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74ºCapitulo

O meu pé bate debaixo da mesa enquanto estamos sentados em mesas gigantes cheias de rolos de papel, isto vai ser o meu primeiro grande projeto. A minha aula de arquitetura é simplesmente o melhor. Cada um de nós tem que começar um projeto e o que se pretende é que demore os três anos de faculdade e a seguir conseguirmos alguma empresa para obtê-lo.

Eu não podia estar mais entusiasmada com isto, estou literalmente no céu.

Nós vamos ter uma aula por semana para dedicar ao nosso projeto e sou tão rápida a ir buscar tudo para começar. Há algo nisto que me apaixona, eu vou fazer arte, mas arte para todos, vou desenhar um prédio tão fantástico, que as pessoas vão parar na rua para olhar, vão apreciar os traços, as curvas, tudo vai ser tão perfeitamente fantástico.

-devia tomar atenção aos cálculos Miss.Black.- Mr.Peterson é o meu professor de arquitetura, ele não podia ser melhor agora.

É atarefado, trabalhoso, e provavelmente vai levar-me mais tempo do que o fim da graduação, mas quero que este projeto entre em grande para o meu currículo, quero que tudo seja tão bom que nada seja deixado ao acaso.

Vou faze-lo, vou fazer deste projeto o rumo da minha vida.

Quando saímos da sala o Niall dá-me com a sua mala, fazendo-me rir.

-tu estavas entusiasmada lá dentro.

-totalmente, eu quero que isto seja grande. O que é que estas a pensar para o teu projeto?

-um chalé, ou uma casa de chá rustica, feita em madeira, no meio do bosque, mas sustentada por algo, percebes? Como feita no cimo de quatro arvores ou assim... e tu?

-Algo que possa ser rentável no mundo do trabalho, talvez um edifício destinado a empresas, posso ter a certeza de que a três anos as pessoas ainda querem empresas.- Encolho os ombros.

-sim, então tu vais vender o teu projeto ao teu namorado?- Ele ri-se.

Não pensei nisso, ou no Harry, mas se o projeto é meu, eu decido o que fazer com ele e a quem vende-lo. Posso dizer-lhe amavelmente que não.

-noup, vou mandar o projeto para os estados unidos, ele não vai chegar-lhe.- Riu-me, mesmo sabendo que ele iria.

Nós caminhamos lentamente pelos corredores velhos enquanto os alunos se movem de acordo com as suas necessidades. É engraçado que como, sem o Harry eu reparo muito mais nas pessoas á minha volta. Há uma rapariga sentada num banco de madeira a tentar decorar algo, dois rapazes sujos de lama provavelmente por terem estado a jogar futebol lá fora. É engraçado a universidade é pequena, mas há mais de cinco cursos disponíveis aqui.

O Niall para perto de uma máquina de tirar comida, deixando uma caixa de SMINTS cair. Ele parece obcecado com eles, ele come-os a todo o tempo.

-oh sabes, se quiseres vir á festa no sábado tu podes dizer-me, vou levar a Emma, podias vir connosco eu aposto que a ias adorar, ela vai levar a sua irmã também, meio como a sua irmã tem quase trinta anos, mas os pais dela não confiam o suficiente em mim.- Ele ri-se.

-eu vou ver o que eu poso fazer á cerca disso, de qualquer maneira parece ser divertido, talvez o Harry possa ir?

-nesse caso ele vai ter o seu próprio carro, eu não tenho todo esse espaço.

-tudo bem, o Harry não gosta de ficar dependente de ninguém por isso.- Encolho os ombros

-eu sinto que este ano a festa vai ser diferente, num bom sentido acho.- Ele ri-se, e o som é engraçado.

-eu nunca fui realmente a uma festa então eu não sei o que esperar, estou meio perdida aqui.- Riu-me.

Sinto-me mal a considerar ir a uma festa, sei o que Harry vai dizer, sei de tudo isso, mas uma parte de mim, uma pequena parte de mim, anseia por se divertir fazer algo sem esperar nada depois disso, como se quando eu faço alguma coisa eu realmente sei que vão haver lesões depois. Neste momento tudo o que eu quero é ir á festa, beber um pouco e ouvir música alta. Estas nunca foram coisas que me atraíram, e ainda agora eu não me sinto completamente extasiada, eu sinto-me curiosa, e curiosidade é uma coisa que não posso matar de mim.

-e sobre ir a Londres? Tu estas ai?

Londres é algo que eu amaria fazer, no entanto esse é um não sem dúvida, eu conheço o Niall á três semanas, eu não me estou a por num comboio assim com alguém tão novo na minha vida, ainda para mais com pessoas que eu totalmente desconheço.

-noup, não acho que queira ir para já, mas eu quero mesmo, mesmo ir á festa.- Riu-me.

Por alguma razão hoje sinto-me excecionalmente bem, parece que o mundo está arejado, não há mal no ar, não existe odio, mentiras, ou pessoas más, está limpo, está finalmente limpo e eu consigo respirar, pelo menos por agora.

O meu telemóvel toca e sorriu com o nome do Harry na tela. Levanto um dedo ao Niall e afasto-me para atender.

-olá.- Murmuro.

-olá boneca.- Ele ri-se.

-alguém bem-disposto ai?

-sim, tenho uma novidade enorme, bem na verdade são duas, sei que não falo muito contigo sobre o meu trabalho, mas adivinha?

A sua excitação é palpável, mesmo com ele do outro lado da linha.

-sim?

-a cede em Nova York foi autorizada e assinei os papeis hoje, e meu Deus não imaginas o projeto em Madrid foi aprovado, vou voar para lá esta sexta.- A sua voz extingue-se no fim.

O meu dia foi pelos ares. Literalmente uma bomba caiu sobre mim deixando todo o verde substituído por nada. Vazio.

-vais embora?- A minha voz é um sussurro.

-só até sábado ou assim, não estou certo, a Chloe está a tratar da nossa passagem.

-Harry eu...vou ficar sozinha?- Quero dar-lhe os parabéns, mas estou encravada.

-não, vamos falar, e... e o Mark vai ficar contigo, está tudo sobre controlo.

-não foi aí que quis chegar Harry, tu disseste duas semanas, e agora foi uma questão de dias.

Há silêncio no outro lado da linha, e não sei porque é que me sinto tão devastada, mas é como se uma bola me batesse na cabeça com força. É como se eu estivesse presa no escuro por todo este tempo até que a luz aparece, pior que nunca. É esta a vida dele, vai ser esta a nova vida dele, eu reparei todo este tempo, assistindo em como ele passava o seu tempo fechado no escritório em casa, ou como ele não largava o seu Ipad, ou o Mac, esteve lá mas agora tornou-se claro com a ida dele para outros sítios.

Vai ser sempre assim? Com ele a trabalhar longas horas? A viajar de um lado para o outro até que nada reste, até que isto que nós temos esteja preso por um fio de culpa?

-eu sei Soph, eu vou ter saudades tuas, eu tinha pensado em levar-te comigo, mas sei que não irias querer, com a faculdade e tudo mais.- Ele tem razão.

-sim desculpa... eu pensei que ia ter mais algum tempo para me habituar á ideia de ires, mas pensava que ias até á América, não Madrid.

-podemos falar em casa? Eu só queria dizer-te que tinha conseguido.- A sua voz mudou, ele está triste.

-sim Harry, eu estou feliz por estar a dar certo, só acho que me vai custar ter-te longe.

-tu vais ter saudades?- Posso imagina-lo torcer o seu lábio nos seus dentes. É tudo o que vais ter linda, imaginação.

O meu subconsciente é maldoso.

-como tenho sempre.- Murmuro.

-então tens saudades de mim agora?- Ele ri-se.

-estava a pensar em correr até ai só para te dar um beijo e dizer o quão maravilhoso és por conseguires tudo isso.- A minha tristeza aumenta com a mentira que lhe digo. Sou tão egoísta e sinto-me mal por isso.

-eu ia adorar, literalmente, eu tenho espaço em cima da minha secretaria para ti.- Ele murmura, a sua voz rouca.

-eu acredito que tenhas, por favor guarda esse espaço para mim.

-apenas para ti.- Ele sussurra, posso senti-lo, é quase tangível.

-tenho que desligar Harry, ou não vou ter tempo de comer.

-ainda não comeste?- A sua voz altera-se.

-estou a ir agora campeão, acalma-te.

-até logo Soph, eu amo-te.

-e eu a ti Harry. Sempre.

Assim que desligo as palavras deixam um sabor amargo na minha boca, que porra está errada comigo? Porque é que não posso ficar feliz como devia? Porque a sério se houvesse uma maneira de o fazer... odeio a forma como o pensamento entra em mim. É irracional, tal como o Harry quando vê pretendentes em todo o lado, e neste momento sinto-me louca, por não estar com ciúmes de algo físico, mas sim de trabalho. Estou com ciúmes e magoada, porque ele nem me perguntou se eu queria ir, ele saltou para as previsões, e eu teria recusado, mas estou magoada que ele nem me perguntou.

E a minha pergunta mantem-se, se ele vai voar para Espanha, e ele me disse que ia voar até Nova York em duas semanas, isso quer dizer que ele vai a ambas em menos de catorze dias? Vou ficar sozinha em casa enquanto ele viaja pelo mundo, enquanto ele trabalha e me vai deixando para trás, é isso que vai acontecer? Não vou passar de uma jarra decorativa á espera dele em casa?

-Hey Soph? Trouxe-te um bagel.- O Niall sorri e pego no pequeno bolo sem fome, estou partida. As possibilidades estão a matar-me.

Isso é um ponto mau de uma relação? Eu não conseguir imaginar-me sem o Harry? Porque neste momento o facto de ele me estar a deixar por apenas alguns dias está a fazer-me perdida no mapa.

-obrigada.- Murmuro.

-tu pareces triste, algo mal?

-não tudo bem, estou só cansada acho eu.- A minha desculpa é a mais velha da história, mas não vou partilhar isto com ele.

Comemos em silêncio e vemos as horas no telemóvel, hoje temos que entrar sem toque, algo está mal com a energia e os professores não conseguem nem ligar os computadores, ele pegam em fotocópias e distribuem-nas pelas mesas, por alguma razão quando me sento deixo de ouvir, um zumbido estranho no fundo dos meus ouvidos a chamar-me. Tudo o que tenho na cabeça são as imagens da minha última visão, eu estava com medo de atender o telemóvel, o nome do Harry brilhava no ecrã e recusei-me a atender. É isto? Não estamos por aqui? Algo vai acontecer? Algo mais?

As minhas mãos estão na minha cara e esfrego-a, não pode ser, não poder ser, o trabalho do Harry não vai levar-me para baixo desta maneira, e não vai ser o trabalho do Harry que vai estragar algo porque temos lutado sempre e sempre. Superamos o pior de tudo, passamos á frente dos cacos da sua vida antes de mim, saltamos por cima do meu problema. Não me importa que ele esteve com a sua madrasta, bem talvez ainda me choque, mas se ele me pode aceitar, eu posso também, isso não é tão mau assim quando nós dois sabemos lidar com que vinha connosco antes de termos isto que temos.

Levou-me uma eternidade para o fazer admitir que me amava, ele fê-lo primeiro que eu. Tive que pegar numa mala, e quase ir embora para o fazer dizer-me o que sentia por mim á três meses atrás, não vou permitir que algo como trabalho me deixe fora da sua vida.

Quando somos libertados para sair, lembro-me que vim com Niall, espero por ele á saída da sala e a sua cara parece iluminada de uma maneira quase infantil.

-A Emma vem buscar-me.- Ele diz-me á pergunta silenciosa que lhe fiz.

-Isso parece fantástico.

-Sim eu não a via por uma semana.- Como é que ele pode?

-wow isso é um longo tempo.- Murmuro.

-sim, ela está no parque de trás, vou por outro lado.- Ele baixa-se para me abraçar e depois segue para trás.

Marcho até á rua e o ar frio atinge-me, assim como as pequenas gotas de chuva que me molham o rosto, sinto que se chorar agora de alguma maneira ninguém vai notar, e não sei porque quero chorar, sinto-me sensível, invisível. É um daqueles dias em que acordo bem, mas o dia por si só leva a minha disposição para longe, muito longe.

Quando abro a porta de trás do carro o Mark arranca, fi-lo perceber que posso abrir a porta por mim mesma. É estupido como me sinto fraca quando ele me abre a porta, mas é como se o resto de independência ou liberdade que me restasse me fosse tirado. Sinto-me tão em baixo.

-Sophia?- Ele chama-me.

-sim?

-vamos buscar Mr.Styles.- Ele sorri para mim pelo retrovisor, e parece que um sorriso se alastra pelo meu rosto. Eu pareço estupida, mas isso realmente alivia o meu humor.

O caminho é diferente para o centro da cidade, é tão engraçado como estamos tão perto e tão longe de uma cidade, quando esta parte é tão rupestre, tão verde, e numa questão de trinta minutos começamos a ver começos do centro.

Quando paramos á frente do edifício não há vestígios do Harry. Ele está atrasado? Ele não vai poder vir pelo trabalho? Estou a ser tão paranoica...

-ele disse que vinha?- Mordo o lábio com medo.

-totalmente Sophia.- Ele vira-se para trás sorrindo-me tranquilamente.

Espero, e espero, e talvez eu não espere assim tanto, tenho esta mania de dizer que espero quando não espero coisa nenhuma, quero as coisas, sou é muito boa a fingir que sou paciente. Penso em entrar, mas depois do que se passou da última vez aqui dentro estou com alguma vergonha, fiz uma cena, Deus do céu estou mais do que com vergonha...

-posso ir até lá?- Pergunto.

-deixe-me sair do carro e abrir-lhe a porta.- E só para não perder tempo aceno que sim.

Quando piso no chão e embrulho mais o casaco á minha frente, sinto-me com vertigens, quero entrar e não quero. Se não tivesse sido tão impulsiva da ultima vez nada disto estaria acontecer e eu iria entrar com facilidade, mas agora aqui estou eu. Parada em frente ao enorme edifício, enquanto dois seguranças parecem reconhecer-me, mas não me mexo. Fico a olhar para a forma do edifício e penso em como é parecido com o Harry, imponente por fora, mas tão grande por dentro, tenho que admitir que é um dos escritórios mais acolhedores que conheço...bom só entrei em dois, e onde o meu pai trabalhava era meio desconfortável... estou mesmo a pensar no escritório?

Dou um passo em frente, decidindo que não posso ficar aqui para sempre quando as portas giratórias de movem, e o Harry aparece, mexendo no seu cabelo, e abotoando o botão do casaco.

Um sorriso cresce na minha cara, enquanto olho e ele levanta a cabeça, de encontro aos meus olhos, como um tiro no escuro.

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Oláá lindas, eu não tenho quase nada para dizer aqui, eu penso que deixei tudo claro na minha ultima nota por isso acho que só queria avisar-vos que não estou certa de que chegue aos 100 capítulos, mas deve rondar isso. Eu sei quando vai acabar e como, por isso não vou esticar, no entanto depois na terceira temporada, não esperem uma continuação da segunda, estou a fazer-me entender ou está meio confuso? Ahaha

Eu soube que uma menina foi ao mesmo circo que eu ontem eu teria ficado maravilhada se pudesse ter falado contigo linda.

Love u girls

-Sara

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