109ºCapitulo
NOTA ANTES DO CAPITULO!
Hello Hello!!!!
Eu já não publicava á taaaaaanto tempo, e estas férias souberam mesmo bem para pensar na história e no que fazer a seguir, e tenho um plano até, estou a sentir-me muito positiva em relação ao futuro para ser sincera,
Bom queria dar-vos alguns updates da minha vida já que não escrevo á tanto tempo. O primeiro é que já não tenho twitter, por isso agora, se quiserem contactar comigo podem usar o meu intagram ou Snapchat, que é onde recebo, vejo e respondo ás vossas mensagens, muitas de vocês têm adorado falar comigo pelo snap e é tão divertido.
Depois voltei ao blog, decidi recria-lo o que é sempre fixe de se fazer, tivemos o natal (FELIZ NATAL MENOS ALGUNS DIAS !!) e o ano novo (FELIZ ANO NOVO!!! MENOS DOIS DIAS) e obrigada a todas as mensagens de natal que recebi, eu não tive net mas vi quase todas quando cheguei a casa ontem.
Acho que mesmo que não diga quando a historia vai acabar todos nós podemos cheirar o final certo? Eu recebi tantas perguntas á cerca da Vision 4 só para vos deixar saber que esta é uma trilogia, e que acaba aqui, neste momento tenho 663 páginas escritas de word, e não sei onde isto acaba ahaha.
E para todas as pessoas que perguntam pelas minhas redes socias nas mensagens (pessoal honestamente não leêm as notas finais?) o meu snap é Image1D e o meu inta é saraccc_ ,e o meu blog é .
BOA LEITURA!!!
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Pisco os olhos, não sei se é realmente um piscar, tenho os olhos demasiado aguados para poder considerar qualquer coisa, especialmente agora.
-E depois fiz exatamente o mesmo que ele, persegui-te, coloquei-te em perigo, quase morreste e matei alguém. Carrego o peso da morte do meu meio irmão, a culpa de ter deixado a morte aproximar-se tanto de ti, e a relação sufocante que tínhamos. Fiz tudo aquilo que ele fez, e talvez, compreendo hoje, talvez motivado pelo mesmo que ele. Amor egoísta.
Os caracóis caem-lhe na testa e puxo-os novamente para cima. Quero chorar, quero muito chorar, e quero que ele chore também, quero que deite tudo para fora, que lave a alma angustiada comigo, quero que use as minhas lágrimas para se libertar.
-Tenho medo.- Diz ele.- De repetir os erros dele, de te fazer infeliz e de não saber amar esta criança.- Ele diz e coloca a mão sobre a minha pequenina barriga saliente. Sinto um cordão de eletricidade que me puxa para ele.
Aproximo-me dele e beijo-lhe o queixo, depois a bochecha esquerda, a outra a seguir, o nariz molhado, o espaço entre as sobrancelhas, os olhos, beijo tudo aquilo que encontro pela frente. Passo a minha mão por debaixo da sua camisa branca e abraço-o com força. Se ele precisar de colapsar vou estar a segura-lo.
-Eu era um valente cabrão.-Ele sussurra.- Sou um valente cabrão ás vezes, quando me disseste que não encontravas as pilulas e sai do quarto e o tranquei...estava com medo, fiz a única coisa que me passou pela cabeça fazer, foi um macanismo de defesa, não fazia nada assim á anos, e senti-me uma merda, eu achava, ainda acho ás vezes, que te consigo controlar, mas tu és uma força, não consigo nem quero, mas ás vezes vou escorregar, só queria...
Roço os meus lábios nos dele e incentivo-o a ir em frente.
-Só quero que me pares quando passar do risco, quero um travão, tu és um travão... não quero ser como o meu pai.
-E não vais ser!- Rolo para cima do seu tronco e sorriu fracamente.- És o melhor homem que conheço, vais ser um pai fantástico e...- Ergo o dedo onde o meu anel de noivado dança- E um ótimo marido, e vamos estragar as coisas, muitas vezes, só precisamos de saber que no fim do dia vamos os dois acabar aqui. Somos uma equipa e se precisamos de lutar contra alguma coisa, precisamos de o fazer juntos, precisas mesmo de falar comigo.
Existem momentos, como este, em que a única coisa que consigo respirar é o prefume dele, a essência que me enche as veias como sangue, um amor que pulsa com mais força do que o meu coração, e é extenuante, a raiva, o amor, o desejo, são emoções que devias experimentar uma de cada vez, mas ao pé dele, com ele, é como uma overdose de tudo, e a única coisa que eu posso fazer é suspirar e lutar para me manter viva no meio da ambiguidade de sentimentos que me rodeiam.
Os meus olhos pesam e deixo-me ir, devagar, quase sem pressa de um amanhã, porque agora o futuro não me preocupa.
As minhas pernas pesam quando o Harry as liberta das suas e gemo. Os lábios dele tocam-me a pele na base do pescoço e sorriu, a minha mão procura os caracóis suaves e amaço-os na minha mão ouvindo o protesto sensual dele rebolo na cama para o contrar meio nu. Dou conta que as calças de pijama que tinha vestidas desapareceram, assim como as minhas cuecas. Abro os olhos para o ver a sorrir languidamente.
-Isso é batota.- Murmuro, a minha voz rouca do sono.
-Não posso fazer jogo limpo, senão ganhas-me sempre.- Ele sopra no meu pescoço antes de viajar para sul e levar o meu mamilo á boca por cima do tecido leve da ceda rosa da minha camisola de dormir. Gemo e empurro-me contra ele, a minha mente limpa com os eventos da noite anterior, a minha alma leve como se alguém a tivesse lavado. Ele tira-me a camisola e fico nua debaixo dele. O meu estomago aperta-se e a sensação prolonga-se até ao meu ventre.
A sua boca volta a assaltar-me desta vez na curva do meu seio, por debaixo, os seus dentes puxam a carne sensível e chupam delicadamente, a outra mão a amaçar-me, a experimentar-me. É uma sensação tão boa que o puxo para mim com as pernas, enrolando-o e depois virando-nos na cama. As mãos dele apertam-me o rabo e sobem pelas minhas costas, fazendo-me arquear, a sua boca exigente continua no meu mamilo antes de ele descer. Sou incentivada a ficar apoiada nos meus joelhos quando os seus lábios me tocam na pele sensível da coxa.
Espreito por baixo, os meus seios completamente expostos as suas mãos quando a sua boca me ataca, a sua língua escapa dos lábios cor de rosa tocando-me na carne molhada e inchada fazendo-me inclinar mais sobre a sua boca. Ele belisca-me o mamilo com força entre o polegar e o indicador e guincho com a dor que se desperta no meu corpo. Esta posição é sensual e extremamente intimidante, é como se ele estivesse a olhar para mim, de uma maneira tão exposta. Abro os olhos para o ver serpentear a língua á volta do centro do universo, as contrações prazerosas espalham-se nos meus membros e vejo-o a olhar para mim, enquanto me beija. A minha mãe desliza e acaricia-o nos cabelos. Sinto o aperto familiar do orgasmo e de repente ele para e sorri para mim, com a cabeça enterrada nas minhas pernas.
-Diabrete.- Ele sopra antes de desaparecer atrás de mim. Tento virar-me, mas mãos fortes fazem-me quieta. Sinto a ponta do comprimento rijo na minha entrada e suspiro.
-Apoia-te nos teus cotovelos amor.- Ele sopra, e eu obedeço, demasiado corrompida com o desejo luxurioso que me percorre o corpo.- Vamos fazer isto com força.
E depois lança-se, as suas mãos na sua cintura puxam-me para ele, é profundo e intenso, as minhas unhas arranham os lençóis, e não posso olhar para ele, a única coisa que posso fazer é deixar que o embate e os sons de sucção me levem para outro mundo. Ele debruça-se sobre mim, a sua mão direito no meu seio a acariciar, enquanto ele me pergunta se é bom. E eu respondo, e ele ri-se, e quando dou por isso os seus dedos estão a fazer magia, por cima do sitio onde ele investe mais devagar agora, o seu dedo gira, volta e volta e de repente larga-me, volta a erguer-se, e as suas mãos amaçam o meu rabo, antes de ele arrebatar contra mim com força e eu sentir o sabor do sangue na boca, dizendo-me que triquei o lábio com demasiada força.
-Merda.- Ele sussurra e eu venho-me apertando-o, sentindo-o expadir-se, e depois explodir, o liquido invade-me e desabo na cama, os mais braços estirados, e as minhas pernas languidas enquanto o Harry se continua a mexer por cima de mim. As suas mãos contornam-me a barriga e ele beija-me a nuca.
-Minha.
Estou em frente ao espelho, a secar-me depois do banho, lentamente a toalha cai e olho para mim, nua, no espelho. Há uma marca roxa debaixo do meu seio. Toco-lhe e é com se tocasse os lábios dele. É estranho olhar para mim, o meu corpo não é o mesmo. Quando era mais pequena costumava ver-me no espelho da casa de banho, nua, pequena e não via nada, na adolescência voltei a faze-lo e sentia-me embaraçada, e depois anos mais tarde despi-me para o Harry e embora houve um embaraço pequeno, foi a coisa mais natural que fiz, era como estar em frente a um espelho, mas um espelho que me amava. Hoje consigo ver outra coisa. Vejo os lábios vermelhos sedutores, os seios proeminentes, os mamilos rosados, o estomago que começa a tornar-se ligeiramente arredondado, vejo uma mulher. Uma mulher bonita, sensual e que não se parece comigo, ou com aquilo que sou por dentro. De certa maneira começo a entender os olhos do Harry, gulosos.
A porta abre-se e o Harry entra, vestido com calças do pijama. Ele sorri e depois fecha a porta para que o vapor do banho não se vá.
-O que estás a fazer?- A voz rouca provoca.
-A minha barriga, está a ficar saliente.- Murmuro e pego na sua mão trazendo-o á curva pequena.
-É uma linda barriga.- Ele diz a olhar para o meu peito.
-Idiota.- Riu-me, e ele puxa-me pela mão para me sentar numa das cadeiras na casa de banho no colo dele. O meu corpo nu contra o dele. – Estava a pensar que não parece o meu corpo.
-Não?- Ele diz, os lábios a esfregar a curva do meu pescoço.
-Sempre fui assim?
-Queres dizer incrivelmente sexy? Sim, houveram algumas coisas a crescer desde os teus dezoito anos, mas sempre foste linda.- Ele esfrega o queixo nos meus seios.
Ele ergue o rosto e vejo os olhos verdes safira a sorrir para mim.
-Irias querer-me da mesma força se eu não fosse assim?
Ele torce a cabeça e olho para ele.
-Porquê é que queres saber?
Coro. Não sei como é que se explicar isto. Existem uma parte de mim que se sente estranha, porque tenho a sensação de que o Harry conhece melhor o meu corpo do que eu, e que nunca dediquei dois segundas da minha vida a reparar se o meu rabo era bem feito ou não, limitava-me a deixar que o Harry lhe tocasse e pronto.
-Bom, senti-me atraído pelo teu corpo primeiro, gostava da maneira como te mexias, eras tão engraçada, sem dares por ti mesma, a maneira como te debruçavas sem pensar que eu ia ficar fixamente a encarar o teu rabo, eras sexy de uma maneira inocente e nunca pensei que isso me atraísse até tu teres começado a viver comigo.
Tento lembrar-me mas mais uma vez, era como se o meu corpo fosse um sustento para a minha mente, eu nem sequer reparava se estava a faze-lo de propósito ou não.
-E depois abriste a boca e pensei, "bolas, era tão melhor se me estivesse a chupar!"- Conforme ele diz as palavras bato-lhe no braço.- Mas depois começaste mesmo a falar e pensei "quem me dera que nunca se calasse".
-És em romântico.- Riu-me, ele beija-me o ombro.
-Que tal irmos tomar o pequeno almoço e depois decidir o que vamos fazer?
Ele levanta-se comigo e depois paro.
-O que foi?- Os olhos preocupados dele.
-Tinha uma apresentação ontem, faltaste!
O sorriso que me dá tanto me tranquiliza como me faz ficar com pena dele.
-Ninguém se atreverá a dizer-me o que quer que seja.- Ele beija-me delicadamente e puxa-me.
Enquanto olho para ele a cozinhar-me o pequeno almoço mordisto as unhas, parece-me fácil olha-lo, assim para o resto da vida. Pergunto-me porque é que ainda não estamos casados, quer dizer, é como se estivéssemos, mas parece tão estranho dizer que somos só noivos, parece que nunca me decido, quero um casamento, mas parece que nenhum lugar é especial o suficiente.
Ele coloca-me uma omele á frente e ataco-a, o riso dele faz-me olhar para e percebo que acha graça ao meu desespero por comida.
-O teu filho está sempre com fome.- Resmungo enquanto continuo.
-O meu filho vai ser um bebé gigante se a sua mão o continua a utulizar como desculpa para comer.
-Estás a dizer que estou gorda?- Franzo a testa e ele beija-me a bochecha enquanto se senta ao meu lado.
-Não, estou a dizer que te amo.
Sorriu-lhe e beijo-lhe o ombro nu.
-E eu a ti.
Quando acabamos de comer o Harry salta do seu lugar e diz-me que se vai vestir. Assinto com a cabeça e olho para os meus pés, enrolados em confortáveis all star, parece uma eternidade desde que os usei. O telefone na parede da cozinha toca e levanto-me. O porteiro diz-me que tenho alguém para mim.
-Alguém?- A imagem da inspetora faz-me arrepiar, e preciso de me controlar para não gritar "Harry" em plenos pulmões.
-É importante?
-É uma jovem, disse-me que era sua amiga.
Amiga? Não tenho nenhuma amiga em Nova York, Lara teria usado o telemóvel para me telefonar por causa do trabalho, e agora que sabe que estou gravida trata-me como se eu pudesse apenas segurar num lápis. A cara dela quando olhou para mim foi impagável, o meu vestido largo colou-se ao meu corpo com uma rajada de vento e a pequena saliência ficou á vista, ela torceu o nariz e depois olhou para mim. A realização demorou uns minutos a chegar á sua cara antes de delicadamente me perguntar se eu estava a guardar alguma coisa dentro do meu estomago.
-Mande subir. – Murmuro antes de me cobrir melhor com o casaco, quem quer que seja não precisa de olhar para a minha barriga.
Ando até ao elevador e cruzo os braços. Um minuto depois as portas abrem-se a mala castanha que vi pela ultima vezes alguns meses atrás cai no chão. A altura dela ainda é algo de assombroso, e o cabelo claro faz-me sorrir. Ela dá um passo pra dentro e fica a olhar para mim, olhos marejados.
-Olá.- Ela sorri.
-Olá.- Cruzo e descruzo os braços e inclino a cabeça.- Voltaste cedo.
-Hum. Consegui um emprego no canada, e um apartamento, uma aventura.- Ela encolhe os ombros.- Foi surpreendentemente rápida a maneira como arranjei trabalho.
Sorriu com o pensamento. O Harry a dizer-me que não iria fazer nada, mas agora sei que fez, mais do que fez alguma coisa, arranjou-lhe um trabalho, para que ela pudesse viver, sozinha, para que pudesse experimentar, deixou-a confortável, embora a detestasse. Fez isso por mim.
-A vida é uma coisa inesperada.- Digo-lhe e os braços dela esmagam-me, a minha cabeça no seu ombro enquanto me aperta, tanto que sinto o ar sair com força. Abraço-a a na mesma medida e esfrego-lhe as costas com amor.
-Não sei o que fazer.- Sussurra-me, e sinto as lágrimas quentes no meu pescoço, uma fungadela, depois outra.
Oiço passos na madeira, e vejo o Harry, ele abre muito os olhos e depois mando-o embora com um boquejo ao que ele rasteja para trás.
-O que se passa?- Murmuro enquanto me afasto.
-Não sei! Pensei que tinha aquilo que queria, mas sentia-me presa.- Ela encolhe os ombros e puxo-a para a cozinha, viro-me para um dos armários e tiro uma saqueta de chá, começo a preparar-me para fazer a água ferver quando oiço outra fungadela.
-Presa?
-O meu irmão, a minha mãe e o meu padrasto...eles têm uma vida, e embora me amem, eu também quero ter a minha vida, e quando arranjei uma casa sentia-a despida, faltava alguma coisa...faltava o cheiro de comida queimada, os bilhetes no frigorifico, faltavas tu, o Carl, e os pés em cima da mesa.
Viro-me para ela e vejo a sua cabeça apoiada na bancada, enquanto ela gira para um lado e para o outro no banco. Lembro-me disso, de nós os três sentados no sofá, a lutar por espaço, lembro das gargalhadas forçadas que dava no inicio, até que um dia se tornaram verdadeiras. Lembro-me de acordar ás três da manhã espremida entre eles os dois e de ter que levar Ave para o quarto e cobrir Carl que se enroscava no meu braço enquanto murmurava palavras desconexas.
-Foi uma época divertida.- Digo a sorrir e depois ela sorri para mim.
-Mas agora vais casar-te, vives com ele, e sinto a tua falta tremendamente, sinto a falta do Carl, sinto falta da universidade.
Ando para a frente e meto-me a frente dela.
-Estás a procura de ajuste de contas Ave, eu sei como é, passei três anos á procura de um.
Passo-lhe uma mecha de cabelo claro para trás da orelha.
-Achas?
-Acho. Acho que estavas a tentar viver uma grande aventura, mas quando paraste sentiste falta de alguma coisa, e como sabias bem o que era escolheste sentir a minha falta e do Carl.
Ela olha para mim e lambe os lábios, antes dos seus olhos se encherem de lágrimas.
-O que é que faço? Meu Deus estava a sufocar lá, meti-me num avião... preciso de ligar para o trabalho.
Reparo nos círculos escuros á volta dos seus olhos e sorriu.
-Anda.- Estendo-lhe a mão e puxo-a para um dos quartos. Abro a porta para o grande quarto, a vista é linda daqui, entrei nele duas vezes e quando sento Ave na cama ela parece estar afogada em agradecimento.
-Devia falar com o Harry.- Ela sussurra enquanto a empurro para baixo e a cubro com uma manta.
-Podes fazer isso depois, agora precisas de dormir.
Assim que fecho a porta a minha expressão cai, não consigo evitar um pequeno pedaço de tristeza e magoa por ela se ter ido embora deixando-me sozinha, mas no entanto foi bom para ambas nós, e agora que ela está triste, sinto-me triste por ela também.
-Sim, foi exatamente o que eu disse...Não estou interessado nisso, se lhe estou a dizer que ela não vai, não vai e pronto...Oiça até que eu lhe pague o ordenado o senhor está destacado para fazer o que eu quero. - Ele desliga o telemóvel e vira-se para olhar para mim.
-Eu não sei o que ela quer, mas se for preciso eu arranjo-lhe uma casa, aqui é que ela não vai ficar.
O rosto dele franzido enquanto se vira faz-me zangada. Porque é que ele tenta esconder que se importa? É assim tão abominável ter um coração?
-És incrível! - Abano a cabeça e virome de volta para o nosso quarto, no entanto para a meio do caminho e aponto para ele, o meu dedo espetado.- Sabes que mais? Até podia fingir que não sei que foste tu que lhe arranjaste emprego, e que estavas a dispensa-la do seu trabalho no canadá, mas prefiro ver-te lidar com isso.
Cruzo os braços e vejo a luta interna dentro dele, é incrível a maneira como se fecha quando descubro que se importa, ou que toma conta das pessoas, mesmo que lhe torça o nariz. Porque o faz por mim, e isso devia trazer-lhe amor e paz, mas em vez disse fica nervoso.
Ele levanta as duas mãos num gesto de rendição e revira os olhos.
-Tudo bem, mas ela não está a ficar aqui.
-Ela precisa de...
-A minha casa não é um hotel. - Ele anda até mim e cruza os braços.
-Então eu sou um hospede? - As sobrancelhas dele sobem e inclina a cabeça para um lado.
-Agora estás a ser ridícula. - Ele ri-se.
-Ela é a minha melhor amiga. - Sussurro.
-E eu vou casar-me contigo, e não estou disposto a partilhar as minhas noites contigo por noites solitárias no escritório enquanto consolas a tua amiga.
Bato com o pé no chão e sorriu de forma cínica.
-Oh! Muito obrigada, é uma excelente ideia.
Viro-me e a sua mão envolve o meu pulso fazendo-me encostar a ele. A altura dele a sobrepor-se á minha, o revirar do meu estomago enquanto as borboletas se soltam.
-Não abuses da minha paciência.
-Nem tu do meu autocontrolo. - Digo e piso-lhe o pé descalço. Ele grunhe de dor e depois captura-me ambos os pulsos e obrigada-me a andar para trás, a parte de trás dos meus joelhos bate no sofá e caímos os dois. Os seus lábios brincam com a pele do meu pescoço e a minha respiração falha.
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