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40ºCapitulo

A qualquer ponto da minha inconsciência lembro-me de ouvir o Harry a deitar-se ao meu lado, mas não me lembro realmente de o ver, devia ser tarde...mas agora estou na cama sozinha a ouvir o chuveiro salpicar no chão de azulejo da casa de banho, o Harry deve estar lá pelos cinco minutos mais longos da sua vida e a única coisa que posso pensar é no sonho estranho que tive, nenhum de nós estava aqui, sonhei com Oxford, uma e outra vez, uma serie repetida de imagens de sítios onde estivemos, foi estranho e ao mesmo tempo relaxante, não havia medo...havia um sentimento de pena ao invés.

O copo de água que eu tinha ingerido com o comprimido para a minha dor de cabeça estava na minha mão, as minhas costas estavam encostadas á cabeceira de madeira da cama enquanto eu via o sol despertar para mim, só para mim.

-Sophia?!- A voz do Harry foi ouvida através das paredes que nos separavam e grunhi para ele.

-Estás acordada?- A voz dele ficou abafada, provavelmente ele estava a sacudir o cabelo na toalha.

-Sim.- Disse-lhe e pousei o copo de água em cima da mesa-de-cabeceira, enfiando-me novamente debaixo dos lençóis.

-Tu tens duas horas até precisares de estar no trabalho.- O Harry saudou quando entrou, a toalha enrolada á volta da sua cintura, ele parecia um pedaço de tentação com pernas e naquele momento eu gostava de poder mandar o tempo parar para o obrigar a ficar comigo.

-Acorda-me outra vez quando faltar menos.- Bocejei e ouvi o riso dele ecoar pelas paredes do quarto de vestir.

-Falta menos agora.- Os lábios do Harry tocaram a minha orelha e estremeci.

-Levas-me a casa?- Murmurei ainda enroscada com a cara na almofada dele. Maçã, cheirava sempre a maçã e a perfume masculino.

-Sim, se te despachares.- Ele virou-me para cima e beijou os meus lábios com força o suficiente para me fazer abrir os olhos.

-Bom dia.- Ele sorriu e sorri-lhe de volta, os meus dedos embaraçaram-se nos caracóis bonitos e molhados.

-Bom dia.

(...)

-Tu vais ter o dia de hoje descontado se não chegares a horas!- O Harry amargamente cupio. Transito deixava o chateado, e eu ter adormecido por mais meia hora tinha feito com que a aparente viagem de dez ou quinze minutos até ao meu apartamento se tornasse uma jornada impossível.

-A sério? Tu não és o único com problemas de ansiedade.- Cruzei os braços e voltei-me para ele, o trânsito estava parada e ele tamborilou os dedos no volante distraindo, dois segundos a seguir os seus dedos capturaram o meu queixo e ele beijou-me rapidamente.

-Desculpa.- Ele retirou suavemente.

No entanto as palavras ficaram a bater na minha mente.

-Não é que eu queira que me trates de forma diferente mas não vais mesmo descontar-me o dia...vais?

O seu sorriso malévolo cresceu na sua cara e ele arrancou com o mercedes antes que eu pudesse obter uma resposta. A coisa má em Nova York e as suas estradas era que o sinal dos peões ficava muito tempo aberto, assim como o dos carros, isso aborrecia toda a gente.

-Bom se atrasares estas a dar-me prejuízo logo tens que me compensar de outra forma.- É claro que com ele isso não significava trabalho extra, significava sexo...não é que a ideia me desagrada-se.

-Bom, eu vou fazer horas a mais se chegar atrasada, tal como diz no regulamento do trabalhador.- O meu melhor sorriso foi dado embora ele só o visse pelo canto de olho.

-Eu vou dizer-te o que são horas extras...mas no meu escritório.- A sua mão parou suavemente no meu joelho. Ele parou á frente do meu prédio e inclinei-me para o beijar.

-Até já.- Ele acenou e voltei a beija-lo.

Quando sai do carro ele ainda lá estava, com a janela aberta, dei uma voltinha sobre mim própria enquanto abria a porta e antes de a fechar tive o desnecessário cuidado de lhe dizer alto demais que o amava, ele sorriu para mim e boquejou um "amo-te".

Enquanto subia as escadas evitando os elevadores pensava no quão mau o dia de ontem tinha sido, foi a minha formatura e eu isso deixava-me feliz, mas o resto dia foi...uma porcaria desgraçada e se eu pudesse apagar as coisas que fiz desnecessárias eu faria, incluindo a dor de cabeça, estava melhor...parecia apenas um irritante barulho de fundo.

Assim que abri a porta a minha avó estava a verificar alguma coisa na carteira, ao seu lado estavam as malas cor de rosa, o fato de treino estava vestido e eu percebi que ela estava a partir.

-Não olhes para mim dessa maneira.- A minha avó murmurou mesmo sem olhar para mim.

-Eu não estou...

-Tu estás, agora chega aqui e despede-te de mim.

A minha mala foi deixada para cair no chão e aproximei-me hesitante, estar com avó era sempre esgotante mas de alguma forma valia cada segundo, era como algodão doce é enjoativo comer de mais mas não queres parar porque é divertido, a avó não era enjoativa, mas era sem dúvida divertida, e havia um monte de coisas que eu lhe queria mostrar na minha nova cidade.

Os braços dela serpentearam o meu corpo e encostei a cabeça ao seu ombro, respirando tremulamente, existem algumas coisas na vida, alguns gestos e atos e que não precisam de ser acompanhados por palavras, eu mesma me apanhava com a sensação constante de ter que ter sempre algo para dizer, porque gostava de falar, era a minha natureza, mas agora com os braços da avó á minha volta, e o barulho do material do fato de treino a fazer barulho á nossa volta eu percebi que não era preciso nenhuma de nós dizer nada.

Ela soltou-me suavemente e beijou a minha bochecha.

-Vê-la se dás uso ao American Express e lhe pedes algo que queiras muito.- A avó soprou.

-Não fales dele assim.- Sorri.

-Eu sei meu amor, o Harry não é tão mau como o teu pai era.- Ela riu-se e pegou na minha mão.

-Tu só precisas de ter uma coisa na tua cabeça Sophia.- A sua voz saia suave, mas uma rajada de palavras sábias estavam prestes a saltar pelos lábios finos e gretados.

-O quê?

-O amor controla tudo, mas apenas se tu souberes.- As palavras foram ditas como um enigma e naquele momento eu achava que ela estava a falar de algo aleatório.

-Ok.- Eu acenei com a cabeça.

-Não, não é "ok" quando deres por ti numa situação de desespero pensa nisso, quando achares que já não há saída pensa nisso.- Ela acariciou a minha cara e depois agarrou na sua mala com cuidado.

Vi os passos hesitantes de Lily irem até á porta e quando não podia esperar mais disse-lhe a rir.

-Espera!- Ela virou-se para trás com uma cara expetante.- Queres que te chame um táxi?- Ambas nós começamos a rir, parecia-se com um daqueles filmes clichés que víamos quando a mãe me deixava com a avó para ir trabalhar.

-Obrigadinha mas ainda posso faze-lo.

-Ok...- Ela virou, e caminhei até á porta para a fechar.

-Espera!- Disse-lhe outra vez, mas ela não olhou para trás.- Eu amo-te.- Murmurei.

-Eu a ti.- Ela virou a cara para mim.- E eu a ti meu anjo.

E depois desapareceu no elevador.

Eu era uma miúda mesmo inteligente e pela segunda vez eu tinha caído no erro de calçar os sapatos de salto alto antes de sair de casa, em vez de os guardar na mala e calçar umas sapatilhas, então na viajem horrível de metro e depois de quase ter ficado presa na estação porque me distrai a olhar para um cartaz, a minha subida até á avenida onde ia ter o meu primeiro dia de trabalho, foi, no mínimo esgotante.

O cartão de empregada estava no meio dos meus dedos e quando o passei pelas caixas de reconhecimento onde estavam os malvados seguranças senti-me como uma mulher, uma de verdade, uma com um trabalho a sério.

A viajem de elevador foi boa enquanto lia um papel que tinha tirado da mesinha da receção lá em baixo, algo parece o edificio fora reconstituído de acordo com o meio ambiente e ainda mantinha as passagens de uma linha férrea debaixo do edificio, achei um pouco pretensioso fazerem menção a isso mas nada de mais, falava também nas cinco industrias que a companhia estava a desenvolver projetos e depois fazia menção ao Harry, vi a fotografia dele, sério, mas ainda assim com um sorriso nos olhos, no entanto não consegui ler nada sobre ele porque as portas se abriram e a secretaria que estava no balcão não era a mesma.

-Bom dia.- Murmurei.

-Bom dia.- Ela disse entusiasmada, gostei imediatamente dela.- O meu nome á Jackie.- Ela acenou e não evitei sorri-lhe, tinhas o cabelo curto acima dos ombros, muito escuro e uns olhos amendoados.

-O meu nome é Sophia, sou a nova "estagiária".- Ri-me.

-Oh é ótimo ter aqui alguém, algo parece toda a gente foi numa viagem.

-Sim, é verdade...- E antes que eu pudesse terminar de falar uma mulher com o cabelo demasiado laranja, com olhos castanhos frios e demasiado magra para altura interrompeu o que eu ia dizer.

-Sophia Black?- Ela olhou para e para o meu vestido justo, ele era comprido, pelos joelhos e havia um casaco comprido por cima então eu não estava indecente para ela olhar para mim como se eu fosse o inferno.

-Sim, eu mesma.

-Mr.Scott está fora e assim vai ser durante mais duas semanas, então eu vou ajuda-la a desempenhar as suas tarefas durante o período de estagiaria. O meu nome é Victoria Wallter.- Ela estendeu uma mão bem cuidada para mim e eu apertei com tanta firmeza quanto pude.

Porque é que eu não sabia nada sobre uma chefe substituta?

-Ótimo agora que as apresentações estão feitas preciso de vinte cópias da planta do edifício do novo centro comercial de Chicago.

E foi aí que percebi que o mundo real não era Nova York a cidade magica, saltos altos que não magoam, metros que esperam, e que lá porque és namorada do chefe isso não significa que não tenhas que saber ode estão os ficheiros sobre Chicago que nunca viste.

Pela hora do almoço os meus pés estavam desfeitos, o meu vestido era apertado demais mesmo que ainda esta manhã fosse perfeito e o meu cabelo elegantemente preso num coque estava agora desfeito num rabo-de-cavalo improvisado...tudo isto porque ninguém era capaz de me dizer onde eram os arquivos, onde era a reprografia e como se tiravam as malditas fotocópias em máquinas que afinal estão encravadas com papéis de outras pessoas e que se queres cópias de coisas tens que ser tu a arranjar a máquina. Resumindo eu estava desfeita porque tivera que subir escadas do arquivo que era no piso -3 e a dada altura tirei os sapatos sem me importar com a figura que podia fazer. Descobri que Vitoria não queria as cópias digitalizadas do que me mandou fazer quando as apresentei a ela, para ela digitalizações era falsificações e por isso obrigou-me a ir buscar os originais.

O telefone na minha secretaria tocou enquanto levava um pedaço de sandes á boca.

-Escritório do Mr.Scott, fala a Sophia.- Disse numa voz animada, talvez tivesse o meu primeiro recado como arquiteta.

-Oh que prestável.- A voz rouca do Harry quase me deu vontade de beijar o chão.

-Olá.- Murmurei com o tom de voz cansado que me pertencia.

 -Como vai isso.- Ele murmurou.

-Bem. Posso subir?- Estava faminta por companhia de verdade e não por Vitoria a espreitar pelo vidro que separava os nossos gabinetes, ela estava no gabinete que pertencia a Scott só que ele não gostava de estar isolado de nós porque havia uma secretaria para ele perto das nossas.

-Eu... estou no intervalo de uma reunião, não é boa ideia.- Ele sussurrou.

-Mas eu costumava ir ás tuas reuniões.- Murmurei melindrada.

-Eu sei, mas agora é diferente, tu trabalhas para mim, és uma funcionária.- Embora ele tivesse razão as palavras magoaram-me...mas eu já não tinha dezoito anos, já não era aquela menina carente...ou se era precisa de o controlar e não me sentar ao colo dele de cada vez que as coisas ficassem um pouco mais "realistas" na minha vida.

-Desculpa, tens razão.- Murmurei sorvendo mais um pouco do meu sumo de laranja.

-Não fiques triste.

-Não estou triste, tenho vinte e um anos.

O riso dele fez-me rir.

-Na minha cabeça continuas sempre com a mesma idade, é espantoso

-Vou fazer anos amanhã- E não foi uma coisa da qual me lembrasse constantemente e tivesse que lhe dizer a toda a hora, foi simplesmente algo de que lembrei.

-Aí sim? E o que é que queres no teu aniversário?- Ela riu-se.

-Que seja sexta-feira á noite?- De alguma maneira sexta-feira era o dia de passar a noite toda com o Harry.

-Estás assim tão cansada? O teu trabalho já está a pôr te louca?

E depois zanguei-me, porque primeiro parecia que estava a desdenhar de mim, e porque segundo...bem segundo porque a ruiva mal-humorada ainda estava de olhos postos em mim.

-Quem raio é a Victoria Walter e o que é ela faz aqui?- Falei baixinho.

-Fui eu que chamei a Victoria.- Agora estávamos ambos a falar a serio.

-Mas ela fez-me passar a manhã nos arquivos descalça.- Disse-lhe como se ele fosse idiota.- Não havia mais ninguém para chamares?

-Havia...bom haviam cinco homens e uma mulher que podiam ocupar o lugar.

-Porque é que não gostas de mim?- Perguntei exasperada.

-É exatamente por gostar de ti que chamei a Victoria.

-És muito ciumento.- Ripostei.

-Não ajas como se não o soubesses.- Ele falou mais baixo.

-Vou acabar de almoçar, antes que ela corte a linha do telefona com o olhar.

-Tudo bem, até logo.- E foi isso, ele desligou como se não fosse nada com ele, sem algo amoroso para se despedir.

Mesmo com a linha cortada eu murmurei algo sobre realmente, realmente gostar dele.

No fim do dia, ás cinco sai do trabalho e apanhei o metro para casa, parecia que tudo o que via na minha cabeça era a minha própria imagem sobre a cama, enrolada no silencio monótono da casa, e pela primeira vez desde que Ave se tinha ido eu queria mesmo o silencio, por isso qual não foi a minha surpresa quando abri a porta de casa e a loira alta saltou para cima de mim, numa versão estranha de abraço de urso e todo o meu cansaço de foi embora.

-Oh meu Deus, eu tive tantas saudades tuas.- Ela abraçou-me com o dobro da força.

E eu retribui com o triplo.

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Hey hey meus amores, eu espero que estejam a gostar e a partir daqui só tenho a dizer que leiam tudo com atenção porque todos os pormenores contam.

Lembram-se de eu dizer que tinha algo para falar com vocês? Bom então ultimamente eu tenho tido algumas dores de cabeças, especialmente em dias de publicação de capitulo o que me leva a deduzir que talvez eu tenha que descansar mais, é ÓBVIO que eu adoro o que faço e que não quero parar, a minha sugeriu-me tirar umas "ferias" do wattpad e tipo durante uma semana não tocar no computador, e estou a pensar nisso é que em conjunto com o stress de escrever está a pressão de colocar tudo a tempo e horas, e talvez nessa semana eu pudesse continuar a escrever mas com mais calma entendem? E depois eu poderia adiantar um capitulo ou dois para não me cansar...eu não sei se o vou fazer, talvez não seja capaz de passar uma semana longe mas depois digo-vos algo ok?

Love u a lottttttttttttttttttttttttttttt

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