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89ºCapitulo

Assim que abro os olhos o meu primeiro pensamento é onde está o Harry. Olho em volta e nada, está escuro no quarto e tenho alguma coisa presa no meu braço, debato-me com o fio e sinto uma mão no meu cabelo.

-Harry?-choramingo com medo.

-shh, está tudo bem amor.- a sua voz a irromper na escuridão do quarto.

Ele poisa os seus lábios nos meus de uma forma suave e gentil que faz todo o meu medo recuar. Sinto-me grata por ele estar aqui comigo.

-porque está tão escuro.- murmuro.

-tiveste uma contusão na cabeça. Muita claridade não é bom.- Sinto a cara dele perto da minha, ainda que não o veja.

-mas tu tinhas sangue, o que se passou?- as perguntas a girarem em torna da minha mente.

-arranhei todo o meu braço, bom, agora não tenho muita pele no meu braço, mas foi apenas superficial.

-isso é horrível, deve doer-te bastante.- Com a minha mão procuro a cara dele. Acaricio a sua bochecha e ele inclina-se contra a palma da minha mão.

-a tua cabeça deve doer mais na verdade.

-não sinto grande coisa. Podes acender a luz?- pergunto.

-vou chamar alguém.- Ele informa-me.

-espera... os meus pais?- a minha voz sai quase sumida na última parte.

-vem a caminho.- Ele vira-se sai.

Fecho os olhos e tento avaliar onde estou e não estou magoada. Sinto um ardor nas minhas costelas, mas é mínimo, não me dói a cabeça, mas suponho que me tenham dado algum tipo de analgésico.

O Harry parecia tão pouco ele ainda á pouco, não é muito dele ser cordial, mesmo que eu esteja doente como aconteceu da última vez em que fui perseguida...merda. E se foi a mesma pessoa, eu lembro-me do homem me ter dito que tudo isto tinha apenas começado. Talvez fosse el no parque antes de ontem. Talvez ele nos tivesse seguido até aqui. Que bela maneira de passar o dia de natal, quase a ser atropela, a discutir com o meu namorado, e ele chamou-me cabra, no dia de natal. Acho que se não fosse o facto de eu estar com uma agulha intravenosa no meu braço eu ia bater-lhe. Esqueço-me tão facilmente das nossas discussões, quando na realidade vivemo-las demasiado intensamente. Não me lembro de algum dia ter querido um romance tao difícil, isto não é nada do que nos ensinam nos livros, bom nos livros á discussões, mas não tantas, e parece sempre haver uma solução para tudo. Nós lemos os livros, mas sabemos que noventa e nove por cento deles vão acabar bem, por isso decerta forma nunca é demasiado real certo? O que faria alguma personagem de um livro lunático para contar ao seu companheiro que tinha visões com ele em carros a baterem, que tinha visões com a mãe dele? O que faria alguém no meu lugar? Porque é que tenho de ser eu a carregar com isto tudo?

Dói como tudo, mas do que saber que anda alguém a tentar dar cabo de nós, sei que o que vai realmente destruir-nos vai ser o meu maldito segredo. Tudo porque não consigo ser tudo o que ele espera que eu seja.

Estou prestes a afundar-me no facto de ser uma porcaria quando a porta se abre e um clarão invade os meus olhos.

-oh meu deus Sophia.- o meu pai salta para cima de mim.

Quando dou por mim tenho toda a minha família á volta da minha cama, e alguém manda os estores eletrónicos subirem, a luz começa suave, o que me dá a entender que o sol voltou a espreitar por entre as nuvens, desde a última vez que olhei para o céu, quando estava deitada no alcatrão frio.

-preciso de te ensinar outra vez a atravessar estradas? O meu pai ralha-me.

-estava verde para mim.- Reclamo, ambientando-me á luz. O Harry tinha razão, faz-me impressão.

Olho para o fundo da minha cama e vejo o Harry a olhar para mim. Ele sorri-me, mas é um sorriso triste, quero perceber de onde vem toda aquela tristeza, será que está triste comigo?

-Mr.Styles, temos um problema, Miss.Black não tem seguro de saúde, á uma quantia a...- o Harry manda-a a calar e pede-lhe que falem lá fora. Ele fecha a porta e olho para o meu pai.

-pai isto vai sair caro, vai ser uma divida na casa dos milhares.- Sussurro horrorizada.

-sabes Soph, nunca ninguém pensou que precisasses de um seguro de saúde para férias.

-pensando melhor foi estupido, tento em conta as vezes que ela caiu da bicicleta num dia.- a minha mãe ri-se.

-eu estou bem, não sinto nada.- Sento-me contra a cama.

-não devias voar amanha.- O meu repreende.

-não posso ficar cá mais, para além disso quero ir para casa.- Desabafo.

Lembro-me consequentemente que era suposto isto ser a minha casa, mas em vez disso, acabei de dizer aos meus pais que sinto mais falta de Oxford em si, do que nova Iorque, que é onde eles estão.

-desculpa termo-nos mudado, foi estupido da nossa parte pensarmos apenas em nós.- a minha mãe lamenta.

-não a sério, eu cresci, agora vocês tem que pensar em vocês, eu estou bem lá. Aquilo é ótimo para mim, e sinto falta do meu gatinho.- choramingo.

-tens um gato lá?. A minha mãe senta-se no fundo da cama.

-sim, chama-se Mr.Whitte, o Harry deixou-o com o Louis, espero mesmo que o meu gato sobreviva.

-isso parece fantástico.- ela beija a minha mão.

-sim, uma vez ele destrui toda a cozinha, o Harry não gostava muito dele mas habituou-se. Encolho os ombros.

-não verdade o gato é demasiado parecido contigo, acho que é por isso que dele.- a voz rouca do Harry a vir da porta.

Olho e ele está a sorrir-me, encostado á ombreira da porta, ele anda até mim e verifica o suporte com o soro. Olha para mim e bate com o seu polegar no meu nariz.

-liguei á Gemma, ela disse que tudo o que precisavas de fazer era de descansar, por isso vamos viajar de noite.- Ele garante.

-ligas-te á Gemma quando tens aqui médicos?- riu-me.

-desculpa se confio mais na minha irmã.

-quando me posso ir embora?

-quando acabares o soro, e a médica te der alta.- Ele garante de forma paciente.

-Mr.Black, preciso da sua assinatura num papel.- o Harry pede e eu franzo o sobre olho.

-não comeces!- ele aponta.

O meu pai atras dele, e fico com a minha mãe. Ela olha para mim ternamente e quase me esqueço do facto de estar presa aqui. O facto é que não tenho falado com a minha mãe.

-adoro que me contes da tua vida lá agora.- Ela sorri.

-adoro estar lá, e é tudo tão bonito.- garanto.

-e a tua vida lá? Com o Harry?

-é bom quando ele não está preocupado a dizer-me tudo o que devo fazer, e perguntar-me acerca de cada passo que dou.- Rolo os olhos.

-ele parece bastante preocupado contigo, e apaixonado.- ele sorri-me.

-sim acho que sim. –sorriu para mim mesma.

-vocês ainda tem a casa igual?- percebo onde ela quer chegar, mas não vou entrar por ai.

-sim, apenas movi a minha cama para mais perto da janela, e o Harry afastou a dele, ele não gosta muito de luz logo de manha.- É mentira aquilo das camas, mas o Harry não gosta mesmo de luz de manha, por isso estou só a mentir a noventa por cento.

-está tudo pronto.- o meu pai entra no quarto.

-já posso ir para casa?- arregalo os meus olhos.

-não, primeiro o teu soro. – voz do Harry ecoa atras do meu pai.

Passado uma hora estou a ser libertada, depois de uma médica idosa simpática me examinar e me pedir para olhar para uma lâmpada quatro vezes porque não tinha a certeza que a lâmpada estava bem, estou bem, tirando o facto de não me poder irritar, nem stressar, o Harry parece disposto a tudo para que eu não me exalte, e estou bastante feliz, o nosso incidente no carro ainda não foi esquecido, mas não quero começar uma nova discussão.

Quando chegamos á porta do hospital, o carro do Harry está lá, assim como o dos meus pais. O meu pai dá a minha mala de viagem ao Harry, e eu olho estranha para eles. Porque é que isto saiu de minha casa? Não era suposto ir para lá agora e descansar até amanha?

-consegui adiantar o nosso voo, vamos partir dentro de três horas.- ele murmura em jeito de desculpa.

E a minha ansiedade voltou. Porque é que ele nunca me conta nada, mesmo que isso envolva menos umas quantas horas com a minha família, eu também tenho direito a escolher.

-podias ter-me dito.- Cruzo os braços. Talvez se eu conseguir parecer zangada...

-oh querida.- A minha abraça-me quando eu fundo o meu nariz.

-não podemos ir apenas amanha?- os meus olhos estão envoltos em cristal líquido.

-eu sei que queria ficar, mas tenho um imprevisto na empresa, e não quero que viajes sozinha amanha.- Ele mete as mãos nos bolsos.

-mas ainda nem sequer me despedi do Teddy!

-ele pode ir lá, eu ofereci-lhe a viagem.- O Harry tenta, mas vejo que também não está propriamente feliz.

Despeço-me do meu pai e da minha mãe, e por incrível que pareça não choro, mas parece-me que voltei ao primeiro dia de faculdade, quando me despedi deles, no chorei logo, mas acabei por descarregar quando já não estavam lá e o apartamento estava silencioso. Desta vez vou lá ter o Harry certo?

Quando entramos no carro, eu aceno aos meus pais, mesmo com os vidros escuros. Assim que viramos na próxima rua encosto a cara ao vidro. Sinto a minha garganta apertar outra vez, como á algumas horas. Mordo o meu lábio para me parar, mas sem que eu pisque os olhos as minha lágrimas caem. Quero a minha mãe, por muito estupido que isso seja de uma miúda de dezoito anos.

-para de chorar.- O Harry murmura.

-parece que estou outra vez no início do ano. Sozinha.

-naos estas sozinha amor. Eu estou aqui.

As minhas lágrimas não param, e doi tanto que quase tenho vontade de gritar. Não queria vir para cá, mas no final foi incrível, tirando o ultimo incidente.

O Harry para o carro e liga o pisca, tira-me o cinto e passa-me para o colo dele. Deixando-me chorar no seu ombro.

-eu prometo não ser um imbecil quando chegarmos a casa.

O problema não é quando estivermos em casa, é quando estivermos fora dela.

 

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Olá meninas, desculpem isto de demorar, mas o terceiro período é muito curto e os professores estão a ser super exigentes, ou seja, mas trabalho para mim. eu tenho a fic em primeiro lugar de qualquer maneira porque para quem não sabe eu fui colocada no curso errado, o que quer dizer que estou apenas a fazer as cadeiras que vou ter no próximo ano, por isso é que a fic está em primeiro.

Bom apenas queria agradecer, tal como em todos os outros capítulos tudo que tem feito por mim, e pedir para que por favor não andem a comentar links nos comentários, deixa-me triste, os comentários são o único lugar onde posso saber o que acham, e não acho muita piada a isso de porem os links.

De qualquer maneira... a primeira temporada está a acabar.

Depois para quem queria saber aquilo do movie maker, façam o que quiserem no vídeo, e mandem-me estou ansiosa para ver. O mail para enviar é [email protected] e quanto ao premio eu lamento, mas não vou poder dar capítulos adiantados apenas a uma, por isso vou tentar publicar todos os dias, para ninguém se sentir injustiçado.

Love you girls

Vou rever a seguir ao meu bem dito jantar hahaha

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