45ºCapitulo
Olá, eu nunca costumo publicar as notas aqui no inicio, mas precisava de vos dizer que o motivo deste tempo todo sem postar foi primeiramente as férias, não estive em casa e isso dificultou muito as coisas, a seguir sexta feira passada escrevi dois capítulos mas nesse dia o wattpad não abria, e no dia a seguir de alguma maneira os dois capítulos tinham desaparecido da minha pen, e juro que fiquei mesmo com raiva, porque foram onze paginas utilizadas para o nada, fiquei mesmo triste e resolvi só reescrever hoje de manhã, não está igual ao outro, isso é outra coisa, de cada vez que uma coisa destas acontece eu sou incapaz de reproduzir o que escrevi originalmente e chateia-me muito...lamento muito faltar-vos era a ultima coisa que pretendia, só quero dizer que estou feliz por estar de volta, e que estou a fazer capas novas porque essa foi outro, tinha capaz lindas mas de alguma maneira o wattpad salvou apenas a da vision 3 em todas as temporadas AHHHHHH que raiva...bom de qualquer maneira obrigada por terem esperado.
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I LOVE U SO MUCH
O meu coração dispara de uma forma arrasadora, ainda mais do que á segundos a atrás, uma onda de calor percorre o meu corpo conforme a sua mão volta a subir todo o seu trajeto para o meu pescoço.
-Ás vezes as melhores coisas vem de repente.- Ele murmura e vira-se para ir buscar o casaco dentro do escritório escondido pelos painéis de madeira, e a seguir fecha a porta, dá-me a mão e conduz-me para fora, o elevador está aberto e nós entramos os dois em silêncio.
O diamante no meu bolso está a fazer-me um buraco na carne, as perguntas na minha cabeça estão perfurar-me a mente, o Harry está a apoderar-se do meu coração, e não há nada que eu realmente possa fazer em relação a isso.
-Estás a dizer-me que fizeste isto de propósito?- Sussurro quando já não aguento mais.
-O quê é que fiz de propósito?- Ele diz sem olhar para mim, os olhos dele fixos no numero de andares que faltam para chegar ao piso da garagem.
-Não me dizeres nada o dia todo?- Murmuro.
-Ah isso!- Ele diz calmamente e depois continua a andar para o carro como se não fosse nada com ele.
-Estou a falar contigo.- Digo-lhe mais alto do que pretendia.
-Eu sei. Podemos ir embora agora?- Ele vira-se para mim, abrindo a porta do meu lado no carro. Ando em passo lento e entro sem olhar para ele, algo na maneira como me sinto me deixa dormente, não estou chateada, não estou bem triste, há uma emoção estranha e não há palavras para o descrever, não como se o pudesse por em voz alta.
Quando ele se senta ao meu lado e arranca o carro sinto que o meu coração vai explodir a qualquer momento sem a promessa de ficar tudo bem. Sempre fui aquele tipo de pessoa que tem medo do "agora" e que vive ansiosa para o que vai acontecer, e isso reflete-se quando pressinto que algo mau estar para vir, como discutir com o Harry, o meu primeiro pensamento é "Quero que isto acabe" é sempre a minha cabeça a trabalhar na antecipação do momento.
-Pensei que conseguia chegar a tempo.- Ele murmura no silencio vazio do carro, parece que há um buraco a abrir-se no meu estomago.
-Acho que não foi isso que me chateou Harry, foi o facto de teres voado para uma cidade longe e de não me teres dito nada.
-É o meu trabalho, surgem coisas destas ás vezes.
-Como é que te sentirias se eu fizesse isso? Se eu fosse para qualquer outro sitio sem te dizer?
As palavras começam a fazer efeito, vejo a mascara pela qual ele tem estado escondido cair aos poucos.
-Ficaria muito, muito zangado.- Ele admite.
O silencio prolonga-se novamente, as luzes passam ao nosso lado como fugazes relâmpagos e percebo que ele não vira onde deve virar, em vez disso consigo começar a ver o riu East, primeiro com apenas os reflexos das luzes que sustentam a ponte numa luz brilhante, e depois perto enquanto o Harry para o carro atrás de uns prédio.
-Vamos dar uma volta?- É quase meia-noite, sinto-me tonta com todo este dia, e continuo a ter um maldito diamante no meu bolso.
Aceno com a cabeça e nós os dois saímos do carro, assim que estou ao lado dele começamos a caminhar para o parque e passadiço que circunda o rio, daqui podemos ver as luzes da ponte a brilhar no reflexo da água. Espero que ele diga alguma coisa, mas a única coisa que ele realmente faz é enfiar as mãos nos bolsos, como se fosse inútil olhar para mim.
Á media que caminhamos mais para longe da cidade os dedos dele entrelaçam-se com os meus, um sentimento bom enche o meu estomago, a minha cabeça está uma confusão, zangada, furiosa, mas o amor faz qualquer coisa á minha forma de sentir, quero estar zangada, mas quando ele me toca de uma maneira tão simples, isso fornece uma quantidade de confusão ao meu interior que acalma e me pões no máximo.
-Eu tentei mesmo chegar a tempo, e eu recusei-me a dar-te os parabéns por telemóvel, isso seria cúmulo.- Ele diz, o vento bate-nos e as palavras são baixas.
-Podias ao menos ter-me mandado uma mensagem. Estava preocupada.
-Estou vivo, inteiro, sou velho o suficiente para cuidar de mim.- Ele ri-se e olho para ele com os olhos semicerrados.
-Não têm graça.- Estalo os lábios e recebo um ligeiro aperto na minha mão, quando olho para ele os lábios bonitos estão feitos num sorriso rasgado.
-Ia ter contigo agora mesmo, mas como sempre és mais rápida que eu.
-Lisonjas não vão levar-te longe.
-Estás triste e magoada, mas tenho a certeza de que me lembrei do teu aniversário antes de tu própria teres reparado.- A voz dele torna-se subitamente mais séria.
-Sim...talvez, mas não voltes a fazer uma coisa destas! Sou uma mulher, estas coisas são importantes para nós.- Olho para ele e o sorriso dele aumenta enquanto se senta num banco á beira do rio, quase debaixo da ponte e me puxa para me sentar na sua coxa.
-Eu nunca planei que isto corresse assim, na verdade mandei a Gemma ir dormir a casa do namorado, e comprei um carne picada...
-Carne picada?- Franzo o sobreolho.
-Sim, só para te ver comer esparguete.
-És devasso!- Atiro a cabeça para trás enquanto uma gargalhada explode.
-Tal como tu Sra.Deixa-me-olhar-para-ti-enquanto...- Ponho a mão na boca dele abanando a cabeça.
-Tudo bem.- Sussurro ainda a rir-me.- Estás desculpado porque foi a primeira vez que fizeste uma coisa destas, mas da próxima vez vai ter troco, e acredita não vais gostar.- Inclino a cabeça e passo os dedos pelo cabelo suave.
-Não há troco, não vai voltar a acontecer, foi uma urgência.- O som da sua voz sai diferente, mais calmo.
-Espero que esteja tudo bem.- Não perguntes Sophia, se ele quiser dizer, diz.
-Está tudo ótimo agora.- Os olhos dele fixam-se nos meus, ás vezes é difícil de olhar diretamente para ele, há tanta força por detrás do verde que agora é escuro, tantos segredos, tantas memorias, tantos traumas, tantas zangas, tantas gargalhadas...tanto amor que um olhar pode segurar. Irrita-me ás vezes não perceber o que se passa comigo, não perceber a dormência nas pernas, as vertigens na barriga, o sorriso constante na cara, talvez seja isso mesmo o amor, estar constantemente a cair de um avião, a rasgar o ar, a gritar pela adrenalina e perguntar se vai chegar ao fim, porque nunca se quer que acabe, o amor é um sentimento eterno de mistério, e é por isso que nos divertimos tanto quando estamos apaixonados, porque não saber o que se está a passar a maioria do tempo. É isso com o Harry, encontro-me parada num sitio qualquer a pensar "quem me dera que ele visse isto" é irritante, mas o tipo de irritação que te deixa feliz.
-Podes dar-mo.- Ele estende a palma para mim e abano a cabeça perdida. Franzo a testa e olho para a mão aberta.
O diamante.
Tiro o do bolso mexendo-me com cuidado e pego-o com cuidado depositando-o na mão do Harry, ele beija a minha bochecha enquanto o eleva e faz a luz das lâmpadas passar por ele, parece magia enquanto sorrio para a maneira como a luz o atravessa.
-Estende a tua mão com a palma para cima.- Ele murmura e assim o faço.- Fecha os olhos.- A voz dele é como chocolate, e assim faço.
Sinto a respiração dele presa, sinto a minha a sair com força, o polegar dele passeia pelo meu pescoço até ao lóbulo da minha orelha e numa questão de segundos os lábios dele estão por cima dos meus, ele beija-me mas demorado alguma tempo a responder, demasiado atordoada com os sentimentos, mas assim que o beijo de volta e o meu estomago se aperta em contentamento e o meu coração pula sinto o diamante frio cair na minha mão, e embora não pese nada, naquele momento pesa o mundo para mim, é quase difícil suportar o significado quando as mãos dele se embrulham á volta das minhas, protegendo o diamante.
-Feliz aniversario.- Ele murmura contra a minha boca.
Se há a hipótese de alguém estar mais feliz que eu neste momento eu tenho ciúmes, porque isto parece o mais feliz que alguém poderia eventualmente estar, enquanto a boca dele está na minha e as mãos dele envolvem a minha com força...e de repente é tão claro na minha cabeça.
Eu sou o diamante e a maneira como ele está a apertar a minha mão, o diamante...ele vai sempre estar lá.
Engulo sem seco e afasto-me, olhando para a face bonita á minha frente, sou lavada por uma avalanche de emoções, há algo mais por de trás de mim e do Harry, algo mais do que apenas aquilo de que ambos nós queremos ver, é tão profundo que chega a ser intimidante.
-Obrigada.- Acaricio a face dele com a ponta dos dedos, beijando o seu nariz.- Obrigada por me teres ensinado a viver de forma desesperadamente caótica, mas que de uma forma ou de outra parece sempre tão certa.
-Não tens que agradecer por isso.- Ele encolhe os ombros e levanta-se dando-me a mão. Começamos a andar de volta pelo caminho que fizemos e o diamante continua na minha mão, queimando-me e aliviando-me, é um peso bom a maneira como o sinto.
-O que é suposto eu fazer com ele?- Pergunto curiosa, é um diamante solto por isso não há muito que possa fazer com ele, senão olhar.
-Não és muito paciente pois não?- Ele puxa-me para debaixo do seu braço e beija a minha cabeça.
-Não, nem por isso.- Murmuro enquanto os meus dedos remexem o cristal frio.
-Nada de especial, eu vi-o e achei que era bonito nada demais.
-Claro tu vês uma coisa tão cara e pensas, bolas é mesmo giro vou levar.
-Não é assim que vocês mulheres pensam.
-Não Harry, nós "mulheres" pensamos muito nas coisas, mesmo no que toca a compras.
-Bom ás vezes vocês são impulsivas, tu por exemplo és muito, tanto que ás vezes chega a dar cabo da minha paciência.
-Tu não és conhecido por ter uma grande paciência.- Pico de volta.
(...)
-Cuidado com o degrau.- Ele murmura atrás de mim quando as portas do elevador se abrem e entramos no átrio do apartamento dele.
O espaço está mal arrumado, uma mala de viagem pequena desarrumada sobre o sofá, e alguém deixou a porta do frigorifico aberta, riu-me do descuido e o Harry suspira com força, andando até á cozinha fechando a porta do equipamento.
-Tu estavas com pressa esta manhã?- Pergunto rindo-me.
-Mais ou menos.- Ele espreita por debaixo do balcão e vejo Mr.White sair enquanto o Harry despeja alguma comida numa tijela, aproximo-me e faço uma caricia no grande gato branco. É apenas triste como perdi o relacionalmente destes dois.
-Vais ficar ai?- Percebo que ele está de pé a estender a mão na minha direção mas não me levanto da minha posição agachada perto do gato.
-Acho que sim.- Riu-me.
Ele balança-se para mim e agarra-me, erguendo-me para cima do balcão, a sua cara perto do meu peito, como ele belisca a pele do meu pescoço fazendo-me arrepiar, os seus dedos brincam com o cós das minhas calças e vão para o fecho deslizando-o rapidamente.
-Tu não és muito educado.- Murmuro afetada pela maneira como os dedos dele puxam as minhas calças o máximo que o balcão debaixo de mim deixa.
-Eu não preciso de ser educado quando não estas a precisar de ser tratada de uma forma educada.
-Isso quer dizer que sexo não pode ser educado? Isso é muito rude.
-O sexo educado é chato.- Ele revira os olhos para mim e de repente passa as minhas pernas por cima dos seus ombros mandando-me para trás, e com o caminho facilitado para tirar as minhas calças, que são lançadas para o chão.
-Harry não! Há um gato debaixo de nós.- Fecho os olhos com força.
-Noup, acho que ele está a dormir no sofá.- Ele aponta e olho para lá, apenas por dois segundos antes da boca dele cair sobre o tecido húmido das minhas cuecas.
Uma inspiração aguda sai de mim quando ele desvia o material roxo e a sua língua toca no meu centro pulsante fazendo-me arquejar, o meu estomago enrola-se no bola e aperto mais as pernas á volta dele, as minhas mãos procuram algo a que se agarrar enquanto ele continua a sua investida louca de amor.
-Oh porra.- Eu gemo quando a sua língua embate contra mim uma, duas, três vezes.
-Oh eu tive saudades tuas também amor.- Ele suga com força e quase que caiu num tempestade torturante, os músculos do meu abdómen a contraírem-se vigorosamente quando ele para, deixando-me arquejante.
-Ainda não.- Ele sorri para mim e a sua língua limpa o brilho dos seus olhos.
-Tu és tão devasso.- Inclino a cabeça para trás tentando recuperar do ataque, mas três segundos depois as minhas pernas estão enroladas na cintura dele enquanto ele me carrega para o quarto.
-Eu posso andar por mim mesma.- Defendo.
-Provavelmente tu ias cair se eu te largasse, agora tu precisas de me dar atenção.- Ele esfrega a sua ereção contra mim e os dedos dos meus pés encarquilham-se automaticamente, enviando eletricidade por todo o lado.
Riu-me e encosto a testa ele.
-Eu devia provavelmente ligar á Ave e dizer-lhe que não vou dormir a casa.- Murmuro.
-De qualquer maneira não ias dormir em casa, nem aqui, então para quê o trabalho?
O sorriso matreiro nos lábios dele faz-me ver o quão divertida a vida pode ser com ele.
kSH
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