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63ºCapitulo

Um rolex? Quem ofereceria um rolex ao Harry? Parece insano, ele pode comprar um se ele quiser, por favor... O olhar na cara do Matt enquanto puxa a caixa para dentro da sala faz a cara do Harry cair em paraquedas, ele parece pálido, olhos arregalados.

-Aquela rapariga que esteve aqui ontem, ela deixou-o hoje novamente.- o Matt poem a caixa em cima da mesa onde está a nossa comida, e no meio do laço verde está um bilhete.

Esteve uma rapariga aqui? Esteve mesmo uma mulher aqui com ele? Tiro o bilhete e mão do Harry tenta-lhe chegar primeiro, dou-lhe um olhar e leio o bilhete.

"Foi bom ver-te ao fim de tanto tempo,

Em memória de todo o tempo maravilhoso que tivemos

Em memória de todo tempo que temos para recuperar a nossa amizade"- Ninna

Poiso o bilhete em cima da mesa e recosto-me no sofá, os meus olhos prendem no enorme prédio á frente da janela do Harry e tento respirar calmamente.

-podes ir Matt.- o Harry dispensa, a sua voz está estranha, confusa, não tanto como a minha.

A porta fecha-se e suspiro. Há alguma coisa que realmente não me aconteça? Há algum dia normal na minha vida? Eu sabia que tinha razões para ser assim em relação á rapariga, mesmo que ela fosse simpática, sei o efeito que o Harry tem nas mulheres

-tu queres explicar-me?- peço.

-Soph é só um presente, não tem grande significado...

-eu não pedi pelo presente, eu pedi pelo facto de eu ter ouvido " a rapariga que esteve cá ontem" podes explicar-me?

Silencio.

Silencio.

Silencio.

-então enquanto eu estava a montar a porra de um comboio, a encomendar bolo, e tentar dar-te um dia especial, faltando á primeira aula, tu estavas ocupado a conversar animadamente com a tua amiga na intimidade do teu escritório? É isso?

Eu juro que quero manter uma mente aberta, mas merda, ela comprou-lhe um rolex, ela esteve mesmo aqui... durante quanto tempo exatamente?

-ela só veio dar-me os parabéns, eu recusei o seu presente.

-como é que ela estava ontem no mesmo restaurante que nós? Não te parece uma coincidência gigante? Ainda por cima no dia em que ela te visitou?- a minha voz a elevar-se.

Ele levanta-se e passa as mãos pelo seu cabelo.

-desculpa deixa-me ver se estou a entender, tu achas que eu te trai ou coisa assim? Tu não confias em mim?- ele atira.

Levanto na mesma medida que ele, a minha voz a elevar-se. O meu dedo espeta-se no seu peito.

-não Harry, aqui foste tu que erraste.

-eu não podia saber que ela ia vir até mim Soph, eu não posso prever as coisas.- o olhar de desdém na cara dele, faz o meu coração perder uma batida.

-isso foi baixo.- sussurro.

-então para de fazer uma cena.- ele cospe.

-merda Harry, se não foi nada, tu tinhas de me dizer.- grito.

-mas não teve importância, para de fazer uma tempestade.

-tu sabes como eu me sinto em relação a ela.- murmuro. Tudo em mim grita normalidade, tudo nela grita sofisticação.

-ás vezes Sophia, essa tua falta de confiança é uma merda.

Dou um passo atrás em como as suas palavras destroem um bocado do meu coração. Arrancando-o para fora, os meus olhos enchem-se com lágrimas, mas recuso-me a deixa-las cair. Os meus pés são rápidos em mover-se para o sofá de novo e agarrar a minha mala.

A sua mão esta no meu pulso, e puxa-me de volta para ele.

-o que estas a fazer?- ele franze para mim.

-a afastar-me de ti, antes que faças algo pior.- uso as suas próprias palavras contra ele.

O meu pulso é bruscamente solto e abro a porta rapidamente, os seus paços atrás de mim. Chloe levanta-se, mas fica parada assim que me vê.

-Clhoe chama o Mark.- o Harry manda.

-não.- levanto a mão.

-não vais sair daqui assim.- ele manda, viro-me para ele.

Os olhos dele parecem como uma tempestade gelada, frio corre pelas suas veias, insensibilidade é tudo o que ele pode ter dentro dele ás vezes, a maneira como ele sopra o vento gelado, fazendo pedaços de mim voarem.

-eu faço o que eu quero Harry.- lembro-o.

O elevador abre-se e entro, fechando as portas depressa o suficiente, para que se ele tentar seguir-me vai ter de esperar por outro elevador.

A descida é lenta, e tento pensar em como acabamos sempre assim de cada vez que venho aqui, o lugar parece assombrado, memórias destruidoras de quando ele descobriu o meu segredo, ou quando me obrigou a ir ao maldito bar. Uma lágrima furiosa escapa dos meus olhos e dou um ponta pé com força no vidro espelhado do elevador.

Limpo rapidamente a lágrima e saio do elevador quando a porta se abre, as minhas botas fazem barulho no mármore e quando chego á porta Mark e outros seguranças estão lá.

-Miss.Black vamos para casa.- Mark pede e não posso evitar rir.

-não me parece, agora diga aos seus colegas para me deixarem passar.- cuspo.

-não me parece que seja possível.- O olhar de Mark concentra-se no túnel de elevadores transparente e vejo o Harry dentro do próximo elevador a descer.

-olhe Mark, nem você, nem o Harry tem algum poder sobre, se não me deixar sair agora, eu vou ligar á policia, eu não estou a brincar, agora mexa a sua tropa, ou eu vou fazer um escândalo. Agora.- grito.

Ele olha em pânico para mim, pedindo-me para esperar, mas não quero o Harry perto de mim agora.

-fodace.- grito.

Volto para trás e espeto um dedo no peito do Harry quando as portas do elevador se abrem. Sinto os olhos das pessoas em mim, mas nunca dei tão pouco para isso.

-tu vais deixar-me sair Harry. Agora!

-não.- ele tenta agarra a minha mão, mas eu escapo.

-nem penses Styles.

-para de ser infantil, por amor de Deus, estás a fazer uma cena.

Ele revira os olhos, fazendo-me sentir ainda pior.

-sabes qual é o teu problema Harry? É que nunca te tratei da forma como me tratas. Nunca te mandei a baixo como tu fazes, nunca te dei razoes para ter ciúmes de mim, nunca dormi com alguém alem de ti, o teu problema é que estas cheio de mim, pensas que sou tua, que sou a tua propriedade, mas eu não sou. Sou de mim mesma, e se estou contigo é porque quero, não porque tu queres.- falo baixo para que ninguém oiça.

O seu olhar transforma-se nas minhas palavras, e vejo enquanto ele tenta disfarçar o choque com raiva.

-não vás por ai.- ele pede.

-eu lamento.

Viro-me para a porta e vejo enquanto Ninna passa pela porta, os seguranças afastam-se e sorriu, sorriu porque ás vezes á coisas que não se explicam.

Ando e passo por ela, dizendo-lhe olá enquanto ando para fora do escritório. O frio de Oxford ataca-me, mas não parece ser pior que as palavras ou ações do Harry, sinceramente eu gostava de poder controlar o que ele vai dizer, ou fazer. Não sei se fiquei mais chateada por ele ter visto a Ninna, ou pela maneira como ele me tratou.

Mas é sempre a mesma coisa não? Ele não sabe lidar comigo, é ai que esta o problema, ele não sabe lidar com mulheres, seja antes ou agora. Mesmo que ele me ame, ele ainda não sabe como lidar comigo, ou com os meus ciúmes. Ele é bom na coisa do romantismo, mas depois quando ele perde-se. E talvez o facto de ele ter perdido a sua mãe muito cedo influencie a maneira como ele vê as coisas. Mas depois de passarmos tantas vezes por coisas desta, ele devia ter aprendido.

Um arrepio passa por mim, e viro-me para trás, no entanto há milhares de pessoas a passear pela baixa de Oxford agora.

Um cheiro a chá invade as minhas narinas e entro numa pequena loja cheia de gente. Eu gosto deste tipo de lojinhas de chá, eles tem tudo a qualquer hora, e quando peço um chá de tília eles são rápidos a dar-me.

Mesmo com o frio lá fora, e com o copo de chá no meio das minhas mãos avanço para a esplanada, algumas pessoas estão sentada, aproveitando um raro dia de não chuva.

Só tenho tempo para dar um gole, quando um homem alto de senta á minha frente. Ele é vestido de preto, e quando vejo a sua cara, sinto vontade de vomitar.

-olá Sophie.- o apelido nunca antes usado dá-me a volta ao estomago.

Os olhos azuis não enganam ninguém, e eu que esta parte da história estava ausente á muito tempo. Eu pensava que estava salva dele, que ele não ia vir para me procurar mais, mas eu devia saber, algo escuro nele, algo que nem mesmo eu posso entender. Ele soube o tempo todo onde eu estava. Era ele na universidade hoje de manha, eu podia senti-lo.

-Dean.- suspiro.

Os nossos olhos trancam-se por segundos, posso sentir a intensidade vibrante com que ele me olha, quase que a mexer-me para perto dele.

-tive saudades tuas. Foi interessante o Harry ter um guarda-costas contigo, e ter-te mudado para uma universidade no meio do nada.- ele murmura.

Sinto medo nas minhas veias, a ultima conversa que tivemos foi á semanas, e ele disse que em amava, de forma assim tão simples. Eu quero poder correr daqui para fora, mas ele mantem-me presa.

-dificultou o meu trabalho, mas eu gosto de olhar para ti, na realidade todas aquelas fotografias que te tiraram estão agradavelmente guardas numa caixa em minha casa.- ele passa o braço por cima da mesa e acaricia a minha bochecha.

Sinto o conteúdo do almoço querer voltar para cima, sinto o toque dele queimar-me. Os meus olhos estão cheios de lágrimas. Eu não quero que ele me toque.

-o que foi? Tu já não podes suportar o toque de mais ninguém para alem dele? Ele poluiu a tua cabeça tanto assim?- a sua voz mudou, o seu cabelo escureceu, ele pintou-o.

Abano a cabeça, palavras não existem na minha cabeça.

-sabes Sophie? O teu namorado é uma pedra no meu sapato á muito tempo, ele roubou-me tudo, eu não tinha nada até á uns meses atras, tu foste a primeira rapariga de quem eu gostei a serio, e adivinha? Ele ficou contigo, eu estou por tudo agora, eu quero deixa-lo sem nada, tirar-lhe tudo o que ele tem, tirar-lhe o coração, infelizmente para ti, tu pareces ser a única coisa parecida com um coração nele. O que é conveniente para mim, porque eu nunca quis tanto duas coisas. Dinheiro, e uma mulher.

-ás vezes imagino as coisas que ele faz contigo, lembro-me de como ele te tratava, e penso como podes querer alguém como ele. Alguém tão puro como tu, não se devia sujeitar a alguém como ele. Mas a verdade é que parece que gostas da maneira como ele te trata, então pensei em tratar-te da mesma maneira. Parece-te bom?

Harry? Harry? Harry? A minha mente grita desesperada.

 - Oh e já agora, boa jogada a desmascarar-me, quando me roubaste o telemóvel.

Ele levanta-se e vem até á minha cadeira, os seus dedos estão no meu queixo puxando-o para cima, o seu hálito bate nos meus lábios, e os seus olhos azuis tem raiva neles, tal como os olhos do Harry, eles são parecidos em tantas coisas.

-Lembra-me de te castigar por isso mais tarde Sophie.- ele beija os meus lábios delicadamente. O frio que corre através do contacto e manda-me para fora, o meu corpo treme, e quando ele me larga eu não sou nada para além de um pedaço de carne assustado.

Os meus olhos ficam especados no nada, por um tempo, a maneira como eu ainda sinto os seus lábios gelados nos meus, a maneira como sinto que nada disto devia realmente acontecer, e em como eu devia ter ficado onde estava, com o Harry.

Os meus dedos tremulo marcam e desmarcam o numero do Harry vezes e vezes sem conta no Iphone, antes de eu desistir e agarrar na minha bebida. Caminho de volta ao apartamento, o meu chá gelado congela a minha garganta e deito-o no lixo.

A memória vazia de como ele disse "Lembra-me de te castigar por isso mais tarde Sophie" faz-me tremer. O que quis ele dizer com mais tarde? A minha cabeça roda com a confissão dele, em como ele realmente contratou o Richard Terry para me espiar... e de repente a minha cabeça tem um baque.

Aquela visão em que me encontrei a mim mesma, numa espécie de quarto escuro, o cheiro a mar, e a voz eram as do Dean. Era tudo ele o tempo inteiro.

Quando chego a casa, ninguém está. O apartamento está em silencio e movo-me suavemente até ao nosso quarto, dispo as minhas roupas, e esfrego pela decima vez os meus lábios, sinto-me suja.

Passo pelo espelho grande e vejo-me nua, á espera que o vidro de parta com a quantidade de obscuridade em mim, com a sujidade que habita em mim. A palma das minhas mãos conecta-se com o vidro rapidamente, o barulho estridente, enquanto grito, o primeiro som que faço desde que o vi.

Ele ameaçou-me, eu pude sentir tudo isso, e por um momento quase acho que foi ele a tentar matar-me, mas as peças não combinam quando ele diz que em quer. Nada combina, então outro alguém, alguém que podia saber exatamente o que se passava entre mim e o Harry, mas mesmo assim contar ao Dean.

Quando chego ao chuveiro deixo-me cair de joelhos, deixo que a agua quente leve toda a sujidade para longe, a minha mente parece um redemoinho que nunca para, a atentar achar uma solução para tudo.

Mas a pergunta mantem-se.

Conto, ou não ao Harry?

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Okay este capitulo está um bocado woow, e agora começa a brincadeira ahahaha

Espero que estejam a gostar, e queria muito dizer que talvez esta temporada não tenha 100 capitulos, mas ainda estou a tentar, a questão é que eu não posso mesmo garantir isso porque eu sei exatamente quando é que a historia vai acabar e como, por isso é como se eu soubesse o fim, mas ainda não sei o que vai levar a isso.

Mas vá digam-me o que acham deste aparecimento do Dean

Love u Girls 

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