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82ºCapitulo

A primeira coisa em que pensei quando entrei no carro do meu pai foi, Como é que se conduz um BMW? A segunda coisa foi o facto de não conduzir á cerca de três meses, o que me estava a deixar sinceramente medrosa em relação a ir até ao hotel do Harry.

Quando pus a chave na ignição o motor ganhou vida, olhei para trás e vi o portão da garagem deslizar. Sai de marcha atras e entrei na grande avenida cheia de carros, pessoas, e barulho. Os meus dedos tocaram no pequeno ecrã no painel e musica emundou o carro. Bastille enchiam o espaço á minha volta fazendo com que o barulho lá de fora fosse menos.

Enquanto avançava pelas avenidas movimentadas a minha cabeça traçava inúmeras coisas a acontecer no hotel. Podia ser um simples empregado ou empregada, ou apenas o senhor da manutenção do ar condicionada, ou a senhora da manutenção...Arggg.

Porque é que de repente me deu uma de ser ciumenta? Ele nunca me tinha dado motivos para ser ciumenta. Ele repelia toda a espécie feminina para alem de mim, provavelmente por saber como consigo ser insegura. Oh meu pobre namorado, demasiado bonito para o seu próprio bem.

Quando cortei para a garagem subterrânea do hotel, estacionei o carro numa das fachas e sai apreensiva até ao elevador. Quando parei á frente das grandes portas metálicas lembrei-me de hoje mais cedo. O Harry, os dedos do Harry, a boca do Harry... oh aquele homem dá-me a volta á cabeça.

Assim que o elevador chega estou sozinha e avanço um passo para dentro do elevador. Se consigo lidar com visões, consigo lidar com isto sem o Harry certo?

Carrego no andar e o elevador ganha vida, sobe, mas parece estar sempre no mesmo lugar. O que me sossega. Quando as portem abrem estou no átrio e preciso de pedir passagem ao rececionista.

-boa tarde.- dou-lhe o meu sorriso mais suave.

No entanto ele opta por olhar para a roupa que eu estava a usar em casa e franze o sobre olho. Fogo, porque não troquei de roupa?  Oh sim, porque estou a ter um ataque de ciúmes.

-posso ajuda-la?- ele pergunta num tom educado.

-bom eu sou namorada de Mr.Styles, eu precisava de ir falar com ele.

-Mr.Styles disse que estava ocupado, e não queria ser interrompido.- ele não está ajudar...

-mas eu preciso de o ver.- suplico.

-peço desculpa, apenas Miss.Black deverá entrar e, perdoo-me a ousadia, a menina não se parece com...

Não o deixo terminar a frase pois a minha paciência e boa-fé para com este sujeito está a ficar comprometida, por isso saco da carteira e mostro-lhe a minha identificação. Ele fica mortificado e baixa o olhar ao ver que eu sou... bom sou eu mesma.

-peço desculpa Miss.Black, vou informa-lo.

-não. Eu quero fazer-lhe uma surpresa.

Avanço sem uma resposta da parte dele e avanço novamente para o elevador. Desta vez uma criança e um pai estão lá dentro também. Ambos dizemos boa tarde, mas a menina fica calada a olhar pra mim. Ela está agarrada á perna do pai e isso de alguma maneira faz-me rir. Porque eu também era assim.

-ela tem medo de elevadores.- o pai explica.

-eu também tenho.- olho para ela.

Ela abre muito os olhos e um pequeno sorriso cresce nos lábios dela. Parece gostar do facto de não ser a única a não gostar de andar de elevadores.

-e agora já não tens medo?- a sua pequena voz pergunta-me.

-não...bom, mais ou menos.- encolho os ombros.

-como mais ou menos?

-Rosie!- o pai repreende.

-não tem mal. Bom Rosie, quando ando sozinha tenho medo. Quando ando com o meu namorado não.- sorriu.

-tens um namorado?- ela pergunta.

-sim.- sorriu-lhe.

-o que esta ele a fazer?- ela inquere. Boa pergunta.

-a trabalhar acho eu.

-o teu namorado trabalha?- ela parece surpreendida.

-sim.- sorriu-lhe.

-mas és nova demais para o teu namorado trabalhar.- ela parece zangada. E eu acabo por me rir.

-que idade achas que tenho?- sorriu-lhe.

Ela encolhe os ombros.

-tenho 18 anos querida.- sorriu-lhe.

-olha papá ela está a mentir, ela não tem 18 anos.

-Rosie!- o pai dela tenta detê-la, mas eu digo que não tem problema, é apenas uma criança.

-como se chama ele?

-chama-se Harry.

-oh.

As portas do elevador abrem-se no meu piso e eu salto para fora. Antes das portas de fecharem, baixo-me um pouco e aceno á Rosie, que me sorri. As portas do elevador fecham-se e eu avanço até á porta do quarto dele. E como uma boa rapariga cusca quensou encosto o ouvido á porta.

Os acordes suaves de uma guitarra fazem-me ficar suspensa perto da porta. Ele não tocava desde o primeiro dia em que nos conhecemos. Quando ele estava com a guitarra no colo. A dedilhar algumas notas.

Adoro ouvi-lo, está a cantar uma melodia baixinho, que é realmente bastante agradável. Mas não estou perto o suficiente para conseguir perceber o que diz.

Timidamente bato á porta e a música é repentinamente parada. Oiço alguns passos e segundos depois a porta abre-se revelando o lindo rapaz á minha frente. Os olhos verdes parecem assustados com a minha presença. Mas neste momento não quero saber. Ele está tão lindo, e as borboletas no meu estomago apenas dançam e tudo o que sei é estou apaixonada.

Atiro-me para os braços dele e beijo, levo as mãos aos seus cabelos e puxo de uma maneira selvagem. Ele geme na minha boca e puxa-me para ele fechando a porta e encostando-me a ela.

A sua mão está no fundo das minhas costas, e a outra na minha cara, mantendo-me quieta e invadindo-me a boca. Ele desce mais a sua mão e apalpa-me o rabo seguindo para a minha perna, enrolando-a á sua cintura.

Remexo as minhas mãos nos seus cabelos, sentindo cada ondulação e proeminência. Amo a maneira como as minhas mãos deslizam pelos seus cabelo e a seguir para o seu pescoço.

Ele beija-me o pescoço, beijos pequenos que vão de trás da minha orelha até ao meu ombro. Ele puxa a minha camisola pelo meu corpo e deixa-me semi nua. Demora-se a olhar pra mim e um sorriso lento e sensual aparece-lhe nos lábios.

De um gesto só pega-me ao colo e conduz-me para a cama onde me deita delicadamente. Sobe para cima de mim e coloca uma das suas pernas entre as minhas. As suas mãos frias acariciam a pele da minha barriga, e ele continua a beijar-me. O meu pescoço, o meu ombro, o topo dos meus seios.

A sua mão viaja para as minhas costas e com um gesto destro o meu soutien está fora do seu caminho.

Ele passa o nariz pelo meu peito e gemidos escapam dos meus lábios. Pequenas respirações ofegantes e um friozinho na barriga. Ele lambe o meu mamilo esquerdo para a seguir soprar sobre o mesmo deixando-o duro. Ele ri-se e morde-o fazendo-me arquear as costas e dar um gritinho de prazer. Agarro nos seus cabelo e tento controlar a minha respiração. Mas é tão difícil, ele fá-lo tão bem.

-oh amor, a velocidade com que reages.- ele geme quando a sua outra mão avança em direção ás minhas nada elegantes calças de ioga.

Ele continua a sua investigação, a sua língua entra na covinha da minha garganta e ele dá-me beijos gentis por toda a área, apenas para me castigar quando os seus lábios envolvem o meu mamilo duro.

-ah.- suspiro alto quando a mao dele entra dentro das minhas cuecas.

-molhada para mim tão depressa.- ele sopra.

Ele larga o meu mamilo e desce os beijos ruidosos pelo meu externo, a sua língua na minha barriga, e depois gira a língua no meu umbigo deixando-me a arfar. Olho para ele e a cabeça dele está baixa na minha barriga. Fecho os olhos e tento respirar.

Ele agarra os meus tornozelos e vira-me na cama, fazendo com que eu fique de barriga para baixo. Ele senta-se e muito lentamente, tira-me as calças de ioga, juntamente com as cuecas deixando-me nua. Tira-me os sapatos e a seguir atira as minhas calças para o chão. Oiço-o tirar a as calças e o barulho do cinto a bater no chão, e tenho a certeza que já está sem camisola.

Sinto as suas mãos no topo das minhas coxas e a seguir viajam para cima, no meu rabo. Ele aperta cada nádega com força e geme em apreciação. Um gemido suave escapa-me dos lábios quando o sinto-me morder a minha nádega esquerda e depois a direita.

-tens alguma espécie de fetiche por rabos?- sopro.

-só pelo teu querida.- Ele beija o fundo da minha coluna.

E surpreendentemente ele passa a língua, lentamente por toda a extensão da minha coluna. Fazendo-me gemer alto em apreciação. E toda a apreensão em saber o que estava ele a fazer dissipa-se. Ele ama-me. Esta a fazer amor comigo porque me ama.

Quando a sua língua, muito lentamente chega ás minhas omoplatas ele mordisca e suga a parte de trás do meu pescoço. E muito lentamente deita-se em cima de mim. Totalmente nu, e com a sua ereção a pressionar-me as costas.

-sente o meu peso no teu corpo amor.- ele manda, e eu gemo.

Ele volta a virar-me e fica de frente para mim. Beija o meu nariz e sussurra no meu ouvido.

-vamos fazer isto contigo por cima.- ele murmura e eu aceno desesperadamente.

Estou excitada, ofegante e morta por ele. Ele senta-se á cabeceira da cama e agarra-me nas ancas para me elevar. Quando estou com cada perna do lado da cintura dele, ele deixa-me a pairar, sobre o seu enorme comprimento. Pesca um preservativo e desliza-o por si. E muito suavemente vai baixando-me, até eu sentir a o princípio dele a penetrar-me.

Atiro a cabeça para trás quando ele me desce mais, e mais. E parece tão profundo desta vez que deixo um grito alto escapar-me da garganta.

Abro os olhos e vejo como as pupilas dele estão dilatadas, o olhar dele não deixa o meu e quando tento fechar os olhos ele impulsiona-me para cima, e eu grito, forte e rudemente de prazer.

-quero ver os teus olhos.- ele ordena com o nariz a centímetros do meu.

Gemo com força e ele volta a impulsionar-me para baixo. Preenchendo-me uma e outra vez. Aproximo-me e beijo-o, ele deixa as minhas ancas e as suas mãos vão para o meu rabo. Enquanto eu ganho o meu próprio ritmo e eu tento manter os olhos aberto.

Ele parece desfeito e contorce-se de baixo de mim. Sinto-me chegar lá, o doce abismo chama por mim, a sensação de desespero, e de alívio. E aumento os movimentos, mais rápido.

-fodace Sophia.- ele quase berra.

-oh Harry.- Grito quando me venho.

Um orgasmo alucinante que me provoca convulsões e me faz cair para cima dele encostada ao seu peito, enquanto o oiço vir-se. Sinto-o dentro de mim, e sinto os braços dele a apertarem-se á minha volta, enquanto segreda o meu nome e diz que me ama.

E muito devagar começamos a tentar respirar. Com os peitos colados um no outro, e é sem duvida a melhor coisa do mundo. Somos o pior, mas juntos conseguimos ser o melhor.

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