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71ºCapitulo

Quando abrimos a porta de casa dele, não consigo evitar a reboliço no estomago, estou tão ansiosa. Da última vez que aqui estive, ele estava bêbado, mas que bêbado, violento, não comigo, mas com os objetos em redor. Quando ele me disse que me ia contar esperei que fosse de imediato, mas ele disse que senão almoçássemos antes nada feito.

Mas é o Harry e ele sabe distrair-me. Quando olhei para o relógio eram cinco da tarde e quase tive de o arrastar. E agora aqui estamos nós, comigo a roer-me de ansiedade.

-senta-te.- ele ordena.

Assim que embato no sofá ele caminha até ao armário da ampla cozinha e retira um copo de vidro que enche com um estranho liquido cor de âmbar. Remexo-me no meu lugar, olhando em volta do enorme apartamento, tudo isto é tão grande que a minha casa em... aparentemente eu já não vivo em L.A agora vou ter que apanhar o avião para N.Y. não quero imaginar quando contar ao Harry.

Ele avança até mim de copo na mão e senta-se ao meu lado.

-é boa ideia estares a beber?-pergunto a medo. Não me agrada nem um bocadinho que ele beba.

-queres que eu te conte?-Ele pergunta de chofre.

-sim.- baixo a cabeça para as minha sapatilhas, as minhas velhas converse.

Ele bebe um grande trago e respira profundamente, estou á espera da explosão a qualquer momento mas ela não chega. Ele apenas respira durante uma eternidade e eu começo a ficar exasperada. Eu quero tanto que ele fale comigo.

-a minha Mãe morreu num acidente de condução.- ele murmura.

-oh.- É tudo o que consigo.

-não pareces surpreendida.- Ele franze a testa.

-imensa gente morre a conduzir, é apenas isso.- Ou então a minha cabeça mostra-me algumas partes disso, mas por favor Harry não me aches estranha.

- a minha Mãe não era imensa gente.- Os olhos dele em chamas.

-não, não era, mas não foi isso que eu disse.

-eu, eu só estou nervoso, nunca contei isto a ninguém.

-bom, quando eu começar, eu quero que não me interrompas, caso contrário vou calar-me.- Ele ruge e eu aceno com a cabeça.

-eu devia ter uns quatros anos, os meus pais tiveram uma discussão enorme. A minha mãe disse que íamos passear, e para levar alguns brinquedos numa mala. Como uma criança normal faria tentei leva-los todos, perguntei-lhe qual devia tirar da mala e ela gritou comigo, foi a única vez que a ouvi gritar comigo.

A maneira como os olhos dele se molham é anormalmente contagiante, eu própria tenho vontade de chorar ao imaginar a cena de uma pequena criança com a mala cheia para ir embora. Nunca na vida a sombra na minha cabeça me deu acesso a tais imagens.

-ela agarrou-me e levou-me para a garagem. O meu pai foi atrás de nós, eu acho que ele estava bêbado e tinha a merda de uma garrafa de Bourbon na mão. Assim que viu a minha mãe abrir-me a porta atirou-lhe a garrafa contra o braço. Ela ficou com uma nodoa negra enorme passados cinco minutos.

Ele mandou uma data de homens atras de nós. E enquanto a minha mãe conduzia dali, para fora, tentava fazer com que eu acreditasse que era apenas um jogo. A merda de um jogo vê bem. Eu estava a adorar ver carros a cercar-nos parecia divertido, ouvi um estrondo...era uma bala, eu não vi o que se passou... eu agarrei-me as costas do banco da minha Mãe e puxei-lhe o cabelo, ela perdeu o controlo do carro enquanto eu lhe puxava o cabelo. Rebolamos, e rebolamos, e eu só gritava.

Lágrimas saltam dos meus olhos e a minha mão á frente da minha boca, não imagino o desespero da Mãe dele. O sofrimento dele ao ver que o próprio pai estava a agredir a Mãe, que a persegui-o, agora faz sentido.

-a minha Mãe saiu do carro e tirou-me de lá de dentro. Caminhou algum tempo comigo ao colo, e com uma mala no braço, eu tinha dores horríveis por todo o corpo, eu lembro-me do choro estridente dela, aquilo foi horrível. Ela poisou-me no chão, e tirou um livro de lá de dentro, deu-mo e disse que no fim, eu ia encontrar uma rapariga como a do livro. Eu era um puto estupido e pensei nas bonecas da minha irmã.

>> ela caiu no chão, estava fria e não se mexia. Quando ficou de noite continuava naquela maldita floresta com um cadáver. Meti-lhe o livro na cara e disse-lhe que queria uma história para adormecer. Ela não disse nada, tapei com uma merda qualquer do saco dela e começou a doer-me o pescoço, os meus braços era pequeno para caralho e não chegava ao lugar da dor, agarrei a Mãe dela e meti-a no local, apenas fez com que um pedaço de vidro do carro se enterrasse mais.

>> o meu pai apareceu e disse-me para ter calma. Agarrou numa pinça do canivete e tirou dois centímetros de vidro do pescoço. Ele não era médico, houve uma hemorragia, e ele teve de cozer aquilo com uma linha da camisa e uma agulha esquecida na bolsa da minha Mãe. Foi horrível e doloroso. Ele foi a única pessoa que me tocou ali.

Ele cala-se e eu fico a olha para os meus joelhos. Tenho a cara em água e não tenho como levantar a cabeça e encara-lo. Como podem obrigar uma criança a sofrer tanto num só dia? Como pode Deus castigar um pequeno menino desta maneira, porque é que crianças como ele? Sofrem tanto, o mundo não é justo e não há ninguém que o equilibre. Somos donos do nosso destino ou não. Podemos acreditar que sim, que fazemos aquilo que queremos, até um dia nos pregarem uma partida e vemos tudo ir. Mesmo á nossa frente.

-Harry eu...

-se estás sequer a pensar ter pena de mim, podes sair.- ele murmura e o meu queixo cai.

-não é pena, é lástima, o destino foi cruel contigo.- não lhe toco, tenho medo da sua reação.

-o destino não existe, merecemos o que nos acontece.- ele levanta-se.

Caminha a passos lentos até á janela que vai do teto ao chão e fica paralisado a olhar lá para baixo. Tudo o que vejo são as suas costas, a sua postura alta e austera, a maneira dominante como parece controlar tudo. Estou apaixonada por um rapaz destruído. Quero reconstruí-lo, quero pegar em cada fragmento do seu coração e coloca-lo no seu devido lugar.

-Harry eras uma criança de quatro anos, não sabias o que fazia, não há Karma como esse.

-Não sabes do que falas.

-Harry...

-chega de Harry, só te contei isto por gostar de ti, e não quero que isto nos afaste. É só uma pedra no meu sapato.

-não é uma pedra no teu sapato, é o teu passado, e se queres viver no presente vais ter de enfrentar o que se passou.- Caminho ate ele.

Envolvo o meu corpo pequeno á volta do seu. As minhas mãos a apertarem a sua cintura. O seu corpo a ficar tenso debaixo do meu. A ponta dos meus pés sustenta o meu corpo enquanto me inclino conta o seu pescoço, os meus lábios a roçarem a pele branca envolvente ao seu pescoço.

-está tudo bem.

-agora está.- ele vira-se para mim.

A sua altura sobre a minha, tornando-me uma sombra. Cada vez que olho para ele, ainda é como se o meu coração parasse de bater. Como se as imagens do rapaz que surgiu de rompante no nosso apartamento voltassem a surgir.

Os lábio dele tocam os meus e eu sinto todo o meu corpo vibrar de antecipação. Nada aprece igual ao antes, nem ao depois. Eu não quero ir para lá do presente e ele não quer estar preso numa cassete antiga.

A maneira como ele manipula a minha boca, de forma a satisfazer os seus desejos mais profundos. A maneira como faz com que a sua língua me cause pele de galinha. Tudo parece mover-se a nossa volta. Estamos parados enquanto o resto do mundo roda, e roda.

-quero-te.- ele murmura na minha boca, e não consigo dizer que não, porque também o quero.

Ele pressiona-me contra a parede de vidro agarra as minhas coxas forçando-me a enrolar-me á sua volta como uma hera. Ele morde o meu lábio com força e eu solto a minha cabeça gemendo e suspirando.

-quero-te agora e não há nada que me vá parar.

Ele avança por entre as portas e abre a última ao fundo do corredor. A cama grande e vazia ainda lá está, tal como na última manhã em que aqui estivemos. Ele beija-me outra vez e eu não evito o seu fervor, duplicando a intensidade com que o beijo.

Ele senta-se e na cama comigo ao seu colo, e eu levo as mãos ao seu cabelo enquanto me mexo no seu colo. As nossas bocas unidas e a forma como ele aperta a minha cintura num gesto doloroso fazendo-me gemer. Sinto o seu membro tocar-me através da ganga das minhas calças e do seu fato. Ele roça-se em mim e a costura das calças faz-me gemer alto. Ele parece confuso, mas quando se apercebe do que fez, vira-nos e num ápice estou de baixo dele.

Ele investe contra mim como se estivesse mesmo a tocar-me, mesmo dentro de mim. A minha cabeça é sacudida para trás quando o meu ponto de prazer é levado ao extremo. Ele olha para mim com um olhar que nunca lhe vi antes e por momentos sinto-me corar como um morango.

A boca dele viaja até ao mês pescoço e sinto a sua língua brincar com a pele palpitante do meu pescoço. A minha respiração entre cortada com o seu gesto. Ele leva as mãos abaixo do tecido da minha camisola e remove-o devagarinho, passando a ponta dos dedos pela minha pele, deixando-me a arder.

-Harry.- Choramingo numa prece.

-estou aqui amor, vou sempre estar aqui.

 Ele ataca novamente o meu pescoço desta vez sugando e mordendo, sinto o sangue aflorar na pele e a dor instalar-se. Grito. Um grito muito pouco próprio de uma senhora, mas, eu não quero saber. O meu namorado está louco e não parece conhecer limites. As suas mãos viajam para o botão das minhas calças e ele sai de cima de mim. Ele desce o fecho e abre o botão. Ele começa a remover a peça de roupa, os seus polegares a roçarem toda a pele da extensão da minha pele.

Arqueio as minhas costas com a sensação do ar fresco na minha pele. Estou praticamente nua á sua frente e a única coisa que ele faz é tirar o casaco, os botões de punho e arregaçar as mangas.

-quero a tua camisa fora.- murmuro.

-vem tira-la.- ele ri.

Salto da cama e ponho-me á sua frente. Abro cada casa da camisa o mais pacientemente que consigo, mas quero-o, quero-o para mim. Quando o seu peito está nu, levo a boca ao seu peito e beijo, beijo com carinho cada uma das tatuagens. Ele leva as mãos ao meu traseiro e aperta-o com força fazendo-me gemer.

-chega de me tocar.- ele morde a minha orelha.

Volta a deitar-me na cama devagarinho e sobe para cima de mim. A sua cara a centímetros da minha. Ele beija a parte superior dos meus seios e eu fecho os olhos para apreciar a sensação. Sinto todo meu corpo estremecer com a sua demonstração da afeto, não consigo evitar contrair os músculos do meu baixo ventre e o palpitar do meu centro pulsante.

 Toda eu estou em fogo e ele não ajuda nada. As suas mãos destras caminham para o topo das minhas cuecas e eu paro de respirar. Olho para ele e o verde dos seus olhos transmite-me paz.

Os seus dedo invadem toda a extremidade do meu sexo e gemo com o simples tocar dos seus dedos. A sua boca volta á minha e a sua língua invade-me a boca, a sensação das nossas línguas a cruzar-se faz-me ficar ainda mais excitada. E quando não esperava ele começa a massagear-me primeiro um pouco acima, mas num segundo momento estou a sentir os seus dedos a invadirem-me.

-humm.- gemo em desconforto. Fecho os olhos com força.

-tem calma amor, eu só quero testar-te.

-Harry...- eu choramingo quando o sinto deslizar os dedos mais fundo.

Ele roda os dedos e eu grito. É uma sensação esquisita entre prazer molhado e desconforto. Eu sinto-me bem, mas sinto que é tu demasiado apertado para os dedos dele.

Abro os olhos e ele está com o semblante carregado.

-és demasiado apertada.- ele grunhe.

Ele gira os dedos e eu sinto a minha respiração falhar. Como uma convulsão. Ele não faz como eu li num dos meus romances, ele não desliza os dedos para dentro e para fora, ele gira-os lá dentro, tocando um ponto muito sensível. Sinto-me molhar alguma coisa, e isso faz a intrusão do Harry ficar mais fácil.

Ele continua a mexer os dedos, e quando os começa a mover para trás e para a frente, um grito escapa-me da boca. Agarro os braços dele e atiro a cabeça para trás esperando absorver o prazer. Está a tornar-se mais suportável.

-não amor.- Ele ruge na minha orelha.

-não o que?- consigo respirar.

-já não te estas a contrair para me expulsar de dentro de ti, estas a contrair-te porque te estas vir.- Ele sorri em apreciação.

-oh por favor Harry.- Sinto os meus olhos rasos.

Ele retira os dedos e eu sinto-me contrair. O meu peito sobe e desce e tenho medo do que ele vá fazer a seguir. Ele eleva os dedos á altura da boca e eles estão coberto de líquido espesso e esbranquiçado. Ele leva os dedos á boca e geme em apreciação. Fico pasmada com o seu ato, mas o meu corpo continua a pedir por alguma coisa. A minha reação é fechar as pernas e esfrega-las uma na outra mas uma mão para-me.

-não te venhas, não te toques.- Ordena

-Harry...

-nada de Harry, confia em mim.- ele beija-me

-shh, está tudo bem.- ele consola-me.

Olho para os olhos dele e vejo que estão tão negros como nunca, o verde continua lá, apenas muito, mas muito mais escuro, parecem as profundezas de um posso antigo perdido num conto de fadas.

A minha respiração continua irregular e sinto o meu corpo todo a ser puxado para dentro. Todas as sessações toques estão a ser ampliados. Por muitos momentos íntimos que tenhamos tido, nunca soube até onde iriamos, e agora aqui estou eu, exposta de baixo dele, a arfar a tentar controlar a crescente descarga elétrica que se forma no meio das minhas pernas.

Olho para baixo e ele está a livrar-se das calças, mesmo sem sair de cima de mim. Quando ele chuta as calças para longe fico impressionada com o tamanho da sua ereção. Fico sempre, mas hoje o meu corpo vai receber tudo aquilo. É como... oh céus

Olho por entre as pestanas e ele está a acariciar-se, já sem o boxers, ele sobe e desce a sua mão no seu comprimento e parece não ter fim, a expressão dele, combinada com a respiração pesada que me bate na bochecha faz-me ficar parada a olhar para, a dar prazer a ele próprio, e uma parte egoísta de mim, quer que ele também me dê a tenção. Mas do que já recebi.

Ele beija o meu pescoço e para os movimentos da sua mão. Deixando o seu membro roçar-me o topo da coxa.

Ele desce os lábios pelo pescoço até aos meus seios ainda por descobrir. Marcas de beijos são deixadas e eu não consigo evitar não gemer. Ele passeia as mãos pelas minhas costas arqueadas e sinto as pontas dos seus dedos roçarem-me as omoplatas. Quando os seus dedos destros desapertam o meu soutien é como se me sentisse livre. Estou e não quero que nada mude.

O meu soutien é puxado e atirado para o chão, enquanto beijos doces são deixados no topo dos meus seios, descendo até aos meus mamilos que endurecem com o contacto da língua do Harry. A sua mão esquerda captura um dos meus mamilos, e a sua boca maltrata o outro fazendo-me gritar versões do seu nome em vário tons. Ele massaja-me e eu não consigo evitar contorcer-me enquanto ele me sussurra o quão bonita sou.

As suas mãos descem assim como a sua boca. Ele beija-me as costelas, a barriga, a sua língua contorna o meu umbigo e ele mordisca a pele sensível, enquanto o seu cabelo me faz cocegas um pouco abaixo dos seios.

As suas mãos viajam pela minha lateral até chegarem ao meu traseiro, ele aperta-o e eleva-o. Beija a parte superior do meu sexo e sei o que vem a seguir, ele vai torturar-me um pouco mais.

Os beijos molhados são deixados e a sua boca desce um pouco mais, enquanto ele me aperta o rabo, passando as mãos para os meus tornozelos para os segurar junto às minhas coxas. Ele sopra contra o meu sexo húmido e eu arqueio o corpo e grito.

E assim que a língua dele toca em mim sinto que perdi todo o controlo de mim, sinto que já não sou eu quem está dentro do meu corpo, mas sim ele. Ele está a dar ordens e eu sou uma mera escrava dos seus mandamentos.

A língua dele sobe e desce, e gira em volta do meu clitóris fazendo com que eu grite, e como se mais nada existisse eu venho na sua boca. Num orgasmo que provoca convulsões e que me envia arrepios pelo corpo. Mas a sua boca não para enquanto não me estrai casa gosta de prazer debilitante.

-Harry...- murmuro sem força.

-oh amor, ainda agora comecei.

Ele estica-se para a mesa-de-cabeceira e um quadrado reluzente de alumínio é retirado. Ele mete o quadrado na boca enquanto volta a trepar por mim enquanto fica a centímetros da minha cara.

-queres pôr?- ele sorri maliciosamente e eu aceno com a cabeça.

Meto o papel na boca e rasgo-o. Olho para ele assustado, lembrando-me de que nunca fiz isto a não ser nas aulas de biologia.

-junta-o a mim, e depois é só desliza-lo é fácil amor.

Faço o que ele me diz e com muito cuidado desenrolo-o sobre ele. Muito devagarinho e muito concentrada. Ele arqueja e eu olho para ele desviando os olhos da minha obra de arte.

-estas a matar-me Soph.- ele geme.

Eu coro e apresso-me a desenrola-lo todo. E sei que estou preparada, que ansiei por isto desde a primeira vez que o vi.

-eu vou ser cuidadoso amor, mas vai doer.- Ele diz no meu ouvido enquanto se posiciona.

Ele sustenta o se peso nos antebraços e abre-me mais as pernas com o joelho, para que eu me exponha mais.

-enrola as tuas pernas na minha cintura.- ele beija-me.

Eu assim faço. Fecho os olhos e espero pela sensação. Mas ela não vem. Apenas sinto o seu membro perto da minha entrada. Quando abro os olhos, ele está a olhar para mim com se eu fosse um anjo, algo de muito puro que se vá partir, ou desaparecer assim que me toque.

-eu quero que saibas que eu não te estou a foder. Estou a fazer amor, contigo. E que te amo, amo-te tanto que me assusta, e quero que te sintas segura comigo, quero que não tenhas medo e que saibas que eu vou cuidar de ti.

Ele beija os meus lábios suavemente e pequenas lágrimas de felicidade espreitam dos meus olhos.

-eu amo-te Harry, com todos os teus defeitos e virtudes.

 E antes que eu o possa beijar, ele força a barreira da minha entrada. Num primeiro momento apenas parece que estou a ser aberta, mas depois é apenas o princípio da dor. Á medida que a sua cabeça alarga o canal da minha entrada o desconforto aumenta. Uma respiração quebradiça sai-me dos lábios e eu sinto-me ser partida.

A dor aguda espalha-se pelo meu baixo ventre e eu gemo de desconforto. A dor é horrível e o Harry ainda não chegou até ao fundo. Levo as mãos ás sua costas e abraço-o a tentar descarregar algum do desconforto no aperto.

-esta tudo bem amor, tem calma, eu sei que dói.

-oh Harry.- fecho os olhos com força.

Ele desliza para dentro de mim e quando o sinto todo é quando mais dói. Sinto a dor, o desconforto e a ligação.

-eu suportaria a dor por ti.- ele fala e eu abro os olhos.

As lágrimas caem pelos meus olhos sem que eu os pisque e dou por mim a soluçar devagarinho e baixinho, enquanto olho para os olhos dele. Estão pesados de culpa.

-eu vou tentar mexer-me ok?- os seus caracóis a bater na minha testa como que a acalmar-me.

-sim.- eu murmuro

Ele move-se lentamente e eu contraiu-me fechando os olhos. A dor é tão má, ou ainda pior do que a primeira, e não consigo evitar gritar. Ele desliza dentro de mim mais duas vezes e eu pareço habituar-me a ideia de que vai doer, quando ele para.

- o que eu se passa?- pergunto quando ele beija a minha bochecha molhada

-isto está a ser insuportável, estas a partir-me o coração.- ele murmura e beija os meus lábios.

Eu não quero que ele pare, não é ele o mal de tudo isto. Ele disse que ia doer e mesma assim eu quis que ele fosse o meu primeiro. Não quero que ele saia de mim. quero tê-lo comigo, por muito doloroso que seja. Eu aguentei uma vida de desespero com uma voz lancinante na cabeça. Eu aguento o amor dele.

-mexe-te Harry, por favor.- Imploro. Ele nega com a cabeça.

Eu mexo-me contra ele e ele geme. Ele não tenta parar-me. A expressão prazerosa na cara dele faz-me movimentar contra ele, por muito doloroso que seja. Eu atravessei o inferno e não vai ser fazer amor com ele que me vai impedir de nada.

-oh Soph.- ele geme.

Ele mexe-se. Devagarinho, e muito lentamente retoma o seu ritmo e faz amor comigo. Deslizando suavemente para trás e para frente. A dor vai diminuído cada vez mais, mas não desaparece por completo. Ele mantem os olhos fechados e a sua cara está contraída de prazer.

Fecho os olhos e a única coisa que oiço são os nossos gemidos conjuntos, mesmo que os meus não sejam de prazer, pelo menos não tanto como os dele. O único som do quarto somos nós num momento íntimo e o ranger suave da cama enquanto ele desliza por mim. Dentro de mim.

-és tão apertada, não vou durar muito.- Ele sopra.

E eu sinto-o, sinto o seu membro pulsar dentro de mim, e sei que ele está perto. Muito perto de se vir.

-fodace.- Ele range.

E sem que eu dê conta o seu ritmo lento acelera um pouco mais, ele entra e sai e eu grito, e as lágrimas voltam a formar-se nos meus olhos. Parece que me estão a rasgar a pele.

-Harry.- eu grito.

E antes que eu possa fazer alguma coisa ele cai em cima de mim e sei que ele se veio. Ele veio-se.

-Oh Soph.- ele murmura.

Ele continua parado dentro de mim e eu não o quero tirar, ou apressa-lo. Ele beija os meus lábios e sussurra-me um amo-te que me distrai o tempo suficiente para ele sair de dentro de mim.

Contorço-me de desconforto quando ele me abandona. Sinto-me partida, deslocada e horrivelmente dolorida e agora sou incapaz de perceber como todas as minhas heroínas literárias se vieram na sua primeira vez. É incrivelmente doloroso.

-desculpa.- ele murmura quando tira o preservativo.

Eu não digo nada viro-me com dificuldade e deito a minha cabeça no seu peito.

-eu não sei quais eram as tuas expetativas, mas é raro a rapariga atingir o orgasmo na sua primeira vez.- ele murmura no meu ao ouvido.

-eu não vou dizer que foi horrível, mas a verdade é que sentir-te tão perto de mim, foi como... se tu e eu nunca nos tivéssemos separado, como se sempre estivéssemos estado juntos.- eu digo-lhe.

Eu sabia que não ia ser perfeito. Mas foi com ele e ele ama-me. E estar com ele a um nível tão intimo fez-me perceber o quanto o amo. Mais do que amei alguma vez alguém. Ele é tudo para mim, e eu não mudaria nada na minha primeira vez. Deixaria tudo intacto na minha memória, até as lágrimas.

-eu amo-te Harry.- beijo-lhe o pássaro no seu peito.

-eu amo-te Soph.

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