83ºCapitulo
Eu continuo ao colo dele, a nossa respiração irregular e descompassada preenche o espaço á nossa volta. Costumo pensar que as coisas levam o seu tempo a acontecer, por isso eu sou paciente, mas quando se trata do Harry toda a minha paciência se esgota. Eu quero o agora, o presente, não existe o passado dele, ou o meu futuro. Existe o agora, e o agora aqui com ele, é perfeito.
Ele continua dentro de mim, mas eu não me mexo, não quero perturbar este raro momento de paz. Começo a pensar que ando nervosinha por não ter sexo há quatro dias...bom hoje já não conta, mas é o que me parece, que sinto demasiado a falta dele. Da pele dele, de tudo nele. É tudo tão mágico e a maneira delicada como ele faz amor comigo é... é tudo o que eu sempre pude crer.
-pele contra pele.- Ele murmura em apreciação apertando-me mais para ele.
Ele esmaga o meu peito contra o dele, os meus seios espalmados contra o peito duro dele. Mesmo por cima das andorinhas desenhadas a tinta. Beijo-lhe a face, o queixo, os lábios e o pescoço, e descanso a minha cabeça no seu pescoço, enquanto ele escorrega para baixo comigo nos braços, e nos deita na cama. Ergue-me com cuidado e sai de mim. Leva a mão até ao nosso meio e tira o preservativo, mandando-o para o balde do lixo com uma pontaria certeira.
Eu riu-me e ele beija os meus lábios de forma suave e amorosa, fazendo a minha pele arrepiar-se. Aconchego a minha cabeça no seu peito e sinto os seus dedos no meu cabelo, a encaracolar as pontas com os dedos, e descendo depois até as minhas costas voltando depois novamente ao meu cabelo. O movimento é mágico e relaxa-me ainda mais, fazendo os meus músculos parecer gelatina. E um sorriso então desenhar-se nos meus lábios.
-abre os olhos para mim.- ele murmura, e só ai me apercebo de que tenho os olhos fechados.
Abro os olhos devagarinho e inclino a cabeça para trás para lhe ver a cara. Os seus olhos verdes bem abertos, e um sorriso com direito a covinha reservado para mim, as suas bochechas tem um tom rosado, e os lábios em forma de coração ligeiramente abertos. O cabelo ondulado revolto a cair-lhe na testa.
Levo a mão ao seu cabelo e passo-lhe o cabelo para trás.
-és tão bonito.- Sussurro-lhe.
Ele sorri timidamente, mas eu não entendo porquê, ele tem plena noção do quão bonito é. Ele faz a minha respiração parar de cada vez que sorri. Ele faz borboletas dançarem todos os dias no meu estomago. Ele faz o meu coração bater mais rápido de cada fez que o vejo. E ele impressiona-me de cada vez que fala. Todas as vezes uma coisa diferente vai sair dos lábios dele. Eu nunca sei o que esperar e isso faz-me feliz, sinceramente muito feliz.
Ele beija-me e depois volta a poisar a minha cabeça no seu peito.
-já te disse que te amo?- ele murmura.
-e eu já disse que te amo?- pergunto.- É porque te amo. Muito.
-voltas-te a tocar guitarra.- Murmuro quando ele não diz nada.
-sim.
-porquê?- a minha pergunta fica no ar.
Ele passa o seu queixo pela minha cabeça de modo a encaixar a minha cabeça no seu pescoço. Continua as suas caricias e eu vou sentindo os olhos a pesarem-me cada vez mais. Sinto os seus pés a brincarem com os meus, enquanto vou perdendo a luta contra a consciência e me deixo ir, devagarinho, com o bater constate do coração dele debaixo de mim, e com as suas mãos a acariciarem as minhas costas. E desisto, fechando os olhos.
Quando volto a recuperar a consciência, estou sozinha na cama. Às apalpadelas encontro o lugar do Harry na cama, mas os lençóis estão frios. Gemo em frustração e abro apenas um olho, para perceber que já é de noite. Volto a fechar os olhos e rolo na cama até sentir a mesa-de-cabeceira. Olho para o relógio e são sete da tarde. Wow dormi imenso. Isto ainda é melhor do que correr, e devo queimar mais calorias. Elevo o tronco e o lençol cai, mas eu pareço nem perceber, apenas quando o Harry sai da varanda e me vê, percebo que devia ter segurado o lençol. Ele sorri, um sorriso matreiro que lhe fica bem.
Ele está vestido apenas com as calças do pijama a descair-lhe nas ancas de uma maneira deliciosa, e tento conter o meu impulso de lhe salta para cima, outra vez.
Anda até á cama e mete-se mesmo á minha frente com as pernas por debaixo do seu rabo, e olha descaramento para os meus seios o que me faz tapa-los instintivamente.
Ele para a minha mão e olha para mim zangado.
-não percebo porque te tentas esconder.- Ele declara e eu coro.
-acho que é instinto.- Murmuro.
-as mulheres são muito pudicas.- Ele fala para ele mesmo.
Ele chega o polegar á frente e passa-o pelo interior do meu seio esquerdo. Eu encolho-me e ele sorri. Olho para a zona e vejo a marca de uma mordida. Consigo ver vermelho arroxeado e as marcas dos seus dois dentes da frente. Olho para ele, horrorizada e ele ri-se.
-isso é a coisa mais sexy de sempre.- Ele declara, e eu continuo chocada.
-Harry!
-Sophia!- ele ri.
-não tem piada.- Digo.
-tem sim. Disse que tinha uma maneira nova para te fazer entender as coisas.- Ele ri-se.
Estou confusa, extremamente confusa. O que foi que fiz desta vez? Não tem piada o que ele fez, não gosto de marcas, pelo menos não tão grandes, lembro-me de quando me fez um chupão, quando o enfrentei pela primeira vez, tranqueio em casa, a pensar que era engraçado, e no fim, ele encontrou-me no centro comercial com o Liam. Foi ai que soube que a mãe dele tinha morrido e comecei a juntar as peças.
O Harry passa a sua cabeça pelo meu pescoço e cheira a curva do mesmo. Sobe até ao meu ouvido e mexe os seus lábios por lá, sem dizer uma palavra, apenas para me torturar.
-conduzir sem eu saber também é um aspeto perigoso, especialmente quando andas-te a ser fotografada á menos de cinco horas.- a voz dele é fria.
-mas eu...
-disseste ao teu pai que vinhas aqui?- ele pergunta de chofre afastando-se.
-não.
-disseste a alguém?- ele pergunta zangado.
-não.- Baixo os olhos.
-então que merda estavas a pensar fodace? Não avisas-te ninguém. Se te acontecesse alguma coisa como é que íamos saber?- ele pergunta friamente.
-Harry, eu só...
-da próxima vez que quiseres vir até aqui liga-me.- ele levanta-se e vira costas e anda até á porta da casa de banho.
-vai ser sempre assim? De cada vez que fizermos... isto, vais virar-me as costas?- a minha voz faz-se ouvir alto e ele estaca.
-como?- ele vira-se para mim.
-bom da última vez, discutimos porque eu vinha para Nova Iorque e agora estas a discutir comigo porque vim até aqui de carro.- Olho diretamente para os olhos dele.
Ele parece lutar alguma espécie de batalha interna, e volta a olhar para mim com o olhar perdido. Agarro o lençol e meto-o á minha volta, levanto-me e vou até ele.
Quando paro á frente dele, não lhe toco e ele não faz tenção de me tocar.
-não te quero fazer sentir usada.- ele murmura.
-e não fazes. Fazes-me é sentir triste quando não continuas a ser o mesmo rapaz com quem dormi.
Ele olha para mim e passa uma mecha do meu cabelo rebelde para trás da minha orelha. Os seus olhos são tristes e sei que alguma coisa está mal, estranhamente mal.
-desculpa, é só que não sei como reagir ao facto de andar um lunático atrás de nós. Não quero que nada te aconteça.- Ele murmura e aproxima-se mais de mim.
Ele acaricia a minha cara com a mão e encosto a face a ela.
-podemos esquecer isso só esta noite? Posso ligar á minha mãe, dizer-lhe que quero ficar aqui, e amanhã vou para casa. Podemos só ser eu e tu por uma noite? - Digo o mais baixo possível.
Ele olha para mim e sorri.
- Só tu e eu.- Ele murmura a testar as palavras e beija-me.
-hoje não vamos deixar que todas essas coisas se metam entre nós pode ser? Eu preciso disto Harry.- Murmuro e encosto a cara ao peito dele.
Estou entre as pernas do Harry de costas para ele e deitada no sofá, está a dar monstros e companhia no Hollywood e eu disse ao Harry que era capaz de ser o meu filme de desenhos animados preferido. Ele fez o enorme esforço de o ver comigo, enquanto jantamos McDonnals, continuo a não acreditar que ele consegui convencer o empregado a ir busca-nos isto ao restaurante do outro lado da rua.
A televisão está por cima de uma lareira moderna, e temos as luzes desligadas, ao que apenas a luz do fogo nos ilumina, é romântico. Tenho a t-shirt dele no corpo e cuecas e tirando isso estou nua, ele continua com as calças do pijama vestida e eu arranjei uma nova brincadeira chamada "puxar o elástico das calças ao Harry" é óbvio que depois de o fazer vinte vezes ele me relembrou que eu uso soutien. A brincadeira parou, e ele riu-se de mim.
Viro a cabeça e vejo as suas pálpebras a cair. Dou-lhe uma cotovelada.
-hey rapaz dos caracóis, estás a perder a parte em que ele se entala na porta.- Reclamo.
Ele não abre os olhos mas sorri.
-podias ser mais adorável?- ele ri-se, ainda com os olhos fechados.
-podias ser um bom namorado e ver o filme comigo?
-vou apresentar-te ao James.- ele ri-se.
-quem é?
-o meu primo, tenho uma foto com ele no telemóvel.- ele esclarece.
Hu, nova informação que eu não precisei de arrancar dele? Isto é uma novidade. Salto do meu lugar e vou buscar o telemóvel dele acima da mesa da entrada. Corro de volta para o meu lugar quentinho e ele continua de olhos fechados.
Passo o dedo pela tela do iphone e vou até às fotografias, passo todas elas, se calhar devia dar-lhe o telemóvel, á um monte de fotos dele em festas, com raparigas, raparigas muito bonitas, algumas delas tem o Louis, e Liam, eles eram amigos...
-isso não tem importância.- ele murmura e eu dou um saltinho.
Pensava que ele estava a dormir. Ele agarra o iphone e procura ele mesmo a foto, passa-ma e vejo-o, um menino pequeno e loiro, ao lado dele. Têm os olhos parecidos e o Harry tem um grande sorriso na cara. O meu coração enche-se de amor com a visão dos dois.
-gostas dele?
-adoro-o, mas é uma peste...tal como tu.- Ele ri-se.
-eu não sou uma peste!
-não és é pouco.- Ele ri.
Ele mexe em mais algumas funcionalidades e vejo as nossas caras no ecrã, está tirar-nos fotos.
-sorri amor.
Eu sorriu e ele tira uma enorme quantidade de fotos. Umas connosco a rir, a sorrir, ele a dar-me beijinhos na bochecha, a esconder a cara no meu pescoço, a morder a minha bochecha e eu a fazer beicinho.
Ele escolhe a comigo a fazer beicinho enquanto ele me morde a bochecha e mete-a como fundo de ecrã.
-vamos para a cama.- ele murmura.
Levanta-se e pega-me ao colo. Passo os braços á sua volta e avançamos até á casa de banho. Ele poisa-me no chão e eu apodero-me da escova dele, lavando os meus dentes. Ele encosta-se á moldura da porta.
Quando acabo ele pega na escova e lava também os dentes. Quando acaba olha para mim.
-estas a espera do que para te meteres na cama?- ele brinca.
Eu entendo os braços na direção dele e faço beicinho.
-trouxeste-me até aqui ao colo, agora leva-me para a cama ao colo.
Ele sorri, mas acede ao meu pedido, erguendo-me nos seus braços.
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Olá meninas, se acharam que eu não podia ser mais lamechas, enganam-se esta semana é a semana das lamechices porque vai sair "you and i" e eu estou completamente rendida pelos excertos do vídeo que tem mostrado, ou seja, estou mesmo derretida.
Para além disso com o fim da primeira temporada aproxima-se a revelação do grande segredo, ou seja temos de aproveitar todos os momentos certo?
LOVE YOU GIRLS
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