90ºCapitulo
O meu olhar estava apenas preso nela, ela era tudo o que eu conseguia ver. Eu sei que fui um sacana egoísta em tela tirado de casa dos pais, mas estou completamento passado com aquilo que aconteceu em Oxford enquanto aqui estivemos. Eu sabia que deixar o apartamento sem nenhuma proteção era errado, mas tinha a consciência demasiado pesada quanto ao facto de ter andado a vigiar a Soph contratando um segurança. Fui estupido o suficiente e agora a porra da nossa casa esta destruída, tudo porque fico sempre demasiado mole no que toca a ela.
Passo-a para o seu lugar e ela funga e encosta novamente a cabeça ao vidro frio. Olho para ela e sinto-me mal, preciso de concertar toda esta merda em menos de dezassete horas, e ela não se pode enervar.
A Soph está a dormir na sala de embarque e preciso de fazer um telefonema. Pesco o meu iphone e digito o número do Louis. Ele deve estar acordado, é quase de dia lá para ser franco, tudo o que preciso é de uma boa dose de sorte para ela não acordar.
Digiro-me para a grande janela e é escuro lá fora. O Louis atende ao segundo toque.
-meu o que se passa?- a sua voz obviamente assustada.
-preciso que resolvas a questão do apartamento.- mando.
-men sabes que não é assim...
-Eu não quero que ela chegue a casa e veja como aquela merda está. Arranja maneira de arrumarem aquilo antes de eu por os pés no Reino Unido, Louis, por favor.
-tudo bem meu, eu arranjo-me.- o Louis desliga.
Sinto que até ele esta assustado com a hipótese de algo de mal estar a acontecer. Esta merda toda está a mexer-me com os nervos e não me consigo conter a controla-los. Espero que a Soph não comece com as suas invenções quando chegarmos a casa, e depois há amiga dela, Deus, porque é que a miúda tinha que se mudar logo quando eu e ela temos praticamente uma vida estável? Bom, praticamente alguns aspetos continuam em observação. Um sorriso cresce na minha cara.
Quando me viro e olho para a poltrona onde está a Soph penso em toda a volta que a minha vida deu. Á três meses atras eu nunca teria imaginado uma coisa destas, provavelmente se não fosse eu ela, eu teria passado todas as noites a foder gajas até á exaustão e tinha-me embebedado tanto quando me fosse possível. Tinha sobrevivido aos exames graças as cabulas e tinha fodido o sistema toda apenas para ir uma ou duas vezes por semana ver como estava a empresa.
Anunciam o nosso voo e caminho devagar até ela. Abano o seu ombro e passo a mão pelo seu cabelo e abano-a ligeiramente. Ela franze o rosto de uma maneira sinceramente adorável e arrebita o seu nariz em descontentamento.
-anda lá dorminhoca.- riu-me.
Ela levanta-se e entrelaça os seus dedos nos meus. Andamos mas os passos dela não são seguros. Olho para ela e ela tem os olhos fechado, mas continua a andar quando eu paro. Ela resmunga qualquer coisa que eu não entendo e eu riu-me.
-não podes andar de olhos fechados.- acuso.
-posso sim, espera e vê.- ela tenta puxar-me, mas sou francamente mais forte que ela dezoito quilos.
-abre os teus olhos, não quero que tropeces.
-fixe.- ela abre os olhos e olha-me zangada.
Caminhamos até á porta de embarque e quando nos instalamos nos nossos lugares ela encosta a testa á janela. Começo a achar que ela não deixou todo o soro acabar, porque aquilo continha uma merda qualquer para a sonolência, e ela ia ficar bem pior de sono se não terminasse aquela dose.
-acabas-te o soro no hospital?- murmuro.
-hum.- ela apenas geme e enrola-se sobre ela mesma.
Tento não pensar no quão assustador tudo isto é. Porque no fundo é tudo um jogo de medo, a Soph é só uma carta no baralho de quem está por detrás disto. Quando a Soph me falou em cabelo ruivo sobe logo quem era a pessoa a espiar-nos. Era a Abbie, ainda assim, a Abbie é um assunto que não quero tocar perto da Soph. É delicado e provavelmente ela vai achar-me um grande cabrão.
Na minha cabeça o jogo começa todo a fazer sentido, está tudo a encaixar lentamente e eu apenas não consigo prever o próximo passo do meu pai. É ele que está atras disto, só pode ser ele, quem mais ia destruir o meu apartamento na universidade? Quem mais ia mandar a Abbie atras de mim?
Estou fodido por ele ter dado cabo da nossa casa, e tenciono pagar-lhe de uma maneira parecida. Vou liquidar tudo o que ainda me pertence na porra daquela seguradora e vê-lo a dar-se com os estragos, vou fazer com que ande tão ocupado que vai ter mais em que pensar do que apenas tentar assustar-me usando a Soph.
Eu sempre sobe que apaixonar-me seria uma fissura no gelo que me cobre, mas eu simplesmente não pude evitar quando abri a porta do apartamento e lá estava a pequena rapariga de olhos verdes entre os dois pais.
Toda a raiva que senti por ela, por estar no meu espaço, por ser tão bisbilhoteira, por ser tão criança, foi tudo desaparecendo aos poucos, e quando achei que só a queria porque ela tinha um rabo lindo e um corpo fodivel, fui enganado. O meu caralho começou a trabalhar mais que o normal quando a via de calças de yoga, e o meu coração começou a bater mais depressa quando a via empoleirada no balcão a ler apontamentos. Começou tudo a bater de tal forma rápido que quando dei por mim, já não queria só sexo, queria sexo todos os dias a toda a hora, mas só com ela, queria que ela risse e não chorasse, queria que ela não tivesse medo de mim.
Queria que ela brincasse comigo, que gozasse comigo, que me desafiasse a ser melhor, queria que toda ela fosse minha.
E mesmo que agora toda ela é minha, mesmo agora que lhe consigo dizer o quanto gosto dela, ainda é difícil de respirar quando ela olha para mim, quando posso dizer que todo aquele poço de perfeição é meu.
-mas eu quero um coelho!- ela bate o pé no chão.
Mas porque é que haviam de ter a porra de uma loja de animais no aeroporto? Porquê?
-eu deixei-te ficar com o gato.- reclamo.
-sim, mas um coelho ia ser ótimo.- ela sorri.
-não Soph, ia ser uma merda, cheiram mal.- bato a neve das minha botas quando esperamos cá fora pelo nosso transporte.
-para alem disso, o gato está clandestino. E o gato ia acabar por come-lo.- riu-me.
Ela olha-me chocada e leva a mão ao peito como se lhe doesse. Ela é tao engraçada sinceramente, um dia quer um coelho, no outro já não. Se eu pudesse dizer o que ela seria eu diria babysister, ela tem um dom para a infantilidade, ainda assim ela pode ser adulta quando quer. Uma adulta que me fez um broche e me agarrou na sua mão um monte de vezes, e eu não posso descrever o quão sexy isso é.
-tenho uma duvida.- ela murmura quando olha para um casal de namorado, praticamente a foder no meio da rua.
-sim?- riu-me.
-fazer sexo e foder não é mesma coisa- ela une as sobrancelhas.
Riu-me da pergunta dele, e não é porque esteja a gozar com ela, porque é engraçado o nível de ingenuidade dela. Nem num milhão de anos, eu me ia lembrar de alguma coisa assim.
-fazer sexo e foder podem ser a mesma coisa, mas foder é mais sujo.- o meu sorriso libertino cresce.
-então é só uma palavra que excita as pessoas?- ela franze o rosto.
-bom sim... é sujo, faz as pessoas sentirem-se impuras, sexy's e excitadas.
-é apenas uma palavra.- Ela encolhe os ombros.
-eu podia mostrar-te a diferença.- Murmuro e começo a sentir-me duro.
-como assim?- ela morde o interior da sua bochecha.
-entre foder e fazer amor. Posso mostrar-te o quão sujo pode ser o sexo.- Poiso as malas o chão e agarro-a para mim.
Ela geme quando sente a minha ereção na sua barriga. Sinceramente cada vez que penso em foder com a Soph parece-me bom, muito bom, ensinar-lhe o quão sujo e excitante tudo isto pode ser, é algo novo, e vou divertir-me a faze-lo com ela.
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Desculpem o capitulo, estou cansada da escola, ter matemática, biologia no mesmo dia não é bom pra ninguém e estou mesmo cansada.
Vou por mais sexta, porque preciso de estudar para filosofia :c
Digam-me o que acham, e para quem não sabe quem é personagem eu faz de Soph, é a Felicity Jones
LOVE YOU GIRLS
Vou rever a seguir ao jantar, deve ter um monte de erros porque estou mesmo desconcentrada
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