51ºCapitulo
LEIAM A NOTA FINAL, CONTEM INFORMAÇOES SOBRE O PROXIMO UPDATE
O meu coração para de bater com a rapidez com que eu deixo o quarto. Fecho a porta com força e passo pelo Harry que estava encostado na parede em frente ao quarto ao telemóvel. Não preciso de ver a expressão dele duas vezes antes de avançar em direção ao nosso quarto e me deitar na cama. Os meus olhos não secam e sinto o meu coração como uma pedra. As palavras duras do meu pai a baterem-me com força.
Como se eu já não me importasse mais com eles, eles são uma parte importante da minha vida, eu amo-os acima de tudo, mas eu tenho o Harry agora, o Harry é o meu mundo agora. Mas talvez ele tenha razão, talvez eu devesse mais aos meus pais, talvez eu seja uma filha terrível.
A porta abre-se e fecha-se, a chave a ser girada. O Harry senta-se no colchão e puxa-me para os seus braços, eu aperto os braços em volta do seu pescoço tentando procurar a minha respiração.
-eu sou terrivel, e ele... Meu Deus eu não queria ser má, eu tento sempre o meu melhor para todos, em tudo...- soluços incontroláveis escapam dos meus lábios.
Eu fui horrível e agora a minha culpa ataca-me como se estivesse parada no fundo da minha mente, á espera que alguém a despertasse.
-tu não és terrível Soph, nem má, tu és a pessoa mais bondosa que eu conheço. O que foi que ele te disse?- O seu nariz inspira o odor do meu cabelo suavemente.
-que eu me tinha esquecido, que isto ia acabar, que eu estava demasiado presa a ti. Eu tenho-me esquecido completamente de ligar, eu ligo o quê? Talvez duas vezes por semana? Quando no inicio eu ligava todos os dias. Merda eu sou horrível.- as minha lágrimas secam, mas a voz abafada continua lá.
-o quê exatamente ia acabar?- A voz rouca do Harry ganha um timbre estranho.
-tu e eu.- eu aperto-o com mais força enquanto o meu coração bate descompassadamente, um nó no meu estomago.
-tu sabes que isso não é verdade, sabes o que me costumavam diz?- Ele pega-me mais fortemente e encosta-me a ele, sentando-me no seu colo, ele desliza para baixo na cama, o meu corpo por cima do seu, enquanto os meus seios são duramente espremidos para o seu peito duro. Os seus dedos correm para baixo e para cima nas minhas costas, desenhando padrões irregulares.
-verdadeiros amores, não tem explicações, e muito menos devem ser explicados, se tu tens um amor verdadeiro tu sabes quando te calar e falar sobre ele, é uma coisa tão importante para ti que te sentes ciumento em contar. É teu, e tu queres que seja teu para sempre, queres que a única pessoa que saiba dele seja com quem tu o escolheres partilhares. Eu nunca acreditei nisto até que tu chegaste e viraste a minha vida de cabeça para baixo, fazendo-me querer ser bom, por ti. O primeiro dia da minha vida, foi quando te conheci.
As palavras dele fazem-me sorrir e tiraram-me a respiração, ele sabe sempre o que dizer, nos melhores e piores momentos. A última frase dele, faz-me ter a certeza de que ele é o único homem que alguma vez amei, e que alguma vez hei de amar. E talvez ás vezes o facto de que ele já estava em mim, antes sequer de eu o conhecer me faça ter ainda mais certeza disso. Isto não é um amor comum, senão para quê todo o sofrimento antes dele? Porque tudo isto agora?
-eu amo-te.- viro a minha cara e os meus lábios chocam com os dele, as mãos dele param o seu trabalho nas minha costas enquanto eu o beijo com mais força, as minhas mãos sobem até ao seu cabelo e eu agarro os caracóis desarrumando-os.
Ele vira-nos na cama ficando por cima de mim, as suas mãos de cada lado da minha cabeça enquanto ele me beija com mais força, a sua língua a seguir caminho para dentro da minha boca, enquanto eu o puxo mais para mim.
Mas de repente a imagem do meu pai no quarto a poucos metros de nós faz-me parar. O Harry olha para mim interrogativamente.
-o meu pai está aqui.- eu murmuro.
-eu ia tapar a tua boca.- ele volta tentar beijar-me, mas eu viro a cara a rir.
-eu acho que contei sexo duas vezes ontem Harry, nós estamos a ficar um bocadinho entusiasmados com isso.- eu dou-lhe um sorriso tímido.
-bom eu tenho uma namorada linda, que está sempre disposta a fazer sexo comigo, então porque não haveríamos de o fazer?- ele pergunta olhando de cima, para mim.
-bom nós não o vamos fazer enquanto o meu pai estiver aqui.- eu crispo os meus lábios.
-nós não conseguimos, e para alem do mais, eu quase que aposto que hoje, ao final da noite tu vais estar a implorar por atenção.- o Harry rebola para o outro lado da cama e cruza os braços atras da sua cabeça.
-o quê?! Eu acho que isso costuma ser mutuo, e para alem do mais...
-se tu fores dizer que aguentas uma semana sem sexo, eu vou fazer-te cumprir com isso amor, mas isso apenas te inclui a ti.- ele ri-se para mim.
-como assim?- eu testo.
-bom isso quer dizer que eu posso vir-me á vontade, e tu não, porque segundo tu, tu és uma guerreira que não precisa de sexo.- ele ri-se.
-podemos parar de usar a palavras "sexo" isso parece muito ninfomaníaco.- eu faço uma careta em desgosto.
-tudo bem.
Um silêncio estranho fica entre nós enquanto tento escolher o que dizer a seguir, eu não gosto deste tipo de pausas, em que sei que ele está perdido nos seus pensamentos, a tentar montar qualquer coisa na sua cabeça.
-tu estas a pensar em ontem?- a minha voz não passa de um sussurro.
-sim.- ele admite.- eu estou a pensar no que fazer a seguir para ser mais exato.
Ele fecha os seus olhos, enquanto as suas pestanas batem no topo das bochechas. O pequeno sinal proeminente perto do seu lábio, pormenores que nunca vais notar a menos que o estejas a ver de perto. Pequenas coisas em que só eu reparo e me fazem sentir única. Eu amo cada pedaço dele, cada virtude, cada defeito, cada mania, eu amo-o todo, por inteiro.
Mas eu nunca pensei no lado negativo de se amar alguém. Em que tu ficas tão embrenhado nessa pessoa que tu procuras respirar perto dela, para teres a certeza de que tudo em ti é dessa pessoa, em que tu amas tanto o outro que o teu coração dói as pequenas eternidades que ela fica fora.
A eternidade é um número gigante cientificamente, mas para uma pessoa apaixonada uma eternidade podem ser apenas minutos. Tu nunca sabes quanto tempo o vais ter, e a sensação de excitação, de dormência em ti é algo de bom e mau ao mesmo tempo.
Talvez o meu pai tenha razão, talvez eu esteja vidrada no Harry, talvez eu não preste atenção, ou pelo menos tanta a outras coisas, e talvez isso só vá passar quando eu tiver a minha própria família, mas por agora, eu sinceramente aprecio o sentimento puro dentro de mim. Algo que eu nunca tinha experimentado com ninguém, que só eu e o Harry conhecemos mutuamente ao mesmo tempo.
O primeiro dia da minha vida foi quando te conheci.
As palavras dele fazem o meu coração pular, quem diria que o rude homem que eu conheci em Setembro se ia tornar algo tão doce e digno de toda a minha atenção? Eu não sei faze-lo de outra forma, e talvez seja obsessão, mas talvez seja uma doce obsessão.
-li um artigo sobre ti e a Nina...bem na verdade era sobre ti, mas tinha fotografias nossas, e dela. Eles pensam que eu sou estupida por pousar contigo e depois tu estares com ela.
Eu não sei de onde as palavras vieram tão abruptamente, mas quando estão cá fora, não há nada a fazer.
-oh! O que dizia?- ele vira-se para mim, os seus olhos abertos em dois gigantes rubis.
-falava de como tu sempre foste um "conquistador".- reviro os olhos á palavra.- em como o teu pai se tornou assim depois da tua mãe...
O Harry fecha os seus olhos de novo, eu não sei como ele aguenta tanto sem o suporte de alguém mais velho em quem confiar, e se eu pensar nisso, sem mim, ele está sozinho. Ele tem Louis e Matt, mas ele não se dá muito com o seu pai e a sua mãe está morta.
-tu não sentes falta de ter um pai e uma mãe? Eu sei que sim, que sentes, mas tu nunca falas disso...- tento puxar.
-Eu tenho boas recordações Sophia, eu tive uns pais adoráveis, até aos meus três anos, depois disso eu tento ignorar.- Espanta-me como ele tem 21 agora e ele se lembra dessas coisas.
-então o facto de tu não falares com o teu pai está essencialmente em como ele foi alguma parte culpado pela morte da tua mãe...
-e porque ele fingiu que eu não existia depois disso, e que ele tentou tirar-me todas as minhas ações no grupo quando eu tinha 16, e como ele levava putas para casa quando eu estava de ferias, e em como ele me obrigou a andar em colégios desagradáveis para que eu sofresse, porque uma parte dele vai sempre culpar-me pela morte dela, e eu não o censuro, pelo menos não ai. Eu distrai-a quando ela estava a conduzir.
A confissão choca-me, pelo menos a parte dele próprio também se culpar, e de como o seu pai era negligente em levar acompanhantes para casa com o seu pequeno filho lá.
-eu gostava de poder apagar todas essas coisas de ti, eu tenho a certeza de que tu terias sido um rapaz mais feliz sem tudo isso.- enrolo-me á volta dele.
-bom, talvez, mas talvez eu nunca te tivesse conhecido.
Ele vira a cabeça para mim, e eu olho para ele, para ver enquanto um sorriso lento se espalha na sua cara bonita, a covinha dele a fazer-me ver o quão feliz este rapaz poderia ter sido, as milhares de vezes que aquela covinha poderia ter sido vista se a vida dele tivesse sido diferente.
-sabes uma coisa Harry Edward Styles? Eu amo-te, e eu não estou interessada se eu estou demasiado apaixonada.- eu coro a dizer as palavras em voz alta.
-eu gosto de ti demasiado apaixonada... e molhada.- ele beija rapidamente a ponta do meu nariz antes de eu dar um murro no seu ombro.
-eu acho que devias ir falar com o teu pai agora amor, tu sabes... ele está só assustado, eu não sei como eu reagiria, mas eu acho que ele está mesmo assim a ser compassivo. Eu teria agarrado em ti, e colocar-te num lugar remoto onde ninguém te iria encontrar.
-oh bom claro, eu fico contente que tu ias ter uma reação ainda pior.- eu levanto-me da minha cama e esfrego as minhas bochechas, para retirar o excesso de lágrimas.
-será que eu posso usar a tua biblioteca para pôr algum do meu estudo em dia?- eu não quero falar com o meu pai agora, e eu nunca quis que ele se fosse embora com tanta força.
O Harry acena com a sua cabeça enquanto eu me levanto e vou em direção ao meu quarto de vesti. Eu ainda tenho lá quase tudo, como os meus apontamentos, e as fotocopias das aulas. Enquanto eu pego em tudo isso eu avanço pelo quarto.
A mão do Harry segura o meu pulso, prendendo-me no meu lugar.
-tu não podes ficar chateada com ele Sophia.- a sinceridade na voz dele faz-me perder o chão.
-eu estou agora...
-mas tu não podes ficar amor, tu não sabes a sorte que tens em ter uns pais que se preocupem tanto contigo. Tu não podes simplesmente fazer uma birra disso.- a maçã de adão do Harry mexe-se e eu tremo com as suas palavras.
-não é uma birra, e por favor se me estas a tentar dizer que ele tem razão e que isto vai acabar, sê rápido nisso.- eu solto-me dele e saiu do quarto quase deitando a porta ao chão.
Quando estou no escritório do Harry fecho a porta á chave, sei que talvez ele vá precisar desta divisão, mas de momento estou demasiado chateada para sequer notar, ou me preocupar.
Enquanto escrevo rascunhos sobre a importância grega na escultura, a minha mente parece não absorver nada do que escrevo. Os meus pensamentos zangados no meu pai e no Harry, eu definitivamente não fui feita para lidar com dois homens como eles, sempre a postos para comandar tudo e todos. Eu apenas posso ligar com um de casa vez, e isto mexe com o meu sistema, é como se nenhum deles os dois percebesse a quantidade horrível de medo que eu tenho a fervilhar no meu sangue. Eu sou boa esquecer-me disso noventa por cento do tempo, mas os dez por cento em que a minha mente me atormenta com isso são horríveis. Eu só queria que por uma vez, eu não fosse acusada de alguma coisa. Eu não tenho a culpa da
profundidade dos meus sentimentos pelo Harry, é algo que eu não posso tirar de mim, mesmo que eu queira.
A minha caneta cai no maldito tapete persa do Harry e descruzo as pernas do gingante cadeirão onde estou para apanhar. Enquanto olho á volta e reparo numa moldura mesmo á minha frente que me tinha passado despercebida, sou eu, eu e o Harry em Nova York, estamos ambos a sorrir, mal sabendo que alguns dias depois estaríamos em perigo.
Uma luz acende-se na minha cabeça em como eu estou no escritório do Harry. Eu abro a primeira gaveta e procuro por alguma coisa, mesmo pequena que seja sobre toda a gente de quem eu desconfie. Nada.
Eu procuro e procuro, até eu achar uma gaveta por de trás da secretaria, é uma comoda grande e essa parece ser a única gaveta fechada. Eu tento puxar por ela, mas mesmo que tenho um aspeto antigo eu não consigo abri-la.
Eu despejo os copos com canetas e procuro dentro das pequenas gavetas e quando eu vejo uma pequena chave reluzir, eu sei que é ela.
Quando eu encaixo a chave na fechadura, eu posso sentir borboletas na barriga em como estou a fazer algo errado, como que a roubar um doce a uma criança. Para minha irritação a chave não abre a gaveta, mas isso não me impede de continuar a tentar, e quando finalmente a madeira quebra e o puxador sai para fora, a porta do escritório abre rapidamente, o Harry passa por mim tão rápido que só quando ele puxa a cadeira onde estou sentada para trás e volta a por a gaveta no lugar me dou conta de que estou em apuros.
-mas que merda?!- ele fala baixo.
-eu... eu estava...- as palavras ficam presas na minha garganta. Eu posso ver chamas nos seus olhos. O quer que esteja ali, era mais importante que papeis.
-tu lembraste de quando mexeste no meu telemóvel? Nos primeiros dias?- eu aceno com a cabeça.- ótimo, lembra-te disso agora, ou eu não estou a falar por mim se voltares a tentar abrir a gaveta, ou qualquer coisa aqui. Agora sai daqui.- a sua voz envia arrepios por mim, é baixa e grave, não expressão na sua cara a não ser os olhos verdes ardente, e zangados, eu nunca me lembro de o ver tão zangado, e o pior de tudo, é que ele nem está a gritar.
-tu não me ouviste Sophia? Merda sai!- a sua voz não passa de sussurros roucos e zangados, eu sei que ele não está a gritar porque o meu pai está aqui.
-tu estas zangado?
-sai. Agora!
Engulo em seco enquanto caminho para fora do escritório, eu nem tive tempo de levar as minhas coisas para fora, o olhar dele meteu-me fora, mais rápido que as suas palavras frias e zangadas.
No entanto a minha curiosidade nunca esteve tão em cima, o quer que esteja ali, é forte o suficiente para o Harry se passar daquela maneira. Eu não me lembro de o ver assim desde que nós voltamos. Ele era muito explosivo nos primeiros meses, mesmo até nós acabarmos, mas depois disso eu assisti em como ele se controlava melhor que eu.
Passo pela porta do quarto do meu pai e vejo que está fechada, ele está provavelmente a dormir, a viagem de dezoito horas não é propriamente confortável mesmo em primeira classe.
Os meus pés param no chão quando o Harry vem em direção a mim. Eu espero que ele me puxe para o quarto, ou me diga alguma coisa, mas a única coisa que ele faz é passar por mim e fingir que eu nem sequer estou ali. Ele fecha-se no quarto e posso ouvir a porta ser fechada por dentro. No nosso quarto.
Qualquer coisa dentro de mim se agita por isso. Ele nunca trancou portas, ou me impediu de entrar em algum lugar aqui dentro, e eu tenho a certeza de que se eu tentar chegar á porta do escritório ele vai estar fechado, ou até mesmo Mark vai estar lá.
Bato na porta do quarto com pouca força, mas nada, ele apenas não me ouve. Volto a bater com mais força e chamo o seu nome baixinho.
-Harry?
Espanta-me como pode ficar tão zangado quando ainda nem á uma hora era o rapaz romântico deitado na cama comigo.
-Harry? Podes abrir?- eu tento.
-não.- a sua voz sai abafada, e juro que posso sentir um nó a formar-se no fundo do meu estomago.
-vá lá Harry, esse é o meu quarto também...- eu não quero acordar o meu pai, mas a verdade é que estou meio que a entrar em pânico por ele não estar a querer falar comigo.
-eu estou ao telemóvel, podes por favor sair e deixa-me em paz por uns minutos.- a sua voz é zangada e rouca e eu recuo alguns passos. É como um soco no meu estomago.
(...)
Quando encontrei os meus apontamentos no balcão da cozinha fiquei ai, a tentar focar-me na matéria até agora, são sete da noite, e ainda ninguém saio, nem para almoçar, a não ser o Harry ele passou por mim, agarrou as chaves do carro e ainda não voltou. EU não tive um almoço, nem um lanche e a minha preocupação apenas cresce e cresce. O meu pai não acordou e juro que estou a tentar não entrar em pânico por Harry não ter voltado.
Quando perguntei a Mark onde podia estar o Harry ele não me disse, ele podia ver a preocupação na minha cara, mas mesmo assim ele não fez nada, ignorando como eu me sinto.
A porta da entrada abre-se o Harry entra. A sua aparência dura de cortar a respiração, ele parece lindo e sexy nuns jeans e numa camisa preta. Mas a sua cara continua zangada e ele apenas olha para mim por meros segundos antes de avançar para o quarto.
Mas desta vez eu sou rápida o suficiente, enquanto ele tenta fechar a porta e eu meto o meu pé á frente.
-podemos falar?- a minha voz não passa de uma versão estranha da normal.
-Não!
-eu não estou interessada. Onde estiveste?
-não te metas na minha vida Sophia.- ele diz enquanto despe a camisa, as tatuagens bonitas a aparecer devagar, primeiro as andorinhas, depois a borboleta, as folhas de oliveira...
-eu sou tua namorada, eu estou só a perguntar.
-só perguntar não implica só responder.- a resposta acida dele magoa-me.
-estas tão zangado porquê? Só porque eu tentei ver o que estava na gaveta?- a minha voz some no fim.
Ele caminha lentamente para mim, encostando-me á parede, o seu tronco nu a tocar-me.
-estou zangado porque mexeste nas minhas coisas sem autorização. Estou zangado porque te deixei ir para lá, e tu arrombaste a minha gaveta. Estou zangado porque nada neste caralho de mundo está a correr!- a sua voz aumenta nas ultimas palavras enquanto a pressão dele sobre mim aumenta.
-eu só estava curiosa Harry, eu pensei que nós tínhamos chegado a uma concessão sobre os segredos.- a minha voz extingue-se, ele está realmente a apertar-me.
Os seus lábios disparam para a minha orelha e eu rapidamente espalmo as mãos no seu tronco nu, tentado afasta-lo, embora ele mal se mexa. Eu posso cheirar o seu hálito a whisky.
-não é essa questão Sophia. -ele roça os lábios pela minha orelha.
-se vais continuar zangado comigo, podes parar de me tocar.- zango-me e saio do aperto dele.
-eu pensava que querias falar.- ele passa a língua pelos vermelho e carnudos lábios.
-não contigo nesse estado Harry!
Abro a porta rapidamente, imagens dele bêbado disparam na minha cabeça, e um choque passa por mim quando ele agarra o meu pulso e me puxa para ele, fechando a porta atrás de mim.
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Grande capitulo hãm? Bom a verdade é que até sexta já nã há mais, eu comentei com vocês por causa dos testes? Lembram-se?
E a verdade é que uma leitora me mandou uma mensagem amorosa á qual vou responder, em que ela me dizia que ás vezes parecia que ninguém se lembrava do esforço que eu fazia para atualizar a fic, eu não sei se vocês sabiam, mas eu sou a rapariga que faz updates mais rápidos e mais longos, e no capitulo passado fiquei mesmo muito triste porque só tive 22 comentario, não me estou a queixar, e eu jamais pediria votos e comentários em troca de capítulos. Eu faço isto porque gosto, mas a verdade é que ás vezes vocês parecem esquecer-se que eu tenho uma vida, que aprecio muito, mas que mesmo assim gasto duas a três horas do meu dia para vocês. Que eu ponho quase todos dias para nos deixar felizes. As vezes eu só queria que vocês precebessem isso, que voltassem se lessem, eu sei que se esquecem, eu mesmo me esqueço, mas ás vezes sinto que vocês não estão mesmo a notar.
Desculpem se acharam isto um choradinho, não é isso, mas a rapariga tinha razão, se eu demorasse um mês a atualizar vocês iam ficar chateadas penso eu certo? Pensem em mim também sim minhas lindas?
Cuz I Luv u to the moon and back
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