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52ºCapitulon POV- Harry

20 de Março de 2015 (um dia antes do aniversário de Sophia)

Eu tinha uma grande quantidade de folhas de calculo no meu colo, Nova York passava ao meu lado enquanto levava o copo de café aos lábios, o sofá parecia vazio, qualquer espaço onde ela tivesse estado parecia vazio se ela o desocupasse, no entanto á noite no meu apartamento era o único sitio onde eu podia trabalhar, se soubesse que ela estava acordada iria estar á alerta pronto para qualquer coisa, assim enquanto sabia que ela estava na segurança do meu quarto a curar de uma maldita ressaca podia trabalhar o tempo suficiente para estar despachado pela manhã, para tratar de lhe dar a melhor tarde da vida dela...pelo menos aqui em Nova York.

O meu telemóvel vibrou em cima da mesa e aproximei, o número era desconhecido mas atendi de qualquer forma, um número infinito de telemóveis de serviço circulava pela empresa.

-Styles.- Os meus olhos continuavam nos números na folha.

-Preciso de um favor.- A voz fez o meu corpo congelar quase imediatamente, e talvez se eu não fosse treinado para ligar com cães de última fila eu tivesse desligado o telemóvel.

-Acho que não estás em posição de me pedires favores, e se tivesses amor á tua vida miserável ias evitar o meu caminho.- A voz suava grave e autoritária, no entanto por dentro eu estava descontrolado, imaginando vários cenários do quão mal eu o podia deixar.

-Se não estivesse desesperado acredita que nunca mais me aproximava de ti.

-Estou na merda acerca da tua miséria, não voltes a ligar ou vou ter a certeza de que é a ultima vez que consegues segurar um telemóvel.

-Não vais precisar de fazer isso, em breve vou desaparecer definitivamente do mapa.

-Não dou uma merda sobre isso.

-Eles vão matar-me...- Ri-me porque não havia mais nada que eu pudesse fazer realmente.

-Quem me dera poder ter sido eu.

-Eles vão querer matar a minha mãe também Harry, preciso de ajuda, preciso que a leves para longe.

-Fodace Matt, eu juro que se não desligas o telemóvel eu vou até aí tratar do assunto.

No entanto o meu coração teve um impulso com a menção da mãe dele, medo e memórias fluíram através de mim. A velha senhora que me arranjava sumo de laranja no verão e que se importava o bastante para comprar presentes de natal em nome do meu pai. Fechei os olhos com força e respirei calma.

-Eu sei que tu a amas Harry, tu és um carente de merda, e aquela cabra fez de ti um coração ainda mais mole, por isso tu vais até á minha mãe e vais leva-la para longe.

O telemóvel foi disparado contra a parede por cima de um quadro e senti-me entrar em combustão, o meu peito subia e descia, a merda do controlo que consegui estabelecer pelos últimos anos está cuidadosamente a ser derramado, pânico e tensão estão a apoderar-se de mim e tenho medo do que eu posso fazer de mal e de bem á minha volta, o meu pensamento é uma linha com interferência e mal posso distinguir as formas á minha volta. Sento-me no sofá e passo as mãos pelo cabelo tentando acalmar a respiração acelerada.

Vou até ao telemóvel e forço a entrada do cartão tirando-o e encaixando-o em outro telemóvel, a chamada é atendida pelo assessor de segurança da empresa.

-Preciso que localizes a ultima chamada que foi feita para o meu número.- A minha voz é rápida e dura o suficiente quando desligo sem esperar por uma resposta.

Caminho até ao quarto e em silêncio entro no roupeiro, as minhas calças de ganga, uma t-shirt preta e um blusão são colocados e umas botas escolhidas ao acaso. Ao sair reparo com atenção na bola de baixo dos lençóis que é a minha namorada enroscada sobre sim mesmo, á procura de algo a que se agarrar durante o sono, baixo-me cuidadosamente e acaricio o rosto pálido, mal iluminado pela luz que entra pela janela, o toque é como facas no meu coração. Se esta mulher me pedisse para a acompanhar até ao seu inferno pessoal eu iria, sem pensar duas vezes.

Assim que verifico novamente o meu telemóvel, vejo uma morada das docas, por debaixo da ponte brilhar no meu ecrã, agarro nas chaves do carro e desço pelas escadas de serviço, demasiado nervoso com hipótese da Sophia ouvir o barulho do elevador.

A ignição é ligada e despacho-me a sair da garagem, são quase quatro da manhã e Nova York está mais calma do que em qualquer outra hora, especialmente por ser terça, mesmo que isso não impeça os turistas de andar por aí eles ainda preferem o hotel, ou uma discoteca, pensar em coisas aleatórias dispersa a minha mente, mas não o suficiente.

Sangue ferve nas minhas veias quando paro o carro ao fundo de uma linha de barracões e saiu do carro, as minhas mãos estão frias, e os nós dos meus dedos estão apertados nos meus punhos, a minha respiração sai em fumaça pelo ar e procuro o numero 207 quando o encontro a porta mal está trancada, puxo-a para a frente e a luz da rua ilumina um corpo estendido num sofá nojento, o cheiro é horrível, água parada e merda quando o corpo deitado no sofá se tenta localizar e se vira para mim os olhos azuis são óbvios, tal como a raiva a ferver nas minhas veias.

-Har...- Ele mal pode acabar a frase como eu desloco o meu punho em direção ao seu maxilar, ele tropeça para trás e tenta vir para cima de mim sem grande sucesso, deixo-me e agarro-o pelo abdómen encostando-o á parede com força, o meu punho desloca-se vezes e vezes sem conta contra o estomago dele e quando finalmente algum do meu sangue deixa de querer explodir para fora eu largo-o, enquanto ele tosse como verme que é.

- Não toques nela, não te atrevas a aparecer perto dela, não tentes conseguir uma licença de porte de arma, não me ameasses.- Ele poem-se de pé e os olhos dele estão carregados de uma luz estranha quando ele finalmente carrega num interruptor. Os olhos estão marcados pelo cansaço e as roupas dele estão amarrotadas.

-Não quer saber dela, nem de ti.- Ele diz agarrado ao estomago.

-Ótimo, então da próxima vez que tentares contactar comigo pensa duas vezes porque esta foi a ultima vez que te avisei.

Dou uma volta para me vir embora e não dar cabo dele, embora uma parte de mim nunca me deixasse faze-lo, talvez coloca-lo inconsciente, mas jurei nunca mais ser responsável por alguém parar de respirar. Não eu, mas talvez alguém.

-Preciso de ajuda.- Ele murmura.

-Eu preciso que tu te fodas.- Quando já estou a sair oiço-o tentar correr atrás de mim.

-Eu estou a implorar-te Harry, preciso que tomes conta dela.- A voz dele é fraca mas continuo a andar.

-Não por mim fodace, por ela, ela amava-te como se fosses um filho seu ingrato!- Ela grita e viro-me para trás andando até ele, as minhas mãos estão no seu colarinho como eu o encosto á parede.

-Eu não sou o verme ingrato aqui ouviste? Eu não trai o meu melhor amigo, eu não tentei matar a tua namorada, eu não tentei matar-te.- Eu grito perto da cara dele.- Tu sabias o quanto eu a amava, e mesmo assim tu estavas a apontar aquela arma contra ela.

-Ela não tem culpa Harry, a minha mãe precisa de ajuda. Estou a implorar-te.

Largo e olho para as minhas mãos, sujas pela camisola imunda. Não há mais nada que eu possa fazer se não rir-me da ironia.

-Foi para isto que me traíste? Para acabares a dormir num barracão nas docas, com um cheiro pestilento? Isso foi tudo o que dinheiro te trouxe? Isso era o que a vida da minha namorada valia? Isso é o que a tua vida vale? Tu és uma parasita.- Cuspo.

-Eu devo milhão e meio de dólares a traficantes de diamantes Harry, não vou conseguir pagar, eles vão matar-me, eles vão descobrir a minha mãe também. Tu sabes como estas pessoas são.

Fecho os olhos quando uma memória particularmente dolorosa me entra pela mente.

É verão. O verão aqui nunca é muito quente e Magdelene trás sumo de laranja fresco para mim e para o Matt, ele é mais velho, e só o vejo nas férias em que o meu pai me deixa voltar para casa.

-Vocês parecem estar com sede.- Ela sorri e dispõem os copos á nossa frente.

-Eu e o Harry conseguimos três libras.- Matt sorri e eu também, embora não saiba porque, a felicidade dele pela moeda é estranha e queria estar tão contente, mas só consigo fingir, vejo moedas o tempo todo quando entro no escritório do papá.

-Vais partilhar com o Harry?- O meu sorriso é genuíno desta vez, na esperança que ele partilhe a moeda comigo.

-Não.- O meu sorriso parte-se e sorvo o sumo pela palhinha. Magdelene senta-se perto de nós e coloca-me no seu colo. Sinto-me confortável ao colo de alguém, desde que a mãe morreu que ninguém me mete no colo. O Matt já é grande para colo. Ela agarra a morda das mãos de Matt e olha para ela.

-O dinheiro é um bem que deve ser partilhado Matt, é por isso que dou dinheiro á avó, é por isso que o pai do Harry me dá dinheiro, se o quiséssemos todo para nós as outras pessoas á nossa volta não teriam, partilhar o dinheiro é uma maneira de nos manter-mos calmos.

-O pai do Harry não te dá o dinheiro, tu trabalhas por ele.- A maneira como ele fala faz o meu papá parecer mau.

-Se ele não me pagasse eu não ganharia nada, por isso ele está a partilhar algum do seu dinheiro a pagar-me.

-O Harry tem muitas moedas no seu quarto.- Matt tenta recuperar a moeda da mão da Magdelene.

-A ganancia é um dos pecados mortais Matt, tu aprendeste isso.- Ela parece zangada com ele, e fico confuso com os "pecados mortais"

Engulo em seco e baixo o olhar para ele.

-Só preciso que a protejas, não tenho dinheiro para a mandar para outro sitio...

-E mesmo que tivesses não ias fazer nada, ias entrega-lo aquelas pessoas, ou apenas esconde-lo, morrer com ele guardado em qualquer lugar apenas para te sentires mais esperto que eles.

-Tu não entendes.

-Na realidade eu entendo, a fome de ter mais é maior que tudo? A tua ganancia vai ser a tua sentença de morte, e não há nada que possas fazer para tornar a tua alma mais leve.

-Ela está em Chicago.- Ele murmura.

-Sexta feira, um dos meus seguranças vem até aqui procurar-te, ele vai levar-te até mim, vais fazer qualquer coisa que eu peça.- Os meus olhos são flechas nele.

Ele acena com a cabeça e fecho os olhos conforme me viro e caminho devagar até ao carro. Quando chego a casa, dispo-me e coloco as calças do pijama, vou até á casa de banho e lavo as mãos, o sangue seco suja o pedra e sinto-me enojado por estar a fazer isto, por saber que estou a tocar na maior ferida que tanto eu como a Soph possuímos, mas não posso deixar aquela senhora morrer, ela foi a única forma materna que conheci por muitos anos.

Quando finalmente me junto á Soph na cama sinto-me exausto, o corpo mole dela vira-se para o meu, e ela murmura algo no seu sonho enquanto e aconchega em mim, e passo os braços á volta dela, os meus dedos enrolam as pontas dos cabelos delas e a respiração bate calmamente no meu peito.

Acordo antes do despertador tocar e os meus olhos caem sobre o anjo caído na minha cama, o cabelo castanho emaranhado em ambas as nossas almofadas, os lábios dela estão separados e rachados, as suas bochechas estão rosadas, e percebo que estamos realmente ambos muito quentes. Beijo a ponta do nariz dela e saiu da cama, caminhando até á cozinha encho um copo de água e agarro num comprimido.

A porta da rua abre-se e Gemma entra com a mesma roupa de ontem.

-Bom dia.- Ela sorri, e forço-me a sorrir.

-Bom dia.

Ela olha para o que tenho na mão e franze o sobreolho.

-Pensava que já não bebias.- Ela olha para o comprimido para dor de cabeça e reviro-lhe os olhos.

-A Soph está mal disposta esta manhã.

-Ela está cá?

-Sim, amanhã é o aniversário dela.

-Oh! Então talvez este seja o momento certo para passar uma semana em casa do Brad?- Ela franze o sobreolho.

-Sim, tudo bem se quiseres, a casa também é tua.- Digo-lhe e quando ela passa por mim, beija a minha bochecha.

-Ambos sabemos que isso não é verdade.- Ela ri-se e vai até ao fim do corredor entrando para o seu quarto.

Quando entro no meu quarto deixo a água em cima da mesa, assim como o comprimido e entro para o chuveiro na casa de banho, a água fria acalma o meu recente stress acumulado e deixa-me contraído o suficiente para não me sentir cansado, se tomasse um duche quente ia sentir-me com sono a seguir.

-Sophia?!- É como uma necessidade de saber se ela está bem.- Estás acordada.- Peço-lhe conforme seco o cabelo com uma toalha.

-Sim.- Ela responde, mas a voz dela sai abafada no ultimo momento.

-Tu tens duas horas até precisares de estar no trabalho.- Digo-lhe enquanto saio do chuveiro e ela espreita do seu esconderijo dos lençóis, os olhos dela parecem digitalizar cada parte de mim.

-Acorda-me outra vez quando faltar menos.- Ela boceja e isso faz-me rir pela primeira vez em horas

-Falta menos agora.- Saio e debruço-me sobre ela, soprando no seu ouvido.

-Levas-me a casa?- Ela pergunta ainda de olhos fechados.

-Sim, se te despachares.- Viro-a para cima e beijo-a possessivamente, a minha língua é autoritária quando desliza para a boca dela, implorando por mais que um beijo, ela é quase que obrigada a abrir finalmente os olhos.

-Bom dia.- Ela ri-se e os seus dedos percorrem o meu cabelo.

-Bom dia.- Na minha cabeça tudo o que eu consigo pensar é em como adoro o sorriso dela, e do quão bom seria se o pudesse preservar para sempre.

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Sei que já é um pouco tarde mas foi só agora que consegui vir postar, e espero mesmo que tenham gostado, deu trabalho a escrever este capítulo porque vai ser uma ponte de ligação com os próximos.

Queria também agradecer a toda a gente que me segue no wattpad, a sério vocês não tem noção do quanto isso me faz feliz, e a toda a gente que vem falar comigo no twitter e no instagram, este fim de semana não estive muito ativa porque não tive internet mas esta semana vão acontecer várias coisas por isso sigam-me, e mantenham-se a par de tudo.

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