86ºCapitulo
Vou só deixar aqui umas palavras porque quero que leiam a nota final, não é nada de "grande" em tamanho, mas é bem capaz de ser enorme de outra forma.
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Eu quero responder aos comentarios neste capitulo, e eu costumo responder mas vocês nunca falam de volta, vocês recebem notificaçoes se eu vos responder?
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Música: Lukas Graham- 7 Years
A maneira como o meu coração batia quando abri a porta do apartamento era escandalosa, sentia que a página estava prestes a virar mas não tinha a certeza se queria que acontecesse, aquele tipo de medo antes de saltares para a água, antes de te rires até ficares sem ar por algo que tiveste medo de fazer, havia caixas ainda espalhadas pelo chão, o sofá estava coberto, e a luz no apartamento era baixa ténue. Caminhei até á janela e subi os estores deixando a luz iluminar aquilo que em tempos foi o meu mundo, pequeno, acolhedor, tudo aquilo que pensei que seria suficiente, mas hoje não chega, porque não consigo lembrar-me da vida da mesma maneira se não tiver o Harry á minha volta.
Lembro-me da maneira como o meu pai me arrancou a carta de aceitação na universidade das mãos e me disse que não ia, e naquele momento eu soube que tinha de virar a página, tive medo, mas virei-a e isso levou-me a mundo onde nunca pensei estar, uma vez a minha mãe disse-me para eu ir fazer alguns amigos e tudo o que pensei foi na dor da rejeição, voltei a sentir-me assim catorze anos mais tarde com o Harry, mas virei a página e arranjei a coragem dentro do medo, isso faz-me pensar que as pessoas não são corajosas porque sim, cada um de nós vai buscar coragem na fraqueza que nos torna cobarde, o medo da rejeição fez-me querer saber mais sobre o Harry. As pessoas que tem medo de alturas andam de avião, as pessoas que tem medo de cair andam sobre cordas, só precisamos de acreditar, e só preciso de acreditar que consigo fazer o que passei muito tempo a evitar, porque tinha medo das alturas, de cair e de ser rejeitada.
-Posso?
Viro-me para trás e lá está ela, a sorrir-me com os dentes perfeitos e um olhar meigo. Ela também medo, os últimos três anos foram uma corda bamba para nós, a tentar equilibrar tudo á nossa volta para pudermos viver da nossa própria maneira, mas agora já não chega pois não? Ela abraça-me e aperto-a muito contra mim, porque tenho saudades dela, porque vou ter saudades dela, porque o mundo nunca gritou tão alto debaixo dos meus pés. Estamos a correr por objetivo e isso faz-nos ter que seguir estradas separadas.
Quando ela me solta olha para mim e repara no meu cabelo muito mais curto, um pouco abaixo dos meus ombros, mexe-lhe e depois diz-me que gosta, e que devia tê-lo feito á mais tempo. Ela sabe do Matt, e sei que está a morder a língua para não me perguntar, não agora quando estamos a dizer "até já".
-Vou buscar as minhas caixas ajudas-me?- Ela sorri-me aceno, levamos uma a uma as caixas para um carro preto antigo que penso ser do Paul, lembro-me de quando ela vendeu o carro dela, na verdade ninguém precisa de um carro em Nova York a não ser que seja rico e tenha mais paciência do que a maioria das outras pessoas, e dado que esta é a cidade que nunca dorme as pessoas não tem muita paciência aqui.
-Como está o pequeno Gabriel?- Lembro de a mãe dela falar em imensos nomes mas este é o que me fica.
-Sim, ela chamou assim, embora eu ainda quisesse que Francis.- Ela choraminga e riu-me enquanto levo outra caixa com ela ao meu lado.
-Já sabes o que vais fazer a seguir?- Estou a tentar permanecer quieta sobre tudo, sinto que o meu estômago está a comer o meu coração porque pensar sem ela aqui é melhor do que pensar no "Adeus" com ela mesmo ao meu lado.
-Sobre isso...- Ela deixa a frase no ar enquanto deixamos as caixas no carro e a vejo troca-lo com um clique da chave, a seguir ela dá-me um braço e sorri-me carinhosamente, ela faz força e abre a porta para passarmos e sei que vai ser a última vez que vamos subir estas escadas juntas e quero chorar, mas mordo o interior da bochecha e forço-me a subir, porque estas escadas são a metáfora perfeita para a minha vida. Chegamos ao nosso andar e entramos ela fecha a porta e salta até ao sofá tirando a capa protetora do sofá, compramo-la porque não queríamos estragar um sofá tão caro, mas suponho que agora já não faça sentido.
-Lembro-me de termos dito que íamos tirar a capa no primeiro e no último dia, aqui estamos nós.- Ela bate no lugar ao lado dela e sento-me, as bochechas vermelhas dela fazem-me sorrir e sinto-me grata pela amiga que o universo meu deu.
-Aqui.- Aponto para a mancha de refrigerante que deixamos nesse mesmo dia e que nunca saiu. Ela ri-se e depois olha para mim, e consigo vê-la, senti-la, o medo, a coragem, aventura.
-Acabei com o Paul, com o dinheiro que poupamos pelas rendas que não vamos ter que pagar comprei aquele carro, e agora vou viajar até ao Canáda de carro, sozinha, pegar o caminho mais longo até lá, ver o que posso ver e depois ficar por lá, ver o mundo a crescer á minha volta apartir de lá...
-Acabaste com o Paul?- Murmuro. Ela sorri tristemente.
-Era monótono, tínhamos que arranjar uma discussão para podermos reafirmar o nosso "romance" para podermos dizer que não ia voltar á acontecer, esse não é o tipo de coisa que quero, Nova York foi ótima para mim, conheci-te, ao Carl, licenciei-me numa universidade prestigiada, boas memórias, mas este não é o meu futuro.- Ela baixa a cabeça e abana-a, quando levanta tem lágrimas nos cantos dos olhos.- Se não descobrir o que há depois disto não vou poder olhar para trás descansada.
-Não tens medo?- Claro que tem, claro que tenho.
-Sim, mas o medo dá-me adrenalina.- Ela confessa.
-Despediste-te?- Murmuro.
-Sim, vou encontrar um trabalho quando chegar ao Canadá, vou viver com a minha mãe no início, ajuda-la com o Gabriel, visitar o meu pai...
E sem que tenha tempo de refletir estou a chorar e a abraça-la a minha cabeça no seu ombro enquanto deito cá para fora os restos de tristeza, poluídos pela minha mente triste. Ela aperta-me e mexe-me suavemente no cabelo e soluça baixinho e acho que somos ridículas, mas por um lado quem me pode julgar? Vivi três anos com esta rapariga, memórias, tantas memórias e agora aquilo que tanto temia no início da minha história está a concretizar-se. O futuro está acontecer e estou a deixar que estrague e concerte as coisas.
-Sophia Ella foi um prazer partilhas os últimos anos contigo.- Ela murmura e depois ergue a cabeça e esfrega os olhos manchando-os e aos dedos de rímel.
-Aqui.- Ergo o dedo dela para ela ver e ela ri-se.
-Bom tu manchaste o sofá com coca-cola, eu vou mancha-lo com rímel.- Riu-me enquanto ela esfrega o dedo perto de uma das almofadas de encosto.
-Vamos fechas as janelas.- Convido, e uma a uma, devagar fechamos cada uma das janelas, cruzamo-nos duas vezes e quando apago a luz da casa de banho sinto que está tão iminente que o pressinto. Olho em volta e vejo na cozinha, o frigorifico que nos custou tanto a colocar tanta aqui dentro, tem um bilhete na porta, "Deixei comida pronta Soph. Ave xx"
-Vamos deixar aquilo.- Ela sugere e aceno.- Assim a próxima pessoa vai saber que havia uma Ave que sabia cozinhar, e uma Sophia que vivia dependente da caridade dos outros.
Riu-me e caminhamos lá para fora, agarro a maçaneta da porta e depois com um último vislumbre escuro de lá de dentro fecho a porta, e percebo a glória do último "Adeus" a glória de encerrar algo.
Descemos as escadas, abraçamo-nos lá fora, na rua e depois vejo-a entrar no carro, ela abre a janela e sussurra.
-Miuda tu foste uma das coisas mais divertidas que me aconteceu.- Ela sorri e outra lágrima escorre-lhe pela cara e ela limpa-a a rir-se.- E eu vou amar-te e lembrar-me de ti para sempre.
Fecho o punho e ela faz o mesmo batendo no meu.
-Obrigada Averie, por me fazeres acreditar outra vez.- Ela franze o olho á menção do nome completo dela e riu-me, os meus olhos ficam molhados de novo.- Vou amar-te e adorar-te até ao dia em que alguém diga que vai ser o meu ultimo suspiro.- Riu-me.
Ela acena com a cabeça, faço o mesmo e depois ela começa a fechar novamente o vidro, mas antes disso guincho.
-O quê?- Ela ri-se.
-Vens ao meu casamento?- Sinto o meu peito inchar e depois ela sai do carro mais rápido do que seria humanamente possível e agarra-me a gritar.
-Vais casar?
-Se o meu noivo não estiver cansado de esperar por uma resposta... sim.- Abraço-a.
-Prometo voltar a tempo de ver o idiota do teu namorado a chorar porque encontrou a mulher da vida dele.
-Reencontrou.- Sussurro e depois lá vai ela, fico acenar até o carro desaparecer no fim da rua, virando para a esquerda, deixando as memorias ficar aqui. Olho para cima, para o terceiro andar com as janelas fechadas e sorriu. Vou deixar as minhas memórias a fazerem companhia às dela.
O porteiro já me conhece, tenho estado aqui durante o tempo que a Ave tem estado fora, e hoje foi o ultimo dia, sei que o Harry mandou alguém a meio do dia ir buscar as minhas caixas e já devem estar por aqui. Entro no elevador a sentir-me estranha e marco os números que me levam... a casa? Ainda estou a aprender sobre a vida, mas as coisas estão endireitar-se. As portas abrem-se e entro em casa, a minha nova casa por agora, as janelas do chão ao teto iluminam a sala como se fosse verão e está quente, largo o casaco em cima da bancada e apanho o meu cabelo no coque meio desfeito, tiro os sapatos de salto alto e deixo-os estar perto do balcão da cozinha. O caminho até ao quarto que partilho com o Harry parece uma viagem estranha com várias versões de mim á medida que me aproximo.
Abro a porta e vejo as janelas mais uma vez a iluminarem tudo, as minhas coisas estão fora das caixas porque as mesmas estão vazias, entro no quarto e sorriu ao ver o velho peluche que tinha dentro de uma das caixas em cima da cama, no meio das nossas almofadas. Puxo uma das gavetas dentro do quarto de vestir e estão recheadas com as minhas coisas, atrás da porta está uma sapateira com os meus sapatos e alguns dos meus relógios estão em cima de um comoda semelhante á do Harry. Riu-me, riu-me em alto e bom som, porque hoje é um bom e triste dia, porque acabei de dizer "adeus" a uma parte da minha vida e de dizer "olá" a uma nova.
Oiço o barulho das portas do elevador e corro para lá, quase caiu no piso de madeira liso, vejo o Harry agarrar no meu casaco e depois os olhos verdes poisam em mim, o eu sorriso está gigante e sinto-me tão feliz, tão leve.
-Olá.- Ele sussurra e caminho até ele, as minhas mãos envolvem-lhe a cara e beijo-o com força, a boca dele abre-se e a minha língua escapa para dentro chocando e provocando, ele deixa cair o que tem na mão e vira-nos para cairmos em cima do sofá, comigo por cima dele, as suas mãos viajam pelas minhas costas até chegar ao meu rabo, riu-me e depois ele para de me beijar, lentamente, os seus lábios escovam a minha bochecha e sorriu.
-Eu amo-te.- Digo muito baixinho, com medo que as paredes me oiçam.
-Alguma razão em especial para isso?- Ele olha para mim e não tenho uma resposta, a minha mente vagueia, consigo visualizar o rapaz mal criado, depois o rapaz apaixonado, o rapaz que não conseguia lidar com isso, comigo, e que depois me deixou, o rapaz que voltou, que errou, que me viu errar, o que ficou de coração partido quando me fui embora, e aquele que á pouco menos de três meses me deixou de novo porque tinha medo, e depois? Depois consigo senti-lo aqui, agora.
-Muitas razões em especial.- Sussurro e deito a cabeça no peito dele, virada para a janela, a ver alguns pássaros voar á nossa altura. Os dedos dele penteiam o meu cabelo e começo a sentir-me leve e pesada ao mesmo tempo.
-Estamos bem certo?- A voz sai-lhe muito rouca e ele clareia-a antes de repetir a pergunta embora eu tenha entendido á primeira.
Ele está a perguntar isto porque sabe que fiz algo de que tinha medo hoje, e melhor que isso ele deixou-me faze-lo sozinha, ofereceu-se para ir comigo mas depois deixou-me ir, embora eu pudesse ver o medo nos olhos dele, depois do Matt ele parecia quase relutante em deixar-me ir até á cozinha sozinha, mas com o passar dos dias e muitas conversas decidimos que eu podia fazer isto, que eu podia andar sozinha sem ninguém a espiar pelo meu ombro. Aprendemos depressa que o facto de nos puxarmos um ao outro ao limite nos magoava, mas vivemos muito tempo com a tentação de ver até onde isso nos levava.
-Sim, muito bem.- Murmuro.
A perna dele passa por cima das minhas e suspiro, o cheiro dele a envolver-me como uma corda suave a deslizar-me para um sitio onde quero muito estar.
-O meu pai ligou-me.- O Harry murmura e sinto-o ficar rígido.
-A sério?
-Faz 21 anos que a minha mãe morreu.- Olho para ele muito depressa e vejo os olhos dele cheios de lágrimas, e depois morde o lábio e fecha os olhos, a sua mão vem muito depressa para os meus olhos e depois deixo de o ver.
-Harry?- Sussurro.
-Não olhes para mim agora.- A sua voz está frágil, tão frágil que me sinto queimar por dentro.
-Porquê?
Ele ri-se com um som de desdenho e sei o que é, ele não gosta que o veja chorar, isso faz dele fraco, pelo menos ele vê isso dessa maneira.
-Tu estás sempre a ver-me assim.- Sussurro e agarro a mão que ele tem nos meus olhos.
-O meu dever é fazer-te sentir melhor, segura, protegida.
-Assim como o meu.- Puxo a mão para baixo e vejo que a água nos olhos dele está ir-se, ele não deixou as lágrimas fazerem o seu caminho. Deito-me mesmo ao lado dele e deixo-o encostar a cabeça ao meu ombro, os meus dedos mexerem gentilmente no caracol perdido.
-Ele pediu-me desculpa, á Gemma também, ela está com ele, em Holmes Chapel, ela desculpou-o tão fácil.- Ele vira a cabeça para mim e tem os olhos cheios de raiva e zanga.
-Qual é o problema?- Pergunto mas sei exatamente qual é o problema.
Ele respira profundamente e depois encosta-se mais a mim e olha lá para fora, para onde eu também estava a olhar.
-Ela consegue deixar ir mais do que eu alguma vez conseguirei.- Ele tem raiva dele mesmo por não conseguir perdoar ninguém.
-Posso contar-te uma história?- Peço e ele olha para mim como se eu fosse maluca.
-Sim.- Ele sopra e fecho os olhos.
E depois conto-lhe a historia de uma mulher pálida de cabelo escuro, que amava os dois filhos mas que se sentia presa no amor limitado do marido, que precisou de um caso fugaz para sentir a paixão que tinha perdido dentro de si há anos, em como isso resultou num ódio maior do que o próprio caos que a vida dela se transformou, e que tudo isso gerou uma vida que cresceu sem saber quem era a sua mãe. Enquanto isso o pequeno rapaz e a rapariga que ela tanto amava escaparam-lhe pelos dedos, ela tentou levar com ela o rapaz mas o marido não deixou, havia palavras perdidas gritos tudo estava perdido na mente de um rapaz de quatro anos que sofreu mais com a morte da mãe do que seria de esperar que uma criança sofresse durante toda a sua vida, ele cresceu debaixo da alçada da dor, do sofrimento e maneira errada de ser um homem que ele nunca teria sido se o tivessem amado como devia ter sido amado desde o inicio, mas ele não tem culpa, ninguém tem culpa da morte que levou a alma daquela mãe e daquela mulher, foi um acidente.
-Ele disparou um tiro.- Ele cospe.
-O que foi que o teu pai disse sobre isso?- Pergunto.
-Estava a tentar rebentar um pneu para ela parar.- Ele aperta-me mais contra ele, como se eu afastasse as memorias arrepiantes que ainda o perseguem, levo os dedos á parte detrás do seu pescoço e traço a cicatriz arrepiante.
-Se o teu pai quisesse tinhas morrido naquela floresta, ele não foi o melhor depois da morte da tua mãe, nem durante a vida dela, e ele certamente foi assustador durante o tempo em que namorámos, sempre a dizer-me para ter cuidado, mas talvez ele estivesse assustado, a culpar-se, tal como tu fazes.
-Eu distrai-a da estrada.
-Ela não estava bem Harry, ela estava desconcentrada, a mente dela estava á mil, não culpes um passado que não te condenou.- Passo a mão pela sua bochecha e faço-o olhar para mim.- Não te estou a pedir para voares até ao teu pai e o desculpares por todas as coisas que te fez, por todo o amor que nunca foi capaz de te dar, estou só a dizer que podes perdoar algumas coisas, para te perdoares, e para o perdoares da morte dela. Nenhum de vocês teve realmente culpa e culparam-se um ao outro, embora secretamente se tenham sempre culpado a vocês mesmos.
Ele olha para mim durante aquilo que parece horas, e deixo-me ficar a olhar para ele também, a ver os olhos dele analisarem cada traço, cada marca, cada coisa que me deixa insegura ou me faz sorrir, deixo-o olhar para mim e absorver porque neste momento isso é mais importante do que palavras reconfortantes.
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Existem frases neste capitulo que vão ser frases chaves numa surpresa que vos quero fazer, por todo o apoio e amor que me tem dado durante estes três anos, quero dar-vos aquilo que me deram, ou se conseguir algo melhor, embora vá ser difícil porque vocês me deram mais do que alguma vez eu pude imaginar e eu imagino muitas coisas, a minha mente está sempre a ferver, e nunca me tinha passado pela cabeça que a minha felicidade estivesse num site com um logotipo cor de laranja, onde milhares de raparigas me iam amar sem eu ter que fazer mais do que aquilo que amo.
A historia está perto do fim, mas estou a entregar-me a estes capítulos como um sonho, quero que vocês os vivam, amem, e os suguem para vocês porque são tanto meus como vossos e não digo isto para ser simpática, sem vocês talvez a Vision talvez tivesse sido uma fanfic de cinquenta capítulos, e agora aqui estamos nós com quase trezentos capitulo depois.
Quero dar-vos o meu melhor.
Love you
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