Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

31ºCapitulo- POV Harry

Os meus ouvidos são nada no meu sono e eu sou uma merda a saber se se passa alguma coisa se estou meio adormecido, mas um gemido e um palavrão tiram-me da minha inconsciência. Os meus olhos absorvem o quarto iluminado apenas pelas frestas dos estores, a cama está vazia para além do meu corpo, e o cheiro a café queimado anda pelo ar.

Esfrego os meus olhos enquanto ando para fora da cama e meto o meu cabelo no lugar. Abro a porta para ver uma Sophia com pequenas lágrimas nos cantos dos seus olhos.

-merda, o que foi?!- a minha sonolência a ir embora num abrir e fechar de olhos.

-eu queimei-me.- um beicinho nos seus lábios.

Quase riu da cara infantil dela, mas contenho-me avançando devagar até ela. Café a ferver está espalhado pelo chão, e um tabuleiro cheio de torradas posto em cima do balcão.

-que estavas a tentar fazer?- sorriu para ela, embora saiba.

-eu ia levar o pequeno-almoço para nós.- ela olha para mim.

-isso foi simpático, mas ambos sabemos que tu não és uma dona de casa nata.- riu, eu pego nela estilo noiva e vou até á casa de banho sentando-a na sanita e pescando o quite de primeiros socorros do armário.

-tu podes passar isso por água?- eu peço-lhe enquanto procuro a pomada para queimaduras.

Ela faz o que lhe peço e oiço alguns queixumes. Pego-lhe na mão e numa toalha e limpo a zona até ficar seca. Há uma bolha de água a formar-se, mas é mesmo muito pequena, pelo que não entro em pânico. Passo a pomada pela vermelhidão e ato uma ligadura entro o polegar e a mão.

-prontinha.- ponho a mão dela no seu colo e depois olho para a cara dela, as lágrimas nos cantos dos olhos desapareceram e não há vestígio de dor. Ela parece uma criança na maior parte das vezes, e deve ser por isso que sinto esta sensação de dever para com ela, ela é tão preciosa para mim, tão minha.

-eu quero beijo de bom dia.- ela volta a fazer beicinho.

-eu quero o meu pequeno-almoço.- Riu-me dela e dou-lhe um beijo casto e breve.

A Sophia está a estudar no quarto e depois de uma eternidade sem nada para fazer decido que preciso de dar um ok nos pagamentos do mês e de verificar como está a transação das ações da seguradora do meu pai.

Enquanto estou entretido posso evitar pensar demais nas coisas, se há algo que tenho vindo a aprender é que posso esconder bem as coisas dos outros, mas de alguma forma a Sophia passa a vida a descobrir o que se passa, sem eu mesmo querer, ela sempre sente que algo está mal. Posso dizer que há um certo encanto nisso, no facto de ela me conhecer tão bem como eu mesmo me conheço a mim.

A campainha toca tirando-me do meu transe e pouso o notbook na mesa da sala andando até lá na esperança de ser o Louis com uma boa notícia. A minha esperança cai quando vejo a amiga irrequieta da Soph a saltar com os seus saltos altos em cima do meu tapete persa, sem sequer dizer um bom dia.

-Bom dia...- eu franzo e olho para ela.

-oh olá Harry!- ela diz como se isto nem fosse a minha casa. Céus ela é uma cabra.

-devo preocupar-me em ter-te em minha casa, sem te ter dado a morada?- fecho a porta e sento-me no sofá pegando novamente no notbook.

-oh...posso sentar-me?- ela sorri-me. Agora ela pede, mas quando manchou o meu tapete persa nada....cabraaa.

-claro, e responde á minha pergunta.- a minha paciência e nervos a levar a minha boa educação ao meu limite.

Ela senta-se, um vestido curto e um casaco grande a cobrir a sua metade superior assim como os sapatos elegantes...ela está a levar a minha namorada a uma festa?

-eu liguei á Soph agora mesmo, ela disse-me para passar por cá, mas eu tenho um sitio onde ir, então eu pensei em irmos as duas.- ela alegremente dá um saltinho.

-então e onde a pensas levar?- eu continuo a escrever o meu relatório dos contratos enquanto a oiço.

-oh tu sabes, manicura, cinema, e á noite uns rapazes convidaram-me para uma festa num apartamento no centro, e eu pensei em irmos as duas.

E um súbito craque distrai-me, percebo que parti a tampa da caneta quando me ia a curvar para assinar um papel. A minha cabeça vira lentamente para ela.

-desculpa?- eu acho que não ouvi bem.

-manicura, cine...

-não, há cerca de uma festa...

-oh sim, a Soph vai adorar, elas são parecidas com as que nós íamos lá em casa.

-a Soph não vai a festas.- Reclino-me e começo a escrever no notbook.

-bom ela disse-me que ia hoje comigo.- ok agora ela tem a minha atenção.

-desculpa?!- a minha voz a descer algumas notas.

-olha Harry eu já percebi o quão controlador tu és, eu não vi a minha melhor amiga por meses, e quando aqui cheguei eu vi-a duas vezes, tudo porque és demasiado egoísta para a partilhares.

O golpe dela é baixo, mas sou capaz de retaliar.

-ela não é algo que se partilhe, e ela gosta de estar comigo, senão fosse isso ela não estaria comigo por tanto tempo.- eu cuspo de volta.

-mas foi para mim que ela correu quando lhe fizeste mal.- ela atira de volta levantando-se.

-quero que saias.- digo-lhe calmamente.

-e se eu não quiser?- ela estala.

-bom estou contente de ter uma equipa de segurança que te vai dar um chuto no rabo.

A sua cara ruboriza e em menos de alguns segundos ela grita o nome da Sophia com um guincho de partir vidros. Ela está a ser uma cabra, mas eu posso ser pior. Ela anda pelos corredores e abre portas com força, e lembro-me de que ela é uma mulher e de que não lhe vou dar um soco, estando certo de que se um homem agisse como ela, ele estaria no chão a implorar para que eu parasse.

Finalmente a Sophia desce as escadas do sótão, toda ela corada do calor que provavelmente está na pequena estufa dela. Ela sorri ao ver a amiga, mas o seu sorriso vai tão depressa como apareceu ao ver a minha cara.

-o que se passa Cat?- ela questiona, os seus olhos a dançar da amiga para mim.

-o teu namorado queria expulsar-me daqui.- decido que se quero ganhar isto tenho que estar calmo, a Sophia não reage com impulsos.

-ela jogou contra mim.- Encolho os ombros.

Ela abana a cabeça e puxa a amiga para dentro fechando a porta. Ela dá-me um olhar de desculpa, mas estou um nadinha furioso com ela sobre ela ter dito que sim a uma festa. Isto ainda não sou eu no meu melhor.

Eu sou um caralho, mas eu sem dúvida detesto amizades de raparigas, elas parecem ter uma merda de aliança secreta no que toca a banir os homens, e a maneira como a Cat jogou contra mim faz-me quere-la do outro lado do oceano. Porque não podia o namorado dela ficar com ela por mais algum tempo merda, o tempo suficiente até eu volta para a Soph e a convencer a ficar comigo.

Sento-me no sofá e assino os papéis, esperando que a tonelada de gritos vindos lá de cima, com um monte de insultos baixe, mas apenas não baixa, a miúda manda-me insultos e eu fico parado a ouvir a minha namorada a ouvi-los.

Cinco minutos depois Sophia aparece com a cara zangada e eu quase a mando á merda...quase.

-porque lhe disseste aquilo?

-porque ela me chamou de controlador, e basicamente insinuo que eu não te deixava viver.- defendo.

-e precisavas de dizer que a ias pôr fora?- ela vem até mim.

-é a minha casa, eu decido quem fica e quem sai.

-ela é a minha melhor amiga.

-ela está a ser mal-educada comigo, ela nem disse bom dia, ela entrou e depois pareceu lembrar-se de mim, ela pisou a perda do tapete persa fodace.- passo as mão pelo cabelo.

-eu piso-o imensas vezes...- ela tenta.

-tu és tu meu amor, ela entrou como se eu nem existisse, há um limite de boa educação e ela passou-o. É a minha casa.- eu quero mesmo faze-la abrir os olhos.

-ela só está a ter uma má fase...

-vais á merda de uma festa?- eu corto-a.

-não, de maneira nenhuma.- ela dá uma passo atrás como se assustada.

-ela disse que ias.- eu aponto para a figura da rapariga que está a estragar o meu domingo.

A Soph para e olha para a sua amiga que rebenta numa onda de lágrimas. Eu reviro os meus olhos com a cena exagerada, eu sou muito pouco sensível a pessoas a chorar, talvez crianças, e sem duvida eu não posso ver a Soph a chorar, eu sinto-me como se cada lágrimas fosse uma faca, embora ás vezes nada a possa parar.

-Cat?- ela vai até ela.

-eu quero-a fora daqui!- eu cuspo.

-ela está a chorar Harry!

-e ela estava francamente empenhada em meter-te contra mim á apenas dois minutos. Fora.

-por favor Harry, ela não está bem, eu preciso de algum tempo com ela.

Raiva passa por mim, como uma pequena pedra numa fisga, um objeto minúsculo, uma força tremenda. Ela devia saber que a amiga está a mentir, mas tenho a certeza de que ela vai arranjar algo de bom para ter algo da minha miúda, isto apenas manda uma onda de raiva por mim ainda maior, fazendo-me querer telefonar aos seguranças do prédio e intervir a entrada dela a partir de hoje.

-Cat, tu podes ir lá para cima de novo enquanto falo com o Harry?- A voz da Sophia é calma, e boa, e posso ver como a rapariga do outro lado da sala relaxa assim que as palavras a atingem.

Ela vai sem dizer nada até á outra ponta e desaparece no corredor. Olho para a rapariga merecedora de atenção e penso que se ela fosse como todas estas raparigas, provavelmente eu não estaria com ela, então graças a Deus por ela ser tão boa nisso, eu não preciso de uma rapariga assim na minha vida.

Ela avança até mim e agarra na minha mão de forma firme, senta-se no sofá e puxa-me para baixo com ela. O seu olhar a brilhar no meu, e eu sei que isto não é uma altura boa, mas eu não consigo desviar o olhar e pensar no quanto a amo, mesmo, mesmo muito.

-ela está triste porque o ex-namorado lhe ligou.- ela sussurra.

-eu não tenho nada a ver com isso.- reviro os olhos e encosto-me para trás sem lhe largar a mão.

-Harry podes perceber que isto não é apenas sobre o que tu tens, ou não a ver com isso. Ela é minha amiga, e ela sente que eu não lhe estou a dar o apoio suficiente.

-vocês não são adolescentes agora, vocês tem vidas, tu tens uma vida comigo.

-tu não podes pensar nisso assim, eu tenho uma vida contigo, mas eu tenho amigos, de momento eu tenho-a a ela, porque eu não tive mais ninguém aqui, e ela precisa do meu apoio.

-fodace então vais fazer o quê? Empacotar as coisas e ir viver com ela?

Assim que as palavras deixam os meus lábios, um frio na minha barriga atinge-me. Não.

Levanto-me e caminho até á janela, passo os dedos pelo meu cabelo e engulo em seco. Ela disse que não a vir viver comigo, mas ela está mesmo a pôr a amiga dela em nossa casa? É isso que ela está a fazer? Mesmo que eu já não viva lá. Aquilo é nosso sentimentalmente.

-eu acho que seria divertido, ela não tem ninguém e a casa está vazia agora...

-porque é que não dizes antes "Harry vou acabar contigo"?- cuspo

-eu não quero acabar contigo.- ela congela no lugar e posso vera dor das palavras.

-mas vais viver com ela em vez de mim?- grito, e arrependo-me imediatamente.

-para de ser infantil, tu estiveste comigo por meses, o que teve ela disso?- E lá estão as lágrimas nos cantos dos olhos dela, ela já não chora, mas tem sempre os olhos húmidos.

-isto é uma relação, não um passatempo, em que tens que dividir o teu tempo com alguém. Se estás comigo, não podes dizer-me que não vives comigo por queres independência, e depois meter a tua melhor amiga em tua casa.

Fodace ela não percebe que isto magoa, diz-me que não a mim, mas a ela diz-lhe sim? Que tipo de namorada faz isso.

-eu só não quero que ela se sinta sozinha.- ela murmura.

-e eu? Eu passo a semana á espera do fim-de-semana para estar tempo de qualidade contigo.- eu vou até ela.

-tu não vais salvar o mundo Sophia, tu tens que pensar em ti de vez em quando.

-então o que é que eu faço?- ela choraminga.

-ela teve um romance ótimo, e durante esse tempo ela falou contigo duas vezes, agora é a tua vez de seres feliz com alguém, e se ela não percebe isso então ela não está a ser tua amiga, ela está a manipular a tua atenção.

-tal como tu.- ela murmura de olhos fechados.

-o problema é que tu gostas que eu manipule a tua atenção, porque te sentes amada, sentes-te como nunca, por nunca ninguém te deu o que eu te dou, assim como nunca ninguém me deu o que tu me dás, é especial, e ela tem de perceber isso. Nós queremos a nossa atenção mútua.

Ela encosta a cabeça no meu peito, a respiração acelerada.

-se eu for viver contigo, ela pode vir cá, ou tu vais chamar a segurança para a pôr fora com um chuto no rabo?

-ela vai pisar o tapete persa?- eu sorriu. Eu sinto a merda de borboletas na minha barriga.

-não.- a Sophia ri.

-Tu vens para aqui?- eu peço-lhe.

-sim.

E eu sou o homem mais feliz do mundo. 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro