Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

72ºCapitulo - Parte II

Porque haveria eu de o deixar? A pergunta não tem sentido na minha cabeça confusa. Estou estafada e a minha respiração está irregular, e este foi o pior momento para ele começar a ser espiritual e por a minha cabeça a trabalhar.

O meu corpo amolece contra o seu e os seus braços envolvem os meus ombros de uma forma protetora. Eu não sei o que pretendia ele com o banho, porque sinceramente não há espaço na banheira para tomarmos banho.

Ele chega á minha e entrelaça os nossos dedos, enquanto vemos o amanhecer em Oxford. Eu adoro o facto de viver aqui e agora, mas tenho tantas saudades do sol de LA. Eu queria sem duvida, voltar a ter uma semana de sol, com o Harry por perto, isso seria perfeito. E agora vou ter que ir passar o natal com mais neve.

Eu devia contar ao Harry que vou até lá no natal, mas isso é como uma faca torcida no meu coração. Eu não sei com quem ele tenciona passar o natal, mas eu não o estou a ver com o seu pai, á volta de uma árvore de natal.

-estas muito calada.- ele murmura junto á minha orelha.

-estou cansada.

-bom, hoje é quinta-feira, podias fazer gazeta.- ele ri.

-sim, e ficar aqui todo o dia?- riu alto.

-porque não?- ele parece estranho.

-porque tenho que ir á faculdade.- Pisco muito os olhos.

-sabes, às vezes passamos tanto tempo juntos que é como se não houvesse faculdade.- Ele recosta a cabeça para trás na banheira.

-eu não sei quanto a ti, mas eu pretendo acabar o meu curso e ser arquiteta.

-já pensas-te em estágios.- Ele puxa uma mecha do meu cabelo.

-sim, mas depois fico com medo.

-porque?

-porque é o mercado de trabalho em bruto, e se levar uma tampa vai mandar-me a baixo.

-eu podia fazer algumas...

-não.- Ponho fim ao seu raciocino.

Ele não diz nada. O seu silêncio é estranho e eu levanto-me da banheira. Sei o quão nua estou, mas não gostei da forma como ele terminou a conversa. E se o afeto assim tanto, ótimo, vamos aproveitarmo-nos disso.

Sinto o seu corpo levantar-se e mal tento dar um passo para fora da banheira, mãos fortes agarram-me e prendem-me no lugar.

-eu podia habituar-me a ter-te só para mim.

Não digo nada, não porque não quero, mas porque não consigo. Algo minúsculo á minha frente.

-Harry.- guincho.

-sim.- a sua voz rouca a causar-me ainda mais arrepios.

-está ali uma aranha.- grito e saio da banheira.

Enquanto fugo pelo corredor oiço o seu riso e sinto-me zangada pelo meu medo irracional de aranhas.

Quando bato a porta do quarto do Harry embrulho-me no lençol á espera que ele apareça. Estou cheia de frio, e com medo da maldita aranha, e o Harry ainda se ri, o cretino. Eu devia era mostrar-lhe o filme que vi quando era miúda.

Era um pobre cachorro, e aranhas minúsculas mas letais saiam por todos os lados dele. Sempre ouve uma razão por eu não gostar do homem aranha.

Enquanto estou sozinha no quarto avanço até á enorme janela e comtemplo a enorme vista. Não é maravilhoso? Quando cheguei a Oxford a única coisa que eu queria era estudar, ser uma miúda normal, mas agora estou em casa de um dos mais jovens e bem-sucedidos empresários. Eu não sei, mas ás vezes acho que a normalidade, não gosta de mim.

Viro-me enrolada no lençol e o Harry está parado á porta a olhar vidrado. O meu coração palpita e uma data de borboletas voa pelo meu estomago. Ele é tão bonito, eu poderia perde-me nele, sem mapa, sem regresso, apenas ele. É como se eu já o amasse antes de o conhecer. Amo cada coisa nele, mesmo não o conhecendo por inteiro.

Agarro mais no lençol e avanço até ele. Ficamos parados frente a frente e eu não consigo evitar a ligeira falta de ar. As suas mãos estão na minha cintura a puxar-me para mais perto, e eu encosto a minha boca á dele, num beijo lento e sensual, que tem tudo de nós. Todos os segredos são expostos no beijo, nós apenas não os distinguimos. Não é justo dizer que não lhe conto das visões, que lhe estou a mentir. Eu não lhe minto, eu amo-o e isso não é nenhuma espécie de mentira.

-és tão bonita, tão perfeita, que defeitos tens tu?- ele sussurra enquanto o seu polegar roça as minhas maçãs do rosto.

-mais do que tu imaginas.- Beijo-lhe o queixo.

-vai vestir-te, não quero que fiques doente.

Estou sentada no balcão da cozinha e o Harry desapareceu para ir buscar o meu casaco. Estou vestida com roupas da sua "irmã" mas eu acho que ele se abasteceu de coisas para mim, e o gesto faz-me sentir acarinhada.

Umas calças de ganga e uma camisa bordô e um gorro verde-escuro, que eu acho sinceramente que é dele. Cheira a ele. Mas os meus all-star estão confortavelmente assentados nos meus pés por isso é como se eu fosse eu, de qualquer forma.

O Harry aparece na entrada, carregado de lençóis, vestido com uma camisola de malha preta e umas justas calças de ganga, o seu cabelo protegido por um gorro também preto. Parece um estudante e está tão atraente que a minha colherada de muesli fica suspensa no ar.

Mas algo está mal. O seu semblante não correspondo ao nível atraente do seu vestuário. As suas sobrancelhas unidas a dizer-me que fiz algo de mal.

-onde vais com os lençóis.- a minha colher volta para a minha boca.

-mete-los na maquina, antes que o sangue seque de vez.- Ele murmura passando distraidamente por mim.

Sinto-me corar com a pergunta. É óbvio que deixei alguns fluidos corporais nos lençóis. Só não pensei que houvesse um problema, o que obviamente há.

Ele volta da lavandaria ao fundo do corredor, e eu continuo a comer o meu pequeno almoço, quando um envelope braço aterra ao lado da minha tigela.

-Harry, cuidado, isso é ...

-quando é que me ias dizer?- ele ruge.

-dizer o quê?

-que ias a New York? Porque raio é que lá vais?

-vou lá passar o natal?- tento.

-ai sim? E não te ocorreu perguntares-me?- ele olha-me zangado.

-desculpa?-

-está desculpada Miss.Balck.

-oh Harry deixa de ser uma criança, e pensa em ser razoável.

-porque raio é que compras-te uma passagem para amanhã e não me avisas-te?

-eu ia dizer-te.- Defendo.

-ai sim? E quando? Quando estivesse a entrar no avião?- ele berra.

-não grites comigo.

-então para de ser tão egoísta.

-eu não sou egoísta. Quero ir passar o natal com a minha família.- Defendo.

-tu vives em Los Angeles espertina, que raio é que...

-o meu pai foi transferido, preciso de ir para lá se quero estar com eles?

-e quando pensavas contar-me?

-hoje, já te disse. Ele some disse ontem.- Desabafo cansada.

-a sério Harry, não acredito que estamos a discutir por causa disto.- Murmuro.

-quero passar o natal contigo.- Ele murmura.

-explica isso ao meu pai.- Digo-lhe.

-eu posso faze-lo, dá-me só algum tempo.- ele parece derrotado.

-eu não sei se...

-por favor.- ele implora.

Eu tento refletir no que ele me está a dizer, mas eu não arranjo maneira de dizer ao meu pai que quero passar o natal com o Harry. Imagino-nos a fazer uma árvore, e lutar contra o papel de embrulho, mas por outro lado imagino-me em casa com a minha mãe, a fazer bolachas.

O olhar dele, passou de zangado a preocupado, num nano segundo e sou incapaz de lhe resistir. Eu sei o que quero, e o Harry faz parte dos meus planos agora.

-------------------

Este capitulo não ficou grande coisa, mas o próximo compensa eu juro.

Bom. Eu recebi um comentário, que não percebia o porque da ultima fala do Harry, no ultimo capitulo.

Bom, o que se passa, é que eu não sei se vocês conhecem alguém que tenha ficado sem mãe, mas eu conheço. Eu sei quão dura uma pessoa se torna com a ausência feminina de uma mãe, e sei o quão frágil ela é por dentro. Sei que não se abre com tanta facilidade ás pessoas á sua volta, e sei o quão magoada fica com isso, mas quando se apaixona, essa pessoa tem medo que o seu grande amor, fuja, pode ser um amigo, ou um namora, essas pessoas, vão ficar sempre cheias de medo quanto a isso.

É por isso que o Harry é como é. Eu quero que isto seja ao mais realista possível.

 Oh e finalmente, eu cheguei ao primeiro lugar e eu agradeço imenso, estou tão feliz, e tudo isto graças a voces, oh céus 

LOVE YOU GIRLS.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro