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61ºCapitulo

Abro a porta do carro e sento-me, as chaves estão onde as deixei, e quando tento meter o carro a trabalhar o Harry diz algo que só esperava que o Harry disse-se, é tão típico dele, e da maneira como ele é que quase me riu.

-Sou um homem ganancioso, tu sabes disso.- A voz percorre o seu caminho pelo meu corpo e fecho os olhos.

-O problema é esse nunca sabes quando é que deves passar.- Sussurro.

-Problema? Da última vez que verifiquei conseguir que voltássemos a ter uma vida os dois, se tivesse parado onde encontrei a primeira falha tinha-te deixado da primeira vez.

-Ótimo, lá vamos nós!- Reviro os olhos.- Vamos já deixar isto claro eu não te culpo inteiramente por isto ok? Eu tenho culpa de estarmos sempre a voltar ao mesmo mas...

-Mas a verdade é que mesmo quando tentamos ficar longe ...Esta palhaçada toda de separação é pura merda e não pesei com clareza, nunca vamos muito longe um sem o outro.- Ele encolhe os ombros e a arrogância dele faz-me tremer, a raiva precipita-se no meu peito e tento fechar a porta, mas ele impede-me.

-Não me venhas com tretas Harry!- Espeto o dedo no seu peito.- Tu estás a tentar fazer o que fazes sempre, agir por detrás das minhas costas, deixar-me de lado quando a coisa fica negra e a seguir vens buscar-me, e eu não sou um brinquedo que se deixa de lado e se pega quando apetece. Eu não vou ficar á espera.- Fecho a porta do carro, e depois penso melhor, abrindo-a.- Não, na verdade o problema é o mesmo do costume. Não confias em mim!

Os olhos dele ganham uma centelha de esperança e a expressão rancorosa dele abate-se, mas antes que ele tenha a oportunidade de me fazer sair do carro tranco a porta, porque a próxima coisa estupida a fazer é beija-lo, porque a sério não interessa quão na merda estou, quando ele está zangado isso surte dois efeitos em mim, receio e uma vontade de o beijar descomunal.

-Abre o vidro.- Ele encosta a testa ao vidro e eu abano a cabeça.- Abre isso e eu vou explicar-te.

Não o faço, o vidro permanece fechados e os meus olhos estão postos nos dele. Verdes, brilhantes...quero aqueles olhos como costumavam ser.

-Estavas a fugir de mim? Foi por isso que vieste para aqui?- Ele pergunta

Estou quase, quase a ceder...preciso de me ir embora, agora, mas antes nego com a cabeça. Fecho os olhos com força e quando os abro pareço um pouco mais despreocupada. Avanço em macha atrás e saio do pequeno parque de estacionamento, pelo retrovisor vejo o Harry de mãos nos bolsos.

Á medida que me aproximo da casa dos meus avós sinto-me tonta, uma bola de nervos cresce na minha barriga. As palavras da minha avó veem á tona e respiro com força, é quase impossível não deixar de ver que de uma certa maneira ela tinha razão...mas no fundo não quero acreditar, o que me leva ao próximo pensamento, talvez o facto de nunca querer acreditar nos outros me faça sempre querer que vou voltar para ele. Uma parte da minha mente não quer deixar ir.

Quando paro carro perto de casa, deixo-me ficar a respirar calmamente, deve ter passado uma hora ou duas, não tenho a certeza mas de repente já não me parece tão seguro, a verdade está aqui também, a assombrar cada aspeto de mim agora, nem este lugar está realmente salvo do Harry também, agora toda a minha vida parece contaminada por ele.

Salto do carro e arrepio-me com o frio, estou gelada e tudo o que quero é um banho quente e enfiar-me na cama. Abro a porta da frente devagarinho e a minha mãe suspira de alivio quando espreita da sala.

-Oh está aqui.- Ela murmura para o meu pai e levanto a cabeça num aceno enquanto subo as escadas, a porta do meu quarto está fechada, mas sou rápida a abri-la e quando entro um suspiro pesado solta-se. Vou-me despindo á medida que avanço para a casa de banho e quando ligo a água e o vapor se começa a formar entro no banho. A água está a apenas uns graus abaixo do suportável, é agradável e faz-me sentir protegida. O frio abandona-me mas a dor no meu coração permanece, é estranho sentir-me bem fisicamente, mas degradada no interior.

Quando acabo enrolo-me numa toalha e saio da casa de banho, ligo o ar quente e deixo que o quarto aqueça antes de enfiar um pijama e me deitar na cama. Devem ser umas três da tarde, mas nunca me senti tão cansada.

Uma mão nas minhas costas faz-me recuperar a ilusão de sono e a forma da minha avó aparece. Ela tem um ar serio no rosto e por um momento nem me lembro das palavras ácidas dela.

-Estás bem?- Aceno com a cabeça e tento abrir melhor os olhos coçando-os. Nunca fui boa acordar de uma forma elegante.

-Lamento ok? Não era bem aquilo que te queria dizer, aliás...estava longe do que te queria dizer, só estava chateada porque estavas a trazer má energia para todo o lado, mas estavas aqui e devia agradecer-te por isso.

-Não é assim que funciona avó, senão viesse porque algo aconteceu nunca viria, e não tenho tido o melhor humor, mas estamos todos um pouco em baixo.- Não quero parecer rancorosa mas ela magoou-me.

-Eu sei e lamento por isso, só que avisei-te tantas vezes...

-Ele está cá avó sabias? Talvez tudo isto não seja tão descabido como pensas.- Encolho os ombros.

-Esse rapaz está a transformar-te numa sombra.- Ela diz acidamente.

-Talvez eu esteja a transformar-me numa sombra.- Encolho os ombros.


POV Harry

O carro desaparece na curva, e oiço uma onda rebentar ao meu lado, dou um pontapé numa pedra e vejo-a cair na água. Fecho os olhos com força e agarro o cabelo, olho para o céu cinzento e acho que estou a tentar pedir ajuda a alguém ou alguma coisa. Viro-me e entro no Audi antes que agarre em algo mais pesado que uma pedra e atire ao mar. Raiva perpassa-me pelos poros e tenho vontade de pontapear mais alguém. Porque é que ela não me entende? Não sejas um merdas Styles, a pergunta é porque não a entendes a ela. Estou hospedado num hotel perto daqui, não nesta cidade, muito pequena, poucos hotéis. É um caminho pequeno no entanto até ao hotel, e quando estou a meio do percurso decido virar para trás, avanço pela estrada decerta que me leva aos velhos portões da propriedade do avo da Soph. Não há maneira de entrar com o carro por isso a melhor coisa que tenho a fazer é esperar que fique de noite e aí talvez possa entrar... talvez mais logo eu lhe possa realmente explicar o que queria. Tentei explicar-me á pouco mas a boca inteligente dela parecia rebater todas as minhas entradas para essa conversa.

Abano a cabeça e volto para o hotel. Á noite vou conseguir vê-la e nessa altura terá que ficar calada e ouvir-me, caso contrário alguém vai ouvir.

Passo o resto do dia a trabalhar, e quando finalmente são nove da noite e a noite já está avançada o suficiente, saio do quarto, o cartão e o telemóvel estão no meu bolso e giro as chaves no dedo indicador, a senhora na receção olha para mim a sorrir mas ignoro-a, tenho algo a tratar e está a deixar-me nervoso. A Soph está a dar-me demasiado em que pensar e pelo lado que gosto disso porque me permite pensar nela, também me deixa ansioso porque esta não é exatamente a forma que mais gosto de pensar nela.

Ponho o carro a trabalhar e acelero pela estrada, os faróis iluminam-me o caminho mas não a mente e quando tento lembrar-me onde é o quarto dela, visto da parte de fora fico nervoso. Estou mesmo a entrar na casa de alguém á socapa? Quantos anos tenho? Dezassete? Reviro os olhos e penso no anel dela que deixei debaixo da almofada, depois do jantar fui lá ontem, esperei encontra-la mas a mãe disse-me que tinha saído para um bar, pedi-lhe para subir para deixar algo no quarto dela, não sabia que me seria tão útil assim ter lá ido.

Espero mais uma hora e meia até as luzes do piso debaixo se terem apagado, o meu carro está parado perto do muro de pedra e quando saio do carro e me ponho em pé por cima do tejadilho para me impulsionar para o muro, dou comigo a rir da minha figura. A queda é alta para o outro lado mas consigo subir. Caminho pela vegetação queimada do frio, as folhas partem-se debaixo dos meus pés e suspiro com a temperatura gelada, uma nuvem de fumo escapa da minha boca. O quarto da Sophia fica nas traseiras da casa, é a única luz ligada e sorriu ao perceber que há umas escadas em caracol para duas varandas pequenas uma no quarto da Soph e outra no quarto de quem quer que seja. Subo as escadas mas estas rangem, encolho-me a tentar diminuir a força do impacto do ferro e quando estou na pequena varandinha suspiro de alívio, ando até á porta que também é uma janela e vejo por uma nesga dos cortinado velhos o corpo bonito mexer-se por debaixo da toalha de banho, ela tem o cabelo seco e apanhado e deixa cair a toalha para apanhar o pijama da cama. As mamas dela saltam-me á vista e o rabo bem feito quando ela se inclina sobe fazendo o meu membro enrijecer. Esta mulher é do inferno. Dou um pequeno toque no vidro e tento conter a minha ereção. Ela vira-se de um salto e tudo se mexe junto com ela. Os olhos dela esbugalham-se e ela tenta apanhar a toalha do chão, tapando-se á pressa. Ela aproxima-se cautelosamente da janela apenas para confirmar se sou eu e depois fica com a boca aberta, o seu peito sobe para cima e para baixo a um ritmo acelerado, e engole em seco. O meu coração bate com força em antecipação e abano a porta para ela abrir. Ela parece reticente mas acaba por abrir a porta, afasta-se como se estivesse com medo de mim, e reparo que o pescoço dela está alegremente exposto e comprido. Quero beija-la ali. Quero beija-la em todo o lado.

-O que é que pensas que estás a fazer?!- Ela sussurra com raiva.

-A ver-te, não me deixaste falar esta tarde.- Encolho os ombros, os meus olhos não deixam os seus lábios, quero mesmo, mesmo beija-la.

-Não quero falar contigo, estás a tornar isto mais difícil.- Ela aperta mais a toalha.

-Desculpa.- Digo de choque e ela arregala os olhos.

-Pelo quê?

-Por ter dito todas aquelas coisas horríveis.- Nomeadamente por ter acabado contigo de forma estupida só porque precisava que te afastasses um pouco.

Ela abana a cabeça e recolhe o pijama da cama, tranca-se na casa de banho e fico nervoso, mais do que já estava antes de cometer a brincadeira do seculo. Pergunto-me se devia bater á porta, seria isso que um bom namorado faria? Ou que um bom pedidor de desculpas faria?

-Vá-lá Soph, estou a tentar.- Murmuro para mim mesmo, numa prece.

A porta abre-se ela está trocada, no entanto continua a imagina-la nua, debaixo de mim, o meu cabelo nas suas mãos, eu a enterrar-me nela...merda isto não está a ajudar.

-Referes-te a que coisas horríveis?

-Refiro-me a ter acabado contigo quando só precisava de algum espaço...

-Bom não vale a pena chorar sobre o que aconteceu.- Ela encolhe os ombros e sai do quarto com as toalhas molhadas e a minha irritação cresce, saio atrás dela e ela vira-me para mim, com os olhos esbugalhados.

-Fica aí dentro!- Ela sussurra.

-Vou fazer muito barulho se não me ouvires, vou acordar toda a gente e acredita, quando eles chegarem ao teu quarto tu vais estar debaixo de mim a espernear, e não vai parecer que estou a prender-te lá.- Remato, a imagem a fazer-se na minha cabeça. Ela cora e resmunga quando deixa as toalhas á porta do quarto e volta a entrar. Ela senta-se na cama e olha para a parede em frente.

Ajoelho-me á frente dela e agarro no queixo dela.

-Desculpa-me.- Peço novamente.

Ela abana a cabeça como que a afugentar as lágrimas e fica com uma expressão zangada.

-Não podes esperar que um pedido de desculpas me faça voltar para ti, quando claramente estavas a tentar afastar-me. Preciso de tempo e explicações.- Ela cruza os braços.

-Sophia eu...- Reviro os olhos, mulheres! Raios!- Estou a tentar tirar a mãe do Matt de Chicago mas eles estão em cima dela, a vigia-la, um passo em falso e está tudo estragado, eles chegam a mim, e depois a ti.

Ela levanta o olhar, de repente uma faísca treme no meu íntimo, os olhos dela estão negros de raiva, e vejo que range os dentes.

-Será que estou a reviver o passado? Será que estou a olhar pelas enormes janelas de vidro a ver a agua da chuva escorrer, enquanto estou sozinha com medo? Enquanto não consigo dormir porque alguém entrou na porra do apartamento e tentou dar cabo de mim? É isso Harry? Mais gente perigosa só para salvares alguém que...

-Ela foi a única pessoa que se importou comigo quando eu não tinha ninguém.- Não quero que fale assim de Magdalene. Não quero de todo ter que ficar zangado, ambos sabemos onde é que isso nos leva.

-Porra mas agora tu tens alguém.- Ela sussurra e sinto o meu coração contrair-se.

-Aquela senhora tomou conta de mim.

-E de um assassino!- A respiração dela treme.- Harry não pedes salvar toda a gente, passavas a vida a dizer-me isso, passavas a vida a dizer-me que não podia tentar enfrentar as coisas sozinha, e que devia compartilhar, mas agora olha só o que estás a fazer.

-Tenho pessoas a ajudar-me, eu só...não queria que te ligassem a mim.

-Podias ter falado comigo, não ter-me humilhado daquela forma, como se fosse um jogo o tempo todo.

Passo as mãos pela cara. Só queria que ela não fizesse perguntas, só queria não sentir-me culpado de cada vez que olhasse para ela e visse a fúria mal escondida nos olhos dela, como se estivesse a ajudar alguém que nos fez muito mal. Só queria que a verdade não transparece-se nos olhos dela, queria que ela ignorasse e continuasse, mas ela nunca iria aceder a uma coisa dessas.

-Desculpa.

-Porque é que estás a fazer isto?- Ela aproxima-se de mim, e tenho que me controlar para não a puxar para mim.

Porquê?

-Porque?!- Que pergunta é esta?

-Sim, nunca me pedes desculpa, consegues sempre aquilo que queres, resolvemos as coisas, mas raras são as vezes em que me pedes desculpa... estavas com medo não estavas? Que eu me tivesse ido embora outra vez? Que eu tivesse fugido de novo?- Ela ri-se e depois lembra-se dos pais.- É isso mesmo, sou uma conclusão previsível, sabes que vou estar sempre lá, e quando viste que deixei o país sentiste que o teu plano estava a falhar... a coisa correu-te mal não foi? A pequena Soph não fez aquilo que era previsto...

Merda, cala-te!

Puxo a cara dela para a minha e resmungo quando a boca dela se mostra relutante em abrir. Esta mulher enlouquecedora que consegue ler-me a mente sem nenhuma pista deixa-me fora de mim. Abro os olhos e ela tem os dela fechados, enquanto a minha língua mergulha na sua boca e ela corresponde, húmida e barulhenta, volto a fechar os olhos e sinto o coração a querer saltar-me do peito, deito-a para trás e suavemente pousa a cabeça na almofada, puxo a sua perna para a minha cintura e mexo-me ligeiramente, apertando a carne macia com um pouco mais de força. Mordo o lábios dela e ela murmura qualquer coisa por debaixo de mim, baixo a cabeça para o queixo dela onde planto pequenos beijos molhados seguindo até ao pescoço, a minha vontade por ela cresce assim como o meu membro quando ela arquei o peito para mim.

-Sophia...- Murmuro, a fome dentro de mim está apenas a despertar.

Mas ela impede-me os seus dedos estão na minha boca e ela volta a cara para o lado, o meu coração para com desapontamento e afasto-me ligeiramente.

-Deixa-me ir.- Ela murmura.

-Sophia...- Fecho os olhos e suplico.

-Deixa-me ser eu a ir ter contigo Harry, volta para Nova York, resolve o que tens a resolver e deixa que seja o tempo a levar-me.- Ela suplica e sinto-me cansado, sento-me e trago-a comigo, deixando-a ao meu lado. Os meus lábios estão dormente, e os dela estão vermelhos.

Porque é que os olhos dela parece tão tristes? Porque é que o ar é tão difícil de respirar? Porque é que é tão difícil de ver?

-Não vou esperar mais três anos Sophia.- Digo com calma e levanto-me caminhando até á porta da varanda, viro-me para a ver, e está sentada na cama, os olhos esbugalhados concentrados em mim.

Não me deixes ir...

Contraio o maxilar e fecho a porta de madeira atrás de mim, a escuridão envolve-me e presença dela no meu corpo torna-se mais evidente á medida que me afasto.

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EU SÓ TENHO UMA COISA A DIZER EU ADORO, MAS ADOROOOO ESCREVER ESTA HISTORIA... a sério conheço partes de mim, e coisas que nem fazia ideia de que existiam, é refrescante...

Bom eu queria também dizer umas palavras simpáticas á Carolina, ou Swift_is_bae que hoje faz anos, e sinto-me profundamente grata por tudo o que ela tem feito por esta historia, inclusive estar sempre atenta, e a apoiar-me, e fazer todos aqueles desenhos fantásticos e não sei por alegrar o meu dia com os comentários que todas nós adoramos. Muitos parabéns meu anjo, eu sou orgulhosa em dizer que tenho Visioner tão fantástica como tu.

Eu só queria deixar claro, antes de alguém me vir mandar bocas de que, estou a dar os parabéns a esta leitora, porque ela me disse, e porque ela tem sido mesmo fantástica e por mais uma serie de razoes que não preciso de explicar. Mas eu dou SEMPRE os parabéns ás minhas leitoras se as mesmas me avisarem no twitter e até costumo anotar as datas que me são deixadas no twitter, aqui no wattpad é mais difícil porque são muitas, por isso se quiserem deixar a vossas data de aniversario do twitter eu seria mais que satisfeita em dar-vos os parabéns, porque vocês são todas muito, muito importantes para mim e sinto que em parte também vos devo isso.

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