89ºCapitulo
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Quando o almoço vai a meio sinto que por um momento quando deixo cair o guardanapo e me baixo para o apanhar deixando apenas a mão na borda da mesa para o apanhar, todos se calam. Literalmente acho que nem o bebé da Mer está a fazer qualquer barulho dentro dela. Levanto-me devagar e quando olho para as caras de todos parece que alguém os atingiu em cheio do estômago. Os olhos deles estão cravados na minha mão e olho para o mesmo sitio que eles, o anel a brilhar, a pedra verde a brilhar. Tenho duas maneiras de fazer isto, ou faço um escândalo ou continuo a comer e falar sobre o que eles querem e passamos á frente muito rapidamente. Opto pela segunda.
Levo uma garfada da mistura verde que está no meu prato á boca e que deliberadamente pus de lado e é aí que a coisa explode.
-O que é isso no teu dedo?- O corajoso do meu irmão pergunta salvando-me dos meus pais.
Olho para o Harry e ele está a rir-se, como quem diz "a comer coisas verdes?" sim tudo bem não prestei atenção e não sabia assim tão mal!
-É um anel, eu queria guardar isto para a sobremesa mas parece que vos vou dar uma indigestão agora.- Riu-me e sinto os dedos dos meus pés dobrarem-me com força. Estou nervosa, muito nervosa.
A minha mãe ainda está presa na minha mão e o meu pai tem o queixo perto do chão, a Mer sorri, e o meu irmão ri-se.
-Eu pedi a Sophia em casamente.- O Harry insurge-se lá da sua cadeira a ver-me definhar.- E ela aceitou.
-Bom chegamos a essa conclusão quando vimos o pedregulho que ela tem ali. Como é que consegues andar com isso?- O meu irmão levanta-se e agarra na minha mão, levanta-a e deixa o sol passar, o que gera um caleidoscópio de cores na parede.- Meu Deus do céu, se algum dia eu precisar de dinheiro por favor não te aproximes de mim.
Olho para o Harry e ele olha ora para a minha mãe, ora para o meu pai, ele está nervoso, ele consegue lidar com a maioria das pessoas, mas estes dois deixam-no a tremer dos pés á cabeça. É engraçado lembrar-me do primeiro dia, em que el entrou tão arrogante e senhor de si para os meus pais que me senti mal disposta pela sua falta de educação, e agora os meus pais tem a vingança perfeita.
-Podemos falar contigo por um momento depois de acabarmos a refeição?- Aceno com a cabeça ao mesmo tempo que o Harry e depois percebo que é com ele, não comigo.
O meu pai está zangado, mas de alguma maneira não consigo descobrir a origem da sua zanga, não é o Harry, ou eu, nem a mãe, e de uma maneira ou de outra, também não é o facto de ter dito de uma forma tão de chofre que me ia casar.
Sinto uma volta no estômago quando penso na palavra. Devo ter sorriso porque o Harry aperta a minha mão debaixo da mesa e sorri para mim de uma tranquila. Quando acabamos todos de comer aquilo a que a minha mãe gentilmente chamou tarde de frutos vermelhos da Mer vejo o Harry levantar-se e seguir o meu pai para dentro do escritório, a minha mãe vai a seguir e quando me viro para ir o meu pai mete a cabeça de fora e para-me com o olhar.
-Porquê?- Cruzo os braços.
-Porque quero falar com o Harry e com a tua mãe sozinho.
-Mas vão falar sobre mim, quero ouvir!
O Harry sai do escritório e anda até mim, o meu pai não me convenceu e ele sabe disso. Ele acaricia a minha cara e de repente lembro que foi o último sítio onde me tocou antes de me entregar ele esta manhã. Ponto bem feito.
-Tem calma ok? Fica aqui e porta-te bem.- Ele beija-me a cabeça e depois vira-se. O meu pai parece surpreendido por me ver parada e depois dar-lhes contas e sentar-me desajeitadamente entre Mer e Ted, que estão obviamente demasiado juntos para o meu gosto. Eles riem-se e depois Mer pega na minha mão.
-É tão bonito.- Ela sussurra. Depois olho para o anel dela. É lindo, simples, de ouro, nada de grandes pedras, consigo ouvi-la suspirar, e consigo ouvir-me suspirar. Porque se nunca tivesse conhecido o Harry provavelmente o meu anel seria muito parecido com ela, e a ideia nunca me incomodou, e não me incomoda, mas depois oiço as pessoas suspirar com a pedra e penso se vai ser sempre assim. Alguém a desejar um pouco de tudo aquilo que tenho por causa dele.
-O teu também é lindo.- Agarro na mão dela e vejo que tem qualquer coisa escrita, e quando tento ler o Ted bate-me na mão.
-Sim, sim, o dela também é lindo, e ela que não venha com ideias de ter um igual ao teu porque ia precisar de vender o meu pulmão e...
-...precisas dele para respirar.- Nós as duas rimos porque ele diz a mesma coisa a ambas.
-Quando é que vão casar?- Ted diz-me e todo o sentido de humor se foi.- E antes que me perguntes porque estou tão idiota sobre isto é porque não estou a acreditar que te vais casar com 22 anos, és uma miúda.
Oh! Sou uma miúda?
-Ouviste o que disseste? "Tens 22 anos" acho que já sou uma adulta.
-Tretas.- Ele revira os olhos e viro-me para ele, zangada.
-Ted!- Mer repreende.
Levanto e olho para ele, porque é que ele está a dizer isto? Á cinco minutos atrás ele estava bem sobre isto! Ele vai casar e não me ouve a dizer nada sobre isso. Ele levanta-se e a sua altura impõem-se sobre a minha, como na maioria das vezes os homens á minha volta são maiores que eu, e de alguma maneira eu sinto o prazer especial deles por isso.
-Á uns cinco minutos atrás estavas na Dinamarca a chorar porque ele te tinha posto a andar, e agora vais casar com ele?
As palavras dele são como um soco no estômago.
-Eu não preciso da tua permissão, nem de ninguém, eu vou casar com quem eu quiser.
-Merda! É um casamento, não uma brincadeira.- O seu tom de voz eleva-se e calo-me, dou um passo atrás e fungo com força. Ele nunca grita comigo. Bom ele gritava algumas vezes quando era mais nova e isso disparava um gatilho instantâneo para me fazer abrir as torneiras e desatar a chorar. Algo parece velhos hábitos não se perdem.
-Teddy!
-Não Meridith! Ela ainda mal saiu da sua bolha de adolescia e acha que pode aguentar um casamento. Ela é tão indecisa hoje como era a dez anos atrás.
Sinto os meus olhos incharem e ele sabe que está a controlar as minhas emoções, tal como fazia antes quando precisava de me fazer sentir mal para eu fazer alguma coisa por ele. Viro-me de costas e agarro na minha mala.
-E agora olhem para ela a fazer o que ninguém esperava, a fugir.- Ele finalmente grita e olho para a maçã em cima da fruteira, agarro-a e viro-me tão depressa que a maçã lhe bate na bochecha, oiço o barulho e depois vejo-o correr para cima de mim, os pés dele batem no chão com tão pouca força que quando ele chega ao pé de mim fecho os olhos.
O Ted está na sala á meia hora com uma rapariga qualquer, eles fazem imenso barulho. Reviro os olhos e olho para a porta fechada do meu quarto. Estou a tentar perceber se agradeço de bom grado o facto de ele me dizer para manter a porta fechada, ou se ele me fechou aqui. Às vezes penso na maneira como ele ainda acha que sou uma miúda, tenho 15 anos, não cinco, eu sei o que ele está ali a fazer. E é nojento, tão nojento que seja no sofá onde nunca mais me vou poder sentar.
Viro-me para a secretária e olho para os desenhos em cima, os olhos verdes continuam a assombrar-me, é sempre o mesmo, o acidente de carro, a mulher com os cabelos muito escuros e o miúdo. Oiço qualquer coisa a partir-se e dou um salto muito rápido para a porta, abro-a e vejo-o lá em baixo na sala, sem camisola. A porta bate com força e depois vejo os sapatos do meu pai e sei que ele se meteu em sarilhos.
-A tua irmã?- A voz do meu pai é tão assustadoramente fria que tenho a impressão que começou a nevar lá fora.
-Fiz-te uma pergunta, quero uma resposta.
De repente os dois olham para cima e não sei para qual dos dois devo olhar, o meu irmão está zangado, mas não sei se foi por o terem interrompido, ou se foi por ter saído do quarto. Ele levanta-se e olha para mim e depois grita.
-Eu disse para não saíres!
E depois zango-me.
-Tu não mandas em mim!- Grito de volta.
-Vocês os dois parem. Sophia vai para o teu quarto.- O meu pai manda e sinto os meus pés virarem-se.
-Porque é que nunca fazes o que tem mandam?!- O meu irmão grita e depois viro-me.
-Porque é a minha casa também, e se queres fazer...hum...tu sabes, arranja um lugar melhor!
-Oh a sério? E quando for a tua vez espertinha? Também vais arranjar outro sítio?- O meu pai engasga-se e sinto-me ficar vermelha. Estou a torcer os dedos dos pés com os nervos e amaldiçoo-o a escolha de não ter ido logo para o quarto.
Ele ri-se em voz alta e depois vira-se para o meu pai.
-Pelo menos eu faço as coisas em casa, ela prefere andar escondida atrás dos jardins...
E depois ele não acaba a frase, á um sapato perto da entrada do meu quarto e depois é um segundo até ver o sapato colidir com as costelas dele, o meu pai diz o meu nome e depois tenta agarrar o braço do Teddy, grita por ele mas é em vão, ele sobe as escadas tão depressa que preciso de fechar os olhos á espera do embate...não acontece nada, ele fica a respirar para cima de mim como um touro, os olhos em chamas.
Engulo em seco e abro os olhos, e é o mesmo olhar, a fúria e as lágrimas misturadas, tal como da última vez, os meus olhos não deixam os dele e sinto tão pequena como á sete anos atrás. Vejo a Mer agarrar o braço dele e depois olho para o lado e o meu pai está parado á entrada da sala, ele pensou na mesma coisa que eu. Vejo o corpo do Ted ser afastado de mim com força e o Harry aparece no lugar dele, abano a cabeça e depois o Ted passa por mim com Mer atrás e fecha a porta com tanta força que começo a tremer.
-Engraçado.- O meu pai comenta e olho para ele zangada, a minha mãe olha para ele e depois explica.
-Aconteceu o mesmo á uns sete anos atrás depois do Teddy ter começado a sair com miúdas.- O meu pai encolhe os ombros e depois vira-se para dizer alguma coisa á minha mãe. Ele não está minimamente chateado com o Ted, quanto mais comigo talvez.
Nessa tarde, quando seis e os raios dor de laranja invadem a sala acordo, adormeci com a cabeça encostada às pernas do Harry enquanto ele fazia alguma de trabalho no computador. Tentei falar sobre o que os meus pais disseram, mas ele disse-me para tentar descansar e não pensar muito sobre nada. Depois fechei os olhos e disse-lhe que não conseguia adormecer, ele cantou alguma coisa antiga que o meu pai costumava ouvir e pelo menos adormeci com a certeza de que, o quer que os meus pais lhe tenham dito ele ficou feliz com isso. Tenho uma manta a cobrir-me o corpo e quando olho para o cadeirão ao lado do sofá apetece-me fechar os olhos outra vez. E é isso que faço.
-Vou continuar aqui.- Ele diz-me e ainda está zangado. Ótimo, eu também. Oiço passos e abro um olho para ver o Harry a sorrir para mim.
-Vou sair por uma hora, preciso de ir á empresa buscar uns papéis.- Eu aceno e depois sento-me, ele afaga-me a cara e dá-me um beijo rápido antes de sair e as portas do elevador o levarem embora.
Bocejo pelo tempo que fiquei a dormir no sofá e depois olho para o meu irmão. Há um pequeno hematoma na sua bochecha onde a maçã acertou e sinto-me culpada. Seria de esperar que estes impulsos passassem-se com os anos, mas não passam, na Dinamarca fiz exatamente o mesmo e ele também, era assim que resolvíamos os problemas, atirávamos coisas que magoassem um ao outro. Era uma indireta, não eramos nós a magoar, era o objeto, pelo menos era o que os meus pais nos diziam.
-A tua pontaria melhorou.- Ele comenta e tenta rir-se mas não dá resultado. O homem simples, leve e brincalhão que ele costuma ser comigo não é ele e ele sabe. Ele é talvez uma cópia cheia de segredos como o meu pai. E não porque tenha segredos, mas porque esconde a frieza que sente debaixo de uma camada de sorrisos fáceis e de piadas.
-E tu continuas a pôr o dedo na ferida como ninguém.- Humedeço os lábios e olho para os olhos dele, iguais aos do meu pai, azuis brilhantes.
Ele passa a mão pelas pernas e depois levanta-se para se sentar ao meu lado, encolho as pernas e ele olha á volta.
-É uma bela casa.- Ele comenta e aceno. Queria poder fazer a cobra e dar-lhe uma resposta ácida, mas se ele está aqui tão pouco tempo depois da nossa discussão é porque têm alguma coisa a dizer. Geralmente demorava semanas até que um de nós desse o braço a torcer.
Ele agarra na minha mão e combato o impulso de a puxar para fora, os dedos dele contornam o anel e depois olha para mim, somos parecidos? Nunca consigo perceber se somos realmente parecidos ou se somos apenas irmãos. Tenho o mesmo sinal que ele na cara mas é só isso, ele tem o cabelo de uma castanho tão claro que parece loiro, e o meu cabelo é tão escuro como o do meu pai. Os lábios dele são mais finos, o nariz mais esguio, os olhos mais amendoados...
-Não te queria assustar- Ele assume e depois olho mesmo para ele.
-Não me...
-Assustei sim, fechas sempre os olhos da mesma maneira quando estás como medo, franzes a cara, arrebitas o nariz e os teus olhos ficam tão fechados que ninguém consegue entrar, é como se tivesses o poder de fazer parar tudo.
Engulo em seco e olho para ele.
-Estou zangado, furioso, estou contente e ao mesmo tempo estou cheio de medo. Estou zangado porque parece que foi um segundo até alguém ter reparado que tinhas crescido, estou furioso porque continuo a ter o mesmo impulso de te fazer ceder se te assustar, estou contente que ele te ame tanto assim, e estou com medo porque não quero apanhar-te do chão outra vez, porque não quero que cometas nenhuma estupidez, porque não importa a tua idade, ainda parece que és uma criança. Não estava zangado contigo, estava zangado comigo e pela maneira como os meus sentimentos começaram a misturar-se, sentia-me estúpido porque quando disseste que ias casar percebi que já não ia ser eu o homem que ia estar lá para ti, e já não sou á anos, mas quando disseste aquilo senti que alguém estava a tomar o meu lugar de irmão mais velho, o pai sente-se da mesma maneira...estava a tentar fazer o que faço sempre, a dissuadir-te através de coisas que fazia em miúdo, porque por um momento foi como quando te vi lá em cima a olhar para mim com aqueles olhos de reprovação.
Mordo o interior da bochecha e olho para ele. Eu sabia o que ele estava a fazer e também me podia ter parado a mim mesma, mas ceder foi demasiado bom, porque também estou assustada, estou a formar uma coisa minha, estou a construir a minha família, e isso afasta-me do meu primeiro momento enquanto pessoa.
-Tudo bem Teddy.- Murmuro.- Nunca ninguém te vai tirar o teu lugar, só precisamos de aceitar que eu cresci, assim como tu. Tu vais casar, eu também, só precisas de ver as coisas dessa perspetiva, estamos os dois a crescer e já não temos seis anos, agora somos adultos e quanto mais depressa aceitares isso mais depressa podemos passar á fase do abraço.
Ele aproxima-se devagar e abraça-me com força.
-Estou feliz que alguém te ama e valoriza tanto como o Harry faz.- Ele sussurra e aceno com a cabeça.
Quando o Harry chega a casa, uma hora e meia mais tarde o Teddy já foi embora. Tenho o computador aberto em cima da bancada e sorriu quando o Harry olha para mim com os olhos esbugalhados, ele ficara parado a rir-se e depois ando até ele, as minhas mãos percorrem o seu pescoço e aproximo-o de mim.
-Tu estás a cozinhas?- Ele sussurra, talvez como medo de o dizer muito alto e de fazer a minha comida queimar.
-Sim.- Beijo-o rapidamente e puxo-o pela mão para ver.- Esparguete...- Aponto e depois abro o frigorifico e entrego-lhe as bolinhas de carne.- Mas fique com um bocado de receio de as cozinhar.- Franzo o olho e ele ri-se.
Ele agarra as minhas coxas e senta-me em cima do balcão, ele beija o pequeno sitio no meu pescoço que me faz aperta-lo entre as minhas pernas e ri-se, os beijos suaves vão subindo e é a minha vez de rir quando os seus dedos vão para o meu estômago e começam a provocar-me, primeiro suavemente e depois com tanto desespero que começo a ficar sem ar, deito-me para trás e arqueio as costas a rir. A minha gargalhada mistura com a dele e por um momento penso em como um apartamento tão grande, parece tão pequeno para tudo que está aqui dentro, não os móveis, não o material, mas a energia esmagadora.
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Permitem-me um pequeno desabafo? Então á uns tempos eu andava um bocado desanimada com história sabem? Com a ideia de escrever e assim e estava ficar um bocado paranoica com isso porque não estava a conseguir compreender porquê, porque adorava escrever, e ainda adoro mas alguma coisa não estava resultar e depois das férias de Natal e quando cheguei a casa a coisa bateu-me com força e hoje percebi ainda melhor.
Como vocês sabem eu raramente tenho capitulo agendados, eu só sei o que vai acontecer meia hora antes de vocês. Quando eu comecei a escrever a historia eu era a pessoa mais leve e sem stress da história, mas depois? Depois entendi tudo isto como uma obrigação porque tinha pessoas a cobrar-me a história, a dizer que eu já não postava com tanta frequência, e não foram uma ou duas, foram imensas e á uns quatro ou cinco meses atrás tornou-se um medo tão grande que dissessem que já não era a mesma que cheguei a desejar que pelo dia em que ia chegar ao capítulo cem. E depois nas férias de Natal disse que já chegava, e não era a histórias, porque eu nunca tinha estado farta da história, nem de escrever, porque é provavelmente a coisa que eu mais gosto de fazer no mundo, eu estava cansada, exausta e zangada com a pressão aqui e na escola, e soava-me a obrigação, e depois fiquei duas semanas sem atualizar e percebi que já nem sequer existia uma regularidade na postagem então para quê eu torturar-me com isso? Vocês imaginam quão bom é poder em dias á minha escolha desanuviar dos problemas e da vida a escrever a histórias? Sem stress? E é o que tenho feito nestes últimos capítulos, porque quanto mais livre me sinto para escrever mais paixão consigo passar. Eu odeia sentir a pressão de alguém porque a minha maior pressão já vêm de mim mesma, eu sou a minha maior crítica e minha maior adversária, e sabem isto é como a vida. No início damos o litro para atingir o que queremos, mas depois temos direito a desfrutar das coisas. Estou no 11ºano, a pressão é gigante, é justo que tenha que sentir pressão num sítio que era suposto ser o meu tubo de escape? Não, não é, e já vi raparigas desistirem do wattpad pela pressão, mas não vou fazer isso porque a pressão só pode vir de alguém e tem que ser de mim, não lido bem com os outros a dizerem-me o que fazer a seguir, e só vos estou a contar isto porque isto também acontece no dia-a-dia, por isso libertem-se da pressão dos outros, porque acreditem a vossa já é suficientemente pesada.
Love you
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