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21ºCapitulo

Estou deitada na cama do Harry, a sua cabeça está no meu estomago de uma forma estranha, e os seus braços e pernas envolvem-me, a luz esta apagada e são três da manhã, e não há maneira de eu voltar a adormecer. 

Tenho um pressentimento horrível a borbulhar dentro de mim, e por isso é impossível dormir. E a única coisa que eu queria era que não tivéssemos tantos problemas na nossa vida, mas temos, e não nenhuma força que me vá conseguir fazer esquece-los. 

Com cuidado liberto a cabeça do Harry, e o resto dos seus membros e saio da cama, provavelmente estou a caminhar para o abismo, mas preciso de resolver o problema, mesmo que isso leve o Harry ao extremo. 

Vou até á minha mala e tiro um par de jeans e uma camisola preta comprida de lá de dentro. visto-me rápido e passo a escova pelo meu cabelo. Sei que o Harry vai acordar, sei que isto é um má ideia em muitos aspetos, mas isto sou eu. 

Pego no iphone de e marco o numero. Espero pelos três toques até ouvir a voz masculina dooutro lado da linha. 

-Harry? 

-não é a Sophia.- o meu lábio treme-me. 

-oh Sophia Ella Black.- pressinto o seu sorriso. 

-sim senhor, acha que posso falar consigo? 

-claro, mas não achas que é um pouco tarde? 

-na verdade, é extremamente cedo Mr.Styles.- retalio. 

-sempre um passo á frente não é? 

-eu tento. 

-claro querida, que tal no meu escritorio? em trinta minutos?- a sua voz tem algo de estranho. 

-pode ser.- digo baixinho. 

Assim que desligo, deixo um pequeno papel escrito na mesa de cabeceira do Harry. 

"Fui dar uma volta, não tinha sono, por favor Harry não te preocupes, amo-te" 

Saio de casa a correr, e desço as escadas, e quando o ar frio da noite me atinge, não me incomoda mesmo nada, enquanto corro até á grande avenida. Porque sinceramente ás vezes somos indestrutíveis, e é assim que me sinto agora, indestrutível, e poderosa, posso fazer qualquer coisa, e neste momento estou concentrada e acabar com este problema que é o pai do Harry. 

Dizem que algumas pessoas são loucas, e na verdade algumas delas podem ser, mas todos nós o somos um pouco, especialmente pessoas como eu, que caminham direitas para a boca do diabo. Mas eu sou um tipo de pessoas louca diferente, eu posso mover céus, e novos mundos, eu posso fazer tudo o que eu quiser, eu só preciso de me encontrar. 

Quando eu chego ás grandes portas principais um homem de preto está á minha espera 

-boa noite Miss.Black.- ele diz baixo. 

-bom dia na verdade.- mas porque pensará toda a gente que é boa noite? só porque está escuro? 

-sim bem, Mr.Styles está a sua espera. 

-assumi que estivesse. 

Ele não diz nada obviamente irritado, e guia-me até aos elevadores, e sinto um frio percorrer todo o meu corpo. Queria que o Harry estivesse aqui para segurar a minha mão, mas isto é uma coisa que tenho de fazer sozinha. 

Quando chegamos ao piso o segurança abre cerca de cinco portas de vidro e deixa-me passar sozinha na ultima. E quando empurro  a grande porta vejo-o sentado, na grande cadeira preta a olhar para, sem uma pinga de sono no rosto. 

-Boa noite Sophia.- ele diz. 

Eu olho em volta no espaço, vez as paredes pretas e brancas e vários sofás espalhados pela sala. A sua secretaria castanha de mogno e o enorme computador por cima. 

-boa noite.- decido não ir mais com as minha piadas. 

-entra querida.- a sua voz dá-me nervos e tento manter-me calma, enquanto ele aponta para que me sente á sua frente. 

-queres partilhar comigo o que te fez acordar-me?- ele sorri-me, os olhos a brilhar com as lâmpadas por cima de nós. 

-quero pedir-lhe algo.- começo. 

-pedir-me algo? ameaçaste chamar a policia da ultima vez que estive contigo.- ele juntas as suas maos e sinto-me tremer. 

-peço desculpa, estava...estava assustada .-murmuro. 

-porque?- ele sorri-me. O cabelo loiro a brilhar. 

-porque tenho ouvido boas coisas de si. 

-claro que não tens, o meu filho sabe como dar a volta ás raparigas, na verdade espanta-me que ainda esteja contigo. Desculpa a sinceridade, mas o Harry nunca fica tanto tempo no mesmo... como dizer...aeroporto?- ele ri-se da sua piada sem piada e tenho vontade de lhe atirar com o pisa papeis á cabeça. 

-sabe isso não foi mesmo o que me trouxe aqui. Na verdade eu queria saber o que pretende com isto tudo, em assustar-nos, em invadir a nossa casa, em mandar alguem matar-me, e  depois mandar a Abbie até nós em nova york. 

A cara dele parece surpreendida. 

-wow minha linda, vamos com calma, eu não faço mínima ideia do que estas a falar. 

-sabe sim, tentou matar-me na noite do baile, tentou atropelar-me em nova york, assaltou-me a casa e mandou todos aqueles desenhos ao Harry.- grito. 

As minha mãos batem na mesa e levanto-me. 

-vais acalmar-te ouviste? Eu não faço ideia do que se passou, e garanto-te que não sei do que estas a falar. Eu só não quero que o Harry venda as suas ações, é apenas isso.- ele levanta.se tambem. 

-tretas, tentou matar-me, duas vezes. 

-merda, não fui eu, eu nunca mataria ninguem!- ele grita. 

-matou a mãe dele, seu filho da mãe, destruí-o a infancia dele.- levo as mãos á cabeça. 

Isto está a confundir-me, se não foi ele quem foi? O que se passa? Todo o jogo parece estar a mudar e eu não estou acompanhar, será que o Harry está enganado, ou será que a enganada sou eu? 

-olha rapariguinha, eu sugiro que não voltes a tocar nesse assunto e não percebo porque merda o Harry falou sobre isso, mas ouve-me, eu não a matei, ela traiu-me.- ele grita muito alto e a sua cadeira vai ao chão. 

Dou alguns passos atrás enquanto vejo fúria passar por ele. Ele vira-se de repente para a parede e suspira. Pega no seu telemóvel e espera que alguém atenda. 

-ouve, vem buscar a miuda Harry, e eu espero que ela não me volte a chatear. 

O meu coração comprime-se. O Harry não devia saber que eu estava aqui, nem era suposto eu estar aqui, e agora o pai dele age como se não fosse ele o culpado e eu estou tão confusa. O Harry vai ficar tão zangado comigo, ele vai gritar e meu Deus e se ele acaba comigo outra vez? 

O meu acesso de coragem parou, e olho desesperada em volta, vou até á porta e abro-a. 

-tens medo dele?- a voz do pai dele soa e eu inspiro com força. 

-não.- murmuro. 

-então porque vais embora? É por ele vir? 

-porque eu poderia ir sozinha, você está a fazer isto de proposito. 

Corro escadas abaixo e quando chego á entrada vejo o segurança e corro como nunca até á rua, as minhas botas a bater no alcatrão enquanto corro de novo para casa. 

Prefiro correr sozinha até casa, a esperar que o Harry me vá buscar, já tive que chegue de tudo isto. Quero pensar e quero o tempo que o Harry vai fazer de volta, quero pensar. 

A noite é tão escura, e sinto-me surpreendida por não sentir medo dela, por não sentir a porra no medo enquanto corro sozinha pela noite de Oxford. 

Quando chego ao atrio o porteiro está a dormir, e salto por cima do balcão que tem as câmaras de segurança e as chaves e roubo a de casa do Harry. Enquanto subo as escadas, pesco o telemovel e digo ao Harry que estou bem e estou em casa dele. Sei que mesmo assim ele está chateado comigo, mas não me importa agora. 

Assim que abro a porta o sono abate-se de novo sobre mim, e dispo as minhas roupas colocando de novo o pijama, e deslizando para dentro da cama novamente. 

Posso ouvir a porta a bater e deixo-me ficar sossegada, ouço o meu nome, mas não respondo e finalmente quando ele entra no quarto, ouço o seu suspiro de alivio. 

-de tanta merda que podias fazer, porque é que fazes sempre a que me dá cabo do coração? 

A sua voz rouca perde-se entre a minha inconsciência. 

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Sei que está pequeno, mas vou pôr outro hoje acho eu, por isso não desesperem.

Tambem quero dizer que já respondi a alguns comentarios do capitulo anterior, mas que ainda faltam, e que estou a tentar responder a todas as mensagens privadas, ecomo devem imaginar dá algum trabalho que eu agradeço ter.

LY 

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