24ºCapitulo
O meu sorriso apatetado enquanto olho para o teto do quarto, as nossas mãos entrelaçadas de baixo dos cobertores. Sinto a cara dele virar-se para mim e viro-a, para ver caracóis a caírem-lhe pela testa, as suas bochechas rosa de toda a atividade. Eu sou tão feliz...quase, eu ainda preciso de descobrir algumas coisas.
-porque estas a sorrir?- a sua voz rouca, enquanto me viro de barriga para baixo para o encarar.
-estou a pensar.- riu-me.
-presumi que sim.- ele vira os seus olhos.- estas a pensar em quê?
-em muitas coisas, mas sobretudo no facto de achar que tenho muita sorte.- murmuro baixo.
-oh ai sim? E porque?- a sua mão viaja para a minha anca nua.
-porque gosto e pensar no quão especial sou por ser a única rapariga com quem ficas depois... tu sabes...- coro.
-eu gosto de ficar assim, na cama contigo, é como se o mundo lá fora não existisse.- ele morde a minha orelha.
-estás tão incrivelmente romântico hoje.- encosto os meus lábios aos dele, e a minha mão está na minha cara em segundos, para em seguido o beijar.
-talvez passar tanto tempo longe de ti, me fizesse lembrar que não te dizia as coisas que pensava com muita frequência.
-sim, tu eras muito testosterona no inicio da nossa relação.- riu-me com força.
-testosterona? Isso foi o teu melhor para me classificares? Uma hormona.
-mas és uma hormona adorável.- faço beicinho.
-e que por acaso te dá o melhor sexo que já tiveste.- a sua gargalhada rouca enche o espaço.
-o único que já tive na verdade.- acrescento juntando-me á brincadeira.
Ele agarra a minha cintura e gira-me para cima dele, e eu nunca me senti tão amada com o pequeno gesto. O meu cabelo cai á volta da cara dele como uma cascata castanha e levo o meu polegar aos seus lábios carnudos, os meus olhos nuca deixam os dele e eu nunca me vou cansar de ver o verde a brilhar para mim, como um pequeno paraíso tropical, ou uma floresta nas montanhas, e céus eu amo este rapaz com todas as minhas força. E eu sei que se por algum incidente ele não estivesse comigo, que se ele fosse outra pessoa, alguma pessoa que eu nunca pudesse atingir eu o ia amar na mesma, porque quando olhas para os olhos dele, a tua visão enche-se dele, ele é tudo o que tens na tua cabeça, e tu não podes ignorar o seu sorriso, e maneira como ele te diz que te ama, e mesmo quando tu não o vires, tu vais tê-lo na tua cabeça, porque é isso que o Harry faz, enche o teu coração, a tua cabeça e todos os teus sentidos.
-Meus Deus o teu olhar está tão profundo neste momento.- ele sussurra contra o meu polegar no seu lábio.
-tu és tão bonito.- eu semicerro os olhos para absorver a sua imagem.
Eu vejo quando as suas bochechas ficam ainda mais vermelhas, e eu beijo-as, o seu nariz, os seus olhos e eu sou sortuda por poder beijar este rapaz.
-tu estas a tentar tornar-me numa gaja sensível Sophia Ella, e eu não vou permitir isso.- ele range.
-tu és adorável.- eu aperto as suas bochechas.
-o quê? a pessoas adorável que acabou de fazer uma serie de coisas inapropriadas contigo?
-céus tu tens sempre que estragar tudo.- levanto-me agarrando a ponta do lençol para me cobrir.
-o que podia eu fazer? Só faltava vestires-me num pequeno e folhado vestido cor de rosa.
Ele levanta-se, todo ele na sua gloriosa pose nua.
-tu devias pôr algumas roupas no teu corpo.- eu engasgo-me.
-ohh Soph eu nunca te ouço queixar quando estou assim na cama, ou no sofá, ou contra a secretária, ou no tapete...
-pronto ok, chega, tu estas muito conversador hoje.- passo uma mão pelo meu cabelo enquanto agarro o lenço com força contra mim. Preciso de um banho. Enquanto caminho para casa de banho posso ouvi-lo a perguntar onde vou, mas estou demasiado embaraçada para lhe responder.Ainda tenho um jantar para ele cozinhar, e preciso mesmo de um duche.
Quando chego á casa de banho ligo a água na sua temperatura de 38ºgraus e meto um pé dentro da cabine para testar o seu calor. Quando entro fecho os olhos e imediatamente estou mais descontraída, a água quente a deixar os meus músculos confortáveis e agradavelmente relaxados, ainda mais depois do Harry me ter relaxado á apenas alguns minutos.
Uma corrente de ar fria arremessa-me o corpo e viro-me, abrindo os olhos de forma brusca. Sou brindada com um sorriso envaidecido e um par de esmeraldas a olhar para mim. Ele agarra a minha cintura e puxa-me para ele, ficamos ambos de baixo da cascata de água do pequeno duche, tendo ele quase que se curvar para caber lá dentro. Nunca tinha reparado como provavelmente tomar banho aqui era desconfortável para ele.
-isto foi a única coisa boa em ir embora.- ele rouqueja, saindo da cascata de água, ele gira um dedo para mim e eu viro-me de costas para ele. Ouço-o a despejar algum shampoo na sua mão e depois a esfregar-me o couro cabeludo.
-humm.- gemo em apreciação.
-sabes eu tenho uma banheira enorme.- ele murmura no meu ouvido. Os seus lábios a moverem-se contra a minha orelha.
-sim Harry eu sei, eu já tomei banho nela.- murmura e desfruto da pequena massagem.
-pois foi.- a voz dele está estranha.
-o que se passa?- pergunto.
-entrou-me shampoo para a boca fodace.- ele berra.
Viro-me para ele a rir, e agarro o chuveiro do seu suporte apontando para a boca dele.
-caralho Soph estas a mandar-me isso para os olhos, não para a boca.- ele grita.
E eu curvo-me sobre mim a rir, a cair de joelhos no espaço fechado, com dores de barriga de tanto rir.
Sinto quando o chuveiro é tirado de mim e vai para a minha cabeça, ele lava-me a cabeça e deixa a espuma escorrer enquanto fecho o máximo que consigo os olhos. Quando ele acaba tento meter a minha mão na sua barriga para me impulsar a subir, mas acabo por tocar em algo...merda.
Abro os olhos e vejo a sua maçã de adão a subir rapidamente.
-estas numa boa posição para um broche.- ele murmura.- mas vamos jantar e tratas disso a seguir.- ele rouqueja.
Ele estende a sua mão para mim e eu levanto-me com a sua ajuda. O resto do banho é passado em silencio, enquanto ele me lava, e eu o lavo a ele, e parece-me tão intimo, e eu ainda estou um pouco consciente da minha nudez, e eu ainda tenho medo que ele aponte para alguma linha branca, ou um sinal de estria, mas ele parece não reparar em nada, ele parece apenas obcecado em fazer-me ver o quão bonita eu sou, os meus defeitos a tornarem-se real.
-tu precisas de parar de olhar para isso. Tu és a rapariga mais bonita que eu alguma vez conheci, e eu conheci uma merda delas.- ele diz enquanto ele embrulha uma toalha fofa em volta do meu cabelo.
-sim mas estas linhas incomodam-me.- eu sussurro agarrando na toalha enquanto ele pesca a dele no cabide.
-eu percebo amor, mas elas fazem parte do que és, então eu tenho que ama-las também.- ele diz quando enrola a sua toalha á volta da sua cintura.- e eu não me importa com elas na verdade, eu mal as vejo.- ele realças.
Ele agarra o secador e abre a porta ao que corremos para o quarto para não temos que pisar por muito o chão frio de madeira.
Quando chegamos ao quarto cada um vai para seu lado, eu procuro alguma roupa interior ao calhas, e umas calças de fato de treino.
-onde arranjaste aquelas cuecas?- o Harry pergunta-me e eu sabia que ele ia acabar por perguntar.
Será que eu quero contar?
-bom... foi mais ou menos quando eu pensava que o nosso jardineiro de dezesseis anos e eu éramos namorados... o que obviamente não éramos, mas seja como for, um dia eu decidi comprar alguma coisa bonita para vestir, tu sabes no caso de ele gostar mesmo de mim...mas não fui a tempo, ele tinha uma namorada chamada Beckie e eu disse-lhe um monte de porcaria e nunca mais o vi.- desabafo.
-oh então tu pensavas que tu ias ter alguma coisa...como sexo com ele?- a voz do Harry muda enquanto ele para de vestir as suas calças de fato de treino. Eu ainda estou na minha toalha.
-sim, tu sabes eu não gostava mesmo dele, mas ele era o único rapaz que eu falava então tu sabes eu pensava que tinha algum tipo de obrigação.
Eu rapidamente deixo a minha toalha cair e puxo uns boxers do Harry pelas minhas pernas e uma camisola larga pelo meu tronco, eu não ache que preciso de um soutien agora. Em todo um processo eu sinto os olhos dele em mim e isso deixa-me nervosa, isso e o facto de ele não estar a falar comigo.
-isso é um mau pensamento, o de teres que dar sempre em algo em troca.- a sua voz rouca a partir-se um pouco.
-eu não tinha muitas pessoas para falar, então quando ele falou comigo eu decidi que eu queria mais um amigo. Claro que depois eu comecei a ter mais atenção, por volta dos dezessete, os rapazes gostavam de mim, mas eu pensava sempre o mesmo de todos. Tipos á procura de uma porcaria de queca para no outro dia a seguir irem para outra, eu preferi ficar apenas com as minhas amigas e ás vezes um amigo ou outro.- eu digo enquanto apanho as nossas roupas do chão, eu saio do quarto para as meter na maquinha e depois eu volto ao quarto para vestir as minhas calças de fato treino.
O Harry continua calado.
-eu fiz-te sentir incomodado com isto?- eu murmuro a olhar para ele.
-não. Não de todo. Mas esse é um pensamento raro nas raparigas, tu surpreendes-me por seres tão inteligente é isso.- ele sorri-me.
-eu não lido muito bem com a dor, e eu não queria um desgosto, eu não sou boa com isso de todo.
-eu sei amor.- ele aponta para a cadeira e eu franzo o meu olho.
-eu vou secar o teu cabelo.- o Harry esclarece.
Eu riu-me e caminho até á cadeira e ele seca o meu cabelo vagarosamente, uma mecha de cabelo de cada vez até que ele cai em ondas rebeldes pelas minhas costas. Quando ele acaba ele baixa-me para me dar um beijo doce nos lábios.
-goste que me contes sobre antes, sabes eu tenho tanto do meu passado que nunca ouço o teu.- ele desliga o secador da tomada.
-eu tenho um passado chato, eu expliquei-te por causa das... do meu problema eu passei algum tempo em psicólogos, e foi um pouco chato até ao meus quinze anos toda a gente me achava esquisita, mas depois meio que passou e eu consegui fazer alguns bons amigos, Kate incluída.- riu-me.
-sim... a tua amiga, ela fala bastante.- ele abre a porta do quarto e avançamos para cozinha.
-eu gosto dela, nunca há um silencio.
-sim, vocês são um pouco parecidas, tu és mais bonita no entanto.- ele provoca.- o que queres jantar?
-uhm talvez alguma massa? Com frango?- eu tento.
-Parece-me ótimo.- ele ri-se.
Eu vejo enquanto ele trabalha, água ali, fogão aqui, temperar por ali, e ele parece completamente no seu meio ali. É engraçado ver um homem tão imponente a mexer-se de uma forma tão aberta na cozinha, ainda assim eu sinto-me envergonhada por não saber fazer nada.
-desculpa eu ser uma namorada de treta que não sabe cozinhar.- coro enquanto ele mexe a massa na agua a ferver.
-eu gosto de cozinha para ti, e eu adoro mesmo cozinhar.- ele vira-se finalmente para mim, do outro lado do balcão, os seus cotovelos a apoiarem a sua cabeça.
-onde aprendes-te a cozinhar?- eu pergunto.
-a Gemma queria ser uma cozinheira antes dela ser uma médica, então ela cozinhava bastante em conjunto com a nossa empregada interna e eu ficava feliz a olhar, ela parecia-se com a minha mãe sabes?- os seus olhos a ficarem tristes.
-tu devias ser uma criança muito esperta.
-yap, eu era.- ele ri-se, mas vira-se rapidamente, a infância dele não é um local onde ele queira demorar-se.
Passados trinta minutos estamos a comer no balcão, o meu garfo a enrolar o esparguete e o Harry a rir-se de como a nossa primeira refeição juntos foi esparguete.
-sim e tu foste inconveniente a mandares-me parar de sorver o esparguete.
-eu estava a ficar duro contigo a chupar aquela merda, e eu odiava-te ligeiramente, então eu tinha que te parar.- ele ri-se em conjunto comigo.
-oh então esse era o motivo!- eu exclamo, sorvendo novamente o esparguete.
-tu deves-me algo, por isso para de fazer isso.
-eu não te devo nada.
-eu vou deixar-te ver alguma televisão antes de te arrastar para a cama.- ele ri-se.
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Vocês gostam destes momentos romanticos? Porque eu ADORO ahah
Eu não sei porque é que eu tenho que deixar sempre uma nota no final, mas eu gosto que voces tenham alguma parte de mim mesma aqui.
Love you girls
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