30ºCapitulo- POV Harry
Pov Harry
Eu gostava da sensação dos nossos dedos entrelaçados, dava-me uma sensação de segurança que eu nunca havia possuído, e para ser sincero nunca pensei em vir a precisar. A maneira como os dedos deslizam, como quase a partir-se mas voltam depois a unir-se, mas firmes a cada sacudidela provocada pelos nossos passos.
Ela abre a porta do lado dela e entra e eu contenho-me de lhe ir abrir a porta, eu preciso de me controlar fodace, eu vou levar isto para baixo com a minha maneira de querer fazer tudo por ela.
Eu lido o carro, e espero o tempo de o deixar aquecer para arrancar, as ruas escuras são iluminadas por candeeiros no mínimo vulgares, mas á uma certa magia em desviar os olhos da estrada e ver a maneira como o jogo de sombras faz a Soph parecer misteriosa. É uma visão de fazer perder a respiração.
-olhos na estrada campeão!- ela repreende, provavelmente apanhando-me a admira-la.
-campeão? É segunda vês que me chamas isso.- riu-me.
-estive a pensar, tu passas a vida a chamar-me "amor" e eu não tinha nada para te chamar.- ela encolhe os seus ombros.
Viro na segunda a direita esperando que isso me leve de volta para casa sem que ela repare, não quero mesmo voltar para o campus.
-então ficou campeão?- pergunto-lhe, o meu indicador e polegar a segurar o meu lábio inferior, os meus olhos na estrada.
-yah, é divertido e encaixa-se bem eu acho.
-tipo...campeão de sexo?- contrario o meu riso e imagino o rubor nas suas bochechas.
-okay, vou chamar-te ursinho se quiseres.- a voz dela mais esganiçada.
-tipo...ursinho do sexo?- fodace isto é divertido.
-não, nada como sexo, apenas um nome carinhoso, bolas Harry queria ser uma namorada romântica.- ela bufa em exasperação.
-e és amor, e és, e eu definitivamente não me importo com campeão, mas vamos esquecer o ursinho faz-me sentir gay.
-tudo bem.-ela ri-se.
-e em que ocasiões me vais chamar de campeão?- a conversa está a ser tão normal, sem gritos, culpa, ou preocupações.
-bolas Harry, não é como se houvesse uma sequência, vou chama quando me vier á cabeça.- ela atira a sua cabeça para trás, cabelo castanho a emoldurar o seu rosto.
-bom tu não vais chamar-me isso em jantares certo? Eu vou perder a minha credibilidade.
Eu estou a imaginar algum filho da mãe pretensioso rir-se "discretamente" da alcunha dela para comigo, pelo menos não é um nome de animal, eu iria dizer-lhe que lhe lamentava mas recusava ser um peixe palhaço como o nemo ou uma merda desse género, eu ainda tenho o meu orgulho.
Passados alguns minutos de silencio confortável, o sinal fica vermelho e ponho a minha mão na perna dela, a cabeça dela virada para as suas unhas.
-achas que devia pintar as unhas?- a sua pequena voz pergunta no escuro do carro.
-e que achas de eu pintar as minhas?- riu-me.
-estou a sério Harry, eu devia ter mais cuidado comigo certo? Se vou aparecer contigo...
Oh merda não acredito, definitivamente eu não quero que ela se torne numa boneca de merda com a cabeça cheia de porra de maquilhagem e roupa, e merda de acessórios. Eu gosto de a ver arranjar-se, mas é ai que está o encanto, no facto dela não precisar de nada a não ser jeans e camisolas largueironas para me conquistar, mas depois quando ela se arranja ela parece um anjo, longos vestidos, saltos altos, maquilhagem e cabelo perfeito. É por ser tão raro vê-la assim, que não quero que se torne uma rotina, para poder aproveitar, como o natal ou os anos, deixava de ter graça se fosse todos os dias.
-noup, tu podias ir de calças de tu quisesses.
-mentiroso, arrastaste-me até a uma loja para comprar vestido.- ela ri-se.
-sim, mas porque gosto de o fazer, e quero que tu assim de vestido e toda arranjadinha seja só de vez em quando, não sempre. Tu és tão linda para mim de qualquer maneira.
O silencio no carro faz-me ver que ela pensou no que eu disse. Eu ainda não consigo estar sempre a pôr para fora o que sinto por ela, e eu acho que isso vai demorar, mas fodace, eu amo-a tanto, e eu posso sabê-lo na minha cabeça, ou dizer-lhe, porque eu a amo de ambas as formas, de fora e por dentro.
-eu ainda fico sem pé quando dizes isso.- ela murmura.
-não percebo porque, tu és linda, os rapazes olham para ti o tempo todo.
-isso é porque tenho um ar muito californiano.- ela goza, e não evito em me rir, ela parece pertencer onde está, UK.
-esses olhos e essa cor de cabelo fazem-te Soph.- digo-lhe.
-oh porra Harry as tuas pestanas, e os teus maxilares dão cabo de mim.- ela atira o seu cabelo para trás e abana a mão á frente da sua cara.
-devo deduzir que só me queres por ter bons maxilares?- levanto a minha sobrancelha quando estaciono na garagem.
-yap.- ela ri-se e abre a porta do carro.
Apanho-a no caminho aos elevadores e carrego no botão por ela. Lembro-me de ter parado o elevador e de ela ter tido um ataque de pânico, mas as memorias parecem ser tão longínquas que mal posso apanha-las, mas posso lembrar-me claramente de quando o carro veio para cima dela, e de como tenho um flash da cara da pessoa...
-estas a pensar em quê?- um par de olhos curiosos tira-me do meu estado pensativo.
-em ti.- mexo as minhas sobrancelhas depressa.- e em como estamos quase em casa.
Ela ri-se, um riso alto.
Os nossos peitos nus tocam-se e eu provoco a pele dela com beijos, o seu pescoço, os meus lábios semiabertos por cima de uma veia palpitante, é impressionante a velocidade a que o seu coração bate no seu estado mais vulnerável. As minhas mãos passeio pelo seu tronco e gemo quando aperto o seu seio esquerdo na palma da minha mão.
-o tamanho perfeito.- sussurro ao seu ouvido, os meus dentes prendem o lóbulo da sua orelha.
-merda...Harry...- ela choraminga, a voz partir-se.
O seu corpo move-se para lá e para cá, em busca do alivio que não tenho pressa por dar. Adoro vê-la tão perdida para mim, tão nua, tão exposta.
Ela arqueia as costas e a sua coxa bate no meu membro rígido, apenas aumentado o seu tamanho, a minha excitação no meu limite.
-por favor Harry...- ela geme.
E decido que também preciso de alivio, por muito que isto fosse para he prolongar o prazer, também eu quero isto. Deslizo o preservativo pelo membro pulsante e apanho-a a olhar para as minhas mãos.
-tu adoras ver-me a fazer isto, céus.- a minha voz rouca de excitação.
-por favor!- ela mexe-se mais e encosta-se de olhos fechado.
E sinto-me deslizar para dentro dela, a sensação do corpo dela escorregadio á minha volta, é a melhor coisa que eu alguma vez experimentei, a maneira como o meu corpo embate no dela a casa conexão.
-ahh...estou...quase.- as palavras deixamos lábios dela, enquanto o meu cabelo cai á nossa volta, caracóis selvagens na sua testa quando me empurro mais para dentro dela.
E finalmente sinto-a, o pulsar dentro dela quando se vem. E isso origina o meu próprio orgasmo, depressa e violento para acompanha-la, gemidos roucos escapam-se dos lábios quando me deixo cair em cima dela. Os nossos corpos suados de toda a atividade.
-eu amo-te.- murmuro ao seu ouvido enquanto deslizo para fora dela.
-e eu a ti.- ela murmura baixinho de volta. Ela fecha os seus olhos e descontrai momentaneamente.
Ela gira sobre ela mesmo e vira-se para mim, os joelhos no seu peito enquanto se agarra a ela própria, o seu estado de inconsciência a vir sobre ela, e ela parece tão serena e esgotada, pequenas gotas de suor a cobrir a sua barriga.
Beijo a testa dele e despacho-me para fora da cama. Boxers são subidos pelas minhas pernas enquanto agarro o computador e o Iphone e caminho de mansinho para fora do quarto não querendo acordar a pequena rapariga adormecida.
Ligo o meu computador e revejo os contactos encontrados no telemóvel do Dean, nada de especial diria eu se não ligasse tanto ao homem, mas á segunda vista eu pude encontrar algo de suspeito.
O meu Iphone brilha e despacho-me a atender o telemóvel.
-Styles.- digo direto.
-hey Harry? Bom ele não mesmo um docente.- a voz do Louis esclarece.
O meu momento de relaxo é levado embora de mim e concentro-me no facto de a minha namorada andar perto de um vigarista.
-então como entrou ele na universidade?
-ai está, ele têm uma boa cópia de um processo e currículo.
-como?- eu estou a ficar impaciente.
-o nome dele não consta na lista de nenhuma universidade, como formado, a única coisa que ele foi na vida foi um simples contabilista, eu não sei onde ele foi conseguir enganar Mr.Sladerman, quer dizer o gajo é o diretor mais perfecionista de sempre, ou ele está a tornar-se um corrupto, ou alguém o meteu lá sem o seu consentimento.
-merda, tira-me a Sophia do curso Louis agora!- eu entro em pânico.
-eu não posso, eu preciso de uma assinatura dela, e do seu pai, ela foi aceite com 17 e o seu pai também assinou.
-arranja maneira!- eu grito. Eu arrependo-me no segundo em que oiço um pequeno gemido. Eu devia saber o quão frágil é o sono dela.
-desculpa, eu não posso, ou ela, ou o seu pai precisão de assinar.
-manda o corículo falso ao Diretor Louis.- eu entro em pressão.
-eu vou amanhã, e vou garantir que o tipo é posto na rua.
-eu não quero apenas na rua, eu quero tudo sobre ele na minha secretaria segunda feira, eu quero relatórios completos, e quero saber porque merda estava o contacto dele no telemóvel do Dean, e quero também que vejas em que datas ele foi até nova York.- bombardeio instruções.
-eu vou Harry, agora por favor acalma-te e descança.
-eu tenho a minha namorada sobre ameaça Louis, eu não creio que tu fosses mais brando em relação a isto de a Eleonor estivesse nisto.- eu tento o meu melhor para não explodir.
-tu tens razão, eu preciso de ir ter com ela agora ok?- ele tenta.
-sim claro, e...obrigado.- eu termino.
-de nada Harry.- eu posso sentir o seu sorriso.
Eu desligo o telemóvel e fecho a tampa do computador. Eu estou a um pequeno passo de descobrir a verdade, e eu vou faze-lo, eu descubro sempre tudo.
Quando entro na cama sinto a Sophia mexer-se, ela vira-se para mim, ainda enrolada nela mesmo. As minhas mãos no seu cabelo.
"Cause nobody know you the way I do
and nobody loves you the way I do...."
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