro, e fico a olhar para ela, para a maneira como ela se impõem a mim.

-Não vou ser o teu saco de pancada, se queres estar aqui estas, se queres atirar-me aquilo que fiz á cara, diz-me, porque não ficar aqui aturar isso, voltar para Oxford, esquece que me encontraste. Não vou voltar para a poça de dor de onde sai.

Ela vira-se, mas agarro-lhe o pulso, as palavras dela mexem comigo, fazendo toda a minha racionalidade abalar-se.

-Queres que me vá embora?

-Depende das razões que te levaram a voltar, demorei muito tempo a aprender a mexer-me sozinha, e se me vais magoar... por favor não faças.

E perco-me, perco-me da serenidade.

-Tal como tu me magoaste?- Pergunto-lhe com veneno, mas ela não cede.

-Eu avisei-te, lembraste? Quando estávamos a voltar do aeroporto?- Ela cospe acidamente para mim e fecho os olhos. Ela tem este incrível poder de me pôr com as prioridades voltadas do avesso, como se todos os meus planos fossem rasgados em minúsculos fragmentos quando os olhos selvagens olham na minha direção.

-Não vamos fazer isto aqui, anda.- Agarro a mão dela e está fria, na realidade a temperatura está baixa esta noite, ainda mais que o normal.

Quando entramos uma mulher vem receber os nossos casacos, e Soph tira o telemóvel de dentro da mala antes de a entregar. Desde quando ela está tão preocupada com o telemóvel? Alguém vai ligar-lhe?

A mulher detém o seu olhar em mim por algum tempo a mais antes de nos guiar para uma mesa ao fundo, perto de uma janela, podemos ver a outra rua de onde nos sentamos, os carros a passar, as pessoas na suas vidas apressadas, sem um minuto para o sofrimento alheio.

Quando estamos sentado a Soph começa a dardejar o que quer para a empregada, e eu acabo por escolher o quer que ela pediu, tudo o que posso fazer é ver como ela parece tão independente e confiante nela mesma, parece que no que toca as outras pessoas ela monta uma fachada, mas que eu consigo abala-la perfeitamente.

Enquanto esperamos peço uma garrafa de Châteauneuf-du-Pape, mas ela para-me antes que eu consiga terminar o pedido.

-Talvez seja melhor pedires algo menos que uma garrafa, eu não bebo.

Oh vejam só, algumas coisas nunca mudam, ela continua a ser como alérgica ao álcool. E surpreendentemente isso deixa-me feliz, ver que algumas das coisas que eu realmente amava nela não mudaram.

-Quero água, só.- Ela pede e a emprega parece meio atordoada enquanto anota.

Quando ficamos novamente sozinhos vejo o olhar perdido dela na rua, e queria passar o dedo pelas rugas engraçadas que se formam no meio da sua testa, mas controlo-me, ela é boa fazer-me esquecer o mal.

-Alguma razão para não beberes? Mesmo agora que podes?

-Não tive uma boa experiencia com o que o álcool faz ás pessoas.- Ela encolhe os ombros é como uma faca espetada na merda do meu coração. Ela ainda me consegue magoar, e talvez ela vá ser a única pessoa a consegui-lo.

-Não me vou desculpar mais por isso.- Digo-lhe e ela iça os seus olhos aos meus, e é como uma luta, estamos a ver quem consegue ir mais longe, quem se vai submeter.

-Não te pedi que o fizesses. Agora será que me podes dizer porque estamos aqui?- Riu-me sem vontade. Ela não consegue fingir que por um momento está deslumbrada pelo sitio onde a trouxe.

O ambiente romântico, perfeitamente escolhido, os tons vermelhos e castanhos selvagens que decoram o espaço mexem com ela, e posso ver que os olhos dela perscrutam o ambiente que a rodeia.

-Estamos aqui porque temos assuntos a tratar.

-Pensava que tínhamos aprendido a lidar com as nossas escolhas.- Ela murmura.

-E lido com as minhas, é com as tuas que tenho alguns problemas, mas tenciono resolve-los em breve.

Ela fixa os seus olhos nas minhas mãos, que mexem com destreza no garfo, rodando-o entre os dedos com a confiança de um leão.

-Tudo o que fiz, e que faço, foi apenas uma questão de integridade pessoal Harry, a ideia não era magoar-te, embora eu soubesse que aconteceria, mas posso garantir-te que me doeu também a...

-...a ti? Doeu-te? E com quanta força sentiste o que eu senti?

-Não deve ter sido melhor do que arrancar uma faca da tua perna.- Ela chuta, os seus olhos marejados.

Respiro fundo. Com força. Ela está a levar o meu autocontrolo para longe, muito, muito longe.

-Não vamos falar sobre isso agora, para de me trazer sempre ao memso ponto de conversa Sophia.

-Então sem ser isso o que sobra? Porque olhando para ti, vejo a maneira violenta como olhas para mim, como me odeias...

-Eu jamais, seria capaz de te odiar, tu foste o amor da minha vida.

As palavras deixam os meus lábios e é como se ela tivesse levado um estalo, mexe-se desconfortável e olha á volta tentado encontrar uma maneira de se livrar da culpa.

Isto está só a começar.

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Hey, então tal como eu esperava, como não estou em casa, só consegui publicar este, espero que entendam.

Depois eu vi todos os comentários, e tal como eu pensei é muito melhor todas imaginarem a Sophia á sua maneira, eu própria a imagino de uma maneira e acreditem ou não ainda não encontrei ninguém como ela, por isso acho que vou tirar a Felicity do cast. Depois eu estive a pensar e em principio eu lamente e ao mesmo estou meio feliz por anunciar que esta será a temporada final de Vision, tudo isto se deve ao facto de que em algum ponto a historia teria que chegar ao fim, com muita pena minha, no entanto e isto é novidade, eu vou reescrever a temporada 1 da Vision, eu estive a reler aquilo á uns dias e eu só me ria ( num lado positivo eu acho que era realmente inexperiente em escrita por isso...?, portanto quando a 3 temporada acabar eu espero que vocês leiam a primeira novamente porque esta vai ser alterada em algumas coisas, não muito, apenas algumas coisas sem nexo, pensem nisto como uma "edição".

Love u

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