79ºCapitulo
As mãos dele percorreram as laterais do meu corpo devagar e senti-me pegar fogo, os dedos dele deixavam um rasto de calar, e a falta de ar parecia uma constante quando estávamos tão próximos.
As minhas mãos moveram-se para as suas costas, apenas sentir a pele macia debaixo das minhas mãos, como uma recordação de que ele realmente esteve ali. Comigo. Encaixo a cabeça na curva do seu pescoço e chupo suavemente a curva do seu pescoço, sentindo enquanto a pele dele se arrepia e um som de prazer estrangulado deixa os seus lábios.
-eu vou ter tantas saudades tuas.- Choramingo contra a pele dele. Porque eu vou, eu posso sentir um pedaço de mim mesma a entrar com ele no avião na amanhã á noite.
Ele agarra no fundo das minhas costas e puxa-me mais contra ele, mais do que já estamos, enquanto ele se livra da minha camisola do pijama, o ar frio atinge os meus mamilos sensíveis e sinto quando a boca dele envolve um deles, a sua língua contra mim, áspero e mole aos mesmo tempo, a sua mão envolve o meu seio esquerdo e aperta, fazendo o ar escapar com força, enterro os dentes no lábio e gemo alto. Os seus lábios dão pequenos beijos por todo o meu corpo e sinto-me flutuar, enquanto o viro na cama, sentando novamente por cima dele. E sorriu, porque já não me sinto tão exposta nua como me sentia antes, e agora, aqui sem nada a cobrir o meu tronco, eu acho que nunca me senti tão confortável comigo mesmo.
O Harry leva os dedos aos meus lábios e contorna-os, toco nos seus pulsos e deixe-o tocar-me, a sensação é... é o céu, enquanto ele acaricia a minha cara, e desce as suas mãos para o meu pescoço. O brilho verde nos olhos dele, hipnotizado, um sorriso feliz no seu rosto enquanto passa as mãos pelos meus seios e as para na minha barriga, mesmo na bainha das minhas calças de pijama.
-tu és tão bonita.- Ele sussurra, como se fosse um segredo, como se realmente ele estivesse a contar um pequeno grande segredo.
Baixo-me e deixo o meu cabelo cair á nossa volta, como um escudo do mundo lá fora.
-Queres ouvir uma coisa que eu penso e nunca te digo?- Murmuro, o meu estomago pula e levo a mão dele ao meu peito, enquanto o meu coração trabalha no meu peito com força.
-Tu és como uma borboleta, foste feito para ser livre.- Digo levando a mão á sua tatuagem.- Não és de ninguém, e ninguém tem o direito de te pedir para ficares, mas eu não tenha palavras para te dizer o quão sortuda sou por teres ficado comigo.
Há alguma coisa neste rapaz, na maneira como o cabelo dele me faz sorrir, ou como os olhos dele me fazem sentir a única rapariga no mundo, como as tatuagens nele não me incomodam, mas nos outros sim, como os seus dedos estranhamente grandes se encaixam nos meus, como ele tem um sinal exatamente no mesmo local que o meu, perto do olho, a maneira como eu tenho coragem suficiente para lhe dizer coisas que pensei que nunca ia dizer.
Mas principalmente, eu devo-lhe a forma como fez o meu coração bater. Eu nunca me apercebi do meu coração a bater no meu peito, e até que cada um de nós não se apaixone não o sente. Então eu agradeço todos os dias por ter conseguido sentir o meu coração como nunca o senti.
Ele agarra a minha cabeça e puxa-a a para baixo enquanto a sua boca choca com a minha, as suas mãos interlaçam-se no meu cabelo e beijo-o com força, ele morde o meu lábio e abro a boca enquanto ele desliza a sua língua para dentro.
Quando volto a ter noção da realidade estou debaixo dele de novo, o corpo do Harry move-se com força contra o meu, quase selvaticamente, enquanto procura desesperadamente um preservativo dentro da mesa-de-cabeceira, quando o acha, coloca-o entre os dedos, e eu puxo-o rindo-me.
Ele baixa as mãos para entre nós e beija-me a ponta do nariz fazendo-me sorrir. Meto a mão na sua enorme franja e puxo-a de novo para trás. Quando estou a tentar pegar num elástico, ele toca-me.
A minha respiração para enquanto ele esfrega círculos no meu ponto de prazer, fazendo-me engolir em seco quando empurra dois dedos para dentro. Rodando-os eu suspiro com força e pareço absorvida no meu próprio espaço, onde a única coisa que oiço são os meus gemidos arrastados e num momento sinto-o forçar-se para dentro de mim, fecho os meus olhos com força e ele força-me contra a cama, a sua mão aperta a madeira da cabeceira e ele força-se de uma vez para dentro. Um grito estoira da minha garganta, não de dor, mas de surpresa, eu não me lembro de ele alguma...
Oh merda.
-Porra.- ele sopra no meu ouvido enquanto se começa a mexer contra mim, mais e mais força.
Entrelaço as pernas á volta dele, e sinto o peito dele contra o meu enquanto um novelo parece juntar-se no meu abdómen, pronto para esticar todo de uma vez a qualquer momento. Há qualquer coisa de diferente, enquanto ele entra e sai, quase consecutivamente, ele acerta um ponto que me faz gemer com força.
Ele leva as mãos entre os nossos corpos e toca-me no ponto sensível entre as minhas pernas fazendo-me gritar. Ele retira-se e depois entra quase por completo, e ai eu tenho a certeza que não vou durar muito mais tempo.
-oh vá-lá bébé, di-lo.- Ele volta a sair completamente e entra de rompante.
-Merda Harry!- Grito e venho-me em torno dele, é quase doloroso enquanto perco por minutos o sentido de onde estou, enquanto pareço estar a voar.
-oh merda, posso sentir-te, a apertar-me...- E derrama-se dentro do preservativo, consigo senti-lo pulsar dentro de mim, e ele deixa todo o seu peso sobre mim, afundando-me no colchão enquanto tento lembrar-me de novo que sou a Sophia, tenho 18 anos e acabei de me vir alucinadamente.
O Harry respira contra a minha pele transpirada e riu-me. Estou muito, muito atrasada para a Universidade, e devia estar a preocupada, mas a única coisa em que posso pensar é no Harry a respirar pesadamente para cima de mim, e em como ele desliza para fora, deixando-me fazia.
Ele vira-se na cama, e olha para o teto durante um longo tempo, o seu cabelo colado á testa e os lábios muito, muito vermelhos dos beijos, uma marca no seu pescoço que eu toco com cuidado.
-Estas muito calado.- Murmuro.
-acho que se falar vou dizer uma idiotice.
O meu coração para, ouve alguma cosia durante...o qe raio?
-oh então tu não...
-oh não, eu vim-me, melhor que nunca.- Ele olha para o chão onde está o preservativo e ri-se.
Não posso evitar em corar.
-então...- Há alguma coisa que o está a chatear? Eu fiz algo mal, para alem do que faço sempre?
E quando o Harry vira a cabeça para mim os seus olhos brilham de uma maneira quase ofuscante, mais brilhante que há bocado.
-eu acho que se tivéssemos acabado de fazer isto contigo a ter vinte e um anos eu ia pedir-te em casamento.
A minha boca seca, e o meu coração para. Ele está a brincar certo? Ele não quer mesmo... ele quer?
-tu não me ias pedir em casamento depois do sexo, ias?- Não entres em pânico.
Não estou com medo do casamento, mas se por acaso eu e o Harry... quantos casamentos hoje em dia dão certo? E nem é isso, aos vinte e um ainda tenho um mestrado, não posso casar com o Harry aos vinte e um, talvez aos trinta não aos vinte e um, isso é tão novo, aos vinte e um vou ter mais quatro anos, é muito pouco tempo.
-tu ficaste assustada.- ele toca-me e tremo.
Ele puxa o cobertor para cima de mim, e o seu olhar fica triste.
-tu queres casar certo?- Há uma duvida medrosa na sua questão.
-Sim...mas não tão nova.
-Eu tenho vinte e dois.
-Sim, mas não estás casado.- Riu-me.
-Com o tempo vais lá miúda.- Ele ri-se e tenta bater no meu rabo de novo, mas eu desvio-me.
-Talvez o ansioso namorado me queira levar á faculdade? Quero mesmo passar tempo contigo.
-não sei, parece que eu e tu no carro não resulta, acabamos sempre a discutir.
-Talvez eu e tu no banho resulte melhor?- Arqueio a sobrancelha.
-Convenceste-me.- Ele ri-se e rabola na cama comigo, até que cai de costas no chão comigo em cima.
(...)
-E depois por algum motivo estupido o meu professor decidiu que devíamos começar a pensar em que tipo de arquitetura nos estamos a "meter" palavras dele não minhas.- Meto as mão no ar enquanto o Harry cirva para fora da cidade. O apartamento e o banho quente ficam para trás assim como as mãos dele a lavar o meu cabelo.
-tu já decidiste?- O Harry sorri para mim, ele tem umas calças de ganga vestidas, e um blazer, ele parece sofisticado mas arrojado, e eu gosto.
-arte, arte para todos, edifícios públicos, instituições, empresas, casas. Não quero ficar fechada num escritório só a assinar projetos, ou a só a dar ideias, quero ter a minha própria equipa, o meu próprio método.
-Sabes o que é engraçado Soph?- Ele olha para mim por segundos antes de voltar a colocar os olhos na estrada.- Parece tão insegura e calada á primeira vista, mas depois falas dessa maneira como se fosses conquistar o mundo e é, francamente uma das minhas coisas preferidas em ti, não te deixas domar.- Ele acaricia o meu cabelo.
Tusso discretamente, e ele ri-se.
-Sim, bom fico feliz de ás vezes poder por um travão, mas se virmos bem tu quase nunca me dás ouvidos, e geralmente quando de dás é quando já fizeste merda, por isso.- Ele encolhe os ombros e sorriu. Hoje estou particularmente feliz.
Há algo em quando sabes que estas a ficar sem uma coisa, nos dias antes ficas como se o tempo não passasse e aproveitas o como se fosse o ultimo. Sei que ele vai voltar mas esta é a primeira vez que fico realmente sem o Harry desde que ele descobriu sobre mim.
-Obrigada por me trazeres.- Sorriu-lhe, e vejo o seu perfil sorridente, a sua covinha a afundar-se na sua bochecha, e é sinceramente uma das coisas mais bonitas de sempre. Eu não sei quanto a outras raparigas mas parece-me que o Harry, é o homem mais bonito do mundo, que o sol brilha para ele, e que tudo se afasta e estaca para o ver.
-Não precisas de agradecer, eu gosto de te levar, eu até levaria mais vezes, mas é uma longa viagem.- Ele suspira.
Enquanto olho pela janela e vejo as arvores despidas a passar a alta velocidade, percebo o quão sortuda sou. Tudo isto. Poder ter um carro para ir para a universidade, viver num bom bairro em Oxford, o facto de o Harry ter uma casa grande, não pagar a minha gasolina, casa ou alimentação, ás vezes por muito que isso me faça pensar que sou reles, eu tenho uma sorte enorme por isto, mas melhor que tudo isso é que posso tê-lo com o Harry por perto.
-Se alguma vez pudesses escolher um sitio para morar onde seria? Acho que tu e o meu apartamento não se dão bem.- Ele ri-se.
O meu coração acelera e sorrio.
-Perto de ti.
Porque casa não é um objeto, não são paredes nem portas. Casa é onde és feliz, e neste momento eu sou feliz com o Harry.
"Vem ser a minha salvação quando a felicidade não existir e estar bem for pior do que viver sem o teu amor"
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Oioi okay, não sei se repararam mas no penúltimo capítulo segui toda a gente que comentou, por isso vão lá ver? Outra coisa é que vou escolher o melhor comentário a partir deste capítulo até ao último, e depois do último capitulo esses comentários vão aparecer num capítulo especial dedicado a vocês, vou seguir essas pessoas e depois falar um pouco com elas, vocês tem sempre imensas perguntas para mim, então eu vou começar a perguntar-vos coisas também por isso, comentem, e depois eu vou fazer algumas perguntas por mensagem que vão aparecer nesse capitulo especial okay?
Só mais uma coisa, ninguém vai saber quando a fic vai acabar, ou seja em que capitulo, por isso vocês podem estar a ler a partir de hoje um capitulo e esse ser o ultimo desta temporada, tudo isto porque sinceramente quero que leiam sem estarem com aquela nostalgia de que vai ser o ultimo.
Love u girls
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