11ºCapitulo
Eu sai depressa e zangado, e talvez essa seja a razão para eu não me conseguir concentrar em nada hoje. Eu não tive tempo suficiente ontem para perceber como ela tinha ficado com o meu beijo, eu não consegui perceber se tinha surtido o efeito que eu esperava, de levar qualquer predador a afastar-se dela. Eu não consegui tê-la para mim, porque era demasiado egotista, porque queria manter a imagem de que ela era perfeita, mas mesmo sem a conseguir para mim eu não ia querer ninguém perto dela, e eu adiava-me como o caralho por não conseguir controlar-me perto dela. Eu fiquei duro quando ela me beijou, e eu passei o dia irritado até que eu não me aliviei da minha própria maneira, mas Deus ela consegue meter-me louco com um beijo.
Eu tinha um monte de papeis na secretária e estava a chover, oq eu não é uma boa combinação quando te queres concentrar e as tuas paredes exteriores são de vidro, o barulho era relaxante, mas agora eu não queria relaxe eu queria trabalhar.
Eu tinha saído de casa cedo para o escritório. Eu não conseguia dormir Ada, e do pouco tempo que eu dormia eu sonhava com ela, estendida no chão, uma poça de sangue á sua volta, era tudo tão diabólico que precisei de voltar a tomar calmantes quando acordava a meio da noite. Eu não podia suportar as imagens estranhas, num minutos estávamos bem, eu corria atrás dela por um monte de relva sem fim, e no outro momento ela gritava, ela estava inconsciente no chão.
Abanei a cabeça para tirar as imagens para um canto escondido da minha psique. Eu não estava a misturar o meu trabalho com toda esta merda, ai isso é que não estava.
O relógio indicou-me que eram dez e esperei pelo telefonema dele, isso era tudo o que eu precisava para me acalmar.
Eu bati os meus dedos no tampo de vidro á espera que o telemóvel tocasse, e quando tocou não levei nem cinco segundos para atender.
-onde está ela?- eu perguntei. Eu precisava de saber.
-ela entrou para o pavilhão dela agora mesmo.
-alguém por perto dela?
-não apenas alguns colegas.-Tim contou.
-bom, é tudo.- eu desliguei.
Eu estava aliviado agora, ela estava em segurança dentro do campus, tudo ficou mais complicado quando ela decidiu ir trabalhar para aquela maldita merda dos sumos, Tim não podia dar demasiado nas vistas, e eu não queria que ela reparasse nele, por isso ele ficava sempre do outro lado da estrada.
Eu estava a ser um idiota possessivo nisto, eu não queria estar com ela agora...bom eu queria mas era confuso, mas mesmo assim eu não queria ninguém perto da minha miúda de cristal.
-Mr.Styles?- Jane bate á porta e eu mando-a entrar.
-tem uma reunião com o seu pai hoje, algo se passou no sistema de finanças e ele precisa de o ver urgentemente.
Eu passo as minhas mãos pelo meu cabelo, fodace era apenas isto que me faltava, eu preciso de manter tudo debaixo de olho, eu tenho a Soph, a empresa, o meu pai e as suas investidas, e com o pouco sono que eu tenho tido eu estou prestes a explodir.
-a que horas?- eu suspiro.
-agora...- ela sussurra.
Eu não posso evitar rir, como assim?
-desculpe?- eu cuspo.
-ele está lá fora com alguns assessores.- ela diz mais confiante.
-quem pensa ele que é?- grito, ainda assim ela não se encolhe.
Eu levanto-me e visto o meu blazer, endireitando a minha gravata. Eu saio pela porta e lá está ele em todo o seu charme e merda se ele não é irritante.
-eu tenho uma agenda ocupada.- cuspo.
-mas tens sempre tempo para o teu pai suponho.- quase vomito com a palavra pai.
-eu não estou a brincar, se queres falar de negócios vais marcar uma hora como todos.
-vamos entrar?
Ele afasta-se um pouco e eu vejo a cara do caralho do Dean, o que está este caralho a fazer aqui de qualquer forma.
-eu vou pedir-te para que leves esse caralho daqui para fora.- eu aponto com o queixo para Dean.
-ele está comigo.- o meu pai garante.
-eu não quero merda a circular por aqui.
Eu tenho raiva em mim, e eu tenho estado a espera de quase doze anos para enfiar um soco na cara de Dean, e com a irritação que eu tenho sentido ultimamente estou a um passo de lhe rebentar a sua cara.
-bom então eu aconselho-te a não voltares ao teu antigo apartamento.- ele sugere, um sorriso nojento no seu rosto.
-desculpa?- avanço para ele.
-oh tu sabes, foi uma boa noite ontem, a tua cama é confortável, oh o jantar foi otimo.
-de que merda...
Ele avança para mim, ele está tão perto de mim que tenho que segurar os meus punhos para mim com as insinuações dele.
-não era eu que não podia pagar nada á Sophia? Mas parece que fui eu que ontem jantei com ela, mas ela esquecesse da sobremesa, então ela simpaticamente arranjou algo muito melhor.- oiço o riso do meu pai.
Mas estou tão passado, eu não vejo nada, os meus ouvidos não capturam sons quando vejo o meu punho a conectar-se com o queixo dele. Ele sugeriu que fodeu a Soph? Ele sequer pisou o chão de minha casa?
Eu não controlo quando eu lhe salto para cima, ele tenta atingir-me e ele consegue mas a dor que o golpe dele me provoca só me faz mais raivoso, enquanto eu tenho outra vez a minha mão com o seu nariz, eu levanto-o pelo colarinho, e eu empurro-o para a parede.
Eu oiço gritos e eu sinto mãos em mim, mas eu tenho uma imagem nojenta na minha cabeça e eu preciso de aliviar, enquanto eu conecto o meu joelho no seu estômago. Eu luto com ele, e ao mesmo tempo com o par de mãos em mim.
-repete a merda que disseste.- eu cuspo-lhe em cima.
Ele ri-se com a cara em sangue e limpa onde a minha saliva o encontrou.
-tens uma cama muito confortável, foi isso que te disse.
Eu lanço-me para ele de novo e eu estou a um passo de o matar com as minhas próprias mãos. Eu nunca tive tanto nojo e desprezo a uma pessoa. Eu nunca tive um desejo tão grande de ver alguém magoado, mas neste momento eu podia mata-lo.
-saiam.- a vez grave Matt ouve-se e eu olho para ele.
-mas que porra?- o Louis aparece e fica chocado ao ver o Dean em sangue.
Eu solto as mãos dos meus próprios seguranças de mim e volto para o meu gabinete, eu vou mata-lo, eu vou mata-los, eu estou tão fodido, que eu não penso bem.
Chego á minha secretaria e eu mando tudo contr a a parede gritando. Porque raio Tim não me informou que ele se aproximou? Que merda, eles os dois juntos na minha...
Fodace, fodace, fodace.
-Não me fodam caralho, não-. Eu passo as minhas pelo cabelo e arfo quando os meus dedos tem sangue, ele ecertou-me por cima da sobrancelha.
Céus eu vou mata-lo.
Matt e Louis entram e eu estou a começar a perceber que se alguém se aproximar de mim agora eu vou leva-lo ao chão.
-ele precisa de se lavar, os tipo de Nova York chegam em dez minutos.- o Matt infoma o Louis.
-eu preciso de ver a Sophia.- eu digo o nome com desprezo. Como pode ela?
-não, tu vais assusta-la.- O Louis avança.
-eu não quero saber, ela fodeu com ele, ela, ela fez mesmo isso.
-e se ele está a mentir?- Matt fala.
-eu não quero saber, eu quero ouvir isso da boca dela.
-Harry tu estas cheio de...
Eu não o deixo acabar, eu pego nas chaves do carro e dirijo-me para os elevadores, este caralho demora demasiado e corro pela escadas de incêndio. Tenha tanta raiva de mim, dela, dele, eu quero bater em alguém, eu quero dar cabo de alguma coisa, eu quero parar de sentir o sangue a ferver.
Imagens nojentas passam por mim enquanto corro até ao átrio e desço até as garagens, eu estou tão passado que eu não sei o que vou fazer quando a vir, eu tenhas estas imagens, a realidade a misturar-se com algo que não consigo expor, estou assustado, e caralho nunca senti nada tão agudo, a não ser quando a deixei. Eu sinto algo quente a escorrer pela minha cara enquanto entro para o carro e eu não quero tocar nas lágrimas que correm pela minha cara, não quero mesmo, ela não merece, ninguém merece que eu chore.
Avanço pelas ruas, eu estou tão nervoso, mas ainda assim eu tento manter a minha condução normal, eu não quero magoar ninguém, bom eu quero mas ninguém que não tenha culpa. Eu sei que ir ter com ela é imprudente, mas eu preciso que ela me diga, quero ouvir isto dela.
Eu saio da viatura quando eu a estaciono e eu basicamente corro até ao nosso andar, eu bato á porta com tanta força que a madeira treme. Eu sinto os passos dela, eu sinto a electricidade, a respiração suave quando ela abre a porta.
Ela olha-me e arregala os seus olhos para mim.
-Harry o que...- eu não a deixo terminar, eu entro disparado pelo apartamento e encosto-a á parede oposta com o meu corpo sobre o dela, eu sinto-me tremer de raiva.
-tu trouxeste-o aqui?- eu rouquejo baixo.
-eu ... eu não compreendo...
-fodace Sophia não gaguejes, explica-me quem metes-te aqui dentro!
Ela empurra-me saindo do meu aperto e vejo quando ela leva o seu lábio entre os seus dentes.
-esta é a minha casa, então eu posso trazer quem eu quiser.
-não, esta também é a minha casa.- eu avaço de novo sobre ela.
-não, ela deixou de ser tua a partir do momento que saíste.- ela grita para mim.
Eu não quero fazer algo de que me arrependa, eu não ia suportar magoa-la, mas eu estou tão fodido, e eu preciso de uma confirmação dela, eu preciso de ouvir aquelas palavras da boca dela.
-tu trouxeste o Dean aqui?- eu pergunto.
Vejo quando o sangue desaparece da sua cara, ela fica pálida e nervosa.
-eu, eu só jantei com ele.- ela respira.
Fodace.
Eu viro-me e eu dou um murro na parede, apenas para ver a calha a cair. Ela esteve com ele, ele esteve mesmo aqui
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Olá meus amores, eu queria pedir-vos desculpa se está mau, mas hoje não sei porque achei que esteve mesmo mau, desculpem-me:(
Bom eu gostava que me dessem um balanço desta segunda temporada, eu queria fazer de novo cem capítulos, mas se acharem que não há porque prolongar digam-me.
LOVE YOU GIRLS
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