85ºCapitulo
IMPORTANTE A NOTA NO FIM
Eu retirei o capitulo e voltei a coloca-lo, o wattpad não está avisar toda a gente e infelizmente as leituras, votos e cmentarios não estavam a ser contabilizadas, por favor, comentem novamente eu vou ler e responder, só que estava tudo a zeros, desculpem-me
Estou atónica, parada no meu lugar enquanto o vento sopra com força e o pai do Harry se afasta. A ponta do meu cachecol solta-se a apanho-a, sem tirar os olhos da figura alta que se move com destreza. Serão o Harry e o pai tão diferentes assim? É certo ter odiado o homem que em parte também sofreu nas mãos do meu amante pecador? É certo odiar alguém sequer?
O Harry tem um passado gigante e a verdade é nós quase nunca falamos nisso, nós somos tão presos aos nossos passados que quando temos a oportunidade de lhes fugir nós fugimos. Talvez seja cobarde, mas ninguém pode chamar tentar esquecer as coisas de cobardia, se nós deixássemos o passado do Harry onde está, ou até o meu, nós não íamos conseguir conviver um com um outro, e a ser demasiado pesado, mesmo para nós.
-Vai começar a chover Sophia, devia ir para dentro.
Quando olho para cima Mark está parado á minha frente, o seu semblante nada contente.
-Você também.
Muito suavemente as palavras saem e caminho de volta para dentro do edifício, quando chego perto do Niall ele pagou dois sumos e está entretido a ver qualquer coisa no laptop, parece tão sereno, parece tão normal. Riu-me, eu pareço normal, no entanto aqui estou eu a sofrer como nunca, a pensar de é justo condenar alguém, se eu mesma já fui condenada e as pessoas não me olham de uma maneira suja. Os meus pais podiam muito bem ter achado que eu era louca, podiam-me ter abandonado, podiam ter feito qualquer coisa, mas aceitaram-me. O Harry descobriu, estilhaçou a confiança que tínhamos, mas soube aprender a viver com isto. Quem sou eu para julgar os outros? Há realmente algum sentimento em odiar ou julgar? Não, não há e nunca vai haver, talvez as pessoas possam fazer-te mal, fazerem-te coisas más, mas talvez tu também não tenhas sido a melhor pessoa, eu não fui a melhor pessoa para o Dean, eu não me afastei quando devia, eu cheguei a esconder-me atras dele, eu fui má para ele, não tão má como ele está a ser mau para mim agora, mas fui.
Eu não o odeio, eu não poderia, eu sinto compaixão e pena por ele. Odiar alguém não estar certo, não gostar está. Há uma diferença que eu nunca tinha realmente entendido, mas a verdade é que odio destrói e não gostar, bom não gostar é um sentimento, tal como gostar convive-se e não nos destrói.
-Hey!
O Niall levanta-se e vem até mim.
-Tu estas bem?- Os seus olhos são tão relaxantes, eu sinto-me tão confortável perto dele.
-Sim.- Sorriu e sento-me com ele.
Começamos uma discussão amigável sobre quem tem ou não razão no que toca ao espaço dos planos.
Enquanto conduzimos para a cidade penso que em menos de duas horas o Harry vai estar a voar quase para o extremo Europeu, isso á um dia apenas me preocupava, hoje eu tenho a sensação de que estou a cuspir o meu coração e pô-lo na sua mala
-Será que podemos fazer um acordo?
Quase levo a unha á boca, mas agora que está partida, não me parece uma boa ideia.
-Não Sophia, não podemos.- Mark vira e começo a ver o prédio ao longe, tenho cinco minutos.
-Okay, eu sei que não fiz o que prometi da ultima vez, e que falar com o pai do Harry vai contra as regras mas...
-Mas, de cada vez que confio em si, mente-me, Mr.Styles informou-me do que se passou antes, parece que a menina tem um imane a chamar pelo perigo. Não a quero a sangrar quase até á morte, ou tentar escapar de uma arma pela casa de banho de uma janela Sophia, preso o meu trabalho e preso Mr.Styles.
-Será que posso ser eu a dizer ao Harry o que se passou hoje?
-Ele já está informado Sophia.
Fecho os olhos e conto até três, isto é a coisa mais estranha de sempre, voltei a ter três anos, e possivelmente comi uma bolacha antes do jantar e o meu irmão foi contar á minha mãe. Sim é o que isto é. Uma maldita ditadura.
Quando paramos Mark sai do carro e salto para fora, fechando o meu casaco. É bonito, na realidade havia uma imensidão de casacos no meu novo roupeiro, mas eu gostei tanto deste que não posso larga-lo.
Quando passo pelo enorme átrio com Mark ao meu lado a jovem mulher que me impediu de subir desvia o olhar tão rápido quanto pode e sorrio, não porque goste de a ver intimidada, mas porque eu não meto medo a ninguém e ela está a encolher-se.
Enquanto esperamos pelo elevador posso ver a quantidade de pessoas que se mexe apressadamente, tentado passar á frente nos restantes elevadores. No entanto somos os únicos neste elevador.
-Porque é que ninguém utiliza este elevador?- Ele é o único elevador transparente, a cordas que o sobem são visíveis.
-É um elevador privativo, só Mr.Styles e as pessoas autorizadas o utilizam.
-Nós podemos subir nele?- Dou um passo atrás e observo enquanto o elevador desce para nós.
-Claro que sim.
Quando entramos no elevador e á medida que ele sobe posso ver as pessoas ficarem em baixo, o Harry tem um elevador transparente para poder ver tudo, é quase como uma metáfora, nada lhe escapa, ele tem tudo sobre controlo, ou quase tudo.
Quando as portas deslizam um homem ainda mais alto que Mark abre a porta e entramos no familiar piso de mármore. Chloé está ocupada ao telefone mas dá-me um aceno que eu interpreto como um "avança". Gosto dela, não tem ar de superior e é tímida como eu, para alem disso é tão simpática como parece.
Consigo ver o Harry, o Matt, o Louis, e mais duas pessoas que não conheço. Há um monte de papéis na mesa, e recuo antes que ele me possa ver, será melhor ele acabar.
Quando me viro a porta abre, olho para trás e o Harry sorri, um sorriso lindo, com direito a covinhas, uma fileira de dentes impecavelmente alinhados, olhos luminosos de um verde escuro.
-Entra.
A sua voz é tão profunda que me faz dar um passo para dentro, todos os homens na sala de levantam e o Harry vem até mim, a sua mão agarra a minha cintura.
-Esta é a Sophia, a minha namorada. Sophia estes são o Paul e o Nick, eles estão encarregados da segurança do prédio durante estes dois dias.
-Oh prazer.- Estendo a minha mão e cada um deles a aperta.
-Podem ir senhores, Mark vai dar-vos algumas instruções.
Assim que eles saem, a porta desliza e Louis e Matt sentam-se com barulho no sofá. O Harry caminha de mão dada comigo até á sua cadeira atrás da secretaria e senta-se puxando-me para o seu colo. Tento sair mas ele aperta-me, não me sinto confortável com Mark e Louis perto de nós.
-Oh ela ainda cora.- Louis ri-se e somos todos puxados para uma risada.
-Ela não gosta de audiência, por isso digam o que tem a dizer para eu me poder despedir dela.- O Harry rouqueja e sinto-me ficar da cor de um tomate.
-Hey boneca, eu vi-te de pijama.- O Louis chama.
Posso lembrar-me com perfeição da maldita festa no andar de cima em que o Louis tentou atirar-se a mim, engoli uma bebida azul apressadamente e fiquei paralisada, quase como uma droga, o que na verdade foi uma droga. O Harry apanhou-me. Como ele sempre faz.
-Não me faças despedir-te por isso.
Viro-me no colo do Harry e olho para ele, a sua cara sustenta um sorriso lindo, e passo os meus dedos pelos caracóis do seu cabelo suavemente.
-Vamos embora Matt.- Louis ri-se.
Olho para Matt, calado, nunca antes o tinha visto tão calado, os olhos dele estão zangados e o azul brilha com força, ele levanta-se e vem até ao Harry, e por alguma razão que não consigo decifrar encolho-me.
-Não vou poder ir na viagem.- Ele cospe para o Harry.
-Desculpa?- O Harry suavemente tira-me do seu colo e pousa-me na cadeira enquanto se levanta.
-É isso, preciso de... preciso de ir visitar alguém, preciso de terminar algo este fim-de-semana.
-Se é sobre a Alex esquece, isso não...
-Não Harry é algo sobre outra firma para quem trabalho, eles precisam de mim este fim de semana, e se não for estou tramado.
Sinto o Harry enrijecer quase como sem o toque de alguém a tensão no seu corpo cresce.
-Otimo e avisas-me a duas horas de irmos para o aeroporto? Tu estas louco? Conheces o projeto, foste tu quem me meteu a viajar este fim de semana e agora dizes que não vais.- A voz do Harry sobe e ele parece tão zangado enquanto tira o casaco e o mete em cima da secretaria.
-O Louis pode ir Harry, e posso ficar em Oxford a controlar as coisas, caso o Dean apareça ou assim. Eu lamento Harry.
O Louis delicadamente sai do escritório e olha para mim, os olhos azuis estranhamente acolhedores.
-Sai.- O Harry pede ao Matt.
-Estas a despedir-me ou assim?
-Não, mas é o que mais me apetecia fazer, agora sai, e não me apareças á frente até segunda feira.
Os olhos do Matt passam do Harry para mim, e pela primeira vez sinto-me mal perto dele, é como uma força estranha que me repele mas que me empurra. Os olhos dele são zangados sobre mim enquanto ele se vira e vai embora.
A porta fecha-se e o vidro estremece. O Harry carrega em alguma coisa e o vidro fica opaco, quase negro, não posso ver nada para fora.
-Talvez não seja nada de importante Harry.- Murmuro enquanto olho para ele, as suas pisadas são fortes enquanto ele se senta no sofá preto. Levanto-me e caminho até ele sentando-me ao seu lado e passando as pernas para cima da sua coxa.
-Eu não gosto disto Sophia, o Matt está envolvido em algo mais, eu sei que sim, ele tem trabalhado por anos como cobrador de dívidas.
A minha cabeça trabalha para o dia em que Matt me apanhou a mexer nos ficheiros do computador, ele parecia perdido, assustado e pior muito zangado.
-Como é que sabes?- Mordo o interior da minha bochecha e espero que ele me conte.
-Depois de ele ter sido expulso das forças especiais, ele envolveu-se em algo, eu consegui tirar uma parte disso dele, mas o Matt... ele é muito ambicioso, mesmo que cuidadoso, ele quer sempre mais.
-Tu confias nele?- A minha voz não é mais que um sussurro, toda a segurança que senti perto de Matt começa a desvanecer.
-Cegamente, ele é ambicioso, mas ele é muito leal, ele nunca me trairia, eu acho que ele está a tentar sair definitivamente agora daqueles negócios, mas é difícil.
O Harry puxa-me para ele, e enterro o nariz na camisa branca de linho. O cheiro a amaciador da roupa, e a maçã do cabelo dele é o suficiente para me fazer estremecer.
-Não pensei realmente que as nossas últimas duas horas fossem passadas assim.
Ele parece triste, o sorriso que estava ali quando eu entrei, desvaneceu-se. Eu sei que ele já sabe que o pai dele falou comigo, mas ele nem faz menção a isso.
-Vou sentir tanto a tua falta.- Ele aperta-me contra si, e sinto novamente lagrimas salgadas a tentar escapar.
Sento-me em cima dele, os nossos peitos a chocarem, e beijo a ponta do seu nariz, enquanto desaperto o botão do seu colarinho, e depois outro, e mais outro. Os meus lábios suavemente beijam o ponto de baixo da sua orelha, descendo, primeiro a minha língua passeia no local, como um alvo na mira de uma arma, depois os meus dentes mal tratam a pele sensível, e quando dou por mim, estou a danificar a pele do seu pescoço. Um gemido forte engole a sala, e a atmosfera torna-se imediatamente diferente, enquanto as suas mãos sobem pelos meus lados apertando enquanto ele puxa o meu casaco para trás, e eu volto a beija-lo, a sua boca húmida na minha enquanto eu sinto um aperto familiar no fundo do estomago. Balanço contra ele sentindo a sua ereção firme por debaixo de mim.
-Estamos mesmo a faze-lo no teu escritório.- Gemo enquanto ele enrola o meu cabelo á volta do seu pulso e puxa a minha cabeça para trás, expondo o meu pescoço.
-De cada vez que olhar para este sofá vou ver-te, a gemer e a choramingar o meu nome.- A voz rouca e grave do Harry puxa-me a um novo nível e balanço-me mais uma vez contra ele.
-Vamos fazer por isso.
Não sei de onde vieram as palavras mas saíram dos meus lábios, como uma promessa impura, devassa, como uma promessa suja que eu nunca gostei tanto de fazer.
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TESTES isso é o que eu vou ter esta semana, tipo muito, muito muitos, infelizmente. Então vou publicar no máximo esta semana uma vez, até quinta, depois sexta, sábado, domingo posto outra vez, e depois volta tudo ao normal. Esta semana tenho teste de historia e geografia que são as únicas disciplinas que eu realmente preciso de estudar se quero boas notas.
Mais uma vez eu estou a seguir os primeiros comentários e os vossos comentários estão a ser escolhidos, continuem, acho que é isso.
Eu amo-vos daqui á lua.
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