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80ºCapitulo

Levo a ultima fatia de pizza á boca e dou graças a Deus por o Harry ter parado com aquela conversa. Ele olha para mim quando acaba a sua pizza e eu pergunto-me como é que alguém tão musculado pode comer tanto.

Sinto-me espiada enquanto os olhos dele não deixam os meus, fazendo com que as minhas faces ganhem cor. Eu sorrio para ele e ele retribui o gesto de forma amigável. Eu diria que ele está a ser demasiado cordial, como a calma antes da tempestade.

-então o que fizeste ontem?- sorriu para ele.

-nada de especial, apenas adiantar algum trabalho.- ele sorri-me. Estamos a sorri, e parece-me que forçadamente.

-e tu?

-nada, passei o dia a fazer zapping.- Encolho os ombros.

-amanha á dia 24.- ele lembra-me.

-sim é.

Tenho a prenda dele na minha mesa-de-cabeceira, espero mesmo que ele goste, porque sinceramente deu-me trabalho para a encontrar, bem na realidade são duas coisas. Duas coisas que eu realmente gosto. Encontrei uma delas numa loja vintage, por isso espero mesmo que ele goste.

-o que queres fazer o resto da tarde?- ele pergunta.

-não sei, talvez passear?- tento.

-claro, queres ir até ao central park?

-sim, isso seria fantástico.- Sorriu e levanto-me.

Ele passa o meu cardigan pelos meus braços e mete a minha gola á volta do meu pescoço. Deixando um beijo nos meus lábios para finalizar o gesto amoroso. Encaixa a minha mão na minha e saímos da pizaria. Ele conduz-me pelas ruas apinhadas de gente para compras de ultima hora, e eu sinto-me segura no meio de tanta gente atarefada.

As pessoas chocam umas nas outras, e sou esmagada duas vezes, ao que o Harry decide passar o braço pelos meus ombros. Eu encaixo a minha mão no bolso detrás das suas calças de ganga.

-Odeio o frio.- comento.

-mas decidiste ir estudar para Oxford?- ele ri.

Passo a minha mão á nossa volta e puxo-lhe o gorro para baixo. Ele ri-se, uma gargalhada rouca que enche o meu peito de felicidade, acabo por rir também o que parece deixa-lo satisfeito.

Quando chegamos a uma das entradas do parque, caminhos por entre neve meio derretida e o que resta de alguma relva. Os lagos estão congelados e é estranho estar em "casa" mas com o Harry a guiar-me.

-alguma vez aqui estives-te?

-sim, algumas, não tantas como gostaria.

-os invernos são horríveis, em L.A não era assim.- murmuro mais para mim.

-ainda lá podes ir.- ele morde-me o lóbulo da orelha.

-estou a esgotar as minhas poupanças de verão meu caro amigo.- digo rabugenta.

-não vou dizer nada.- ele diz exasperado a revirar os olhos.

Estou mesmo quase a dizer-lhe que quero ir trabalhar para o café onde o Dean trabalhava. Porque vejamos, é perto, não preciso de andar de autocarro, e ainda ganho algum dinheiro. Talvez deva guardar isto por agora. Talvez quando chegarmos a casa eu lhe conte. Talvez lhe conte tudo.

-apetece-me chocolate quente.- olho para ele a fazer beicinho.

-vais ficar gorda se continuares a comer assim.- ele ralha-me, mas avança até ao carrinho do chocolate quente.

Avanço alguns metros e sento-me num banco. Cruzo as pernas por de baixo do rabo e espero que o Harry chegue. Olho ao meu redor e algo parece estar mal. Há alguma coisa de mal a pairar sobre mim. Uma luz sega-me momentaneamente e levanto-me. Foi um flash.

Oiço alguém praguejar baixinho e vou em direção aos arbustos altos que se escondem alguns metros dali. Sei que pode ser preguiçoso, mas estou curiosa, e a curiosidade é um defeito grande que tenho. Avanço devagar, abro as sebes, mas nada, apenas umas pegadas e um lenço perdido no chão. Já vi este lenço antes, só não me lembro onde.

Pego no pedaço de tecido e testo-o com os meus dedos. É suave, enganadoramente suave. Viro-o e uma mancha de sangue cobre metade da sua superfície. Grito por reflexo.

-Sophia.- oiço o Harry.

Ele abre as sebes e olha-me com alivio e raiva. Ele tem os olhos muito abertos quando olha para o que tenho na mão. A boca dele abre e fecha algumas vezes. Ele agarra a minha mao e puxa-me para perto dele.

-o que é que deu?- ele murmura zangado.

Penso entre mentir-lhe ou dizer-lhe a verdade. Vou ter sempre dois caminhos a seguir. Um deles ai dar algo maior e durador, outro apenas vai ser fácil demais e acabar com tudo isto. Eu não quero que isto acabe isto é tudo aquilo que eu sempre quis. Finalmente eu amo alguém, um rapaz que me ama.

-foi um flash.- murmuro-lhe baixinho.

Vejo o rosto dele empalidecer e a seguir a sua cara fecha-se. Ele está implacável, duro e inexpressivo. Os olhos dele parecem fogo e ele agarra a minha mão com força. Guia-me até ao carro, mas o andar dele, é correr para mim. As pernas dele fazem quase duas das minhas e cada passo para ele, são três para mim.

Ele chega á rua onde deixou o carro e eu estou esbaforida. Ele abre a porta do meu lado e quase me empurra lá para dentro. Quando estou lá dentro contorna o carro e entra para o lado do condutor fecha as portas, e poisa a cabeça em cima do volante. Consigo ouvir a sua respiração daqui.

-não consegues ficar quieta?- ele murmura com uma voz grava.

Eu não respondo. Fico calada a olhar para o nada. Pessoas olham para o carro, mas eu sei que não nos podem ver. São vidros escuros. Talvez que eu fechar os olhos o Harry não me veja, tal como quando tinha quatro anos. Preciso apenas de fingir. Se eu não o vir, ele também não me vai ver.

-responde-me.- a sua voz torna-se autoritária.

Baixo a minha cabeça e olho para o meu colo. As minhas unhas a rasparem umas nas noutras. Tirando lixo invisível debaixo das mesmas.

-eu não tive culpa.- murmuro.

-tive eu?- ele aumenta o tom.

-Harry, eu sei lá o que era, nem tu sabes.- Defendo-me.

-oh amor, claro que sei. Estão a espiar-nos. Porque não vieste ter comigo? Tens algum íman com o perigo?- ele quase berra. O corpo treme por antecipação.

A minha mente cai em queda livre. Nunca sei como lhe responder quando está zangado, porque diga eu o que disser, ele vai sempre virar as minhas palavras contra mim mesma.

-merda Sophia. Responde-me, não gosto de falar sozinho.- a sua voz arrepia-me, está mais gelada do que lá fora.

-o que queres que eu diga?- levanto os olhos.

-porra, porque é que não ficas sossegada? Hãn? Não podes simplesmente portar-te bem. Ficar onde te deixo?

Abro os olhos e olho para ele. Detesto quando isto acontece. Estamos bem, mas algo tem que vir e arruinar as coisas. Não podemos ter um tempo de namorados normais, que não tem bagagem nenhuma. Não podemos sequer fingir.

-eu não sou uma criança a quem podes dizer o que fazer. Eu não poso ficar sobre tua proteção o tempo todo.- Expludo.

-tens de parar de controlar tudo.- Respiro.

-não Soph, ai é que está o problema, eu não consigo controlar-te. Tu foges-me como areia por entre os dedos. É frustrante e dá cabo de mim. Eu quero controlar as coisas, para saber sempre o que esperar das situações e se tu não compreendes isso...

Eu fecho os olhos com força á procura de intervenção divina.

-Harry, trancar-me num lugar qualquer não vai fazer com que tudo volte ao normal.

-mas ajuda fodace. Posso saber onde estas pelo menos.- ele olha para mim e vejo o quão zangado ele está.

-estás zangado comigo?- sussurro incrédula.

-não?! A sério génio?

-eu não tive a culpa. Tu terias feito o mesmo.- grito. Tudo o que faço está sempre mal.

-mas eu tenho um metro e noventa, e um punho suficientemente forte para destruir uma cara. Tu tens o quê? Um metro e sessenta? Oh por favor Sophia, não compares, porque não tem comparação.- Ele passa as mãos pelo cabelo freneticamente.

Fecho os olhos e conto até mil. A culpa é sempre da Sophia. A Sophia sai de casa, a Sophia atravessa a estrada, a Sophia, a Sophia e a Sophia, oh e vejam, lá está a Sophia outra vez. Isto é impossível de aguentar, eu não posso ter a minha própria vida em lado nenhum. Eu tenho de ser dependente de alguém. Primeiro o meu pai e assim que eu o convenço de que consigo tomar conta de mim, encontro o meu pesadelo, e apaixono-me por ele. Todos os rapazes do mundo, eu tinha de acabar a amar o pequeno rapazinho assustado da minha cabeça. Claro que sim.

-já chega Harry.

-nem penses em sair do carro.- ele ameaça.

-não. Leva-me para casa.- acabo por dizer.

E pela primeira vez eu não vou simplesmente ceder. Acabou. Está sempre a acontecer o mesmo. Ele diz-me o que fazer, eu chateio-me, mas acabo por o fazer e ficar com ele. Desta vez não.

-eu pensei que quisesses ir comigo.- ele olha na minha direção.

-não, quero ir para casa. Agora.

-tens a certeza.

-absoluta.

-Soph...

-chega Harry. Leva-me para a casa, ou eu posso ir simplesmente a pé.- Ranjo.

Ele bate as mãos no volante com força e o barulho faz-me estremecer. Porque é que ele tem que passar a vida a esmurrar coisas. Porque é que ele não se controla como toda a gente. Se todos fossemos como ele, o mundo andava cheio de pessoas com olhos roxos.

-tens de aprender a controlar essa raiva toda.- Murmuro.

-tens de parar de me desafiar.- Ele vocifera

Os olhos dele estão a ficar mais escuros. A veia no seu pescoço e testa torna-se saliente e eu sei que ele está a lutar contra si mesmo, para me deixar ir para casa. Ele está habituado a ter o que quer, e eu não vou continuar a dar-me a ele da forma que ele quer. A deixar que ele me controlo possessivamente como um brinquedo. Eu sei que ele me ama, mas o amor dele está destorcido por dor, magoa, raiva e violência. Sei que muitas destas coisas são apenas dele mesmo, mas outras ele pode controla-las, aprender a doma-las ele mesmo.

Ele liga o carro e segue pelas ruas. São três da tarde, os meus pais já devem ter voltado. Estou mesmo a ver a cara de contentamento do meu pai quando vir que estou chateada. Ou seja, o Harry chateou-me. Eles deviam dar-se bem, mas neste momento alguém que aponte todos os defeitos do Harry, vai fazer-me concordar, o que até me agrada de facto, porque estou mesmo lixada com ele.

Ele para o carro á entrada do prédio, e em vez de eu o deixar abrir-me a porta, abro-a eu mesmo e avanço para o interior do átrio. Sinto o atras de mim enquanto chamo o elevador. As portas abrem-se e dou um passo lá para dentro.

Andar de elevador com o Harry, neste momento deve ser a pior coisa de sempre.

-eu podia tirar o teu medo de elevadores para fora.- Ele murmura.

A sua voz rouca a enviar arrepios por todo o meu corpo. Levanto os olhos aos dele e vejo o quão negros como uma tempestade eles estão. Os meus lábios estão secos e passo a minha língua por eles.

-não me parece.- Murmuro.

Ele avança até mim e muito devagarinho acaricia a minha bochecha.

-eu vou para-lo. Não entres em pânico.- Ele murmura.

Sinto os meus olhos saírem das orbitas quando ele carrega no stop e o elevador para muito suavemente.

-tem calma. Olha para mim.

A mão dele está no meu queixo e faz a minha cabeça subir para olhar na direção dele. Sinto os meus lábios ficarem secos outra vez, mas o Harry não me deixa humedece-los, em vez disso, fá-lo ele mesmo. A sua língua desliza suavemente pelo meu lábio inferior e eu sinto tudo a sul da minha cintura contrair-se á medida que a sua língua avança para o lábio superior.

Ele enfia a sua língua na minha boca e beija-me de uma maneira rápida e muito pouco romântica, mas ainda assim estimulante porque me faz agarra-lhe no cabelo e puxa-lo. Ele leva as mãos às minhas costas e vai descendo devagar, até chegar ao meu rabo e o apertar com força, fazendo um gemido ficar preso entre ambas as nossas bocas.

A mão dele volta a subir até á minha barriga e ele sobe até ao meu seio. Ele aperta-se suavemente e enfia a mão pela copa do meu soutien apertando meu mamilo de forma rude. Ele solta a minha boca e eu encosto a minha cabeça á parede metálica do elevador. A minha respiração a ficar áspera. E sinto-o lá em baixo. Tudo a contrair-se pelo seu toque. Ele volta a desce a mão, e encaixa a sua cabeça na curva do meu pescoço cheira-me e beijando depois, a sua língua a passear na pele sensível, para uma segunda vez dar pequena trincas.

Ele desce a sua mão e desabotoa o botão das minhas calças de ganga. A sua mão viaja para baixo até me tocar no clitóris, fazendo um gemido alto, mais parecido com um grito escapar-se dos meus lábios. Ele levanta a cabeça e olha para mim, com um sorriso cruel nos lábios.

Os dedos dele movem-se em círculos e todo a nossa discussão fica esquecida com a sensação dos dedos dele em mim.

-estas tão molhada.- ele geme na minha orelha.

-hum.- encosto a cabeça ao ombro dele.

Ele avança os dedos mais e acaricia toda a zona sensível, fazendo-me gemer ainda ais alto.

-o que te faz ficar tão molhada amor?- ele morde o lóbulo da minha orelha.

Eu não consigo falar sobre a pressão dos dedos dele. Ele introduz em mim e eu mordo o ombro dele para não gritar. Merda.

-responde-me.- Ele ordena numa voz grave. Mas a minha voz são apenas gemidos abafados.

-eu não te vou deixar vir enquanto não me responderes.- o tom dele é zangado.

-p-por favor Harry.- Choramingo.

-responde-me. Agora.- o tom dele é frio.

-tu, és tu.- a minha voz é debilitada e mal a reconheço.

Os dedos dele bombeiam cada vez mais rápido e o seu polegar massaja-me de forma prazerosa. Toda eu sou sensações e eu não quero que ele par. O prazer que ele me está a dar é ofuscante e faz com que eu perca o norte.

-diz o meu nome.- Ele ordena enquanto o seu dedo bombeia o meu interior cada vez ais depressa.

-Harry.- Grito.

-outra vez amor, deixa-me ouvir-te.

-Harry. Harry Styles.- O meu grito é agudo e desesperado e abro os olhos por dois segundos, para vez a expressão de prazer na cara dele.

-anda amor. Vem-te para mim.- Ele sussurra e eu venho-me em volta dos dedos dele. Num orgasmo que me provoca convulsões e me faz-me as pernas em gelatina. A minha respiração está alta e acelerada.

A minha cabeça encostada ao peito dele. Sinto a mão dele escapar de novo para fora e abotoar-me as calças deixando-me suja e estonteada. Olho para ele e ele está com um sorriso enorme. Volta a carregar no botão e o elevador ganha vida avançando novamente. Ele beija a minha cabeça e eu sinto-me cansada e com sono.

As portas do elevador abrem e ele avança comigo para fora. Toca a campainha e endireita-me. Eu não digo nada, apenas olho para ele.

-acho que acabei de arranjar uma maneira de te fazer concordar comigo.- Ele sorri. Um sorriso perverso e torto que me dá a volta á cabeça.

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Desculpem a demora, é que tenho tido uma semana agitada. O que interessa é que a próxima semana, vou conseguir adiantar muito da fic, porque não vou ter nada para fazer. Por isso preparem-se porque visto de não vou ter mesmo nada para fazer, e escrever vai ser a melhor coisa por perto, estou a contar de postar bastante.

Espero que estejam a gostar. Ainda á comentários no capítulo anterior para eu responder. Por isso vou responder primeiro a esses, mas prometo responder a todos.

Digam-me o que acham.

LOVE YOU GIRLS

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