-Tu precisas de dormir.- a voz baixa e rouca do Harry leva-me para fora dos meus pensamentos melancólicos.

No entanto eu ia jurar que ele estava a dormir. A sua respiração era baixa, e ele tinha os seus olhos fechados. Eu achava que eu era a única acordada aqui, mas afinal ele está comigo.

-eu pensava que tu estavas a dormir.- eu falo baixinho enquanto o Harry passa a pernas por cima das minhas, puxando-me para ele.

-eu só costumo adormecer quando já estas a dormir.- ele passa os dedos pelo meu cabelo despenteado.

Quando chegamos a casa, tudo estava calmo, descobri que os seguranças, pelo menos dois deles estão a viver cá em casa, mais precisamente no lado oposto ao nosso, mesmo num espaço atrás da cozinha. Descobri que á camaras por todo o lado, e principalmente, que tenho medo. Muito medo.

-tu tens medo?

-sim.- eu não lhe vou mentir, eu estou com muito medo. Medo de que ou eu ou o Harry não consigamos sair disto os dois.

-tu sabes que nada vai acontecer, eu vou proteger-te, eu vou ter-te sempre.- os seus lábios deixam um beijo suave na minha testa.

Eu abraço-o fortemente a ele, inspirando o seu odor, deixando a minha cabeça presa no seu peito, a vontade de o apertar tanto em mim, que vou provavelmente fundir-me nele. Gostava tanto de acreditar a cem por cento nas palavras dele, de me sentir assim tão segura.

O Harry tem o seu queixo mesmo acima da minha cabeça, e agarra-me como se eu fosse cair num buraco sem fim, agarra-me como se tivesse medo de que eu não estivesse ali.

(...)

O Harry foi buscar chá para me aquecer, nós estamos no aeroporto em Londres, levantamo-nos ás quatro para conseguirmos estar em londres ás seis, e voltar para Oxford mais logo. Eu não sei se o Harry quer passear por aqui, mas eu estou acabada, cansada e rabugenta, a minha cara podia fazer um abutre cair para o lado, parecendo um cadáver pior do que aqueles que ele ia ter.

-tu tens que pôr outra cara, ou o teu pai vai perceber que algo está mal.- o Harry passa-me o copo de cartão do Starbucks e eu agradeço. Sinceramente a única coisa boa na maldita loja de café é o chá, e mesmo assim ás vezes ele vem morno. Quem quer chá morno Deus?

O Harry tem um café para ele, e a sério aquilo sabe tão amargo.

-Tu metes açúcar?- eu pergunto e espreito para o conteúdo.

-sim, eu disse "com açúcar" então ele tem açúcar, para de implicar que isso não é um chá Inglês.

-oh desculpa!- digo sarcasticamente.

-o teu humor está horrível, o teu pai vai enfiar-se num avião outra vez.- ele puxa o meu gorro para baixo, tapando os meus olhos.

-desculpa se eu não estou no meu melhor depois de ter dormido duas horas.- eu rolo os meus olhos.

-tu és uma fraca.- o seu grande sorriso faz o meu dia melhorar, a covinha dele a afundar-se na sua bochecha.

-eu vou dar-te um pontapé nas tuas partes baixas e depois tu vais ver quem é a fraca campeão.

Eu riu-me, e ele sorri. Ele está feliz que eu estou a sorrir, eu sei que sim, e isso é uma das coisas que mais amo nele, que faz tudo para ver que eu tenho um sorriso nos meus lábios.

O Harry enlaça-me pela cintura, e puxa-me para o lado dele, beijando a minha bochecha. Eu deslizo a mão para o bolso das calças dele e aperto o seu rabo.

-tu estas a apalpar-me?- ele pergunta com uma cara de espanto fingida.

-estarei Mr.Styles?- sorriu para ele.

-O voo do seu pai acabou de aterrar Miss.Black.- a voz de Mark interrompe-nos e eu tira rapidamente a mão do rabo do Harry.

Quando as pessoas começam a descer as escadas rolantes, espero impaciente. Tenho um ninho de borboletas no estomago e uma vontade de chorar muito grande. Quando tu estas tanto tempo sem o teu pai tu tens uma tendência para achares que és uma menina grande, mas depois lá vem ele e estraga tudo.

Eu não preciso de olhar outra vez para ver os olhos azuis exóticos, e o cabelo preto desarrumado na sua cabeça. Ele dormiu no avião, fazendo o seu cabelo num estilo sexy, algumas mulheres tentam caminhar ao lado dele, e o meu lado protetor ativa-se, a minha mãe deita todas elas ao chão.

Eu solto-me do Harry quando ele chega cá abaixo e ele larga a mala quando eu salto para os braços dele, ele faz-me levantar do chão e eu choro na sua camisola de linho burberry, eu malditamente uso esta camisola quando estou em casa.

Os braços dele apertam-me que mal respiro, mas não quero saber, meu Deus eu senti tanto a sua falta, mesmo só se passando um mês sem ele.

-Tu tens de parar de me pregar sustos destes meu amor, eu não tenho dormido nada.

-eu estou bem, mesmo bem.- a minha voz abafada contra a sua roupa.

Ele poisa-me no chão e apanha o saco do chão, muito suavemente ele anda comigo até ao Harry, eles dão um aperto de mão muito contido e apetece-me obriga-los a abraçar-se.

-Mr.Black, o seu voo foi agradável?- o Harry pergunta.

-Bastante Harry, por favor trata-me por Alex.- o meu pai sorri para ele.

Olho para os dois homens e sinto-me tão feliz por eles se estarem a entender. Mesmo que por algo mau, mesmo assim posso sentir-me leve durante algum tempo.

A viagem do mau pai aqui, não é de todo um passeio turístico. Ele está aqui para verificar aquilo que tanto eu, como o Harry lhe dissemos. Que estou bem.

-tem tudo Alex?- A voz rouca do Harry faz-se ouvir pelo barulho de outras pessoas entusiasmadas.

-sim, volto a ir quarta, são apenas dois dias.- O Harry assente com a cabeça e agarra a minha mão, ganhando um olhar do meu pai.

Começamos a caminhar, o meu pai ao meu lado, enquanto a mão do Harry está na minha. Mark está mesmo atrás de nós, e outro segurança no carro. O Harry tem dois carros aqui, nós os três vamos num e os seguranças noutro. A parte estranha é que nem os iriamos utilizar num outro dia, é apenas por o meu pai cá estar.

-posso ter a sua mala Mr.Black.- Mark pede.

-claro, mas eu podia leva-la.- o meu pai defende.

-por favor Alex, aquele carro vai vazio.- O Harry aponta.

Quando estamos na estrada á mais de uma hora, torna-se claro que estamos a voltar para casa. Nada de passear em londres, nada de ir ver o rio, ou andar por ai. Vamos apenas para casa. Esta manhã o Harry foi bem especifico para ter a casa a brilhar e um quarto preparado, a empregada aprecia meio perdida, quando ela apenas vem apenas ás terças e hoje é segunda. Estou a faltar ao meu primeiro dia da faculdade.

-O Harry vai a conduzir, e o meu pai ao seu lado, ao que eu me resigno a ficar sentada atrás, a ouvir pequenas conversas que eles tem, sobre a bolsa, a maneira como o Harry está a pensar ter um escritório mesmo perto do apartamento dos meus pais em Nova York.

Desbloqueio o meu Iphone e vou até ás noticias do dia, nada de novo. O mundo parece calmo, neste fim de janeiro. O Harry faz anos no próximo sábado, e ainda não tenho a prenda dele, o que realmente me deixa chateada. Quando tento pensar num bom presente para ele parece-me sempre demasiado ridículo.

O meu dedo carrega acidentalmente em "ultimas" e automaticamente a imagem do Harry abraçado a Nina aparece, há um artigo e uma foto comigo tambem e eu sou rápida a ler.

Algo parece o charmoso Harry Styles, filho de Edward Styles não perdeu o seu charme, tendo sendo visto abraçado intimamente com uma antiga namorada e filha de um dos parceiros de negócios do seu pai. Styles tem seguidos a pisadas do pai e do avô materno, construindo assim um vasto império (herdado) antes dos vinte cinco.

Ainda assim Styles pousou na entrada do invento com uma rapariga desconhecida, bonita, mas desconhecida. Por aqui estamos a investigar.

Harry Styles tem tudo o que uma mulher procura, dinheiro, segurança e estabilidade, mas será a fieldade algo que lhe corre nas veias? Sabemos que o seu pai, depois do falecimento da sua esposa não tem assentado, o que nos dá a entender por aqui, que o filho não gosta de estar parado.

Harry Styles também tem sido bastante cobiçado desde tenra idade, o charme em volta das mulheres não passa despercebido a ninguém, e a beleza de Styles tem sido algo fatal entre mulheres.

O meu queixo cai. Como assim fieldade não é com ele? Nós estamos juntos á seis meses Deus do Céu, ele nunca me traiu e a Nina é só uma antiga amiga. Mas o que realmente me magoa é a foto dele com a Nina, mesmo que eu esteja lá, eu sou apenas "desconhecida" e não sei se me agrada ou não, mas odeio a maneira em que tanto eu como ela estamos escancaradas perto dele. Dando a entender que sou estupida porque o meu namorado esteve com ela, além de mim.

Rapidamente fecho o artigo.

- tu estas a ouvir-me Sophia Ella?- o meu pai pergunta num tom zangado.

-não desculpa. Eu estava a ler uma coisa.

-a tua mão mandou-te um presente, ela disse que saiu do trabalho e não resistiu, acho que é um pijama.- ele ri-se. Se há uma coisa que eu nunca recuso são pijamas, eu posso usa-los a eternidade, e os que a minha mão compra são sempre tão bonitinhos que me fazem querer usa-los para sempre.

-como está ela? E o Teddy?

-bom a tua mãe está zangada e triste por não poder vir, eu tive que me zangar para a fazer ficar lá. De qualquer modo eles precisam dela na editora, ela foi promovida para chefe de departamento o que é ótimo. E o Teddy, ele arranjou uma nova namorada nas ferias de natal e transferiu-se para a universidade lá, ou seja está a viver connosco outra vez, devias ver ele chama por ti ás vezes porque estava tão habituado a que quando ele estivesse também estavas.

-diz á mãe que está tudo bem, ela não precisa de se preocupar.

-é por isso que estou aqui, para me certificar de que ninguém precisa de se preocupar por agora. Um passo em falso e tu estas no avião, pronta a ir comigo para Nova York.

Vejo o corpo do Harry enrijecer e a respiração dele torna-se acelerada. Ele não vai deixar-me ir nunca, mesmo que se torne demasiado perigoso, ele não me ia deixar ir sozinha, eu sei que ele iria comigo até ao fim do mundo, não importaria quanto ele teria que explicar.

-não vamos tirar conclusões precipitadas Alex, a sua filhe é vigiada 24/7 não há esse problema.

-bom se não houvesse de facto um problema um lunático não teria sido apanhado com fotografias dela.- O meu pai exaltasse.

-esse problema está resolvido.- o Harry é curto. E o meu pai entende da maneira errada. O problema está apenas resolvido porque o homem morreu, mas quem quer que ande atras de nós continua vivo.

-hey, acorda dorminhoca.- A voz do Harry tira-me do meu sono.

-porque é que não ficamos em Londres?- eu murmuro enquanto ele tira do meu lugar.

-o teu pai precisa de ver que estas bem instalada.

-céus, estas viagens são tão longas.- eu reclamo quando o Harry me coloca no chão, o que eu estranho, ele iria levar-me...o meu pai esta cá.

-tu podes ficar em pé?- O Harry goza.

-yap, eu só preciso de abrir o meu olho esquerdo e manter o direito fechado.- eu tento fazer uma piada, mas falho miseravelmente, no entanto o Harry ri-se baixinho.

-hey pai, é um prédio fantástico não é?- eu caminho até ele, ele está á espera do elevador.

A sua cara é má, algo nos seus olhos azuis gélidos me diz que ele não é contente com a minha afirmação.

-nós vamos falara lá em cima.- ele murmura gelidamente, tal como antes de eu ficar de castigo.

-o seu quarto Alex, o nosso é ao fundo do corredor, qualquer coisa só precisa de bater á porta, há uma casa de banho aqui, e a cozinha é sua.- o Harry apresenta o meu pai ao seu novo quarto enquanto este apenas acente.

-obrigado Harry, será que eu podia ter a Sophia por um momento?- ele pergunta.

O Harry olha para mim, olhos verde musgo a testar-me, como se ele não se importasse que fosse o meu pai, ele iria tirar-me daqui se eu não quisesse falar com o meu pai.

-tudo bem.- o Harry anda até mim e beija a minha testa.- eu estou lá fora.- ele sussurra.

Eu aceno enquanto o Harry desaparece, as suas longas pernas a moverem-se para fora do quarto e a fechar a porta, posso ver como ele manda o seu cabelo para trás da sua cabeça no ultimo momento.

-como é que me pedes para vir para Oxford para seres uma mulher independente e acabas a viver uma vida de casada? Tu queres se clara para mim Sophia Ella, tu não podias fazer isto.- o meu pai fala baixo, ele sabe que o Harry está mesmo do outro lado da madeira escura.

-eu não discutir isso outra vez.- cruzo os meus braços.

-Tu estas em perigo, provavelmente pela sua exposição social e queres que eu esteja bem? E depois tu estas a viver no meio de um luxo enorme, quando tu vivias num pequeno apartamento á duas semanas, tu queria liberdade, e eu dei-ta, mas tu pegaste nela e ofereceste-a ao Harry. Isso faz sentido na tua cabeça?- a sua voz eleva-se.

-tu fizeste o mesmo com a mãe, tu não podes julga-lo.- é verdade, ele levou a minha mão ao altar com 21 anos, ele tinha 26.

-eu amava a tua mãe, e eu amo-a agora.

-assim como o Harry.- eu elevo-me também.

-mas por quanto tempo!- o meu pai grita, as suas mãos passam por detrás do seu pescoço.

-eu não sei por quanto tempo, mas sei que o amo, e ele me ama.

-tem bem claro que se ele te meter na rua, a tua única hipótese é voltares para nós, eu não vou pagar algo aqui, quando tu vais estar mais segura ao pé de mim.

-esse é o teu problema pai, que eu já não dependo mais de ti, que eu encontrei alguém para mim, alguém que trata de mim, alguém que eu amo. Ele não vai pôr-me fora, tu não sabes nada.

-não, o meu problema é que tu estas a ficar vidrada nele, ele é tudo o que tu vez, tu já não nos ligas todos os dias, tu estas mais distante, a tua mãe está triste, o teu irmão tem saudades, e a única coisa que podes fazer, é viver para este homem.- ele aponta na direção da porta.

As palavras dele ferem-me, lágrimas escaldante e silenciosas correm pela minha cara abaixo quando a culpa me atravessa.

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Woow coitada da minha miúda :( Ela estava tão feliz por ter o seu pai :(

Espero que esteja a gostar por EVERYBODY eu estou a adorar WANNA e eu espero que STEAL vocês MY também GIRLl is out today and I'm so WOWWWWWWWWWWWWWWW

Eu estava tipo a sorrir e a chorar ao mesmo tempo, porque eu assisti a tudo desde 2011 e vê-los tão crescido fa zo meu coração rebentar de amor.

Eu não sei se vocês leem estas notas finais, mas vocês estão sempre a perguntar o meu twitter e insta soooo

Twitter- @cccsara1998

Insta- steele_pale_

A sério eu escrevo aqui, e depois chovem perguntas sobre isto

Eu amo-vos como o Louis á pequena macaca *--*