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14ºCapitulo

Estou sentada e embrulhada nele, no sofá, um filme antigo está a passar na televisão, mas nenhum de nós pretas de facto muita atenção. Ele disse que falaríamos mais tarde, mas eu não tenho a certeza do que significa o seu mais tarde, tenho algo como medo de que ele não queira falar, mas rapidamente afasto o pensamento.

Ambos temos os olhos na televisão, mas estamos a leste, cada um no seu mundo a pensar em coisas diferente.

Mas o nosso silêncio torna a atmosfera pesada e densa. Algum de nós devia falar, mas não tenho nada porque começar, sou sempre eu a começar este tipo de conversa e sei que nunca são boas, ou correr bem, é sempre o mesmo. Eu começo a conversa, falamos civilizadamente por dois minutos até ele começar a fugir á questão.

-podes falar.-ele acaba por dizer, mais um resmungo que outra qualquer coisa.

-mas eu não...

-eu conheço-te, nunca ficas tanto tempo calada a menos que queiras dizer uma coisa, e não sabes se dizes ou não.

Oh. Ele conhece-me mesmo bem.

-disseste que falaríamos mais tarde.- murmuro.

-o mais tarde, não é necessariamente agora, e pode servir para o futuro, um longínquo.- ele ri-se. Uma gargalhada rouca.

-sim, mas devíamos falar, temos coisas a dizer um ao outro.

-eu disse-te o mais importante.- ele encolho os ombros.

Viro-me para ele, no meio das suas pernas e olho para ele.

-que foi?- franzo o sobrolho, não me lembro de ele me ter respondido a nada.

-que te amo.

Sorrio, mas o meu sorriso dura pouco. Está mesmo a tentar dar-me a volta e a ver se me faz desistir da minha impertinência de lhe fazer as perguntas.

-tambem te amo. Muito. Mas devíamos mesmo falar.

Ele revira os olhos e afasta-se para uma ponta do sofá. Ergue os seus joelhos, e fica com eles á altura da cara, um dos seus cotovelos apoiados no joelho, e a outra mão perto da sua cara, o seu dedo indicador e polegar a prenderem o seu lábio inferior.

Eu afasto-me longamente dele, e encosto na ponta extrema á dele. Tudo o que eu posso pensar é que ele se está a afastar por algum motivo que não consigo desvendar. Céu é frustrante.

-podes começar.- ele aponta para mim. Os seus dedos no seu lábio inferior, os seus olhos de um verde-escuro sensual.

Estas a tentar distrair-me.

-então...sobre o que me disseste naquela tarde em que viste buscar o teu telemóvel... o que disseste era verdade.

Espero a resposta, e quero que seja negativa, quer que ele seja sincero no entanto, mas cruzo os meus dedos, para que a resposta seja negativa.

No entanto tudo o que me diz é:

-disse muitas coisas nessa tarde.- um olhar arrogante no seu rosto.

Está a comportar-se como um adolescente a fazer birra, está a fazer isto porque não quer ter esta conversa.

-estou a falar a sério Harry!- repreendo.

-também eu amor.- ele ri-se.

Olho para ele, estamos num impasse a ver quem sede, estou a querer que avancemos que não recuemos, e quero fazer isto resultar, quero ter esta conversa, para depois a atirar para trás das costas e esquecer as ultimas semanas, nunca passei tanto tempo sem o Harry, e talvez isso me tenha fornecido algumas armas como a paciência, mas não obter nenhuma resposta dele, está a deixar-me angustiada.

-sabes que mais? Fica para ai com o teu riso.

Levanto-me e encaminho-me para o quarto. Estou tão chateada. Céus, ele não pode ser mais razoável quando se trata de nós...ou de mim. Quando preciso de ter uma certeza e ele simplesmente amua, como se não valesse a pena.

Dispo-me rapidamente e troco-me para o meu pijama. Á imenso tempo que não visto um pijama a sério. A t-shirt do Harry era tudo o que eu precisava para me manter quente.

Não é grande coisa como pijama, são umas calças largar e confortáveis e uma t-shirt que comprei na target quando ainda estava em Los Angeles.

Eu vou para a cama dele e embrulho-me até ao queixo em mantas, voltando-me depois para a parede.

Se calhar exagerei, se calhar não é um erro assim tão grande não me querer contar o que se passou, quando ele disse "outras mulheres" mas quanto mais penso nisso, pior a minha consciência fica, o meu coração pesa-me e sei que não.

Sou insegura, eu e qualquer rapariga no meu lugar com um namorado demasiado bonito para o sei próprio bem. Quem que tivesse Harry Styles o brilhante e bonito empresário não se iria sentir ameaçada? Eu sinto-me assim e ele não faz nada para me reconfortar acerca disso, eu não sou capaz de por voz ao meus receios, mas ele devia ter-me respondido, que não...mas e se for verdade, e se ele tiver mesmo feito o que disse que fez. Aguentaria eu? Veria isso como uma traição?

Gemo em frustração, mas calo-me quando oiço a porta a abrir-se e depois fechar-se. Oiço enquanto ele fica parado. Mas do que ouvir, ou ver, eu posso senti-lo no mesmo espaço que eu cada, cada parte do seu corpo está ligada a mim, e eu não posso fugir de maneira nenhuma á forma como o psicológico e o físico dele me afetam.

A camisa dele cai no chão, os botões a denunciarem que se está a despir. O som do cinto é ouvido no chão e sei que tirou as calças, mas alguns movimentos e posso dizer que a única coisa no seu corpo são boxers.

-não.- ele responde, a sua voz grave.

Ele está a responder-me, sei que sim, mas e se me está só a dizer o que eu quero ouvir? Não estaria eu a fazer papel de parva, a deixar que a palavra me convença? Não será mesmo isso, quero que ele descanse a minha consciência, quero que ele meta as inseguranças para o fundo da minha mente, isso é tudo o que eu quero, mas eu não vou deixar que isso me vença, eu sou capaz de aguentar. Eu aguentei aquilo que mais me doeu, então agora eu posso suportar qualquer dor.

-posso deitar-me? Está frio aqui fora.-sorrio e imagino a contorcer-se.

Viro-me para ele, e puxo as mantas para cima, e ele não hesita e atira-me para mim agarrando, como uma hera. Ele franze o sobrolho.

-tira as tuas calças de pijamas.- ele manda.

-porque?- arregalo os olhos.

-porque gosto de sentir a tua pele contra a minha.- ele resonde como se isso fosse obvio.

Desembaraço-me das calças e ele entrelaça as suas pernas nas minhas. Ele tem pelos nas pernas a que me fazem cócegas na pele sensível.

-desculpa, foi imatura da minha parte.- ele passa-me o polegar pela face.

-sim, pois foi.

-eu estava chateado, porque estavas a dar cabo do nosso dia.

-bom, tecnicamente o dia já quase que chegou ao fim. Por isso podemos falar agora?-murmuro baixinho.

-sim, mas agora eu avanço com perguntas.

Aceno em concordância. Eu percebo que ele  tenha perguntas e pela primeira vez estou na pele dele, a tentar esquivar-me das perguntas, mas se há uma coisa que aprendi com a nossa separação foi que não posso exigir dele, aquilo que não estou preparada para dar, por isso vou responder-lhe.

-o que é isso? Como funciona? O que consegues ver?- os olhos dele estão muito aberto, consigo ver o verde claro que se faz notas.

-isso são muitas perguntas... isto não tem um nome especifico, eu dei-lhe o nome de visões, e é um termo que já vi associado na Internet. E não tem um termo que me diga como funciona, geralmente acontece quando os meus níveis de ansiedade disparam. Se estou muito ansiosa fico nervosa e isso deixa-me uma dor de cabeça insuportável, geralmente eu não posso controlar como acontecem, nem quando, mas eu encontrei isso mais fácil desde que te conheci, então eu tive no máximo quatro desde que te conheci, eu tinha muitas quando eu era mais nova, as minhas hormonas não estavam programadas para lidar com quantidade tão grande de stress. Isto é stress artificial acho eu, é meio estranho.

Olho para ele, e ele está estupefacto a olhar para mim, tenho medo de o ter assustado, por isso calo-me.

-não te cales, é só...como sabes tanto sobre isso?

-eu não sei, é como se a explicação surgisse.- encolho os ombros.

-continua.- o braço dele aperta-se mais a minha volta, e fico com a cara á milímetros da minha.

-bom, quando era pequena eu via pouca coisa, eu tinha dores horríveis na minha cabeça, eu tinha uma caixa no meu quarto cheia de seringas, elas eram calmantes, mas dos fortes para as dores, os meus pais tinham-nos ilegalmente.

-os teus pais sabiam?- ele está em choque.

-sim.- suspiro.

-foi por isso que o teu não se preocupou tanto como eu em nova york?

-é, acho que sim. Bom as únicas coisa que viam era um rapaz pequeno, perdido na floresta, e quando comecei a ter pesadelos com isso, o meu pai disse-me para pintar o que via, e isso tornou tudo mais fácil, eu podia descarregar a imagem para o papel e depois desaparecia. Mas quando eu fiquei mais velha o meu "descanço" acabou. Havia uma voz, uma voz sussurrada de uma mulher. Era forte, mas suave, quase hipnótica, ela falava-me da criança, do homem, de ti. Ele contava-me coisas estranhas nos meus sonhos, mas ao mesmo tempo ela guardava-me das dores.

-era a minha mãe?- vejo que ele está em choque. Os seus olhos vermelhos, e sei que prometi que não haveriam mais segredos, mas não sou capaz de lhe dizer que a mãe dele se tem tornado um monstro dentro da minha cabeça.

-sim, ela falava comigo, ele tranquilizava-me na minha cabeça e afastava os meus demónios.

Ele vira-se larga-me, os seus olhos pregados no teto.

-chega.- ele murmura com voz fraca.

-posso parar de falar?

-sim, não aguento mais, isso parece tão estranho, tão fantasmagórico, coisas em que nunca acreditei a aparecer-me de repente na rapariga que amo. Céus.- ele suspira.

-eu posso evitar isto se tu quiseres, eu aprendi a controla-las, e eu não preciso de falar disto, na realidade eu odeio falar disto.

-ok, nós podemos calar-nos agora.

Ele diz de repente, ele vem para cima de mim, e riu quando me prende os pulsos a cima da cabeça e me faz cócegas com as pontas dos caracóis. Ele beija o meu nariz, a minha bochecha o meu queixo e finalmente ele beija os meus lábios, num beijo descontraído e calmo, não aqueles beijos desesperados que damos quando estamos "animados" este beijo é lento e adoro a forma como me faz sentir leve. Beijos sempre foram uma coisa estranha para mim, o porque de andarmos com os lábios uns nos outros, mas a partir do momento em que os lábios cheios do Harry tocaram nos meus eu percebi o porquê. A maneira como usamos as extremidades escuros que são os nosso lábios, para sentir, dar e desejar a pessoa que amamos, para nos tocar-mos, para termos a certeza de que ainda está lá. Para dar lugar a uma necessidade urgente, e eu adoro a forma como eu e o Harry comunicamos com o corpo e com a boca, é tão nós, é como se não existisse um mundo na minha cabeça, na realidade, é vazio, apenas os nossos corações a bater e os nossos lábios a mexerem-se.

Sinto a sua mão deslizar pela minha perna e fico com a pele arrepiada, quero sentir o corpo dele, quero-o a ele, mais que tudo.

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Desculpe-me se está pequeno, prometo que para a próxima semana vai ser MESMO regular e serão grandinhos, esta semana apenas não posso porque quase nunca estou em casa, mas atenção, eu posso escrever, apenas não tanto como eu escrevo habitualmente.

Bom eu queria dizer-vos que muitas tem-me pedido o facebook, mas eu ficaria mais "tranquila" se posso assim dizer se vos pudesse dar o meu twitter, eu não posso contar quantas mensagens tenho a pedir-me então simplesmente se forem ao meu prefil do watt o meu twitter está lá, ou então metam @cccsara1998 na pesquisa do twitter, porque eu não me sinto á vontade para dar o meu facebook, não fiquem chateadas, apenas algumas meninas acharam que eu me estava a fazer de esquisita, mas esse não é o ponto, espero que compreendam.

 

LOVE YOU GIRLS

Mais uma vez desculpem-me pelos erros, a boa noticia é que o meu laptop volta na próxima semana, e posso deixar este teclado estranho ahaha

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