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89ºCapitulo

A chuva bate na janela do carro com força. O caminho parece horrível, as ruas desertas, as arvores passam por nós depressa e a pouca luz que resta ás duas da tarde parece horrenda. Tudo nisto condiz com o meu estado de espirito, tudo aqui me deixa nervosa, esta parte da cidade soa-me horrível e á medida que as casas de tijolo vão ficando mais degradadas eu percebo que estamos perto.

Mark conduz com calma, mas posso notar que toda esta chuva está a deixa-lo horrivelmente desconfortável. Chuva e vento não são boas combinações e todo o pai está alertado para os períodos de cheias. Talvez ter saído de casa não tenha sido assim tão boa ideia.

-Sophia vai descer ás quatro certo?

A voz de Mark enche o carro espaçoso e aceno com a cabeça para que ele me possa ver com clareza pelo retrovisor.

-Então desça a essa hora, vou busca-la á porta.

Quando o carro para mesmo em frente ao edifício antigo, Mark salta do carro e abre a minha porta, sorriu para ele e ele abre o guarda-chuva para nós, enquanto o som dos nossos passos ecoa nas possas de água. O som nunca soou tão mal como agora.

-Ás quatro?- Ele pergunta com um sorriso e aceno enquanto passo pela porta da entrada, e ela se fecha atrás de mim com um estrondo. As escadas são mesmo ao fim de um corredor, e tudo aqui me parece a definhar, á um buraco mesmo ao lado esquerdo, e mesmo com a porta fechada, há um vidro partido na mesma o que causa uma corrente de ar horrível.

Aperto o meu casaco á minha volta e subo as escadas devagar até ao terceiro andar. O meu telemóvel vibra no meu bolso e sei que é o Harry, no entanto ainda não falei com ele, mandei-lhe uma mensagem onde disse que estava bem. Isso desencadeou mais uma serie de perguntas ás quais não respondi. Sei que não vou, nem posso fugir para sempre, ele volta amanhã e ou tenho alguma desculpa decente, ou então estou mesmo tramada.

Não há campainha ao lado da porta vermelha, uma planta num vaso partido repousa junto do tapete e enquanto bato com os nós dos dedos na madeira húmida, percebo a diferença entre a planta estar tão bonita, e o vaso estar partido...eu passo a vida á procura de razões, simbologias, eu quero encontrar o sentido das coisas, e entre o caso partido, e a planta lustrosa eu percebo que um dos lados tem que estar mal, para o outro estar bem. O Dean está completamente deliciado com o que me está a fazer, e eu estou numa estrada que me leva diretamente á miséria.

A porta abre-se e recuo um passo para trás. Uma rapariga de cabelos loiros pelo pescoço sorri-me com os olhos castanhos felizes, pequenas sardas pintam as suas faces e sei de imediato quem é.

-Sophia?- Ela estende a sua mão para mim, e eu agarro-a apertando-a gentilmente.

-Sim sou eu, tu deves ser a Emma?

-Sim, o Niall está na sala. Entra por favor.

Dou um passo á frente e entro no pequeno apartamento, é antigo, o soalho range debaixo dos meus pés, mas tem um encanto estranho, está bem organizado e parece-se muito com o Niall em tons de amarelo e azul. O apartamento não tem muito a ver com o exterior, e vê-se que o Niall dedicou muito tempo.

No lado oposto á entrada há um grande quadro, é um barco perdido á deriva num mar violento, o céu está tão escuro como o de hoje, mas o que me fascina é a maneira como o quadro parece tão banal, mas de certa forma é desconcertante. Um mar sem fim, um céu violento e uma pequena embarcação a ser engolida por tudo aquilo.

-Soph!

Olho para o Niall de joelhos no chão da sala, um monte de projetos em cima da mesa, e mesmo com tudo o que se passa na minha vida, acho que por um momento preciso de concordar que isto é uma distração bem vindo, enquanto a Emma anda ao meu lado e vou até á sala, baixando-me para abraçar o Niall.

O cabelo loiro sujo está despenteado por todo o sitio e ele tem olhos de sono, umas calças de fato treino e uma camisola quente, assim como Emma...

-Trouxeste o teu computador?- A sua voz é calorosa quando me ajoelho ao seu lado no chão e a Emma toma o lugar nela no sofá.

-Sim, mesmo aqui.

Tiro o computador da mala, e dispo o meu casaco, metendo-o atrás de mim. Os olhos da Emma viajam para a peça de roupa e ela pega nele rindo-se.

-oh eu vi isto á uns tempos na American Apparel, eu daria a minha visa por ele.

Tento sorrir, mas sai horrivelmente forçado. Lembro-me de o ter querido, mas de não ter tido o dinheiro para ele, depois o Harry deu-me um grande guarda-roupa e lá estava ele, pendurado no fundo do quarto de vestir. A olhar para mim com grandes olhos de veste-me.

-Sim, eu fiquei assim como tu.

Os olhos do Niall caem em mim, e sorriu-lhe de forma contida.

-Como foi a festa ontem á noite?- Pergunto tentando desviar a atenção de mim.

-Otima, mas houve uma explosão com fogo de artificio que correu mal, um dos prédios do campus ficou com um andar queimado, foi assustador.

-Sim, no entanto foi a primeira festa universitária onde fui e acho que foi espetacular.- A Emma dá pulinhos no sofá ainda agarrando o meu casaco.

-Que prédio? Pensava que a festa ia ser na nossa universidade.

A nossa universidade não tem assim tantos apartamentos, pelo menos não a que estou agora...

-E ia, mas acabaram por muda-la para a onde tu andavas antes, um dos prédios a este ficou um pouco danificado, acho que o segundo ou terceiro andar.

A minha cabeça para quando me lembro de ter tido uma visão sobre isso, havia brilho, fogo a espalhar-se por todo o lado, uma parede preta enquanto o chão era corroído pelo calor das chamas.

Aconteceu...

-Hey Soph? Podemos começar?

Tento levar os pensamentos para longe disso, mas a verdade é que não consigo, e durante as próximas duas horas, o meu cérebro repete os acontecimentos na minha cabeça.

(...)

Estou meio deitada no chão, enquanto oiço o Niall divagar sobre ontem na festa. A Emma foi-se embora quando percebeu que o nosso trabalho era meio secante, e não a culpo a parte dos cálculos é a pior, e o interesse é quase mínimo. Ela não saio sem antes um abraço a promessa de voltar a querer ver o casaco.

-E depois um tipo qualquer gritou que adoraria ver um professor despido, e uma professora quase o fez.

O Niall ri-se ao meu lado, mas os meus pensamentos continuam absorvidos no Dean, no cofre e no testamento...Há qualquer coisa a mexer na minha cabeça, aquele envelope de papel pardo mexe comigo, a palavra testamento... testamento... testamento... parece impossível mas de repente acho que aquilo não pode ser o verdadeiro testamento. Um sorriso cresce nos meus lábios quando me lembro do Harry me dizer que tinha um cofre no banco. Foi uma noite estranha...

Flash Back On

Abri os olhos devagar, a luz que provinha da luz era pouca, mas quando estiquei a mão senti a ausência de um segundo corpo na cama. O Harry não estava aqui, talvez tenha sido isso a acordar-me.

Gemi sonolenta e atirei os pés para fora da cama, a madeira fria enviou arrepios pela minha espinha mas obriguei-me a levantar, enquanto caminhava pelo quarto apanhei a camisa que o Harry despiu á pressa quando fomos para a cama, e vesti-a enquanto abria a porta. Havia uma frecha de luz que vinha da lâmpada por cima do balcão da cozinha e caminhei pelo corredor até á sala.

Olhei em volta e a única coisa que vi foi um copo de água meio vazio, no entanto a porta do escritório estava meio aberta e voz rouca do Harry a tentar sussurrar despertou-me enquanto caminhei para mais perto. Só podia ver as costas dele, e fiquei parada enquanto o frio lambia as minhas pernas.

-Oiça, eu sei, eu só preciso de umas três copias do documento, e o original fica aí, eu dou a autorização para...não, não... Sim Louis Tomlinson para levantar os papéis e tratar das copias... Obrigado....Boa noite.

Vejo enquanto ele desliza o telemóvel no bolso das calças do pijama e se senta na cadeira, passando os olhos por papéis, assinando isto ou aquilo. Ele coça os seus olhos de forma sonolenta apenas para passar os dedos pelo cabelo a seguir. Ele está tão exausto.

Afasto a porta devagar e caminho para dentro, sorrindo quando os seus olhos descansam em mim, ele vira a cadeira quando chego ao seu lado e pego-lhe na mão puxando-o para cima, com a outra mão livre fecho o Mac com um pequeno barulho. Ele faz barulho quando se levanta da cadeira de cabedal e sorriu quando o seu peito se encosta ao meu. Levo os meus dedos ao seu cabelo gigante e puxo-o para trás, olhando enquanto o brilho verde e malicioso dos seus olhos se transforma em adoração. Traço o caminho da sua sobrancelha até aos seus lábios e deixo-o fechar os olhos com o contacto, ele respira profundamente quando passo a mão pelo seu tronco nu, subindo até ao seu pescoço, quando puxo os seus lábios para mim, beijando suavemente, só pele com pele.

As suas mãos deslizam até ao fundo das minhas costas puxando-me mais para ele.

-Porque esta acordada?- A voz dele é como chocolate derretido.

-Porque senti a tua falta, e... sinceramente Harry? Quantas vezes fazes isto? Esperar que adormeça para vires trabalhar? Podia só...sei lá, eu posso ir deitar-me sozinha, se precisas de mais tempo durante a tarde para trabalhar diz-me, só não fiques sem dormir.

É a quarta vez que o encontro assim, a trabalhar quase ás três da manhã.

A sua mão acaricia a minha bochecha e ele beija-me devagar, a sua língua irrompe lentamente para a minha boca, e correspondo-lhe ao beijo enquanto passo os braços a sua volta. Infelizmente antes de eu puder beija-lo como deve ser, ele separa-se de mim, passando uma mexa de cabelo para trás da minha orelha.

-Porque ver-te adormecer é o melhor espetáculo em que alguma vez pus os olhos, a maneira como adormeces lentamente a olhar para mim, a tentar lutar contra o sono para poderes fixar esses olhos lindos em mim... faz-me ver uma parte de ti que raramente mostras.

Os olhos dele são não deixam os meus e o meu cérebro anda ás voltas com a informação, há coisas que o Harry diz que nunca abandonam a minha mente, são como momentos que eu sei que nunca vão desaparecer, coisas que vou recordar para sempre.

Ele apaga a luz da secretaria e puxa-me para fora do escritório, e eu sigo-o sem perceber muito bem o que aconteceu, os meus olhos cansados quando chegamos á cama e ele nos cobre com os cobertores...

Flash back off

Era obvio que não me lembrava, foi como um momento de sonambulismo, eu raramente me lembro do que faço a meio da noite, mesmo que eu acorde por longos períodos de tempo é muito raro lembrar-me das coisas. No entanto ter-me lembrado disto é fantástico, significa que o que dei ao Dean era uma cópia não o original.

-Acho que a Emma gostou de ti.

O Niall passa-me uma caneca e sinto-me mal por não ter ouvido nada do que ele disse... arghh sou uma péssima amiga.

-O teu telemóvel não para de vibrar.- O Niall aponta para a mesa de centro e vejo o número do Mark.

-Que horas são?- Ele olha para o meu telemóvel como se eu fosse estupida.

Quando os meus olhos caem no ecrã deixo a caneca repousa na mesa e levanto-me vestindo o casaco.

-O que foi?

O Niall ajuda-me a passar as mandas pelos braços e beijo-o na face, enquanto arrumo o portátil na mala.

-Prometi ao Mark estar lá em baixo em baixo á uns dez minutos.

Corro para a porta e dou um ultimo aceno ao Niall enquanto desço as escadas, com um estado de espirito muito melhor. Quando abro a porta pesada de metal da entrada e dou um passo para a chuva o meu rosto cai com a pessoa parada perto do carro.

O Matt olha para mim, com aqueles olhos azuis zangados, o seu fato está ensopado e ele gira as chaves do Audi entre os dedos.

Isso é tudo o que eu preciso para sentir o meu estomago revirar.

Foi ele. Todo aquele sofrimento...

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Olá meus anjos, primeiramente, quero dizer-vos que vou tentar por outro amanha e quinta, sexta não vou poder. Outra coisa, eu só queria agradecer-vos por todos os comentários de apoio que me deixaram na minha nota, eu queria muito responder a todos, mas da ultima vez que tentei responder a 60 levou-me quase uma hora ahaha, de qualquer maneira todas as mensagens privadas estão a ser respondidas, assim como twetts e eu disse que ia apagar aquilo, e em principio vou, mas vou deixa-lo por mais algum tempo, parece que a maioria de vocês partilha a minha opnião em alguns pontos, e é graças a vocês que me apoiam incondicionalmente que Vision é o que é, então com todos aqueles comentários eu volto a dizer que isto é mais vosso que meu, é um presente meu para vocês.

Obrigada por serem quem são.

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