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20ºCapitulo

Quando os lábios dele se partem nos meus e ele invade a minha boca sinto-me ficar dormente enquanto ele me deita suavemente para trás e a minha cabeça se apoia na almofada estou pronta para receber mais dele, levando as mãos até ao caracóis rebeldes arranhando o couro cabeludo fazendo um gemido oriundo do fundo da sua garganta irromper entre o nosso beijo, no entanto um momento mais tarde ele afasta-se de mim sentando-se no sofá deixando-me atónica com as suas ações.

-Algum problema?- Murmuro com medo da resposta.

-Não, mas eu disse-te, as minhas regras agora, pelo menos se estiver algum por perto.- Ele faz um gesto com a cabeça em direção á porta do quarto da Ave e cruzo os braços zangada.

-Isso é injusto da tua parte, ela é a minha melhor amiga.

-Infelizmente eu não tenho o melhor histórico com as tuas amigas.- Ele resmunga duramente e pisco desnorteada.

-Isso é um pouco absurdo Harry, tu mal a conheces.

-Ela trabalha para mim Sophia, se fosses tu no meu lugar ias sentir-te confortável?

Não digo nada porque seria impossível para mim pensar em estar no lugar dele, porque vejamos quais são as probabilidades, no entanto nunca houve nenhum problema quando estávamos perto de algum dos seus amigos por isso sinceramente ele devia aceitar e resignar-se.

-Então...vais ficar cá ou assim?- Sinto-me corar quando profiro as palavras.

-Bom não sei, estou aqui e quero estar contigo agora.- Agora? Porque agora lhe apetece estar comigo ou assim?

-Eu não sou um táxi Harry, onde podes entrar e sair quando queres.- Repreendo-o magoada.

-Eu entro e saio em ti quando quero Sophia.- Ele murmura perto do meu ouvido com o sorriso de lado no seu bonito rosto.

-Tanta modéstia da sua parte Mr.Styles.- Abano a cabeça e ligo a televisão.

-Modéstia é o meu nome do meio Miss.Black...Black é um nome interessante.- Ele murmura.

-Claro, mais de meio milhão de Americanos o têm, no entanto ele não perde a sua magia por isso.- Ironizo.- No entanto eu nunca conheci um Styles, tu foste o primeiro.- Riu-me.

-Literalmente.- Ele brinca.

-Estas muito divertido hoje não estás?- Encosto-me numa ponta do sofá enquanto me decido por um filme antigo, e depois volto a olhar para ele.

-Sim, sinto-me bem hoje, especialmente agora, parece tudo muito normal.

-Sim...pois parece.- Murmuro.

-Então Sophia Ella Black, conta-me a historia do teu nome.- Ele sorri para mim.

-Porquê?- Riu-me.

-Porque nunca me contaste, eu tenho esta coisa em gostar de saber significados.- Ele calmamente se aproxima de mim, como um leão prestes a atacar.

-Não sei há um monte de influência no facto de ter descendência Dinamarquesa e Alemã, era um nome muito usado nas famílias reais, e no facto da minha mãe ter tido a sua época Hippie e de achar que o meu nome ia influenciar quem eu ia ser, então o nome em si é sabedoria... Ella tem qualquer coisa sobre a curiosidade e acho que sou apenas uma Ella porque a minha Sophia, ou sabedoria como queiras anda muito em baixo.- Murmuro, eu ainda não me consigo arrepender de ter vindo para longe do Harry, mas eu sem dúvida não fui sábia em como o fazer corretamente.- E o Black não é como seu eu pudesse escolher mas significa...

-... Uma pessoa que não gosta de transtornos, que não quer problemas, e embora seja irónico Black ser "escuro" é uma pessoa que vê tudo, que tem uma memória perfeita.- Ele murmura.

-Como é que sabes?- Estou espantada, obviamente eu não atribuía o meu dom ao meu apelido mas de certa forma sempre foi bastante engraçado.

-Quando me contaste eu fiz... alguma pesquisa e por acaso surgiu-me procurar pelo teu nome, eu ainda sou intrigado com isso desde que eu te apanhei nos meu braços a ter uma...

-Visão, eu chamo-lhe isso, é muito estranho falar disso agora.- Enrolo-me mais em mim mesma.

-Porque?- Mais uma vez ele aproxima-se.

-Foi como se elas tivessem desaparecido quando me vim embora... como se fosses um gatilho de emoções, mas sinto que desde que me vim embora algo se partiu.

-Isso é bom?- Ele pergunta baixo.

-Não sei, é assustador perceber que era sempre sobre ti mesmo quando nem te conhecia.

Ele delicadamente aproxima a sua mão da minha e as pedras nos anéis fazem o seu trabalho, dando-nos o puxão.- Uniram-se.- Ele murmura, mas depois afasta a mão subitamente.- Partiram-se.- Finaliza.

É estranho pensar como os anéis podem simplesmente descrever uma relação, a nossa relação, separamo-nos, então a corrente partiu-se, mas assim que lhe pus os olhos em cima novamente os nós voltaram a unir-se como por magia. Mesmo quando ele não estava ainda estávamos ligados, apenas não fisicamente.

-E o teu nome?- Pergunto rapidamente para desviar a atenção do caminho triste que estamos a tomar.

-Humm.- Ele faz um som desdenhoso.

-Então?- Tento fazer com que ele colabore comigo.

-Bom Miss.Sabedoria tente por si mesma.

-Isso não é nada justo, eu disse-te sobre mim.

Ele ri-se como de uma piada particular.

-Não me disseste nada que eu já não soubesse...e que tal vermos esse filme.- Ele aponta para o ecrã e quando um ilusionista aparece no ecrã eu perco a minha linha de raciocínio.

(...)

Sou acordada por um movimento constante de passos, e quando forço a minha mente percebo que o Harry me está a carregar ao colo, a minha cabeça pende para trás e apresso-me a encosta-la ao ombro dele, inalando o aroma celestial que o meu namora... que o Harry tem digo.

Ele abre a porta e aconchego-me mais nele, no entanto ele deita-se na cama e afasta-me fazendo-me sobressaltar.

-Harry?- Sussurro baixinho no escuro, o meu relógio na mesa-de-cabeceira diz-me que são meia-noite e dois.

-Hum?- Ele também faz pouco barulho e o som rouco que lhe vem do fundo da garganta parece despertar-me.

-Onde é que vais?- A minha ansiedade fica mais clara a cada palavra que profiro.

-Á casa de banho, costumo fazer isso antes de ir dormir.- Não vejo, mas posso imaginar o sorriso dele antes de sair.

Cuidadosamente chego-me para o lado direito da cama e tapo-me com os cobertores, pouco tempo depois o Harry entra novamente e fecha a porta, posso ouvi-lo livrar-se dos sapatos, das meias, oiço o a carteira e o telemóvel a serem colocados em cima da comoda, assim como o seu relógio, e quando ele finalmente se deita perto de mim o meu coração abranda na sua ansiedade, mas acelera com amor mal contido.

O seu braço passa por debaixo do meu pescoço e encosto a cabeça perto da dele, as suas pernas emaranham-se nas minhas e a seguir a única coisa que sinto é a sua respiração no couro cabeludo.

-Estas a ficar certo?

-Eu nunca quis ir de qualquer maneira.- Ele murmura para mim.

O meu coração quase para quando me abraço mais nele, foi um longo dia, foi um longo ano, foram uns longos três anos desde que me deitei com ele numa cama para dormir, e apenas isso, apenas para sentir que ele estava ali para mim, que ele me ia manter segura durante o sono.

-Temos seis horas até que eu tenho que ir embora.

-O meu coração está partido por isso.

-Não tão partido como o meu quando percebi que dormi as seis horas que podiam bastar para te impedir de ires embora.

-No fundo Harry ou era isso, ou era nada, ou era um nada para nós.

-Há maneiras de fazer as coisas.

-Para chegarmos a essas maneiras precisamos de errar, para chegarmos á conclusão de que acertamos precisamos de errar.- Murmuro antes de me deixar cair no sono, com os braços do Harry a envolver-me.

Um movimento brusco tira-me do meu sono e sinto-me mais cansada do que quando me deitei. Acendo a luz da mesa-de-cabeceira e o Harry está sentado de costas para mim, curvado e a respirar a custo.

-Harry?- Murmuro, no entanto não há uma resposta.

-Harry passa-se alguma coisa?- Tento tocar-lhe mas ele esquiva-se.

-Volta a dormir.- Ele diz-me num tom zangado.

-Não, o que foi?

-Nada, dorme.- A voz dele parte-se e ele respira com força.

Levanto-me e ando á roda do quarto, acendo a luz do teto e baixo-me á frente dele, as suas mãos impedem-se de poder vê-lo e quando tento tirar as mãos do seu rosto ele empurra-se, fazendo-me cair no chão. Um choramingo vem dos meus lábios quando a dor sobe por mim e ele alerta-se com o barulho e olha para mim.

Quase perco uma respiração quando olho para ele, os olhos vermelhos e inchados, as bochechas marcadas, ele treme com força e parece não ser ele, de alguma maneira quando olho para ele é como se não fosse o Harry que falou comigo da última vez, ele abana a cabeça rapidamente e leva a mão ao peito.

Levanto-me rápido e alcanço-o, mesmo que ele se esteja a tentar livrar de mim, ele apenas continua a abanar a cabeça muito depressa e sinto-me ficar dormente quando tento estabiliza-lo.

-Para.- Ele murmura tão baixo que o vento podia fazer-me não ouvi-lo.

-Fala comigo Harry, solta.- Eu agarro a mão que ele tem no seu peito e num gesto repentino ele agarra a mão na dele e coloca-a apertada por cima do seu coração. As batidas são frenéticas e de repente um gemido doloroso escapa dos seus lábios, ele engole com força e puxa-me para ele sentando-me no seu colo ele aconchega a cabeça no vale dos meus seios, eu não sei o que fazer, nem porque é que ele está a tremer mas sinto uma necessidade tremenda de lhe tocar, passo as minhas mãos para as suas costas e acaricio-as suavemente para cima e para baixo, o tremor parece acalmar, mas ele continua a ofegar.

-Harry? Eu devo chamar alguém? Uma ambulância, tu não estas a conseguir respirar melhor?

Sinto-me ficar suada, não por mim, mas por ele, ele está encharcado em suor frio e quanto mais tempo passa mais calmo ele fica, eu embalo a sua cabeça por uma eternidade contra o meu peito e suavemente deito-o para trás, os olhos dele parecem perdidos, mas pelo menos ele já não parece assustado, ele parece estar a recuperar de uma febre.

Eu saio de cima dele e coloco-me seu lado, ele rapidamente coloca a sua cabeça em cima da minha barriga e agarra-se a mim como seu não pudesse respirar novamente.

-Eles não aconteciam á meses.- Ele murmura.

-O quê?- Não falo alto, tenho medo de o assustar.

Ele respirar fundo como que a tentar purificar-se, a livrar do mau estar da última meia hora.

-Eu fui estupido, eu não trouxe nada comigo.- Ele censura-se e abana a cabeça, ao que calmamente lhe afago o cabelo.

-Tem calma, fala comigo.

-Eu tenho tido... segundo os médicos uma reação pós trauma, é uma resposta do SNS a um...ataque de pânico, eu ouvi um barulho alto, eu não sei alguém deixou alguma coisa cair e isso desencadeia uma memoria traumática...o barulho do...

-...do tiro.- Murmuro horrorizada.- Tu tens tido ataques de pânico? Tu estas a ser medicado ou assim?- Sinto-me ficar cada vez mais agitada.

-Eu tenho alguns comprimidos que me ajudam a controla-los, só isso.- Ele murmura.

-Eu vou conseguir-te um copo de água Harry.

Levanto-me rapidamente e ando até á cozinha, a Ave está de joelhos a apanhar o que resta da nossa jarra da água. Este deve ter sido o barulho. Baixo-me e começo a ajuda-la rapidamente enquanto ela parece meio atarantada ainda. Levanto-me e encho um copo com água da torneira, levanto-lhe o dedo indicando que espere e vou até ao quarto onde o Harry olha fixamente para a janela.

-Aqui.- Dou-lhe o copo para a mão.

-Vou voltar já, dá-me alguns segundos.- Os olhos dele aumentam de tamanho mas ele deixa-me ir.

Quando chego á cozinha Ave está a passar a esfregona no local húmido.

-Desculpa acordar-te, não estava a conseguir dormir e por um momento a jarra escapou-se das minhas mãos.

-Tudo bem, ainda precisas de ajuda.

-Não, podes voltar a dormir.

Com isto volto para dentro do quarto, o Harry está deitado na cama, como que á espera que alguém o aconchegue e quando me deito ao lado dele puxo a sua cabeça para o meu peito, massajando a sua cabeça enquanto ele murmura em satisfação.

-Talvez tu devesses ser seguido por alguém... tu sabes um médico.

-Eu tinha um, no entanto eu mudei-me.- Ele murmura.

O meu coração incha com dor, que este homem ficou tão partido e que teve que lidar com isso sozinho, embora tendo a sua irmã, e sei que provavelmente eu não iria conseguir ajuda-lo se lá estivesse, demasiado presa nos meus demónios, assim como ele, mas parte-me o coração o facto de ele se ter mudado para uma das cidades mais movimentadas do mundo, com a possibilidade de ouvir um tiro a qualquer instante, de se assustar, que ele tenha deixado o seu médico...

-Quando é que o teu coração começou a ser maior que o meu?- Murmuro, não com inveja ou qualquer outra coisa, mas sim com admiração que este homem que conheci á três anos não seja o mesmo, que seja agora realmente um homem, disposto a lutar contra o medo.

Eu pensei tantas vezes nele, e em como ele se deve ter sentido quando disparou aquele tiro, quando o corpo do Dean se espalhou em cima do dele, na sua semi-inconsciência ele matou-o para se proteger, a ele, e a mim. Em como ele perdeu um pedaço dele para nos proteger... eu não saberia lidar com ter morto alguém, mas o Harry pôs á minha frente e fê-lo antes que eu chegasse, e eu nunca lhe soube agradecer por se ter sacrificado por mim. Eu nunca fui capaz de dizê-lo.

-Obrigada Harry.

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Olá olá olá

EU SEI QUE ESTOU TIPO MUITO ATRASADA NISTO MAS HÁ ALGUNS MOTIVOS, NO ENTANTO SE ME SEGUEM NAS REDES SOCIAIS VIRAM QUE ONTEM FIZEMOS UMA PEQUENA FESTA SOBRE TERMOS CHEGADO AO 4 MILHOES NA VISION 1 E SEM VOCES NÃO SERIA POSSIVEL ENTÃO MUITO, MUITO, MUITO OBRIGADA A CADA UMA DE VOCES.

Para finalizar a minha nota vocês tem até ao fim deste mês para me enviarem os capítulos e já há um livro no meu perfil com um dos capítulos publicados, eu espero que gostem, eu quero que isto seja uma coisa nossa.

Love u girls,

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