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77ºCapitulo

Estou sentada no chão da cozinha á frente do forno, á espera que algo aconteça, olho desapontada para as formas á minha frente, o preto vidro do fogão não me deixa ver muito, mas o suficiente para ver que os malditos queques de chocolate não estão a crescer.

Bom e olhando para trás eu posso ver porque é que nunca cozinhei para o Harry, ou para mim mesma. Eu sou muito má na cozinha por isso se algum dia, o Harry pensasse em casar comigo ou assim pelos meus dotes culinários nós estaríamos em sarilhos.

-Soph tu podes chegar aqui?- O Harry grita do quarto.

-agora não posso, estou ocupada.

Estupidamente eu acho que se me for embora eles não vão sentir pressão e não vão crescer, ou vão ficar tristes como aquela treta de cantar para as plantas ou assim. O Harry é um bom cantor, eu devia chama-lo?

-Sophia Ella Black!- Ele grita por mim, eu sei que não devia mas quando o Harry grita é algo de muito, muito assustador, mesmo que na brincadeira.

-Eu disse. Agora não posso Harry.- grito para ele.

Eu só quero ser uma namorada normal que faz gestos românticos. Quer dizer desde a nossa conversa na feira eu olhei, e olhei mesmo bem e descobri o quão pouco romântica sou. Não que eu precise necessariamente de estar sempre a dar ou a fazer alguma coisa excessivamente romântica, mas o Harry parece o mestre do romance, como se por de baixo daquela fachada de homem duro estivesse mesmo um adolescente apaixonado pela primeira vez, o que é provavelmente verdade. Dizem que o primeiro amor-dos-homens é o mais puro, então eu tenho sorte se eu for realmente o primeiro amor do Harry certo? Uma pequena parte de mim grita para ser o ultimo, mas ainda alguma coisa no felizes para sempre que não se encaixa na minha cabeça. Não é que eu não o ame, eu amo, tanto que dói, mas se eu olhar á volta quando casais duram até ao fim? Eu não sou conhecida por ter sorte, nem o Harry.

-Porra Soph tu tens que parar de deixar a toalha do banho nos tapetes, eles ficam com um cheiro terrível.

Oiço os seus passos, a porta do quarto a fechar e riu-me do quão os nossos papéis são trocados. Eu sou muito desarrumada, e o Harry também, mas ele é tão mais terrível com a limpeza, se há uma coisa que ele não tolera são maus cheiros. Ele apenas não tolera o cheiro da humidade, ele tem um ataque.

-Soph?- ele chama perdido. Estou sentada atrás do balcão, em frente ao formo, o que significa que ele não me vê por causa da altura do balcão.

-aqui.- Levanto a mão.

Ele contorna o balcão com a minha toalha na mão e olha para mim com aquele olhar de "ela está maluca, definitivamente"

-sabes que se te querias aquecer ligavas o aquecimento mais alto ou dizias-me certo?- Ele arqueia a sobrancelha.

-não me estou a aquecer.

-então estas a...-  Ele puxa os seus caracóis rebeldes para trás.

-a fazer bolinhos.- sorriu-lhe.

E pronto, posso ver o seu sorriso crescer, depois os seus lábios partem-se, uma risada rouca e vibrante escapa deles, parece algo mágico, mas ele está tecnicamente a gozar comigo. Por eu estar a tentar cozinhar quando eu sou obviamente terrível nisso. Bem nem todos tem as capacidades múltiplas do Harry.

-e o que se passa com os teus bolinhos?- Ele baixa-se curvando-se nos calcanhares e apoiando os cotovelos nos joelhos.

-não estão a crescer.- murmuro.

-quanto puseste de fermento?- ele roda qualquer coisa no fogão e depois abre-o.

-o quê?- olho para ele enquanto ele puxa o tabuleiro.

-o fermento. O pó branco dentro de uma lata...- ele olha para mim, os seus olhos dançam em divertimento.

-pois, a farinha.- aceno com a cabeça.

-não. O pó branco que vem numa pequena lata, e que só podes colocar em quantidades reduzidas?

-a receita especificava pó branco Harry, eu sabia lá que haviam dois pós, ainda por cima ambos brancos? Como é suposto eu saber que pó branco usar se são os dois brancos?- Levanto-me zangada.

-hey.- Ele acaricia a minha bochecha.- Não tem mal Soph, tu nem gostas de cozinhar, não leves tão a sério.

-Não. Eu nem sequer sei se gosto de cozinhar porque não sei cozinhar, é ridículo.

-tu estas mesmo zangada hoje, e posso já dizer-te que se não puseste fermento eles não vão crescer mais que isto amor, lamento.

Sento-me num banco do balcão e respiro fundo, está tudo bem certo? São só estúpidos bolos que se recusam a fazer o que eu lhes mando, não é uma grande coisa.

-se tu queres bolos eu posso faze-los Soph, não é tão complicado assim.

-sim, na realidade é tão fácil que sou estupida por não o conseguir!- levo as mãos á cara.

-okay Soph eu não quero saber do quã descontroladas estão as tuas hormonas, tu vais começar a morder a língua antes de falar. Eu não disse isso.

Ele vira-se para mim com o tabuleiro na mão e os olhos zangados, sinto-me como uma criança a ser repreendida, e odeio o facto de ele mencionar as minhas hormonas loucas de cinco em cinco minutos, na realidade, hoje pareço odiar tudo em geral.

-argh que se lixe.- levanto-me.

As minhas meias escorregam no piso mas consigo não cair enquanto ando até á ultima porta do corredor, quando a abro o bafo quente atinge-me. Não vim ao sótão por um longo tempo e sinceramente não quero saber. Enquanto subo as escadas desejo que os malditos bolos tenham uma má vida quando o Harry os mandar para o lixo.

-eu não vou limpar esta merda Sophia, por isso agarra-me na tua birra e no teu rabo e limpa isto!- ele grita.

-Não, e podes pendurar a minha toalha também seu...- a minha voz falha.

É a primeira vez desde que o Harry me deixou que entro aqui, e não posso evitar quando o meu coração cai do meu peito. Parece que passou por aqui um furacão, que destruiu cada coisa que eu fiz aqui.

A tela com o esboço do Harry está quebrada, o papel rasgado, os desenhos a aguarela estão espalhados pelo chão e há um desenho dos que estavam na minha capa, eles está artisticamente a servir de base para copo de uísque, num copo meio vazio. A jarra com a bebida está partida em cacos, e há restos na parede. O sofá está voltado e mesinha de canto parece uma pilha de lenha. Ele fez isto?

-Sophia?- Ele aparece atrás de mim, e sinto enquanto raiva toma conta de mim, virando-me para ele, consigo ver no seu olhar que ele se esqueceu disto.

-sabes acabar comigo não te dá a merda do direito de destruir algumas das coisas que mais me deram trabalho seu idiota.- Passo por ele e desço as escadas.

É isto, é isto que que me dá cabo da cabeça, o rapaz que me ajuda, ou aquele que goza com os meus bolinhos, aquele que me adormece, esse rapaz é capaz de coisas tão...desumanas. Ele deixou as suas coisas no apartamento, eu não queimei nada, ou rasguei, eu dormi com a sua t-shirt por dias, e no entanto ele parece ter adquirido uma raiva enorme a tudo o que eu tinha, ou fiz.

-Soph...

A sua voz é um centelha rouca de esperança que não estou disposta a ceder, não agora quando tudo parece vermelho na minha cabeça.

Viro-me para ele e ele quase esbarra comigo com a fora com que me viro, poso sentir os meus olhos encherem-se de lágrimas, mas eu não vou deixa-las rolar.

-diz-me uma coisa, porque é que voltaste para mim exatamente?- posso sentir o meu cérebro a dizer-me exatamente que não quero ir por ali, mas tarde de mais, já estou lançada.

Ele abana a sua cabeça, puxando o seu cabelo para trás e apertando a cana do seu nariz. Na cabeça dele ele não me entende. Talvez ele nuca tenha entendido, e é isso que me deixa zangada.

-porque te amo, mas do que alguma vez achei possível amar alguém.

-mas a minha pergunta é. Tu voltaste para o meu verdadeiro "eu" ou para a Sophia que tu julgavas conhecer?

Tu sabes aquela pergunta que fica na tua cabeça, mas tu nunca a ouves ou vês? Ela está á espera do momento para entrar, é como o efeito dominó, uma peça provoca a queda de todas as outras. Uma coisa que eu nunca entendi foi no facto de quando o Harry e eu voltamos, ele evitava falar daquilo que nos tinha deixado cair. Ou o facto de ele odiar que eu as tivesse. Ele iria empurrar as minhas visões para um canto e fecha-las num armário, fazendo-me esquecer, e por um tempo isso resulta.

Mas se ele está a viver uma Soph que não existe, ou a Soph que ele conheceu nós estamos a ter sérios problemas.

-isso não é uma pergunta Soph.- As suas palavras pingam desespero.

-a mim soa-me a pergunta Harry.

-Soph eu não discutir contigo, não depois da semana infernal que tivemos, guarda essa treta para daqui á um mês.

-para de empurrar o assunto e responder-me!

-do gostas disto?- Ele dá um passo na minha direção e eu recuo. Parece como um déjà-vu, não á muito tempo atrás eu teria sentido a intimidação pela sua altura. Não agora.

-do que?

-de provocar uma discussão a cada cinco minutos? Porque a sério é isso que me parece.

-Bom não é isso, eu só quero... eu preciso de saber se tu voltaste para mim, ou para o que tu julgavas conhecer.

Ele volta a dar um passo e como não me mexo ele agarra os meus ante braços e empurra-me suavemente contra a parede, o seu nariz na sua testa.

-o que é que tu achas? Tu achas que eu ia voltar para ti se não estivesse confortável com isso?

A sua voz é rouca e a sua respiração acerta-me.

-soa-me como se tu... bolas Harry eu passei a minha vida toda a pensar que nunca ninguém ia de facto gostar de mim completamente por aquilo que eu sou, e quando finalmente confiei em ti para te dizer, tu deixaste-me, e...

Fecho os meus olhos e finalmente percebo, eu não consigo confiar nele porque inevitavelmente o meu consciente se lembra de que quando lhe confiei o meu maior segredo ele me deixou, quando tu contas uma coisa tão suja a alguém, é porque tu confias nessa pessoa, e quando ele te deixa... tu sentes que a pessoa a quem confiaste algo assim esfaqueou tudo o que tu lhe deste. E posso ver que ainda agora, a minha confiança nele ainda não está reparada.

-eu gosto de ti Soph, pelo que tu és. Pela criança imatura, ou pela adulta séria que és quase nunca, pela menina corajosa que és por teres enfrentado coisas como essa, mas eu sou um homem, e eu sou péssimo a perceber certas coisas, eu acredito em ti, mas ao mesmo tempo tu tens que perceber que isso me assusta. Eu vi o que isso te pode fazer e eu não quero que isso te afete, porque é isso que um homem apaixonado faz. Tenta proteger-te o máximo que consegue, e isso, as tuas visões, eu não posso proteger-te delas. É por isso que elas me assustam. São mais forte que eu.

A sua mão passa na minha bochecha e sinto-me ficar sem chão. Por muito comovente isso restaura alguma coisa? O facto de só a agora ter reparado nisto faz-me sentir burra, porque amo este homem, mas não sou capaz de descodificar tudo o que está por de trás deste amor. Eu amo-o, muito, tanto que o meu coração dói, tanto que não há areia suficiente no mundo para cada coisa que eu amo sobre ele. É um amor sem precedentes, sem "mais" é só o que é e parece ser perfeito.

Os seus dedos frios procuram os meus e sinto enquanto ele entrelaça os nossos dedos e os anéis forçam as nossas mãos. Olho para os seus olhos e há tanto neles que não consigo descobrir nada, parecem mil vozes ao mesmo tempo dentro dele, é tanto barulho, tanta confusão, há tanta coisa por detrás dos olhos dele é difícil saber.

-bolinhos dão origem a perguntas profundas na tua mente?- ele sorri um pouco, os seus lábios rachados.

-como?- pisco. Não percebi.

-começou contigo chateada com os bolinhos e a acabou contigo a perguntar-me se eu te amava, como se não fosse obvio.

A rouquidão nas suas palavras queima a minha mente, eu confio nele, apenas alguma coisa dentro de mim se partiu desde aquele dia no antigo apartamento quando ele saio. Há alguma coisa lá, alguma coisa na recordação a puxar-me para trás. Passou apenas um mês, não posso esperar que esteja tudo restaurado em tão pouco tempo certo? Não posso fingir que não há defeitos.

-ás vezes Harry é como se houvesse um duplo significado nas coisas, e o facto de eu ver aquilo lá em cima...sentir que a tua raiva, mesmo que por um momento foi maior do que aquilo que sentias por mim. As ações das pessoas tem consequências...

-Eu não disse que aquilo lá estava certo Soph.- ele franze.

Fecho os olhos.

Respiro fundo.

-eu sei Harry.

Não consigo explicar-lhe, como nunca hei-de conseguir enquanto não recuperar alguma coisa que anda perdida. Alguma coisa que não sei o que é.

 

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Primeiro, e mais importante que tudo. EU MORRI DE SAUDADES VOSSAS, LITERALMENTE. Voces foram amorosas a mandarem-me mensagens de feliz natal e ano novo e só lamento não poder ter dito o mesmo "atempadamente" eu só fiquei sem net então...yap.

Segundo ainda não sei bem, por isso leiam comigo (NÃO SEI BEM) mas em principio esta temporada não chega aos cem, porque já começo a ter uma ideia do final e sinceramente está tipo a uma semana (na historia, não sei quanto tempo de capítulos) de acabar.

LOVE U GIRLS

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