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13ºCapitulo

O carro movia-se de acordo com o transito, devagar, quase parado, mas isso não me impediu de olhar mais pela janela do que para o Harry, na verdade o meu coração estava a bater tão depressa que realmente pensei que se olhasse para ele ia explodir.

As luzes lá fora brilhavam com uma intensidade impressionante, os semáforos piscavam com uma regularidade catastrófica, mas de alguma forma a maneira viva como a própria cidade se mantinha a ela mesma fazia-me feliz, Nova York não precisava de mais nenhuma cidade, o seu nome bastava.

-Odeio isto.- Ouviu-o murmura baixinho, num tom rouco e cansado.

-Então porque é que te mudaste para cá?- Ele olhou para mim, e pareceu feliz com a pergunta.

-Só vivo aqui de segunda a sexta á noite.- Esta foi uma revelação extraordinariamente controversa.

-Como assim?- Se mantivéssemos uma conversa que não fosse "nós" tudo estava sobre controlo, embora eu tivesse o ligeiro pressentimento de que íamos acabar por chegar a esse tópico.

-Já ouviste falar em Hudson River?

Os olhos dele brilham com as cores dos néones lá fora, e parecem mais sobre humanos do que o geral, algo nos olhos do Harry sempre me impressionou, a maneira como mudam de cor se está zangado ou feliz, como se tornam claros quando está despreocupado, há imenso tempo que não o vejo assim, talvez antes de á três anos atrás ele ter partido para Madrid.

-Sim, fica na nossa linha de costa, a norte de Nova York certo?

-Exato, sabes o que não há em Hudson River?

Franzo para ele, não deveria ser "sabes o que há em Hudson River?"

-Noup.- Estalo.

-Não há carros como estes, não há transito, existem montanhas, e enseadas é o paraíso no meio da confusão.

-E o que tem isso a ver contigo e só viveres aqui cinco dias por semana?

-Tenho uma casa em Hudson River, sabes Oxford era sossegado, e quando mudas assim, tão radicalmente parece que te tiram uma pequena parte da tua paz interior, um dia levo-te lá.

-Onde?- Eu não vou voltar a Oxford. Nunca.

-Hudson.

-Oh...não sei.

Com isto uma tensão estranha baixa-se entre nós, é quase como uma onda de memorias sobre Oxford, eu tenho a certeza de que no fim de tudo Harry continuava a adorar Oxford, e se de alguma maneira ele apenas voltou por mim, não sei se isso me deia feliz, ou não.

-Tenho uma pergunta para ti Sophia.- A voz dele irrompe o silencio no carro.

-Pergunta-me.- Murmuro distraída.

-Foste com alguém para a cama nos últimos três anos?

A voz dele e a maneira como o perguntou levam-me a expirar bruscamente.

-Harry... eu...

-Podes dizer-me, acredito que nenhum de nós praticou castidade por isso...- Fecho os olhos ao som das palavras. Ele esteve com outras mulheres? É isso? Mas que merda esperava eu de qualquer forma?

-É... eu... Sabes Harry eu não...

Esse foi um receio que tive, de que ele me perguntasse isto, e que eu não tivesse realmente um método para lhe responder.

-Diz-me.- Ele ordena.

-Ouve um rapaz...

Flashback on

O nome dele era Leonard, era loiro, alto e muito simpático, simpático demais às vezes, o que mais me atraia nele eram os olhos. Eram verdes e de que cada vez que olhava para ele sentia-me um pouco como se estivesse a olhar para o Harry, embora não sentisse nada daquilo que sentia quando me lembrava do Harry. Nada.

No entanto passámos muito tempo juntos, saímos a seguir às aulas, estudávamos na biblioteca, íamos ao café, e ele era sempre amoroso comigo, talvez eu estivesse apenas carente, mas quando ele se aproximou de mim e me beijou pela primeira eu deixei, foi estranho e mecânico, nunca tinha beijado ninguém de maneira tão horrível, mantive os meus olhos abertos e limitei-me a segui-lo, como se com medo que ele me achasse estranha.

Depois disso foi quase como que uma relação não assumida, ele ia buscar-me a casa, agarrava a minha mão na rua, mas sentia-me mal com ele, com a maneira como ele me dizia que gostava de mim e eu nunca era capaz de retribuir com as mesmas palavras. Leonard teve uma paciência enorme comigo e de alguma forma estranhava o facto de ele nunca me ter impingido nada, ou de me lembrar sobre o sexo. A partir de uma certa altura limitei-me a esquecer o assunto, no entanto foi exatamente aí que ele trouxe o assunto ao de cima.

"Podíamos ir até ao teu quarto." Lembrou-me ele. Senti-me enojada com o quer que ele estivesse a imaginar.

"Acho melhor não" Murmurei baixinho e continuei deitada a ler o livro no sofá com os pés no seu colo.

"Não te percebo, andamos á dois meses e a única coisa que fizeste até agora foi ficar quieta enquanto eu tinha sempre que agir."

"Nós andamos?" A palavra soava como veneno, era como uma traição.

"Não te faças de sonsa, com toda essa aura de menina boa"

"O que é que te está a dar Leo?" Levantei-me deixando o livro cair em cima do sofá.

Lembro-me como as mãos dele agarraram a minha cara com força e ele forçou os lábios dele nos meus, como de costume deixei que ele me beijasse, mas não retribui como devia fazer, por isso de um momento para o outro ele afastou a minha cara com violência e olhou para mim com desprezo.

"É disto que estou a falar, és frigida, mal te mexes, vais ser uma merda na cama" As palavras foram como uma faca no meu orgulho feminino.

"Mas que raio? Andas-te a beber?" Tentei aproximar-me dele, mas ele bateu na minha mão para o lado.

"Não Sophia, estou sóbrio e com tesão, quero foder-te á quase dois meses, mas a única coisa que me deixas fazer é beijar-te" Ele gritou.

"Eu não estou a entender, tu nunca..." As palavras dele eram como socos no meu estomago.

"Tu e essa virgindade deviam parar de obstruir o meu caminho" Ele gritou alto enquanto se afastou para o meu quarto, lembro-me de ter ido atrás dele, mas de não saber ao certo porquê. Eu nem sequer gostava dele. Ele pensava que eu era virgem, mas ele não podia estar mais enganado.

"Tu precisas de te acalmar e sair, talvez possamos falar depois" Tentei agarrar-lhe o braço, mas foi inútil a única coisa que ele fez foi puxar-me para ele, e pressionar-me contra a secretaria do meu quarto.

"Não, eu preciso é de te foder"

E posso dizer que foi assustador quando ele agarrou as minhas mãos nos meus lados e me beijou com força, enquanto uma das suas pernas tentou infiltrar-se no meio das minhas. Lembro-me de ter tentado gritar para ele parar, mas a sua boca não deixava a minha. E depois aconteceu. A porta abriu-se muito depressa e Ave espreitou para dentro, lembro-me de ter os olhos abertos com ele ainda a tentar beijar-me quando Ave ficou perplexa á porta, não chorei, nem sequer depois de ela o tirar de cima de mim. Fiquei sentada no sofá enquanto ela negociava com ele o facto de que se ele voltasse a aproximar-se de mim ela ir chamar a polícia e certificar-se de que o metia em tribunal. Quando ele saiu respirei fundo e Ave trouxe-me uma caneca de chá que bebi rapidamente.

"Estás bem?" Ela estava mesmo preocupada, mas na realidade nessa altura lembro-me do quão nojenta me senti quando o Dean me tocou, quando me beijou, e embora eu soubesse de que se a Ave não tivesse aparecido eu teria levado um pouco para fazer o Leo parar eu sei que ele pararia, foi só raiva acumulada eu acho, não o estou a desculpar nem nada, mas por um momento quando ele saiu, eu vi vergonha e lágrimas na sua cara.

Três meses mais tarde ele encontrou-me numa livraria e pediu-me desculpa, mas não foi um pedido de desculpa banal, eu senti que ele estava a ser sincero e quando por um momento ele deixou uma lágrima cair eu percebi que podia estar a ser ingénua, mas embora sem lhe dizer nada perdoei-o, deixei o falar, mas não lhe disse nada, limitei-me a acenar no final da sua conversa, a pegar num livro, paga-lo e sair.

Desde esse dia, percebi que se não conseguia desfrutar da companhia de um homem preferia não a ter de todo, o problema do Leonard foi que feri o seu orgulho masculino, e se isso irritava os homens limitei-me a ficar sossegada.

Flashback off

Quando acabo de falar já chegamos á garagem do prédio, nem me lembro bem de que Avenidas passamos, estava demasiado concentrada em contar-lhe. Talvez ele me ache estranha por não ter feito nada com ninguém, mas eu não me sentia segura.

-Deus do céu o filho da puta pode considerar-se morto.

-Não, não, não Harry.- Viro-me rápido para ele, tirando o cinto de segurança.

-Ele... ele disse-te coisas terríveis, tu não és frigida, por amor de Deus!

-Harry...

-Ele tentou rebaixar-te de modo a que cedesses, ele é um filho da puta passado.

-Talvez, mas eu não me dei a ele Harry, eu não me sentia segura por isso o esquema dele não resultou.

Os olhos do Harry são labaredas de fogo a disparar para todos os lados, uma parte de mim sente-se aliviada por lhe ter contado, quando andei com o Leonard...bem isto é, se se pode chamar aquilo andar, sentia-me culpada porque não gostava dele, e a única coisa que me atraia nele era a parecença com o Harry, pelo menos nos olhos.

O Harry inclina-se para mim, a sua mão acaricia a minha bochecha.

-Sabes porque é que não te deste a ele?- Ele murmura com uma voz tão baixa que sinto todos os pelos dos meus corpo eriçarem-se.

Abano a cabeça e ele roça os lábios nos meus.

-Porque és como barro Sophia, eu moldei-te e só te desfazes para mim, eu sou o único homem que conhece cada ponto teu, eu sou o único que te pode moldar e tu sabes isso, eu soube isso.

As palavras dele são como chocolate derretido e deixo-me ir enquanto agarro nos caracóis curtos e puxo a sua cabeça para a minha, a minha boca choca com a dele, e a sua mão coloca-se atras do meu pescoço, enquanto a outra me agarra a cintura e me puxa para cima dele, encaixando as pernas de cada lado dele. As suas mãos descem até ao meu rabo apertando com força enquanto a sua língua escapa para dentro da minha boca, fazendo-me gemer. As mãos dele infiltram-se por debaixo da minha camisola e arrepio-me com o contacto áspero e frio, sinto todas as sensações duplicarem-se, e a minha barriga contrai-se quando ele passa as mãos para a frente da minha camisola sentindo-me a barriga e subindo devagar enquanto larga a sua boca e lhe beijo o pescoço, pequenos beijos delicados sentido a textura suave da sua pele.

-Merda.- Ele sopra quando trinco delicadamente.

Sinto-o endurecer por de baixo de mim, e gemo quando as suas mãos se infiltram por debaixo do meu soutien, tocando a pele sensível.

-Oh.- Suspiro e largo o seu pescoço endireitando-me, encosto-me contra o volante enquanto ele me continua a tocar, olhando para mim, os nossos olhos nunca se largam, mas de repente o feitiço é quebrado e a atmosfera quente e doce foi-se, a luz da garagem acende-se e puxo os braços do Harry para baixo, volto aos trambolhões para o meu lugar e ele ri-se.

O Harry abre a porta e sai, abro também a minha e ele agarra na minha mão enquanto fecha o carro e me guia para um elevador mesmo a vinte passos de nós, ele chama o elevador e quando o mesmo chega e as portas deslizam ele aperta suavemente a minha mão.

As portas fecham-se e ele carrega no botão para o ultimo andar, sinto um formigueiro na barriga quando o elevador ganha impulso, mas depois deixo de o sentir.

-Ainda tens medo de andar de elevador?- Ele pergunta enquanto olho para mim no espelho, estou vermelha, desgrenhada e sinto-me em ponto de ebulição.

-Vivo em Nova York precisei de começar a conviver com eles, no entanto ainda não são os meus preferidos.- Aperto a mão dele de volta.

Sinto aquela ansia que sentia antes de namorarmos, quando estava apaixonada mas não eramos nada além de companheiros de casa, e quando ele fazia o mais pequeno gesto que me mostrava afeto o meu coração rebentava, é isso que sinto agora, e gostava de ficar neste meio-termo para sempre, sem ir nem vir, embora saiba que é impossível, contínuo a deseja-lo.

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Não me matem se alguém estava á espera de amor selvagem na varanda ou assim ahaha (porque eu sei que todas vocês estavam) no entanto preciso de fazer algumas coisas na historia antes disso.

Só queria dizer que aquilo que postei ontem como titulo "Zayn" vai manter-se embora não seja um capitulo, algumas podem dizer que é estratégia para ter comentários ou assim mas não, tenho um costume de escrever coisas que me fazem extremamente feliz ou triste em sítios importantes, tenho algumas coisas importantes escritas em locais importantes no meu quarto, e este livro, todo ele, toda a coleção da Vision é MUITO importante para mim, assim como o Zayn, sem os One Direction, sem o Zayn, sem o Harry, o Liam, Niall ou Louis, eu não saberia que sou capaz de escrever para tanta gente, que teria coragem de colocar isto online para mais pessoas verem, eu não vos conheceria, eu não teria ganho esta parte de mim, esta parte que hoje é tão fundamental como ir á escola, e viver a minha vida "real" com tudo isto, estou mesmo a ficar emocionada agora porque sem estes rapazes eu não teria descoberto esta parte de mim, muito obrigada ao Zayn por ter sido parte disto e por continuar a ser mesmo que não presente fisicamente nos one direction, muito obrigada também a vocês que me apoiam, mesmo quando não estou certa do que escrevo, quando tenho medo que vocês não gostem.

Hoje eu não sou a escritora, eu sou a leitora, porque este capitulo foi uma parte triste de mim que escreveu.

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