78ºCapitulo
O meu lápis esta roído na ponta e os meus cabelos devem parecer um ninho, mas isto a dar cabo de mim. Geometria descritiva nunca foi o maior dos meus problemas, até que por algum milagre, eu não prestava mais atenção às aulas, as folhas de apontamentos era escritas com pequenos desenhos nas bordas e eu estava em modo "não vou fazer nada" e deixa-me dizer-te que esse não é um bom modo quando tu estas atrasada e na universidade.
A única coisa que iluminava a enorme sala, eram as luzes por cima do balcão da cozinha onde eu estava sentada, sentia-me cansada e rabugenta, e só duas horas depois de me ter ido deitar é que a minha consciência trabalhou no facto de eu estar atrasada na matéria e não estar a apanhar nada. Eu nem tinha começado ainda o projeto com o Niall. O Niall foi a minha falta de sono ele mandou-me uma mensagem a pedir-me para ir sábado a sua casa para terminarmos o projeto de geometria, eu amigavelmente disse-lhe que sim, para não parecer que me tinha esquecido. Mas eu tinha.
Então eram três da manhã e eu estava com frio, por alguma razão a temperatura do apartamento desce mesmo com o aquecimento, eu penso que seja para poupar energia, mas mesmo assim.
Um cobertor estava á volta dos meus ombros e os meus olhos pareciam ir fechar-se a qualquer momento, mas eu não estava disposta a deixar que isso ganhasse, eu ia terminar a minha parte nem que eu bebesse um café pela primeira vez.
Olhe para a luz ofuscante do meu laptop e suspirei passando os apontamentos para baixo, lendo e lendo, usando o programa para coordenar as linhas do sólido geométrico com as do plano a baixo. Era mais fácil com o computador, mas mil vezes mais difícil com o esboço que fiz num recibo de comida. Eu não era boa com folhas eu perdia-as sempre, e recibos não, eles mantem-se na minha mala o dia todo, quer eu queira ou não.
Enquanto eu me debatia para acordar, e esperando o próximo anexo de matéria descarregar eu procurei no Google pelo Harry, chama-lhe perseguição, mas a ideia de ele estar no Google é engraçada.
Quando o nome foi escrito uma enorme quantidade de posts foram imediatamente notificados como importantes, havia fotografias, e havia até uma minha com ele. Eu salvei rapidamente enquanto procurava nas noticias. Não havia nada novo, na realidade as pessoas pareciam admirar e odiar a forma como ele era tão novo e possuía tantos bens, mas o que realmente achei curioso foi o facto de maior parte dos críticos dizer que ele estava onde estava devido á enorme herança que a sua mãe lhe deixou. Eu abri uma página e li as palavras amarguradas.
Harry Styles parece de repente ser considerado um jovem Deus no mundo dos negócios, na verdade Styles nem teve que se esforçar, e veja, qualquer bem que possua, não é realmente dele, a sua herança ultrapassa em muito os cem milhões e é ridículo que lhe deem credito a um jovem rapaz que nem o seu curso acabou, o que nos mostra claramente que Styles não está interessado em pôr o seu império a andar, ele está interessado em apressar para poder ver os milhões a surgir na sua conta. Tudo indica que agora Styles vai industrializar-se no ramo das construções. Tudo o que este jovem rapaz tem é dinheiro, nenhum homem de vinte e um anos sabe realmente gerir uma fortuna com a qual vem lidando desde cedo. Com apenas três anos Styles viu-se com um total liquido de cinquenta milhões de euros nos quais o seu pai nunca pode tocar.
Styles tem poder, dinheiro e mulheres, mas se por um momento alguém acreditou que ele conquistou isso, ele não o fez.
O meu coração apertou com nojo ao prenuncio das palavras, mas o que realmente me magoou foi que nenhuma destas pessoas o conhece realmente, como eu conheço, o rapaz carinhoso que me faz o jantar, o rapaz chato que me obrigada a pendurar toalhas. Isto é algo que nunca entendi, nem vou algum dia entender. As pessoas nunca são realmente conhecidas, com isto eu quero dizer não importa o quanto te importes em fazer o bem, a única verdade que as pessoas alguma vez vão conhecer é a que comentadores como este vão fizer. As pessoas são injustas e não há nada de simpático nisso. Irrita-me como as pessoas olham para ele do lado fora e o julgam, quer dizer nem tudo era mentira, ele não luto obviamente pela empresa, mas ele está a faze-lo agora, ele passa muito tempo agarrado a papeis, no seu computador, é ridículo que as pessoas vejam e falem, alguém devia começar a ensina-las a pensar.
O meu dente bate com força na madeira do lápis e este quebra-se em dois. Não evito na me rir e baixo-me para apanhar a metade que caio, quando me levanto embato com a cabeça no queixo de alguém e guincho com susto. O Harry olha para baixo e sorri para mim, olhos inchados pelo sono e os lábios rachado por dormir com a boca aberta, o seu cabelo está espalhado pelos seus olhos, e riu-me. Ele inspeciona o artigo e depois tira-me do meu lugar para me sentar em cima da sua coxa.
-então tu deixaste-me na cama sozinho para vires ler coisas más sobre mim? Isso não é simpático.- Ele morde a minha bochecha e riu-me encostando as minhas costas ao seu peito, descaindo a cabeça no seu ombro.
-eu estava a estudar, mas o meu relatório de aula nunca mais descarregava.- Encolho os ombros.
-então foste ler coisas más sobre mim?
-não, eu pesquisei por ti no Google e encontrei isto. Não era sequer para tu veres.
-eu já tinha visto, de qualquer maneira ele está a sofrer uma penalização por difamação.
-tu processaste-o?- pergunto em espanto, não era caso para isso, é só alguém.
-noup. O Matt entrou em contacto com o advogado dele e fê-lo perceber que é melhor não ir por ai.
-ohh.- É tudo o que posso dizer.
Um silêncio instala-se entre nós e respiro fundo enquanto descontraio contra ele, sentindo o lento subir e descer do seu peito contra as minhas costas, o seu coração está acelerado e por um momento fecho os olhos.
-tu não devias estar a estudar até tão tarde.- Ele repreende.
-tenho um trabalho com o Niall, para sábado e precisava de adiantar alguma coisa.- Murmuro, os meus olhos ainda fechados.
-tu não podes ir, eu não estou cá.- Ele resmunga.
-O Mark pode levar-me.- Viro-me de lado no seu colo e aconchego-me.
-levo-te para a cama?- ele diz com os lábios colados na minha testa.
-não, preciso de acabar isto.
-mas estas praticamente a dormir no meu colo.- Ele sussurra a rir.
-não. Estou a fingir que estou a dormir no teu colo.- Passo os braços á volta do seu pescoço.
-oh... então eu vou fingir que te levo para a cama.
E com isto levanta-se comigo nos braços, eu balanço as minhas pernas e ele ri-se enquanto os seus passos fazem eco no corredor, a porta está aberta e uma sensação reconfortante passa por mim quando o quarto quente aquece a minha pele. Ele deita-me no lado direito da cama, e depois de se deitar comigo puxa uma quantidade enorme de cobertores para cima de nós. Passo a minha perna por cima das deles, e ele puxa-me para ele, o se queixo acima da minha cabeça enquanto me acaricia as costas e eu respiro para o seu peito nu. A minha mão no meio dos pardais tatuados a sentir enquanto a sua respiração abranda, tanto como a minha.
E eu podia dizer, ou pensar vagamente, enquanto me deixava ir que sem duvida este era o meu lugar, não importava quantas duvidas eu tinha ás vezes, no final do dia, quando eu estivesse enrolada nele eu sabia que estava no lugar certo. Eu estava em casa.
-Acorda Soph.- A voz rouca do Harry parecia eco na minha cabeça, entrando aos poucos.
Sentia-me casada apesar de ter dormido bem, mas de alguma forma os meus olhos recusaram-se a trabalhar comigo e a abrir-se. Eu estava quente e confortável, e eu não queria ir a lugar nenhum.
Os dedos do Harry gentilmente trabalharam nas minhas costas padrões aleatórios enquanto eu suspira baixinho. Eu podia senti-lo tocar-me para sempre, a sensação era a mesma, os arrepios, a corrente elétrica, e por muito que a sensação fosse da ultima vez, era sempre nova, eu nunca estava preparada par ao ter a tocar-me. Era novo de cada vez.
-acorda dorminhoca.- Ele soprou o meu cabelo, fazendo-me gemer em desagrado e virar-me de costas para ele.
Um rido rouco preencheu todo o espaço e senti os meus pelos eriçarem quando delicadamente a mão do Harry entrou pelas minhas calças de pijama e a seguir a minhas cuecas, agarrando a curva do meu rabo e fazendo-me gemer.
-nós temos trinta minutos para dar uns amassos amor, vá-la.- Ele retirou a mão e a próxima coisa que senti foi a sua palma contra o meu rabo com força o suficiente para me fazer tomar ar e abrir os olhos.
Eu parecia um fuso quando me virei para ele.
-eu tenho sono.- cocei os olhos.
-bom se tu tivesses dormido ontem nós estaríamos a brincar em vez de discutirmos o porque de não estarmos de todo a brincar.- Ele riu-se, os seus dentes perfeitos brilharam para mim.
-não batas no meu rabo.- Eu funguei e voltei a fechar os olhos.
-tu dizes para não fazer, mas estas a pedi-lo.- A sua risada provocava a minha.
-Não eu não estou.
-então os teus olhos não estão realmente fechados?- Eu podia imagina-lo a arquear a sobrancelha.
-noup, não digas a ninguém, mas eles estão a fingir que estão chegados.
-tu estas a gostar do jogo de fingir não estás?- Ele murmura na minha orelha a sua voz desceu para aquele tom que me faz arrepiar e apertar as coxas.
-yap.- Eu prolonguei o "p".
-otimo, também quero jogar.- E assim que as palavras saem dos seus lábios ele volta a bater-me no mesmo lugar de á bocado.
-eu não te dei uma palmada, eu fingi que dei, aposto que nem sentiste.
Eu senti, e isso fez-me mandar as cobertas para baixo e rodar na cama até estar em cima dele, eu estava literalmente sentada no seu estomago enquanto puxei as suas mãos para cima da sua cabeça como ele faz comigo.
-ouve bem Styles, eu e o meu rabo queremos que mantenhas as tuas mãos para ti, ou eu vou começar a puxar o elástico dos teus boxers.- Rosnei aproximando as nossas caras enquanto o meu cabelo caia á nossa volta como um véu castanho.
-E eu vou puxar o do teu soutien.- Ele rosnou de volta com um sorriso.
-e então eu vou usar uma tesoura para fazer estragos permanente.
-tu não vais meu anjo, tu não teres ficar sem diversão.- Ele ergueu as ancas contra mim e não pude evitar e comecei a rir-me.
Mas não uma gargalhada atípica, eu comecei a rir-me convulsivamente, aparentemente esfregando-me contra a recém-acordada parte do Harry.
-Tu és uma má vilã, tu ainda nem ameaças-te a sério.- Havia um beicinho nos seus lábios.
-Porque eu tenho pena de ti.- Eu beijei o seu beicinho.
-Tu devias ter pena do meu amigo ai em baixo.
-eu sou uma imperatriz do mal, eu não tenho pena de ninguém.
E foi uma questão de segundos entre eu dizer as palavras e ele nos virar na cama, ficando por cima de mim, o seu rosto a centímetros do meu.
-Ainda bem amor, eu também não.
Dito isto eu senti enquanto ele levava as mãos frias às minhas cuecas e enfiava os dedos nas costuras. Um segundo depois, os seus lábios estavam duramente nos meus, e as minhas cuecas eram um pequeno pano no chão.
Na verdade elas nem eram as minhas cuecas preferidas e eu estava mais interessada em puxar o longo cabelo do Harry.
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