76ºCapitulo POV- Harry
N/A- Eu nunca faço notas aqui (mas olá porque passou uma eternidade desde a ultima nota) por isso no fim do próximo capítulo está lá uma nota em "condições" aqui eu vou SÓ voltar a dizer isto. Eu não paro de receber as mesmas mensagens de instagram e twitter, mesmo que eu coloque de vez enquanto no fim dos capítulos e a serio eu detesto fazer isso, só que se respondesse a todas as mensagens sobre isso outras raparigas ficariam prejudicadas por isso, pela ultima vez (hey eu estou só a brincar, eu não estou zangada ou assim okay?)
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Twitter- @Style5sxx
Enquanto via a Soph levar a sua sandes á boca, pensava no quão bem os planos mais simples eram os que mais vezes iam pelo cano a baixo. Se eu tivesse tentado obter alguma reação do Dean colocando vinte homens á volta dele o plano resultaria, mas em vez disse agarrei no Matt e no Mark e pensei que por um milagre, se ele andasse mesmo a seguir-me a mim, eu o ia apanhar, ao invés disso ele foi-se.
Portanto resumindo deixei a minha namorada exposta a perigo por achei que isso ia atrai-lo novamente, mas parece que o filho da mãe achou demasiado fácil e não se aproximou. Esse é a merda do ponto negativo nos planos mais simples. Parecem demasiado fáceis.
O ponto bom é que por alguma razão a Soph não tentou mexer comigo depois disso, o que é muito estranho, com estranho eu quero dizer que geralmente ela iria fazer uma tempestade e esperar que eu lhe contasse, ou então ia ameaçar-me sobre dormir no sofá, o que convínhamos não ia de todo a acontecer.
-estas muito calada.- peço. Se eu começar uma boa conversa ela vai esquecer-se.
-estou a comer.- ela informa-me do obvio.
Exige tudo de mim para não lhe responder de uma forma sarcástica, mas controlo-me.
-então queres voltar á feira a seguir?
-o que é que vais fazer em Madrid exatamente?
Ela poisa a sua sandes no tabuleiro e olha para mim, ela ignorou totalmente a minha pergunta, bombardeando-me com outra. Há algo em Madrid a incomoda-la? É sobre a maldita festa de novo?
-assinar papeis, verificar estaleiros, coisas chatas...- é verdade.
-então vais passar todo o tempo a trabalhar?
-sim...- quero decidir para onde é que isto vai, mas parece-me difícil.
-quem vai contigo?
-o Matt, o Louis, e a Jenna.
-quem é a Jenna?- ela franze.
-tu não precisas de te preocupar sobre ela, ela tem quarenta anos, e é chata, a única coisa sobre ela lá estar é que ela trabalhava para a minha mãe antes.
A Jenna é chata tipo chata para caralho, ás vezes ela simplesmente interrompe-me em reuniões e obriga-me a retificar coisas que digo. É embaraçoso e ela é a única pessoa até agora que considerei mandar embora, se não fosse pela minha mãe, ela teria ido á um longo tempo. E odeio como ela me faz parecer um incompetente ás vezes.
-nunca falaste dela.- a Soph encolhe os ombros.
-tento ignora-la noventa por cento tempo.
-hum, ela parece ser aborrecida.- A sua voz era do género. "pergunta-me, anda lá Harry pergunta-me para eu te pendurar pelas bolas no topo do teu escritório".
Por isso, eu perguntei, porque a melhor coisa do mundo é teres a tua namorada, a pendurar-te pelas bolas.
-passa-se algumas coisa?- Eu sabia que sim, ela estava desconfiada, e chateada desde o telefonema, mas de alguma forma eu aliviei isso e depois estraguei de novo. Eu sou um perito nisso.
-além do obvio? Não nada.- ela encolheu os ombros e bebeu um pouco do seu sumo. Os seus olhos escuros nunca deixando os meus.
Céus eu não sei o que era, mas de cada vez que ela ficava chateada, e aquele olhar assassino aparecia eu queria desesperadamente empurra-la contra uma parede e tê-la pela eternidade.
-o que é óbvio?- eu perguntei, afastando os meus pensamentos para longe, eu não queria ter que abotoar todo o meu casaco para esconder a minha excitação.
-tu precisas que eu te diga o que significa obvio?- ela sorriu toro para mim, o tipo de sorrisos que eu lhe dou ás vezes quando estou chateado. Ela aprende bem.
-não Soph. Mas tu podes dizer-me o que te chateia, para além do obvio?- subtileza não é uma característica minha amor.
-sabes chateia-me que não consigas lá chegar.- ela cruza os braços.
-hoje tudo parece chatear-te.- reviro os olhos. Ela está impossível hoje, o seu humor parece pior que o de uma balança, sempre a oscilar.
Os seus olhos queimam nos meus, e uma sensação esmagadora abate-se sobre mim, o meu estomago é comprimido, e o meu coração acelera, é isto. É esta coisa imprevisível nela que me deixa louco, deixa-me tão louco como apaixonado, eu conheci muitas mulheres, algumas delas teimosas como a Soph, mas o tipo de teimosia da Soph é algo que me puxa, o tipo de teimosia das outras mulheres é chato, aborrecido. A Soph é... é ela mesma e isso basta.
Ela leva uma ultima dentada na sua sandes e levanta-se, a sua mão na sua barriga e uma careta na sua cara.
-tu estas bem?- levanto-me com ela.
-totalmente.- ela veste o seu casaco, e coloca o seu gorro.
Agarro na sua mão e guio-a para fora, sinto os seus dedos congelarem nos meus e enfio as nossas mãos no gigante bolso do meu casaco, eu não quero larga-la.
-tu pareces menos tenso agora.- ela pergunta-me.
-estou.
-eu vou estar á espera quando quiseres contar-me.- ela olha para mim, e para, ela quer que eu lhe conte agora.
Algo sobre o facto de como ela nunca demora muito até desmanchar a sua teimosia em relação a querer saber me faz sorri. Agarro o queixo dela entre os meus dedos gelados e beijo os seus lábios delicadamente, chupando o inferior lentamente, enquanto ele aquece entre os meus lábios.
-tu és tão teimosa.- beijo o seu nariz, e ela sorri para mim, alguém aqui está carente.
Ela não devia estar carente, ela tem um namorado, então porque é que ela se sente eventualmente carente, não é como se eu a desprezasse ou assim, eu dou-lhe tanto como eu nunca julguei que seria possível.
-tu estas novamente naquela parte do mês que te frita a cabeça, eu estou certo?- arqueio a minha sobrancelha. É isso, só pode ser isso.
-não, eu não estou.- ela cora e eu tiro o meu Iphone do meu bolso.
-eu tenho a certeza, se tu não estas tu estas quase.- eu olho para o calendário para ter a certeza.
-Merda Harry!- ela tenta tirar o aparelho das minhas mãos mas eu subo-o rapidamente, fora do seu alcance.
-diz-me que não tens isso anotado.- ela fecha os olhos com força.
-desculpa amor, eu não te vou mentir.- riu-me.
Eu tenho. Chama-lhe proteção masculina, mas ela é muito tímida, e da ultima vez a sua melhor amiga teve que me dizer que ela estava no seu período, ou eu tinha andado uma semana ás aranhas á espera que aquilo terminasse.
-não sei o quão constrangedor isso pode ser.- ela recomeça a caminhada e eu volto a colocar o Iphone no bolso.
-não é Soph, eu quero saber, principalmente porque tu ficas sensível e terrivelmente envergonhada, e ficas sem saber como agir perto de mim. Quero-te confortável comigo.- faço-a parar e olhar para mim.
Ela não sabe e eu ainda não consigo dizer-lhe com tantas palavras, mas quando eu olho para ela, eu vejo um maldito holofote sobre ela, isso é tudo o que eu posso ver. A maneira gentil como ela fala com as outras pessoas, mas a maneira despreocupada como ela fala comigo, a maneira como ela ri devagar com as pessoas á volta dela, mas como ela ri alto comigo. Isto é só mais outra coisa, uma coisa com a qual eu definitivamente quero lidar. Eu amo cada coisa sobre ela, mais do que alguma vez ela vai saber. Mesmo quando eu me zango, quando tudo o que eu mais desejo que ela pare de agir por trás de mim, mesmo quando eu quero que ela mude algo nela, eu sei que não é verdade, eu não quero que nada nela mude. Mas há uma coisa que eu posso entender agora sobre mudar por alguém. Não é mau. E não é errado. As pessoas dizem que tu não podes mudar por ninguém, sem ser por ti mesmo, e se alguma vez alguém exigir a tua mudança, esse alguém não te merece, e até um certo ponto é verdade. Mas eu mudei, muito, eu mudei muito pela Soph, ela não me pediu, mas eu podia ver o pedido no fundo dos olhos dela, havia e há coisas em mim que não são minhas, são fruto do tempo todo que eu passei sozinho, amargurado sobre a vida. Esse alguém não sou eu, e agora estou, meio que aprender a distinguir o que é meu, e o que não.
-sabes ás vezes olho para ti e penso que tu parecias o tipo menos romântico de sempre, tu parecias o tipo de homem que tinha uma namorada mas não lhe ligava nenhuma, no entanto aqui estas tu, a anotar coisas estranhas no telemóvel. Dizia eu que se tivesse um namorado ia ser romântica.- ela encolhe os ombros.
-bom eu nunca tive realmente uma namorada, então eu não sabia muito sobre isso, e acho que só sou assim contigo porque... bom sei lá, sem querer ser pegajoso, me importo contigo.- Encolho os ombros. Acho que esta é a nosso primeira discussão normal sobre o relacionamento que temos vindo a contruir.
-eu sou nada romântica comparada contigo.
-não é bem assim.- repreendo.- tu compraste-me um comboio com quase vinte anos, tu encontraste dois anéis fantásticos, tu passas a vida a dizer e a fazer coisas adoráveis. Vejamos tu beijas as minhas bochechas mais de duzentas vezes por dia, eu vejo isso como um gesto romântico.
-oh vá-la não sou a primeira a beijar as tuas bochechas.
-eu não quero ir por ai querida, mas a verdade é que quando eu tinha uma rapariga perto de mim, não era propriamente as bochechas que eu queria que elas beijassem.
E foi ai que eu ouvi um pequeno crack. Os olhos dela rasgaram e eu senti que queria cortar a minha língua, ou pior agarra no caralho de uma faca e cortar o meu amiguinho.
-era só um exemplo.- Murmurei.
Ela suspirou fundo.
-tudo bem, foi despropositado, mas não disseste de prepósito.
Nestas alturas eu posso ver a diferença entre nós. Ela parece de alguma forma compreender, pelo menos desde daquela cena horrível no meu escritório, quando ela teve ciúmes despropositados sobre a Nina, mas aqui, agora ela parece compreender e é isso especialmente que me faz ver que ela pode aprender a não tomar decisões precipitadas, enquanto eu preciso de me afastar antes de estragar tudo.
Meto as mãos na cintura e puxo-a para mim, o meu nariz na sua testa enquanto ela passa os braços á volta do meu pescoço.
-eu lamento, não só por isso, mas por toda a porcaria que tenho trazido para nós.
Ela levanta a cabeça e franze a testa.
-como o quê?
-como quando foste atacada, eu acho que nunca me desculpei sobre isso...
-A culpa não foi tua Harry, na realidade não foi de ninguém.
-Eu devia ter... eu não sei, mas eu deveria ter feito qualquer coisa.
-tu fizeste, havia um segurança comigo, infelizmente ele não...- ela engasga-se.- o que quero dizer é que, naturalmente tinha que acontecer Harry, eu estou aqui.
Ela pega-me mais próximos e descanso a cabeça no topo da sua, o calor que vem dela aprece calar todos os meus remorsos.
-tu preocupaste demais Harry, e sei que deves maioria do tempo, mas em alturas como estas, tu devias deixar ir.- ela sopra para mim.
-é como se alguma coisa estivesse para acontecer Soph, eu posso senti-lo.- murmuro.
-o que quer seja, não nos vai fazer mal.- ela garante.
"Estupidamente as pessoas acreditam
Estupidamente as pessoas acreditam que o mal nunca lhes toca
Estupidamente as pessoas pensam que são intocáveis.
Estupidamente as pessoas acreditam no amor"
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