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62ºCapitulo

Antes de começarem peço-vos apenas que a todas as raparigas que leram o capitulo postado ontem que o esqueçam, explico o porque no final do capitulo, esse capitulo não existe nesta historia, leiam o anterior (61) e ignorem o de ontem por favor.

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Musica- One Direction- Infinity

Parecia tudo exatamente como da última vez que vi estas ruas, o céu estava escuro, eram quase nove da noite quando o táxi me deixou á porta de casa. Paguei-lhe e tirei a mochila do meu lado, parei e ergui os olhos o prédio estava igual, a minha casa estava no mesmo sitio passadas duas semanas depois de tudo. Fechei os olhos e sorri...bom pelo menos eu esperava que parecesse um sorriso. Subi os primeiros degraus entusiasmada pela possibilidade de ver Ave ao fim de duas semanas, mas quando rodei a chave o apartamento estava escuro, completamente vazio.

Vazio...o que mais estava vazio? O frigorífico devia estar vazio, as minhas gavetas deviam estar vazias, o meu coração parecia estar vazio, mais do que alguma vez estivera. Dera voltas á mesma pergunta na minha cabeça e nunca tinha chegado a uma conclusão. Depois de rever tantas vezes a nossa ultima conversa cheguei a algumas conclusões. Tinha sido egoísta. Ele tinha sido egoísta. Era um bom começo. Quando no outro dia de manha comecei a pensar no que dissera apercebi-me de que o tinha feito escolher entre mim, e uma pessoa que ele amava quando era pequeno, e se vir bem isso foi tudo o que o trouxe a mim, a carência de nunca ter sido amado, a carência de um pai ausente e de uma mãe morta, uma mãe que quis que eu o encontrasse e o ajudasse e agora estou a fazer exatamente o contrário. No entanto de cada vez que me lembrava da senhora idosa que o Harry tanto amava, a imagem do Matt e dos malditos olhos brilhantes enquanto a arma olhava para mim deixava com uma angustia tremenda, no entanto pior que isso era imaginar o Harry...bom era imaginar-me a mim sem ele. E as palavras dele, uma parte de mim sabe que ele tem razão, não importa o quê no fim um de nós está sempre lá, e deixa-me frustrada não ser capaz de o magoar como ele fez comigo, mas no final acho que a parte racional de mim sabe que não o quero magoar. Ele já foi magoado o suficiente...merda devia ter tentado ouvi-lo e não á minha raiva e angustia.

Ele acabou contigo. A voz na minha mente sussurra. Sim é verdade ele fez, e pediu desculpa por isso. Então o que é que eu faço de verdade? Se quiser andar para frente para que opção me movo?

-Soph!- Os braços de Ave agarra-me e salto no meu lugar, viro-me para ela e abraço-a com força, ela cheira a perfume de maçã e a canela.

-Oh tive tantas saudades tuas.- Murmuro-lhe.

-Por favor nunca mais te vás embora, queimei mais torradas que o normal.- Ela choraminga no meu abraço.

-Isso foi tudo o que sentiste quando me fui embora?- Riu-me.

-A minha vida ficou muito mais parada.- Ela encolhe os ombros e larga-me.- O que tem a parede de tão especial?

-Como assim?- Franzo a testa.

-Estavas a olhar tão fixamente.- Ela inclina a cabeça.

-Estava só a matar saudades.

-Claro. Tens fome?- Ela entra para casa e fecha a porta atras dela, arrasto a minha mala para um canto perto do bengaleiro e sigo-a até ao balcão de pequeno-almoço. Sento-me num dos bancos altos e apoio o queixo na mão.

-Então que fizeste nestas ultimas quase duas semanas?- Sorriu-lhe.

-Oh bom, o Paul voltou para me pedir desculpa, fomos para a cama, preparou-me o pequeno almoço, levou-me a passear.- Ela encolhe os ombros sem humor na sua cara.

-Isso tudo num dia ou em quase duas semanas?- Ergo a sobrancelha.

-Isto foi o que durou até eu lhe gritar sobre o tampo da sanita. De repente estávamos a discutir sobre o meu ex namorado que foi á uns dois anos.- Ela suspira e mexe alguns legumes salteados.

-Uh parece ter sido...rápido.- Não sei o que dizer, mesmo eu nunca me chateio tão rapidamente com o Harry.

-Gosto dele, a sério se gosto, mas ás vezes pergunto-me se vale a pena estar sempre a resmungar na minha cabeça por ele.- Ela encolhe os ombros.

-Já lhe disseste isso?

-Claro que não, nem sequer consigo dizer-lhe que gosto mais de panquecas do que do waffles.- Ela revira os olhos.

-Talvez o problema esteja ai, falta de comunicação.- Encolho os ombros e como um pouco do frango quente no prato.

O silencio dela faz-me erguer a cabeça, a sobrancelha arqueada faz-me rir e levo outro pedaço de frango á boca.

-O que foi?

-Tu segues os teus próprios concelhos ou...?

Suspiro e ela tira os legumes misturando-os com o frango, comemos as duas no mesmo prato cada uma calada, olho ocasionalmente para ela e ela suspira.

-Okay e se eventualmente eu seguisse o meu concelho o que é que eu faria?- Pergunto com o garfo no ar.

-Não sei, onde está o vosso problema enquadrado?

-Surpresa, surpresa, lá atrás, no escuro, onde já ninguém devia andar a mexer.

-Desdramatiza.- Ela aconselha.

-Como?- Acho que não a entendi.

-É como uma equação, coloca de lado os elementos com a incógnita, e do outros colocas as certezas. Talvez ajude.

O que é a minha incógnita? O Matt, Magdalene, medo, e o Harry.- Do outro lado, O Harry (parece ser um elemento comum) amo-o, loucamente, saudades, tavez nunca consiga andar dois passos sem me lembrar dele.

-Então?

-A minha equação diz-me que o Harry perde.- Encolho os ombros.

-A sério?- Talvez a parte do amor valha um pouco mais que tudo mas...

-Vai falar com ele, ele foi a correr ter contigo, ele parecia um doido varrido quando aqui esteve, ele foi estupido, bom olha pela minha experiencia muito poucos homens não são.

-Ele pediu-me desculpa.

-E o que fizeste a seguir?

-Disse-lhe para se ir embora, e que ia ter com ele quando estivesse preparada.

-Tiveste a tua vingança, agora para de te arrastar pelos cantos da tua vida e vai lá.- Ela revira os olhos.

-Não me estou a arrastar.

-Sophia, estavas a olhar para uma parede, acredita em mim, bateste no fundo.

Olho para o meu telemóvel e vejo que não há nenhuma chamada, nenhuma mensagem, talvez ele ache que já desisti, eu mesma tinha achado isso, até que ele apareceu e deu uma volta á minha cabeça...

-Só se também falares com o Paul.

-Isso não é justo, o Harry ama-te, e tu ama-lo, eu não tenho bem a certeza se odeio o Paul ou se o adoro.

-Descobre.- Encolho os ombros.

-Como?

-Com uma equação.- Riu-me e levanto-me.

-Vais mesmo ter com ele.

-Acho que estou a ir ter com a minha paz de espirito.

Depois de voltar a colocar o casaco, e o gorro, agarro nas chaves e no telemóvel e bato com a porta, quando chego ao patamar abaixo Ave corre pelas escadas para me apanhar, está com o casaco comprido, um gorro de lã e olha para mim a sorrir.

-Não vou deixar que me acuses de não fazer o que digo para os outros fazerem.- Ela ri-se.

O frio bate-nos e rimo-nos fazendo anéis de fumo no ar frio da noite, turistas passam por nós a rir e apercebo-me de que perdi o primeiro sopro de Nova York, porque tudo o que queria fazer quando aqui cheguei era concertar o meu coração.

No cruzamento da Amesterdão separamo-nos, o apartamento de Paul é mais para baixo e a penthouse de Harry é a subir a rua, olho novamente para o vulto de Ave e decido que se tenho que fazer alguma coisa hoje é chegar a casa e dizer que consegui. As portas de vidro do prédio abrem-se e o porteiro olha para mim com um sorriso.

-Só um minutos Miss.Black.- Ele carrega no botão do elevador e quando as portas se abrem volta a mandar-me para cima. O elevador não me assusta muito, os espelhos dão lhe uma sensação de espaço livre, no entanto sinto um frio na barriga. Não sei bem se pelo elevador ou se pelo Harry.

As portas abre-se e as luzes da sala estão acesas, entro e espreito para a cozinha, há um prato na bancada, e loiça para lavar, o casaco do Harry está em cima de uma cadeira e apanho-o. Aconchego-o junto ao peito e caminho pelo corredor onde estão as mil e uma portas, o quarto do Harry é o último ao fundo. Sinto-me tímida de repente, como se estivesse realmente a entrar na casa de um desconhecido. Lembra-te da equação. De repente as portas que deslizam do escritório estão com uma nesga aberta e a luz banha o chão, espreito com cuidado e o meu coração ganha uma velocidade estonteante. O cabelo está a tapar-lhe os olhos, rabisca qualquer coisa numa folha e leva uma chávena aos lábios, está sem camisola, suponho que tenha calças vestidas. As tatuagens das andorinhas predem a minha atenção, lembro de serem as minha preferidas, apenas porque era bonitas mas agora parece algo mais. Parecem duas almas a colidir uma com a outra, a esperarem pelo derradeiro momento em que vão chocar, em que vão sentir o infinito tocar a ponta das asas.

Deslizo a porta e dou um passo hesitante para dentro. Os olhos dele levanta-me e arregalam-se. Talvez não acredite que estou mesmo aqui, tem sido sempre ele a ter comigo mas de repente sinto disposta a dar o braço a torcer, a compreende-lo, se ele aceitar compreender-me também. Estou farta de lutar contra isto e se tiver que aguentar algumas coisas, que seja, uma relação não é feita por uma pessoa, mas sim por duas, e assim como ele agiu mal, eu também, mas é assim que as pessoas crescem, eu não sou perfeita, vou dizer as coisas erradas, fazer as coisas erradas, as vezes que forem precisas para aprender.

-Olá.- Murmuro e ele levanta-se de um pulo.

-Olá.- Ele suspira com força, a tinta preta a mexer-se com esforço do peito.

Largo o casaco dele no chão e avanço até á secretaria, dobro-me e agarro a cara dele nas minhas mãos, a minha boca colide com a dele, uma chuva de estrelas passa-me pelos olhos e quando a minha língua eclode na boca dele sinto que estou a fazer a coisa certa. Não interessa se parece errado, porque me sabe a certo. Ele levanta-se e sinto-o passar por cima da secretaria, os pés descalços dele pisam os meus pés e ele agarra a minha cintura com força, puxando-me contra ele, uma das suas mãos sobre até ao meu cabelo e agarra-o. Respiro enquanto o beijo e ele volta investir contra mim, a sua língua persistente faz-me suspirar.

-Estás aqui, estás mesmo aqui.- Ele sussurra.

-E não passaram três anos.- Murmuro.

Ele vira-nos e agarra-me sentando-me na secretaria, as suas mãos tocam na minha cara, e beija-me o queixo, o pescoço, o meu corpo arrepia-se, sinto cada pelo levantar-se, a minha barriga aperta-se e olho para ele. Os olhos verdes parecem ter ganhado fogo, os lábios dele estão vermelhos e a respiração quebradiça.

-Estou perdoado?- Ele suplica.

-Podemos falar?- Questiono.

Ele revira os olhos.

-Somos tão maus nisso.- Ele geme.

-Por favor.- Murmuro.

Ele agarra-me e senta-se na secretaria, puxando-me para o seu colo. A sua proximidade é estranha, mas um estranho bom, o tipo de estranho que sentimos quando voltamos para casa depois de muito tempo.

-Lamento ter sido egoísta sobre o quanto esta mulher significa para ti. Devia ter entendido o quanto vale para ti colocares esta senhora longe de perigo.

-Durante muito tempo ela foi a única mulher que me deu uma amostra de carinho. Não estou a tentar colocar-te em perigo desnecessariamente, e quando disse todas aquelas coisas estava a pensar numa maneira de te manter longe, pensava que...tinhas razão pensava mesmo que ias estar lá.- Ele roça o nariz na minha orelha.

-Lamento por ter agido egoistamente. Desculpa por isso.

-Desculpa ter-te tratado como tratei, não foi a minha ideia mais inteligente, estava preso, não sabia o que fazer.

-Estou num processo de perdão sobre isso.- Encolho os ombros.

-Oh ainda não estou perdoado?- Ele encosta a cara ao meu cabelo.

-Harry quero acabar contigo.- Reviro os olhos, mas sinto o corpo dele ficar tenso.

-Como?

-Vês? É angustiante.- Murmuro.

-Okay, ponto feito Miss.Black.- Ela resmunga.

-Por agora acho que é tudo.- Encolho os ombros.

-É só isso que me tens a dizer?

-Não, mas resolvi alguns pontos chaves. Como o meu coração começar a bater outra vez sem parecer uma máquina, desculpei-me por ter sido egoísta e provei-te que o que fizeste não vai voltar a acontecer porque aí Harry não vais ser tu a meter-me para fora.- Olho para ele.

-Não te quero magoar.

-Então para de agir como agias quando tinhas uma mascara de arrogância posta, age como se tivesses sentimentos, não quero que me digas tudo para eu ficar feliz, quero que sejas honesto comigo.- Olho para ele, os olhos dele parecem um poço, e já me deixei engolir tantas vezes, mas parece tão fácil voltar a faze-lo. Parece tão fácil sentir a minha barriga pular, a minha garganta apertar... parece tão fácil estar apaixonada. Se eu puder fingir que o resto não existe por hoje a amanhã, ótimo.

-Vais voltar para mim?- Ele sussurra tão baixo que me arrepio.

-Acho que sim.

-Vou fazer-te outra pergunta, e tens que responder a mesma coisa.- A voz dele subiu alguns tons e olho para ele. Ele fecha os olhos.

-Okay.

-Ficas comigo esta noite?- Quando abre os olhos sinto a intensidade, a maneira como a verdade corre entre as nossas mentes e corpos, as nossas bocas estão fora disto se não for para nos provarmos um ao outro, palavras podem arruinar momento e neste exato momento o meu coração correr descompassadamente, furiosamente enquanto a minha mente diz-me que não, que é estar a dar-me como garantida, mas a verdade é que com o Harry eu sou uma garantia, e á três anos atrás o meu maior desejo era ser uma garantia na vida dele. O meu corpo concorda, todo ele está acordado pela eletricidade, o brilho dos olhos dele ofusca os meus pensamentos e ele beija-me. Devagar. Como se fosse a primeira vez, em cima daquela ponte, num campus onde choros, risos e abraços foram partilhados. Aquela ponte que testemunhou a verdade antes de nós os dois pudermos sequer dar por isso.

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Agora sim! Vamos ver o que acontece a seguir, e desculpem-me por ter retirado o capítulo anterior, mas vocês assintem-me em directo, se estou num dia menos bom o que é raro sinto que tudo o que faço fica enevoado, e cinzento, e hoje estou melhor, mais feliz, como devia estar ahaha

Acontece com tudo o que não é programado e com tudo o que é feito com o coração.

LOVE U


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