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87ºCapitulo

Os meus olhos estão pesados, a luz que me faz abrir os olhos é mínima, devemos estar a meio da noite e sinto os dedos do Harry no meu cabelo, cuidadamente com medo de me acordar, com medo de saber que tenho estado a sentir tudo enquanto sonhava com algo que não sei bem dizer o que é agora que estou concentrada no rapaz atrás de mim. É reconfortante e faz o meu âmago estremecer e aquecer, é como se o meu espirito se elevasse para além do meu corpo, é estranho mas de uma maneira boa.

-O que estás a fazer?- Pergunto e fecho os olhos para sentir enquanto ele se aproxima de mim e depois sussurra-me.

-A tocar-te.

Viro-me para ele, o lençol escorrega, ambos os nossos peitos nus, lembro de repente por alguma razão da primeira vez em que estive numa cama nua com ele, em que por um momento me senti sem vergonha das estrias, das cicatrizes feias, do excesso de gordura na pernas, dos joelhos estragados, em que por um minuto me esqueci da marca horrível que tenho as costas meio cinzenta muito pequenina, senti-me bem comigo mesma porque ele se sentia bem comigo também, não havia nada a temer.

-Ás três da manhã?- Sorriu e passo-lhe a mão pelo tronco puxando-o para mim.

-O tempo corre demasiado depressa para nos apanhar Sophia, ou ficamos quietos á espera que nos apanhe, ou corremos para aproveitar cada momento que temos.

A minha desliza pela pele nua dele, a vibração da pele dele debaixo dos meus dedos, os lábios dele descem até aos meus e lembro-me de quando tinha medo de o beijar, lembro-me do que era, e do que sou, os nossos lábios não se tocam, ele suspira e apanho tudo o que ele me dá, os meus dedos procuram-no na média luz, ele vira-se e devagar coloca-se em cima de mim, as pernas dele no meio das minhas, á procura do seu lugar seguro.

Ergo a cabeça e encontro os lábios saborosos, primeiro num beijo ingénuo a saborear os lábios cor de cereja, os meus dentes mordiscam a pele e ele investe contra mim empurrando-me para baixo e a seguir os lábios dele devoram-me, a língua dele húmida no meu espaço, a maneira como me sinto a tremer quando ele se entusiasma demais e aprofunda ainda mais o beijo. Quando era mais nova achava que as pessoas se beijavam porque tinham que o fazer, porque aquilo que eu via dos beijos era as peles dos lábios a tocarem-se durante um momento ou dois, quando comecei a namoriscar com o vizinho que cortava a nossa relva percebi que havia muito mais humidade envolvida mas não me sentia nas nuvens, sentia-me estranha, desajeitada, sem saber havia de ficar quieta ou investir também, era artificial, e agora aqui com o Harry é como respirar, enquanto a língua dele empurra a minha e o meu baixo-ventre aperta, ele leva os dedos até ao meu pescoço e toca naquele ponto onde a minha clavícula chega ao meu pescoço e suspiro entre o cortinado de beijos. Ele afasta-se devagar e olha para mim, é como se toda a minha vida eu estivesse a viver dentro de uma caixa com um relógio a contar os segundos até que a caixa se ia desfazer e deixar-me começar a viver num mundo de cores.

-Estou a contar as estrelas sem ti, estou um bocado perdido sem ti, um passo atrás e dois á frente... ou será ao contrário? Tu sabes? Eu tenho fechados os olhos, ama-me devagar com as tuas grandes mentiras e as tuas pequenas verdades, ama-me até amanhã ou ama-me até á dois minutos atrás.

Os meus olhos abrem-se muito com as palavras dele e o meu coração bate de forma tal que me sinto entorpecida, as palavras saem na forma de uma melodia suave, quase como se ele nem estivesse a pensar no que está a dizer, quase como se fosse a fala dele, o modo de se comunicar comigo.

-Ama-me com as tuas grandes mentiras e com as tuas pequenas verdades?- Inclino a cabeça para o lado na almofada.

-Ama-me com as grandes mentiras em que vivemos, no mundo cheio de ilusões em que estamos, na caverna apertada a que chamamos o mundo das aparências, e ama-me com a nossa pequena verdade, com o momento em que somos mais íntimos do que somos de qualquer outra pessoa, ama-me na pequena passajem que temos fora do escuro da caverna na pequena viajem até ao mundo das formas e das ideias.

-Platão?- É a única coisa que me sai.

-Podia ser o menos ilustre humano, é a minha verdade.- Ele suspira.

Os meus dedos vão até ao seu cabelo e brinco com ele.

-Tu amas-me com a alma ou com o corpo?- Posso acompanha-lo nisto.

-O corpo é passageiro, desnecessário, tu não.- Ele aproxima-se de mim.- Tu és a razão da minha mais sábia ignorância.

Por um momento esqueço-me de que tenho nome, de que tenho corpo, de que tenho material á minha volta e tudo aquilo em que posso pensar é na maneira como me sinto brilhar, iluminada de dentro para fora, como talvez tenha acontecido em pouquíssimas ocasiões, sinto a luz, o calor e quando as palavras me saem pela boca não entendo bem o que estou a dizer.

-Sim.

E foi tal e qual como disse que seria, comigo a falar com ele a meio da noite sobre uma coisa que me levaria a outra, foi exatamente como supus de uma maneira estranha e ao acaso do universo.

-Sim o quê?- Ele pergunta desorientado mas sinto o calor que desponta dele.

-Sim eu aceito.- Os olhos verdes dele parecem transparentes no momento em que a realização apanha e desejo que me toque mais fundo que apenas o corpo dele por cima de mim.

-Vais casar-te comigo?- Ele sussurra horrorizado e sorriu.

-Se ainda me quiseres.- Encolho os ombros e riu-me mas não dura mais que uns segundos antes de as mãos dele estarem por todo o lado, os lábios dele nos meus, e deixo que os meus olhos se fechem enquanto ele me agarra, enquanto as minhas mãos percorrem um caminho que já fizeram tantas vezes.

As mãos dele agarram as minhas pernas e envolvem-nas á volta das suas ancas, sinto-o pressionado contra mim e depois da tortura inicial dele a provocar-me até que tenho de lutar contra ele para me lançar sinto a doce reprimenda do crepúsculo ganhar vida enquanto ele balança para trás e para a frente, primeiro de uma forma suave e depois ganhando velocidade, como alguém que se apercebe de que não pode viver mais sem algo que vai acabar, e dou por mim a procurar por ele, enquanto sons baixinho saem da minha boca e a sua boca desce para abocanhar o meu seio, a minha coluna eleva-se como ade um gato e as minhas mãos prendem-lhe o cabelo com força enquanto sinto o castelo contruir-se dentro de mim, sinto-o, sinto-me, é uma das melhores sensações de sempre e quando ele se ergue e me puxa para cima das coxas dele e me agarra nas costas enquanto me balanço sinto-me mais profundamente grata do que alguma vez me senti na minha vida.

-Obrigado.- Ele respira com uma força irregular na minha orelha e passo os braços por debaixo dos deles, os meus dedos nas costas dele quando me sinto vir, mordo o lábio com tanta força que sinto o sabor metálico na língua, sinto prazer abrasador quando o sinto a ele a derramar-se para dentro de mim, sinto, a única coisa que sou capaz de fazer é sentir.

Ele agarra-me com mais força que antes e devagar deita-me na cama, sinto-o escorregar para fora de mim e depois sentado olha para mim, enquanto estou deitada nua, arfando como se tivesse corrido uma maratona, sinto as gotas de suor na junção das sobrancelhas, o olhar dele penetra-me com tanta languidez que me pergunto se ele consegue ver para além de mim. Depois deita-se ao meu lado a sorrir, e passa o polegar pelo meu lábio e mostra-me a mancha vermelha.

-Muito intenso.- Murmuro com os olhos pesados.

Ele olha para o polegar e depois para mim, os meus olhos parecem barras de ferro a quererem juntar-se e esmagar o que vier pelo meio.

-Vais ficar comigo para sempre?- Ele murmura a sorrir.

-Parece que sim Mr.Styles.

-Vais casar-te comigo?

-Vou casar-me contigo e tu vais casar-te comigo.- Levo a mão á bochecha dele.

-Vais ser Mrs.Sophia Styles.

-Vou ser tudo o que quiseres que eu seja.- Murmuro.

-Tu és tudo o que eu quero que sejas.- Ele aproxima-se de mim com o nariz roça-me as pálpebras pesadas para baixo e fecho-as, ele tem o nariz frio mas isso não me impede de fechar os olhos.

-Amo-te.- Deixo-me sussurrar enquanto o sono me leva para longe, mas depois algo me faz soltar um: Promete-me que vamos dizê-lo todos os dias. Ele responde-me "okay" ele entendeu o que eu quis dizer, e antes de eu ser levada pelo vento que me vai trazer de volta amanhã de manhã recita-me aqueles versos que me levaram a dizer que sim.

Quando acordo na manhã seguinte o Harry está a tomar banho, consigo ouvi-lo a cantarolar alguma coisa antiga, como faz ás vezes, não muitas, ele já cantou mais mas suponho que isso tenha a ver o facto de ter mais em que pensar. Espreguiço-me e sinto-me estranhamente feliz com alguma coisa, e depois o meu estômago dá uma volta e lembro-me de ter dito que sim, sinceramente mesmo que ainda não o tivesse dito as palavras estavam quase ditas, não ia a lado nenhum, nunca irei a lado nenhum pois não?

Reparo que estou agarrada á almofada do Harry, e depois viro-me para o lado para ver o pequeno diamante a brilhar para mim, pensei que o tinha guardado. Como? Agarro-o entre a ponta dos dedos e sento-me muito depressa, á três furos aqui, por um momento entro em pânico, mas depois sinto o colchão afundar, o peito húmido encostado às minhas costas, e braço que me passa pelo peito chegando mais para ele, as gotas de água que escorrem do cabelo dele para a minha cara, ele senta-se ainda meio nu porque a toalha adquiriu uma forma diferente e puxa-me para o colo dele, sentada nas pernas firmes, viro a cara e ele sorri para mim, depois os dedos dele capturam o meu queixo e beija-me, devagar á espera.

-Bom dia.- Ele diz-me a sorrir e digo-lhe com dia, ainda com o diamante a furar-me os dedos.

-O que tens aí?- Ele pergunta de estranha como quem não quer a coisa.

-Foste tu que o puseste ali?- Questiono e depois ele acena com a cabeça.- Porquê? Estava guardado.

Ele ri-se, como se ri de mim quando me acha uma piada querida, quando me acha inocente e ingénua, quando descobre algo engraçado sobre mim. Depois tira qualquer coisa da mesa-de-cabeceira, é um anel, tem três espécies de ganchos? Não sei mas depois que ele o mete á minha frente o meu primeiro instinto é olhar para o diamante que tenho mantido com cuidado comigo, e de repente encaixo-o onde ele sempre pertenço, e de onde saiu á uns meses atrás. É lindo de uma maneira clássica e que me deixa com a cabeça á roda. Este vai ser o meu anel de noivado? E depois a coisa bate-me como me devia ter batido e ainda não tinha dessa forma feito o seu trabalho. Estou noiva, vou casar-me com o meu namorado da faculdade, vou casar-me com a pessoa por quem me apaixonei pela primeira vez, o meu primeiro amor, vou casar-me com o rapaz idiota com quem partilhava um apartamento na universidade, o mesmo rapaz que fez questão de se rir quando quase me beijou pela primeira vez, o rapaz que atirou a minha mala para o chão e disse a meio de berros e de forma muito pouco romântica que se tinha apaixonado por mim. Vou casar-me, ao fim de quase quatro anos vou casar-me. Vou realmente casar-me. Casar-me com ele.

-Tinhas pensado nisto quando compraste o diamante?- Suspiro porque me parece irrevogavelmente estranho que tenha andado com uma coisa atrás de mim, mesmo quando ele me irritava, magoava, quando me deixou num beco apertado na rua, que no fim significava que era dele, e que estava indiretamente a aceitar, lembro de estar na Dinamarca e ver o objeto brilhante, pensar nele a deixar-me e agora que penso é como se não valesse de nada as palavras irritadas, a dor que senti por ele porque na verdade estava com ele, de uma maneira ou de outra estive sempre com ele, e as palavras ácidas que dizíamos um ao outro eram nada comparado com este objeto que no fim acabou por aquilo que me prendeu a ele.

-Deste-me isto no meu aniversário, e depois deixaste-me?- Viro para ele, ainda a mexer o anel, a ver a luz da manhã lambe-lo e fazer as diferentes luzes brilharem no teto e na parede.

-Sabia que eventualmente o Matt não ia ficar parado, mas previ a jogada nele na altura errada, quando te dei isso sabia que ias ficar furiosa, que ias achar que andava a brincar contigo, que eramos instáveis e que não podíamos continuar a amarmo-nos porque não aguentávamos mais de duas semanas juntos, mas nunca brinquei contigo, sabia que ele não ia parar, pensei que naquela altura quando eu estivesse a tentar ajudar a mãe dele ia tentar alguma coisa como o velho truque dos coelhos pelo preço de um, mas depois ele não fez nada, e tu já não estavas lá, mas tinha o diamante, quando fui ao apartamento vasculhei nas tuas coisas e não estava lá, tu tinhas o levado, era uma maneira de saber que independentemente de não estar contido com um rótulo, estava contigo de qualquer maneira, de me lembrar que fiz uma asneira, que me enganei mas pelo menos tu ainda me tinha.

E depois percebo o que ele já me tinha explicado sobre uma luz diferente, ele não acabou comigo, nunca acabamos pois não? Mesmo quando impúnhamos isso a nós mesmos, como humanos estúpidos, nunca acabamos estávamos sempre a pensar um no outro, estávamos sempre a sofrer um pelo outro, era como dar o rótulo de farinha ao açúcar, independentemente de ter lá escrito "farinha" era sempre açúcar.

A seguir ele pega no anel e viro a cara para ele.

-Sophia Ella Balck, aceitas casar comigo?- E diz isto de uma forma tão descontraída e tímida ao mesmo tempo que me sinto flutuar contra o tempo o espaço e a razão.

-Sim.- Murmuro e há um sorriso gigante na minha cara, o maior que alguma vez fiz, e quando sinto o anel deslizar pelo meu dedos sem nunca tirar os olhos do Harry vejo o que quero ver, tenho um flash muito rápido de uma vida estranha que á uns meses nunca me teria pertencido, talvez á miúda de Oxford, mas nunca a Sophia de Nova York que lutava por conseguir respirar.

Desliza uma lágrima estranha pela minha cara e não percebo se é de felicidade ou de algo mais profundo, tento sempre distinguir que tipo de lágrimas são as minhas, tristeza, felicidade, dor, nostalgia, mas hoje, aqui a agora quando iço o dedo e vejo o anel que me emoldura o dedo percebo que não é lágrima de coisa nenhuma. É apenas água, tal e qual como eu e o Harry somos apenas o que somos.

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Hey meninas, eu lamento ter demorado tanto tempo mas esta semana foi a loucura dos testes e esta semana vou ter mais três, e se me perguntarem porque não postei na sexta, talvez um dia vos explique uma coisa estranha sobre mim e as palavras, mas por agora vou apenas dizer tal como disse no capitulo anterior quero cada capitulo para ser especial, para quando chegar ao fim sinta que dei tudo de mim ponderadamente e estou cem por cento satisfeita que é o que tem acontecido com os capítulos mais recentes.

Sei que algumas de vocês também estão a ter testes, boa sorte meninas, e eu respondi a vários comentários no capítulo passado e foi muito bom porque me lembrei da primeira vez que tive um comentário, no capítulo 12 da primeira temporada, fiquei tão feliz que pulei em cima da cama como se estivesse a tentar chegar á lua. Apenas para registar muitas vezes não respondo porque quando posto o capítulo vou logo fazer outra coisa, passo muitas horas a escrever e depois apetece-me descontrair ou então tenho de ir estudar, mas vou passar a ficar mais um tempo aqui depois de postar para vos responder. Não sei se sabiam mas às vezes no intervalo da escola venho ver os vossos comentários e riu-me sozinha, depois alguém vai mexer no meu telemóvel e pergunta o que estou a fazer e vou ou esconder o telemóvel como se fosse o meu mundo precioso ou dizer que estou a ler comentários, dependendo da Sara que me sentir nesse dia.

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Eu amo-vos.

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