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67º Capitulo

Os olhos de Sam parecem desesperados, grandes, com medo e se me concentrar parece que consigo sentir a dor e a angústia que emana dela. Acaricio a bochecha redondinha e beijo-lhe o cabelo. Por muito que a queira, e quero, não me vão dá-la, tenho vinte dois anos, ainda mal ganho para mim, seria uma irresponsabilidade. Sou tão burra! Dei sempre como garantido o facto de ninguém querer ficar com ela, quando era óbvio demais que seria fácil alguém cair apaixonado pelo pequeno anjo loiro.

-Preciso de falar com algumas pessoas Sam.- O nó na minha garganta cresce com o peso do coração dela.

-Eu não quero ir com eles.- Ela abraça-se a mim com tanta força que quase fico sem ar, as lágrimas ardem-me nos olhos, mas se chorar á frente dela, ela vai perceber que algo está definitivamente mal.

-Tudo bem.- Murmuro, não posso dizer-lhe que ela tem poder de escolha, porque não tem...

-Vais falar com o Harry?- Ela olha para mim e parecem facas a espetar-se no meu coração.

-Vou.

Vou mesmo? Vou mesmo dizer ao Harry que quero adotar uma menina para ele dizer que sou louca? E se lhe contar o que lhe vou dizer? Vamos ter uma filha? Como é suposto isto resultar? Se fosse só eu seria tão mais fácil.

Sam adormece em meia hora no meu colo e antes de a tapar e de pedir às outras meninas para fazerem menos barulho paro para pensar na responsabilidade que uma criança traria á minha vida...eventualmente eu teria acabado por adotar a pequena menina, quando tivesse vinte e cinco ou vinte e seis, um trabalho estável e pudesse sustentar uma casa, mas agora?

-Sophia?- Viro-me e Miss.Forman está á minha frente.- Receio que a Sam já lhe tenha contado.

Aceno com a cabeça e começamos a caminhar lado a lado.

-Sei que queria muito ficar com ela, mas este casal é adorável e vai dar-lhe uma vida excelente. A Sam teve muita sorte, para além disso com o seu feitio difícil geralmente os pais tendem a desviar-se, mas o Brandon e a Ivy são pessoas amorosas, apaixonaram-se assim que a vira.- Ela fala como se fosse descabido alguém querer a Sam, mas ela tem razão no feitio difícil, os pais que vem para adotar querem uma criança que seja fácil de lidar e amorosa.

-Não posso parar o processo de adoção.- Estou a fazer uma afirmação mas á espera que ela me contrarie e diga que posso.

-Não. Na realidade não pode, é demasiado jovem para adotar, em alguns estados apenas á pouco tempo é que legal para beber...é uma pena eu sempre pensei que ela acabaria por ir consigo um dia.- Ela encolhe os ombros.

O meu telemóvel vibra dentro da minha mala mas ignoro-o, só consigo pensar no que vou dizer á Sam sobre isto, em como depois de ela ir vai ser quase impossível vê-la se os seus pais não quiserem. Não vou ter mais ninguém para visitar no fim da tarde. Não mais de vestidos e brincadeiras engraçadas, não mais de geleia espalhada pela cara. O meu coração dobra-se e uma lágrima teimosa escorre pela minha bochecha. Tenho uma corda a sufocar-me. Limpo-a rapidamente e tento falar num tom normal.

-Sei que talvez seja pedir muito, mas posso conhecer essas pessoas?- Viro-me e olho no fundo dos olhos castanhos.

-Não sei Sophia, a Sam falou com eles, e disse-lhes que já tinha uma mãe, eles podem vê-la como um entrave na relação com a Sam.- Ela está a tentar ser gentil, mas cada palavra pisa um pouco mais a minha esperança.

-Eles parecem ser bons? O perfil deles?- Por favor alguma coisa que me garanta que ela vai ficar bem.

-Ivy perdeu um bebé á dois anos e nunca mais conseguiu engravidar, ela vai ser uma criança muito desejada pelos pais. O Brandon pareceu perdeu-se de amores por ela, e a Sam gostou dele, deixou-o leva-la ao colo... eles são pessoas boas Sophia, mesmo com todos os problemas eles ainda estão disposto a amar alguém que não é do sangue deles e isso revela quanta bondade há numa pessoa.

Ela cuidadosamente esfrega o meu braço e afasta-se. Oiço o barulho das crianças á minha volta mas parece como um som distante, parece que de repente este já não vai ser o meu lugar, e a conversa da Sam de repente parece-se diferente, soa tudo diferente, parece que a consciência de criança dela tem medo de me perder, mas a maneira como Miss. Forman falou, parece que ela também está entusiasmada com a perspetiva de ir, o problema é que ela queria ir comigo e acha que eles estão a tirar-me o meu direito, que no final é nenhum. Ontem ela era minha, e hoje alguém quer legalmente restabelece-la como deles.

Abro a porta do átrio e o entardecer cumprimenta-me. O vento varre-me o cabelo do rosto e embrulho-me mais no meu casaco, devo demorar mais meia hora a chegar a casa, felizmente o caminho é quase sempre a direito, e as avenidas pelo lado Oeste são muito calmas. Os prédios de tijolos parecem-me tristes de repente, os parques escondidos dos olhares curiosos dos turistas abandonados...de repente uma parte da cor foi-se embora. Isso faz-me refletir sobre a vida, talvez nunca nada esteja cem por cento bem, mas temos que aprender a viver com o que está bem certo? Com as pequenas coisas quem continuam a colorir o nosso mundo por muito cinzento que possa parecer.

O meu cachecol esvoaça e embrulho-o melhor á minha volta. Um arrepio percorre-me a espinha e olho para trás, dois idosos e três rapazes vem atrás de mim, mas só. Devo estar mesmo mal com tudo isto, até me arrepio...ou talvez esteja doente.

Recapitulando, a Sam vai ser adotada num período mínimo de seis meses, e há pouca coisa que possa fazer, segundo Miss. Forman são pessoas adoráveis, e mesmo que não fossem tão adoráveis assim, com a minha idade seria irresponsável darem-me uma criança, não tenho casa própria, divido um apartamento, estou desempregada... Reviro os olhos para a minha vida no geral e de repente a imagem do Harry aparece na minha cabeça. Riu-me, é engraçado a minha vida parece uma completa desgraça mas num estalar de dedos eu teria quase todos os meus problemas resolvidos, eu apenas...não quero. Então se eu contasse ao Harry que quero a Sam talvez eu a pudesse ter, se eu quisesse um emprego eu facilmente conseguiria, se eu quisesse uma grande casa eu também teria a oportunidade, mas eu escolho o tempo todo separar esse lado da minha vida do Harry.

Subo os degraus da entrada do prédio, as minhas mãos enterradas no meu casaco, dizem que o bom tempo deve aparecer neste sábado mas tenho as minhas dúvidas, este ano a primavera parece não querer aparecer.

Quando abro a porta da sala, Ave e Paul estão os dois sentados no sofá e sinto-me imediatamente reprimida para qualquer tipo de choro sobre o facto de ir ficar sem Sam. As boas maneiras obrigam-se a cumprimentar Paul, a dizer que correu tudo bem na entrevista e que me atrasei porque andei a ver algumas montras.

-Não querias ir às compras?- Ave sorri-me virando a cabeça para mim, encolho os ombros.

-Sim, mas posso ir sozinha, ou amanhã não sei.

-O que ias comprar?

-Um vestido e sapatos.

-Old Navy?

-Duvido que me deixassem entrar num jantar de gala com isso.- Riu-me.

A boca dela cai, mas o seu sorriso cresce.

-Então precisas de verdadeiros vestidos e sapatos certo?

-Acho que sim.- Riu-me.

Abro a porta do quarto e dispo o casaco, tiro os sapatos e atiro a mala para o chão. Estendo-me na cama e penso no que quero fazer. Quero a Sam, quero ama-la como uma menina deve ser amada, mas aquela mãe, ela já não pode provavelmente ter mais bebés, será que isso me dá o direito de alguma coisa? De passar por cima daquele casal porque o meu namorado provavelmente conseguiria? Se fosse ao contrário eu gostaria que isso acontecesse? Se eu fosse a que não pudesse ter um filho? Antes que a raiva e frustração se transformem num choro compulsivo ligo ao Harry. Três toques depois ele atende.

-Está tudo bem?- Ele mal me dá tempo de tentar perceber que ele já atendeu.

-Sim, olá para ti também.

-Olá.- Ele diz-me, e parece-me que está a sorrir.

-Olá.- Repito.

-Estás a sentir-te sozinha?

-Sim, a Ave não me pode fazer companhia porque o seu namorado está cá com ela.- Suspiro.

-Ele não está nu? Está?- A voz do Harry torna-se de repente seria.

-Não, está vestido, e com o seu traseiro sentado no meu sofá...nem sequer tenho televisão no quarto ou assim, e o meu computador está na sala e não quero ter que voltar lá e interromper sabe lá Deus o quê.- Imagens passam pela minha cabeça e franzo a cara.

-Bom eu podia ir aí e levar-te o computador que está na sala.- Ele sugere com uma pitada de provocação na voz.

-Só queres controlar o que se passa aqui.- Riu-me.

-Também. Mas o facto de a minha namorada estar ai ajuda.- Ele retribui.

Fecho os olhos e tento tirar o soutien sem tirar o resto da roupa, quando fecho finalmente se solta tento sem sucesso libertar os braços, no entanto a maneira como me sinto mais livre dá-me um suspiro.

-O que foi isso?- Ele pergunta.

-O doce som da liberdade Harry.- Riu-me.

-Quero saber o que isso significa?

-Noup.- Riu-me com vontade, mas o meu estado de felicidade é ensombrado pelo último e mais recente problema. Sam.

-O que foi?- Ele murmura.

-Nada.

-Preciso mesmo de desligar querida, á algumas pessoas que ainda precisam da minha atenção.- Ele murmura e despeço-me dele.

-Amo-te.- Digo-lhe.

-Eu também.- E a chamada é cortada, tenho não ficar magoada com a maneira rude com que ele desligou, ele tem algum trabalho a fazer, são seis e meia, e talvez ele ainda precise de resolver coisas...não posso ter tantos ciúmes do trabalho dele, nem faz sentido.

Troco de roupa para um fato de treino azul e apanho o cabelo, quando saio do quarto percebo que a minha única companhia que neste caso era um casal, está prestes a arrendar o pé. Reviro os olhos internamente e sorriu encostando-me ao balcão.

-O Paul vai levar-me a jantar fora, não esperes por mim, e há comida no frigorífico, por favor fecha a porta antes de te ires deitar e não abras a porta a estranhos.

-Sim mamã.- Riu-me e ela abraça-me.

-Podias chamar o Harry, embora seja difícil hoje.- Ela olha para a porta fechada da casa de banho.- Passou o dia inteiro a chamar os assessores de finanças, a Chloé disse que ele anda a fazer isto de passar as noites até tarde á dois dias.

-Sim, vou deixa-lo trabalhar, talvez no fim-de-semana.- Quem me dera que aquela papelada e todos aqueles ficheiros desaparecessem por um dia.

-Okay, não esperes mesmo por mim.

Com isto tanto ela como Paul saem de casa.

Às oito e meia tenho a loiça arrumada, a roupa suja a lavar na lavandaria, o correio em cima da mesa, os tapetes aspirados e quase todo o pó limpo. Deito-me cansada no sofá, agradecida pelo cansaço físico fazer a minha mente cansada também, impedindo-me de pensar no que fazer quanto a Sam.

A campainha toca, e toca, e os meus olhos abrem-se de repente, a luz da cozinha ilumina a sala ligeiramente e ainda embrulhada numa manta xadrez espreito pelo óculo da porta, mas tudo o que vejo é preto, quem quer que seja tem o dedo por cima. Abro a porta com calma e sorriu com o emaranhado de cabelos encaracolados, abraço-o com força e ele ri-se, o som ecoa no corredor e puxo-o para dentro.

-Oh, estas sozinha?- Ele pergunta olhando á volta.

-Sim, a minha companhia decidiu ir jantar fora.- Acendo a luz da sala e vejo-o a deixar preta em cima do balcão, deve ter uns dez centímetros por dez.

-Então não me ias dizer que estavas sozinha?- Ele agarra-me pela cintura e puxa-me até ao sofá, deita-se com força e embato contra o peito dele a rir.

-A Ave disse que tens andado stressado durante estes dois dias.- Ele para de se rir e suspira.

-As coisas andam tensas em Madrid, desvios de dinheiro outra vez.- Ele agarra-me com mais força.

-Porque é que as pessoas fazem isso sequer?

-Porque não estou lá e é fácil se estiveres no lugar certo, no entanto Miss.Wilson está proibida de partilhar qualquer informação sobre o que acontece dentro das quatro paredes de uma sala de reunião.

Oh não! Meti Ave em sarilhos?

-Ela só me disse que estavas tenso.

-Tudo bem.- Ele beija o meu cabelo e viro-me, encosto a cabeça no seu ombro a sua mão passeia-me pelas costas, suspiro e fecho os olhos.- Estavas a dormir?

-Hum.- Enrosco-me sobre ele.

-Pareces triste, hoje.- Ele sopra para a raiz dos meus cabelos e arrepio-me, ergo a cabeça e os meus olhos caem sobre os lábios dele. Quero beija-lo. Aproximo os meus lábios do dele, e espero que isso secretamente passe o que se passa á volta do meu coração para o dele. Os nossos lábios são mansos num primeiro encontro mas a seguir tudo o que sei é as minhas mãos estão no seu cabelo, e os meus lábios mexem-se com força por cima dos dele, as mãos suaves descem até ao meu rabo e gemo quando ele gentilmente suga a minha língua na brincadeira. Parece que estou a tentar expressar-me de uma maneira estranha porque não sinto o beijo em si, sinto as palavras na minha língua.

-Estás a tentar esconder-te?- Ele murmura na minha boca.

-Como assim?

-Não estás a prestar atenção em como estás a beijar-me.- Ele murmura.

-Está a ser mau?- Murmuro enquanto o beijo á volta da boca.

-Não, está a ser diferente. Está a ser um beijo demasiado fácil.- Ele leva uma mão á minha cara e olha para mim.

-Queres contar-me o que se passa?- Ele passa uma mecha de cabelo para trás da minha orelha.

Suspiro e olho para ele, os olhos verdes preocupados apanham-me e não há maneira de fugir, estou entalada numa teia que quero desfazer, mas tenho medo.

-Lembraste daquela menina? Do orfanato?- Murmuro, e volto a deitar a cabeça no peito dele.

-Sim...

-Ela vai ser adotada.- Comprimo os lábios e respiro com força. Dói muito.

-E como é que te sentes em relação a isso?- Ele tosse ligeiramente e aclara a voz.

-Mal.- Murmuro.

-Já pensaste na sorte que ela está a ter?- Os lábios carnudos são varridos por uma língua cor-de-rosa escura e olho para os olhos dele, verdes, profundos.

-Sim! E sei que estou a pensar de forma egoísta, e que agi estupidamente em ter-lhe dado esperança...mas foi só porque pensei que nunca ia aparecer ninguém.- Roço a cabeça no peito dele.

-Devias apoia-la, falar com os futuros pais dela e já que ela te adora tanto, dar-lhe a garantia de que vai ficar tudo bem, deve ser um processo assustador.

Fecho os olhos e as minhas mãos cerram-se em punhos, levanto-me rapidamente e olho para ele, verde a perder-se verde, sinto o meu estomago apertar e coço os olhos para me impedir de explodir.

-E se eu quisesse ficar com ela?

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EU TINHA TANTAS SAUDADES VOSSAS, VOCES MAL TEM IDEIA, AMANHÃ VOU ESCREVER E EM PRINCIPIO SABADO TAMBEM. E mal posso esperar para isso, esta semana foi complicado porque tive um trabalho de Português terrivel, mas vão ficar contentes em saber que as minhas costas estão a ficar melhor o que é bom ahaha

Eu não sei se já falei aqui da minha nova historia "Behind" ela está no meu prefil...não sei mesmo se já falei disto ahaha.

De qualquer maneira tenho andado a pensar numa coisa para fazer para comemorar os dois anos de Vision, apenas fiquem atentas.

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