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7ºCapitulo

The Weeknd - Wicked Games

Algo dentro de mim se mexe com força, não excitação, não é perigo e sinceramente não me parece medo ou receio, mas enquanto olho para ele sinto-me crescer, como se de alguma forma realmente algo se tenha passado ao longo destes anos, como se nós os dois não fossemos as mesmas pessoas, como se tudo o que eu tivesse feito fosse o bem e o mal ao mesmo tempo.

-Compreendo Mr.Styles.

-Será que compreender? Sabe daqui posso ver os seus olhos tremeluzirem. Está a mentir-me Sophia?

-Não, de maneira nenhuma Mr.Styles, eu raramente minto.

E parte-se. O gelo vai abaixo e ele debruça-se sobre a mesa agarrando a minha cara com ambas as mãos, obrigando-me a olhar para ele. O meu coração pula e sinto a respiração dele bater no meu nariz, uma corrente elétrica passa por mim. Esta é a primeira vez que ele me toca, as suas mãos de novo em mim fazem-me perceber a merda que fiz, um tremor na minha barriga alerta-me de que não sou tão forte como me tentei fazer.

Os meus olhos fecham-se lentamente e respiro fundo com força, os seus lábios afagam os meus ligeiramente e sinto o seu sorriso formar-se contra os meus lábios. Ele beija os cantos da minha boca delicadamente e os seus dedos mexem-se da minha mandíbula, delicadamente até á base do meu pescoço.

E de repente ele senta-se novamente, como se...que merda é que se passou aqui?

-Alguem vai telefonar-lhe Miss.Black.

Olho aturdida para os olhos verdes que me fitam como dois raios laser á espera que eu pise no vermelho, ele vai deixar-me louca, e qualquer sentido de ser racional perto dele apenas se evapora. Onde está tudo o que eu conquistei sozinha? Onde está toda essa porcaria sentimentalista quando estou perto dele? Como é que tanto tempo depois ele continua a causar este efeito em mim?

Abano a cabeça e sinto o meu cabelo roçar-me a pele hipersensível.

-Mais alguma coisa?- Pergunto olhando para ele.

Um sorriso que chega apenas a um lado da sua cara aparece e ele levanta-se dando a volta á sua secretaria ficando perto de mim.

-Um pouco mais de energia na próxima entrevista Sophia, só isso.

Levanto-me e estendo-lhe a mão.

-Vou dar o meu melhor.

-Eu sei que vai.

Ele coloca uma mão no fim das minhas costas e guia-me até á porta, é como milhares de agulhas na minha pele.

-Vou estar ás sete á porta do teu apartamento.- Ele sussurra-me no ouvido.

-Harry...- Murmuro como uma prece.

-Sim?- A sua voz. A sua voz vai sempre tremer quando ele falar? Vai sempre deixar-me de perna bamba?

-Não podemos parar com isto?

-Parar porque? Se acabamos de começar?- Ele ri-se e viro-me para ele. E quero abraça-lo, mas ao mesmo tempo uma sensação para a minha necessidade de o ter nos braços.

- Tu... se eu não deixar tu não vais fazer nada Harry, se eu te ignor...

Sou cortada quando os seus lábios tocam no meu ombro delicadamente.

-Eu esperei muito para isto, e tu só aguentaste todo este tempo porque eu realmente não vim atrás de ti, porque senão tu sabes o que teria acontecido? Eu teria vindo e tu terias voltado comigo.

-Então porque não vieste?- Choramingo, será que foi isso que eu quis? Será que no fundo eu queria que ele viesse buscar-me?

-Porque eu queria ensinar-te uma lição.- Nada para alem dos seus lábios me toca.

Engulo em seco.

-Que lição?

- Primeiro eu sabia que tu ias arrepender-te, e eu cheiro o teu arrependimento Soph, eu conheço-te melhor que ninguém, e depois porque sinceramente eu percebi que o que eu sentia por ti... tu não igualavas o que eu te dava.

-Eu amava-te. Tanto.- Suspiro quando ele trinca um pedaço de pele levemente.

-A sério?- Ele pergunta.

E é isso, a pergunta paira no ar enquanto ele abre a porta e demoro um pouco a andar em frente, e quando finalmente dou um passo em frente viro-me para ele, e ele não é nada senão algo que eu tenho tentado manter escondido dentro do meu corpo, dentro da minha cabeça, dentro do meu coração.

-Vejo-a em breve.

Apetece-me gritar com ele, exigir que ele me diga algo de concreto, apetece-me agarra-lo pelo colarinho e implorar que ele me diga o quanto me ama, e sei que é nojento o pensamento mas acima de tudo sou um ser humano e anseio por amor, não sou a rapariga perfeita que ajuda um orfanato, não sou a boa aluna, não sou uma boa amiga, não sou a boa filha, sou uma péssima amante, sou uma cobarde, sou egoísta e quero este homem que não mereço, quero-o a dizer-me que me ama outra vez. Mas não sou burra, sei o que fiz, e se ele nunca mais o disser vou aprender a viver com isso. E agora que olho para trás vejo que ele se esforçou tão mais por mim, que eu pensava tanto que era o tudo dele, que pensava que ele ia vir atrás de mim, mesmo que o pensamento não me tivesse cruzado diretamente ele estava no lado escuro de mim, num lado que todos temos, mas que temos medo de trazer para fora. As pessoas vem-me como algo puro, perfeito, como alguém que não comete erros, bom neste momento, com este homem á minha frente descobri que acabei de cometer o erro da minha vida. E que todas as vezes em que pensei no erro que foi o Harry e a nossa relação estava tão enganada, percebo agora que o único erro fui eu, a dar o amor dele por garantido.

Respiro fundo e rodo sobre os calcanhares caminhando até Ave que está de pé, á espera que eu avance para ela, que lhe conte que fui forte contra o homem que me fez mal, quando na verdade eu fui a única que afazer mal, quando na verdade eu me vitimizei durantes todos este tempo, mas não era eu, era ele. Eu magoei-o. Mesmo que eu estivesse magoada, agora que olho para trás... eu fui tão terrível, estava tão preocupada a proteger-me que não fiquei lá para o proteger a ele.

-Porque é que não me contas Soph?- Ave suplica enquanto passo as minhas pernas para o sofá, encostando-me para ver uma serie qualquer.

-Porque não consigo, preciso de pensar.

-Pensar no quê? Ele fez-te mal? Ele disse algo?

-Ele não me fez mal nenhum Ave, tudo o que ele tem feito foi... foi ser a pessoa que eu nunca vou conseguir ser.

O rosto dele parte-se e ela chega-se perto de mim, mas não olho para ela, mantenho os olhos na televisão para me impedir de chorar.

-Eu sei que achas que foste egoísta, mas estavas só...

-... a tentar proteger-me? Quem é que o protegeu a ele Ave, eu fui um monstro, eu deixei-o, eu... nem podia respirar sem ele e depois...

-Para com essa merda, porque é que se tivesse sido ele a deixar-te ninguém lhe ia dizer isso, mas tu tens que te pôr nesse lugar de cabra.

-Porque se ele me tivesse deixado, ele tinha-me dado um bom motivo, e eu...

-Tu passaste por mais do que qualquer um de nós passou, tu foste atacada, duas vezes, quando me contaste o que se tinha passado, eles tentaram matar-te, quem pode dizer que foste uma cabra egoísta? Quem pode dizer-te que não o amavas? Amavas o tanto que na altura pensaste que vocês os dois se precisavam de curar. Sozinhos. Eu li num romance qualquer que "lá porque deixas as pessoas, não quer dizer que as ames menos, se calhar ainda as amas mais" ou qualquer coisa assim. Soph tu estavas assustada, e agora que estas segura, que tens uma vida estável, quando olhas para o que fizeste sentes-te de outra maneira sobre o assunto. É como quando... sais á noite e corre mal, és assaltada ou assim, nos primeiros meses não queres sair, não queres ir a mais discotecas com medo de ser assaltada, mas se voltas a deparar-te com a ideia de ir novamente á discoteca e se por acaso até gostas novamente vais olhar para a antiga experiencia de forma diferente. Fizeste o que fizeste porque reagiste ao medo. Todos reagimos ao medo de forma diferente, a tua forma foi ires o mais longe possível.

Respiro fundo enquanto olho para ela, saem coisas tão sábias da sua cabeça. Ela dá-me uma cotovelada e olha para mim com aquele olhar de mãe galinha.

-Mas sinto-me como se... ele disse-me que eu não amei com a mesma intensidade Ave, e eu sinto que dei tudo de mim...

-E agora?

-Agora o quê?

-Se tivesses a chance de voltar para ele, tu ias?

-Eu... quando eu o vi, foi como se tudo o que se passou em Oxford viesse á minha mente, mas o que me deixou confusa foi que no meio do medo, da excitação, o que mais se destacou ...o calor, eu senti-me em combustão, senti-me morta, morta e viva por algo que se cravou no meu coração, senti-me como se algo... senti que o meu amor por ele veio com duas vezes mais força...

-Então talvez só agora o consigas amar com a intensidade que ele te amava na altura. Quantos tinhas? E quantos ele tinha?

-Dezoito, ele tinha vinte e um...

-Ele era um adulto, tu... tu tinhas acabado de sair das fraldas Soph. Não te culpes por um amor que não resultou no passado, tu ainda podes fazê-lo resultar no presente, porque o futuro é tarde mas o passado é cedo.

-Como é que dizes coisas como essas?- De onde saio tudo isso?

-Olho para ti e vejo como os teus olhos brilham de cada vez que olhas para esse anel, vejo a maneira como dizes o nome dele, vejo a maneira verdadeira como sofres pela tua decisão. Por algum tempo, e ainda agora eu penso que podes amar outras pessoas, outros homens que não ele, mas vais estar sempre a compara-los ao Harry, é isso que vais fazer, e se algum dia te apaixonares por outra pessoa, não vais sentir nem metade dos batimentos cardíacos que deste pelo Harry.

-Então o que é que faço?

-Não sei Soph, só tu e ele é que sabem, só o que quer que vos mantem ligados sabe, se ele voltou, se tu ainda estas a pensar nele depois de todo este tempo... eu acredito que as coisas acontecem por uma razão, e o vosso amor existe para ensinar algo ao mundo.

-Sim, nunca abandones alguém que amas...

-Não, nada disso, seria algo como se vocês se conseguirem perdoar um ao outro talvez ainda haja esperança.

-Esperança de quê?

-Esperança de que o odio não destrua o amor, e de que o amor não alimente o odio. Agora preciso ir trabalhar, e talvez não venha jantar, perdi quase toda a manhã e são capazes de me pôr a fazer um turno extra.

Olho para a rapariga loira e puxo-a para o abraço.

-Obrigada.

-Não tens de quê, agora se me queres mesmo agradecer faz um bom jantar.

-Eu vou.

Estou dentro de um vestido preto justo até perto dos meus joelhos, calço os sapatos de salto claros de Ave e coloco tudo o que preciso dentro da mala. São quase sete.

Tudo o que a Ave disse cruzou a minha mente até agora, eu mal comi durante todo o dia, tão nervosa que estava, e quando a campainha tocou eu agarrei na gabardine comprida e na mala preta e abri a porta devagar, foi como estar a reviver tudo de novo, de um dos dias depois de voltarmos, quando eu vivi algumas semanas sozinha no apartamento e ele me foi buscar para jantar.

Os olhos dele percorrem todo o meu corpo antes de se concentrar novamente no meu rosto. Acho que ele espera que eu simplesmente ande para ele, mas não consigo.

-Vamos?- Ele pergunta.

-Não. Ainda não.

-Falta-te alguma coisa?

-Sim.

Ele deve, mais uma vez estar á espera que eu faça algo.

-É algo comigo?- Ele sorri, e parece-me o primeiro sorriso verdadeiro dele.

-Sim. Porque é que me convidaste para jantar? Não seria mais fácil contratares-me para trabalhar contigo depois vingares-te ai?

Uma gargalhada explosiva solta-se dele, é selvagem, caótica, e causa-me arrepios.

-Até tu sabes que sou mais inteligente que isso, podias simplesmente despedir-te, e aí eu ficava a zeros.

É como um murro no estômago.

-Então queres vingar-te?

-Não esta noite.- Ele sussurra.

-Não estou a ir para a cama contigo.

-Ficaria desapontado de fosse o contrário.

-Não me respondeste.- Murmuro-lhe.

-Nem tu a mim.

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CONSEGUI UM CAPITULO HOJE E ESTOU FRANCAMENTE CONTENTE COM ELE A SÉRIO, algumas de vocês tem estado tão absorvidas em odiar a Soph que aposto que ninguém tentou meter-se no lugar dela, estou certa? E tenho a certeza de que muitas vocês não iam fazer o mesmo que ela fez, mas talvez uma esmagadora maioria fizesse.

Eu não sei, sinto muita compaixão por ela se querem a minha opinião, ISSO NÃO IMPLICA que não esteja do lado do Harry também, eu escrevo estas personagens, elas são muito minhas e  tenho que me meter na cabeça de cada uma delas, e ás vezes não é fácil.

 

Eu espero que tenham gostado deste adiantamento e vou tentar postar outra amanha porque não há aulas, ahaha

Okay uma ultima coisa, parece-me que quase nenhuma de vocês gosta da felicity como Soph, então vamos fazer o seguinte cada uma comenta uma pessoa que imagine como a Soph e este fim de semana eu vejo o que vocês escreveram, escolho três e depois vocês escolhem a que mais gostam pode ser?

-Eu amo-vos mesmo muito, cada uma de vocês que me apoia acima de tudo, que me proporcionou coisas fantásticas, e eu realmente um dia gostava de poder igualar o que vocês me dão.

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